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Matrículas do Sisu e inscrições do ProUni começam hoje

Hoje (21) começam as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Pode se inscrever no programa o estudante brasileiro que não tenha diploma de curso superior. É preciso ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter zerado a redação e deve ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou ter tido bolsa integral em escola particular.

Segundo o Ministério da Educação, serão 90.010 bolsas no segundo semestre deste ano. Do total, 55.658 serão bolsas integrais e 34.352 parciais, de 50% do valor das mensalidades das instituições particulares.

As bolsas integrais do ProUni são para os estudantes com renda bruta familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são para os candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa.

O processo terá duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado no dia 28, pela internet. Desse dia até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino para aferição das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.
O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 de julho para comprovar as informações e providenciar a matrícula.

Os candidatos não selecionados nessas etapas podem aderir à lista de espera do dia 26 a 29 de julho. Eles começarão a ser convocados a partir do dia 2 de agosto. O candidato selecionado terá até o dia 7 do mesmo mês para a comprovação dos documentos e matrícula. Em 12 de agosto será feita a segunda convocação.Os pré-selecionados deverão fazer a matrícula até o dia 15 de agosto.

Sisu

Também começam hoje (21) as matrículas dos candidatos selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos devem fazer a matrícula nas instituições até terça-feira (25). Os aprovados na primeira opção de curso serão automaticamente retirados do sistema. Caso não façam a matrícula na instituição para a qual foram selecionados, perdem a vaga. A lista dos candidatos selecionados pode ser consultada no portal do programa.

O Sisu foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato.

A segunda chamada deve ser divulgada em 1º de julho, com matrícula nos dias 5, 8 e 9 do próximo mês. Quem não for convocado em nenhuma das chamadas poderá aderir a uma lista de espera, no próprio site do Sisu, entre os dias 1º e 12 de julho. Esses candidatos serão convocados a partir do dia 17 de julho caso haja vaga não preenchida.

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre deste ano teve 788.819 estudantes inscritos. Nesta edição foram ofertadas 39.724 vagas em 54 instituições públicas de ensino superior.

Fonte: Agência Brasil

 

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Enem poderá se tornar obrigatório

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou na terça-feria, 18, projeto de lei (PLS 696/2011) que torna obrigatório o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os concluintes dessa etapa da educação básica. O projeto estabelece que o exame se torne obrigatório de forma progressiva.

A justificativa apresentada no próprio projeto é que o Enem, “por suas qualidades pedagógicas e por constituir uma política de Estado, merece ser valorizado como instrumento de avaliação do ensino, de indução de mudanças curriculares e de seleção de candidatos aos cursos de educação superior. Assim, participar do exame deve constituir um percurso necessário dos alunos, ao se tornar um componente curricular obrigatório do ensino médio”.

O projeto foi proposto pelo senador Anibal Diniz (PT-AC). Agora deverá voltar à pauta da próxima reunião, para votação em turno suplementar, exigência regimental para substitutivos aprovados em caráter terminativo. Se confirmado, poderá então seguir diretamente para análise da Câmara, sem passar pelo Plenário.

Em 2013, o Enem recebeu número recorde de inscrições: 7.173.574. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atualmente o Enem já está próximo à universalização. Quase 90% dos estudantes concluintes do ensino médio se inscreveram. A previsão de concluintes em 2013 é 1,8 milhão de alunos. Desses, 1,6 milhão se inscreveram para o exame.

O Enem é voltado para aqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim do ano em que é aplicado, mas pode ser feito também quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Além disso, uma boa avaliação no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Sinpro RS, com informações de Agência Brasil.

 

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Professores de física desistem de lecionar por falta de condições de trabalho

Uma pesquisa que rastreou a maior parte dos alunos formados no curso de licenciatura do campus de Bauru da Universidade Estadual Paulista (Unesp) entre 1991 e 2008, para descobrir que rumo tomou a carreira deles, mostrou que a maior parte chegou a dar aulas na educação básica, mas um terço deles acabou desistindo da profissão. Segundo Roberto Nardi, professor da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru e orientador do estudo, os números mostram que a falta de professores na rede básica de ensino não é só um resultado da falta de pessoas formadas na área, mas, sobretudo das atuais condições de trabalho e salário do cargo.

No período analisado pelo estudo, que foi a dissertação de mestrado do pesquisador Sérgio Rykio Kussuda, 377 pessoas receberam o diploma de licenciatura em física na instituição. Por meio de buscas na internet, o pesquisador conseguiu encontrar 273 desses licenciados, e 52 deles preencheram um extenso questionário a respeito de suas escolhas profissionais.

De acordo com o estudo, dos 40 participantes que disseram ter ingressado na rede de ensino após conquistar o diploma, 13 (25%) decidiram abandonar o trabalho: dez dos 32 licenciados que viraram professores na educação básica acabaram desistindo do emprego para se dedicar a outras áreas, e três dos sete professores que se dedicavam apenas ao ensino superior também mudaram de profissão.

Os fatores principais que motivaram o abandono dos licenciados do magistério foram, nesta ordem, a questão salarial, as condições desfavoráveis de trabalho neste nível de ensino, particularmente no magistério público, e a consequente opção por outras profissões de caráter público ou privado, destacando-se o ingresso em programas de pós-graduação que permitem o acesso ao magistério no ensino Superior e empregos em empresas de projeção nacional, públicas e privadas`, conclui a pesquisa.

Entre os que abandonaram a carreira para a qual se formaram, muitos decidiram fazer uma nova graduação, que incluiu, entre outras, direito, engenharia, matemática, pedagogia e logística.

Já os licenciados que nunca chegaram a lecionar, há os que se tornaram funcionários públicos, bancários, empregados do setor administrativo e até um técnico em meteorologia. Dos 52 participantes da pesquisa, 27 ainda atuam como professores, e apenas 16, ou 30% do total, trabalham na rede básica de ensino.

Segundo Kussuda, “as condições de trabalho não têm sido suficientemente atrativas para os licenciados continuarem no magistério”.

O pesquisador, que concluiu a licenciatura em física em 2009, também é professor do ensino médio na rede pública estadual de Bauru, e conta que, “embora nenhum curso prepare o professor 100% para a sala de aula, boa parte do conteúdo do currículo da licenciatura está mais para o bacharelado”.

Mesmo assim, ele ressalta que o currículo tem recebido melhorias ao longo do tempo. “Com certeza tivemos mais contato com a realidade de sala de aula que os licenciados anteriores”, afirmou Kussuda em relação a sua turma.

Técnicas de ensino

Entre as dificuldades citadas pelo professor Roberto Nardi, estão o volume de horas de trabalho em salas de aula cheias e com alunos com defasagem em aprendizados básicos, além da falta de preparação dos licenciados em transpor o conhecimento dos conteúdos da física adquiridos na faculdade para o nível dos estudantes do ensino básico.

Ele afirma que os alunos do curso de licenciatura só recentemente passaram a ter disciplinas específicas sobre ensino, incluindo estágios e outras práticas. Antes, a maior parte da carga horária do curso era ministrada por bacharéis em física que transmitiam o conhecimento da matéria, mas não as técnicas sobre como ensinar esses conceitos a adolescentes.

Nardi, que mantém um grupo de pesquisa em ensino de ciências na faculdade da Unesp, em Bauru, afirma que há estudos mostrando como as crianças e adolescentes chegam às aulas de ciências com conceitos aprendidos espontaneamente do senso comum, como noções de velocidade, que nem sempre são corretos do ponto de vista científico. Desmontar esses conhecimentos é um dos desafios que podem pegar os professores desprevenidos. Um terço desistiu por causa do salário

“Outra questão é salarial, que é crucial”, explicou o professor, que citou os valores atrativos que os graduados em física podem ter em bolsas de pesquisa de mestrado e doutorado, que são mais altos que o valor pago pela hora de aula atualmente.

De acordo com a pesquisa, dos dez professores que ingressaram na educação básica, mas desistiram de lecionar, quatro optaram por seguir na área acadêmica fazendo pós-graduação e cinco afirmaram que desistiram por questões financeiras.

A desistência afetou tanto professores da rede pública quanto da privada. Se por um lado eles afirmam que o interesse dos estudantes de escolas particulares é maior, por outro, a falta de autonomia e a necessidade de acatar o que diretores, alunos e pais querem atrapalham o andamento das aulas.

“Ministrar aulas é um dom, uma vontade. Gosto muito de dar aulas, porém, o sistema complica muito as coisas”, afirmou um professor que participou do estudo.

 

Mestrado profissional

O estudo mostrou ainda que mais da metade dos licenciados de física entrevistados afirmou que, além de física, também deu aula de outras disciplinas. Matemática e química foram as mais citadas, mas matérias como história e geografia também apareceram no questionário, mesmo que um professor com licenciatura em física não possa dar aulas de disciplinas de ciências humanas.

O contrário também é comum, segundo Celso Pinto de Melo, presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), pensando em suprir a falta de capacitação de professores que dão aula de física, mas não têm licenciatura na área, a SBF capitaneou, durante o ano passado, a elaboração de um programa de mestrado profissional em física.

“Precisamos aumentar o número de professores de física no ensino médio e a qualificação desses professores. Uma fração expressiva não é graduada na área, há vários estudos por parte do Inep e MEC mostrando enorme déficit de professores em geral, matemática, química e física”, explicou o presidente da entidade.

Neste ano, 18 universidades federais e três estaduais foram selecionadas para as primeiras turmas do programa no Distrito Federal e nos estados de Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe.

“Existe uma coordenação nacional que estabelece os módulos de conteúdo. Cada pólo vai poder fazer alguma adaptação às características locais, mas não são programas avulsos”, explicou Melo.

O público-alvo, segundo ele, são professores que já atuam no ensino médio. Para que eles não precisem abandonar o cargo durante o curso presencial, os mestrandos receberão uma bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), afirmou Melo. Ele explica que o objetivo do curso é ensinar o conteúdo de física a professores que não são formados na área, mas acabam atuando nela. “O conteúdo é algo importante, sem perda das disciplinas da área pedagógica. Mas não é um programa voltado pra área de pedagogia”, acrescentou.

De acordo com Melo, a medida tenta melhorar as condições de trabalho dos professores, mas não é capaz de resolver, sozinha, o problema da falta de docentes nas escolas brasileiras. “Tem a ver com a valorização social da carreira do professor. Enquanto o piso mínimo não for uma realidade, enquanto não houver reconhecimento social… Esse programa não é uma varinha de condão”.

 

Fonte: Ana Carolina Moreno – G1 Globo.com. 

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MP libera R$ 2,9 bilhões para financiamento de ensino superior

Tramita na Câmara a Medida Provisória 616/13, que abre crédito extraordinário de R$ 2,932 bilhões para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O objetivo é garantir o acesso de estudantes a universidades particulares por meio de novos financiamentos, aditamentos dos empréstimos já contratados e de contratos de anos anteriores para os quais os repasses não foram suficientes.

Segundo o Executivo, o Fies é um dos “principais instrumentos” do Governo Federal para ampliar o acesso dos jovens à educação superior, por meio do financiamento da graduação para estudantes matriculados em instituições pagas.

“Nos últimos três anos, houve um crescimento exponencial na demanda [do Fies] devido à redução da taxa de juros praticada no financiamento, à ampliação dos prazos de carência e de pagamento e à criação do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo, que dispensa a exigência de fiador para estudantes de menor renda”, ressaltou a ministra do Planejamento, Mirian Belchior.

O Executivo encaminhou ao Congresso um projeto de lei (PLN 3/13) que abre crédito suplementar para reforço da dotação relativa a essa despesa. “Contudo, pela relevância e urgência da execução dessas despesas, faz-se necessária a abertura de crédito extraordinário, mediante a edição da medida provisória”, concluiu a ministra.

Em março, o Congresso aprovou a Medida Provisória 588/12, que abria crédito extraordinário de R$ 1,68 bilhão para o Fies. A proposta foi transformada na Lei 12.791/13.

Tramitação
A MP 616/13 será analisada por uma comissão mista antes de ser encaminhada ao Plenário da Câmara e, posteriormente, ao Senado.

 

Fonte: Sinpro RS, com informações de Agência Câmara

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Aprovado programa para acompanhar dislexia e TDAH em escolas

A Comissão de Educação aprovou na quarta-feira, 5, proposta que obriga o Poder Público a manter programa de acompanhamento integral de dislexia, de transtorno do deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou de qualquer outro transtorno de aprendizagem para estudantes do ensino básico da rede pública e privada. O texto aprovado é o substitutivo, com complementação de voto, da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), ao Projeto de Lei 7081/10, do Senado.

De acordo com a proposta, o acompanhamento integral inclui a identificação precoce, encaminhamento para diagnóstico e apoio educacional específico voltado para a sua dificuldade na rede de ensino, bem como apoio terapêutico especializado na rede de saúde. A escola também poderá recorrer à assistência social e outras políticas públicas existentes no território.

O projeto original previa programa de diagnóstico e tratamento para dislexia e TDAH. A relatora preferiu falar em programa de acompanhamento integral das doenças. Ela destaca que o atendimento educacional específico, nas escolas, voltado para as dificuldades do educando, não se confunde com intervenção terapêutica ou diagnóstico clínico.

Conforme o texto, caso seja verificada a necessidade de intervenção terapêutica, esta deverá ser estabelecida em um serviço de saúde que apresente a possibilidade de avaliação diagnóstica, com metas de acompanhamento por equipe multidisciplinar composta por profissionais necessários ao desempenho dessa abordagem.

O texto original previa programas de acompanhamentos apenas para dislexia e TDHA. Mara acrescentou outros transtornos de aprendizagem. “Nossos educandos merecem a oferta das técnicas, recursos e estratégias que garantirão seu pleno desenvolvimento acadêmico, e isso pressupõe sobretudo que desmistifiquemos todos os distúrbios de aprendizagem”, disse a deputada.

Formação de professores
Segundo a proposta, os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica amplo acesso à informação e à formação continuada objetivando capacitá-los para a identificação precoce dos sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem ou do TDAH, bem como para o atendimento educacional escolar desses educandos.

Mara Gabrilli destacou que, para a construção do substitutivo, contou com a colaboração dos Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde. “Há não apenas o entendimento conceitual da relevância da matéria no âmbito do MEC, como também não se encontrarão óbices orçamentários à implantação da política pretendida”, observou.

Doenças
A dislexia é um transtorno de aprendizagem de leitura crônico, de origem neurobiológica. É o distúrbio de maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial, segundo a Associação Brasileira de Dislexia. Já o TDAH se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo.

Fonte: Sinpro RS, com informações de Agência Câmara

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Greve do Sinpro Pernambuco termina em vitória após 7 dias de luta

fim greve sinpro pe

A greve realizada pelo Sinpro-Pe, que durou sete dias e contou com participação de cerca de 75% das escolas, acabou com vitória! A principal bandeira de luta foi valorização profissional com qualidade de vida, mostrando que a luta dos docentes vão além de reajuste salarial.

Os patrões tentaram enfraquecer o movimento dos professores e propuseram a retirada de direitos históricos já conquistados.  A categoria não permitiu que os frutos de anos de luta e  mobilizações fossem retirados da Convenção Coletiva de Trabalho.

Uma grande conquista foi a cláusula que trata do adicional de pesquisa e correção de provas.  Nesta, uma grande injustiça foi corrigida. Os donos de escolas passaram a reconhecer como legítimo o pagamento do trabalho extra classe.  Esse adicional obrigatório será de 8,5% mensalmente sobre os salários dos docentes, inclusive sobre o 13°.

A busca pela equiparação dos pisos salariais dos professores da educação básica (Educação Infantil ao Nível Médio) tem sido uma luta constante para a diretoria do Sinpro Pernambuco.  A aproximação dos pisos deste segmento também foi um grande avanço, seguindo a tendência dos últimos.   Os educadores obtiveram um reajuste de 12% para o nível 1 e 9% para o nível  2. Já os professores que ganham acima do piso receberam 8,22% .

 

Com fontes do Sinpro Pernambuco.

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Conae 2014 Geral

PNE e Conae/2014 abrem reunião da Executiva da Contee

O Plano Nacional de Educação (PNE) e a Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014 foram os temas que abriram a reunião da Diretoria Executiva da Contee nesta quarta-feira (5). O presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, está presente ao evento.  A coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais, Adércia Bezerra Hostin, apresentou o relatório da articulações e os encaminhamentos adotados, enquanto a coordenadora da Secretaria de Comunicação Social, Cristina de Castro, tratou da confecção da cartilha com as emendas da Contee para a Conae e levantou a possibilidade de criação, no portal da Contee, de um espaço de acompanhamento do PNE, uma vez que o tema será discutido nas conferências municipais e estaduais. Quanto a esses dois temas, foi ressaltada a importância da participação dos sindicatos na coordenação das etapas nas conferências, uma vez que as emendas da Contee precisam ser apresentadas, debatidas e defendidas a fim de serem aprovadas e atenderem o que foi aprovado na Conae 2010 e que deveria estar no PNE.

Ainda sobre esses dois assuntos, a coordenadora da Secretaria de Políticas Internacionais, Maria Clotilde Lemos Petta, comentou sobre o Congresso da UNE, do qual participou representando a Contee e no qual pôde também tratar das emendas da Confederação e aprofundar o debate sobre a Conae e PNE. Já o coordenador da Secretaria-Geral, Cássio Filipe Galvão Bessa, informou à Diretoria sobre o encontro da CUT que tratará especificamente de questões educacionais, com destaque justamente para o Plano e a Conferência nacionais.

Além do PNE, a Contee tem acompanhado a tramitação de outras matérias no Congresso Nacional, como apresentado pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais, Nara Teixeira de Souza, que destacou o projeto de lei que cria o Insaes, o qual chegou a entrar na pauta desta quarta na Comissão de Educação da Câmara, mas cuja votação foi adiada para a próxima semana.

Luta nacional

Durante a reunião, o coordenador da Secretaria-Geral também apresentou informe acerca do I Seminário Profissão Professor, realizado pelo Sinpro/RS. Segundo Cássio, os debates renderam os seguintes encaminhamentos: discussão para apresentação de um projeto de lei que trate da questão das atividades extraclasse; articulações no Tribunal Superior do Trabalho (TST), possibilitando, inclusive, a realização de audiência pública; e sugestão para que as federações construam seminários para debater o tema. A intenção é que esta luta seja de fato uma ação nacional, o que vai ao encontro da proposta que já havia sido apresentada pela Secretaria de Comunicação na reunião anterior da Executiva para a construção de um dia nacional que possa ser tratado como dia da valorização profissional, com destaque para as atividades extraclasse.

As ideias serão apresentadas ao Conselho de Federações nesta quinta-feira (6), a fim de que seja desenvolvido um cronograma de atividades que tratem dessa questão, criando condições nacionais para sensibilizar a sociedade sobre o tema.Também será feito um levantamento sobre ações judiciais que já tratam desse assunto.

Conforme o coordenador da Secretaria de Finanças, Fábio Eduardo Zambon, os seminários a serem realizados pelas federações – com um seminário final em nível nacional – serão também oportunidades para se debater sobre a possibilidade de implantação do Ponto Extraclasse, uma planilha eletrônica que pode ser baixada no computador para o registro diário de todas as atividades realizadas e o arquivamento das solicitações de tarefas e ordens de trabalho recebidas fora da carga horária contratada. O Ponto Extraclasse só poderá ser implementado se de fato atender as necessidades e demandas da categoria.

Agenda

A Executiva também tratou da agenda de atividades das quais a Contee participará, como a reunião da Confederação de Educadores Americanos (CEA) e o seminário da Câmara de Educação do Conselho Nacional de Educação (CNE). Na reunião, ainda foi apresentado informe sobre o Seminário de Sustentação Financeira que acontecerá em São Paulo nos dias 13, 14 e 15 de junho e que tem uma número significativo de inscritos. Como esta será a etapa de avaliação dos seminários regionais já realizados, a Diretoria se inteirou sobre os resultados positivos já verificados na arrecadação da Contee, apresentados pelo coordenador da Secretaria de Finanças. Além disso, foram avaliadas peças para a campanha de sindicalização, que serão ainda mais trabalhadas e apresentadas no seminário, na semana que vem.

Ainda na reunião, o coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos, João Batista da Silveira, apresentou as orientações do Ministério do Trabalho quanto à certificação digital. João também deu informações sobre a pauta do coletivo jurídico.

A coordenadora da Secretaria de Gênero e Etnia, Rita Fraga, ressaltou a ausência de convite à Contee para mais uma atividade desenvolvida pela Internacional da Educação (IE), realizada em SP. A Diretoria Executiva deliberou por novamente enviar correspondência questionando o fato.

Foi ainda discutida e aprovada uma reunião para debater questão dos tutores. A próxima reunião da Executiva acontecerá no dia 2 de julho. Por sua vez, a reunião da Diretoria Plena já está convocada para os dias 9 e 10 de agosto.

 

Sinpro Goiás, com informações da Contee