Educação – Página: 75
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Deputada promete texto sobre limite de alunos ainda este ano

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A relatora da proposta que limita a quantidade de alunos por sala de aula na educação básica, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA-foto), deverá apresentar um relatório até o final deste ano sugerindo a aprovação do texto. O Projeto de Lei fixa em 25 o máximo de alunos na pré-escola e nos dois primeiros anos do ensino fundamental e 35 nos demais anos do ensino fundamental e no ensino médio.

Alice Portugal afirmou que apoia a regulamentação do tema, mas não adiantou a quantidade de estudantes por classe que estará prevista em seu relatório.

A declaração foi dada durante audiência pública da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados sobre o projeto, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O tema causou polêmica entre os participantes no encontro desta terça-feira (26).

O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Cássio Filipe Galvão Bessa, acredita que a limitação é necessária para garantir a saúde dos professores. Ele relatou problemas de estresse que, segundo ele, desestimulam os profissionais do setor. “Há cada vez menos jovens com interesse em dar aula exatamente pelas péssimas condições de trabalho desses profissionais”, alertou.

A relatora da proposta, Alice Portugal, concordou com o representante dos professores e acrescentou: “Além dos danos aos professores, é preciso levar em consideração a qualidade da aprendizagem. Não é possível termos 180 alunos em sala de aula. O professor não é um animador de auditório”.

“A limitação de estudantes por classe já foi tema de diversos debates. Os professores e alunos há muito já levantam isso nas suas pautas reivindicatórias e até hoje não há uma normativa sobre isso em razão da dificuldade de se achar consenso entre as partes”, lembrou Alice Portugal, que defendeu, por isso, a aprovação de um projeto de lei sobre o tema.

O tema já foi discutido na Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2010. De acordo com o texto final do encontro, os máximos de alunos por sala na educação infantil, no ensino fundamental e no médio seriam 15, 20 e 25, respectivamente. A conferência é realizada a cada dois anos (a próxima será em 2014) e reúne estudantes, pais, profissionais da área, gestores públicos e privados, além de representantes da sociedade civil, mas suas propostas não têm força de lei.

Críticas ao projeto
Representantes do Ministério da Educação (MEC) e da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), que representa as escolas particulares, criticaram a medida.

Segundo a coordenadora-geral de redes públicas do MEC, Clélia Mara Ferrari, a proposta não leva em consideração as peculiaridades de cada sistema de ensino. Ferrari lembrou o exemplo das 42 mil escolas rurais do País, cujos professores muitas vezes atendem a diversas classes ao mesmo tempo. “Não há infraestrutura nem professores suficientes para cumprir a regra”, disse.

No caso do ensino privado, segundo o representante da Confenem, Flávio Roberto de Castro, a tendência com a medida é o aumento das mensalidades. “Em uma sala, pode haver 150 alunos aprendendo ou 10 alunos sem ensino de qualidade. Os donos de escola não são santos, não. Mas a população não deve pagar esse preço, com aumento na mensalidade sem aumento equivalente na qualidade”, argumentou Castro, que foi professor e hoje é dono de uma escola.

A proposta, que tramita de forma conclusiva, será votada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça (CCJ). Como já foi aprovada no Senado, pode seguir diretamente da Câmara para sanção presidencial, desde que os deputados não mudem o que foi aprovado pelos senadores. Neste caso, volta para análise do Senado.


Fonte: Portal Vermelho, com informações da Agência Câmara .

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Congresso ameaça afastar crianças com deficiência do ensino regular

Há um lobby em curso no Congresso Nacional que pode levar à segregação de estudantes com deficiência nas chamadas escolas especiais. Pesquisas científicas e a experiência mostram que os alunos com deficiência podem aprender mais em ambientes inclusivos. Ganham eles e ganha a sociedade com a redução da discriminação devido ao convívio.

Com “as melhores intenções”, um grupo de deputados federais e senadores lidera campanha para segregar estudantes com deficiência nas chamadas escolas especiais. Utilizam o argumento falacioso de que nesses estabelecimentos as crianças e adolescentes recebem atendimento exclusivo em ambiente protegido. Talvez pudessem dizer que sua ausência no ensino regular também beneficia o rendimento dos alunos “comuns”.

Ambos os argumentos são enganosos, mas extremamente difundidos entre os brasileiros. Pesquisas científicas e a experiência mostram justamente o contrário: os alunos com deficiência aprendem mais em ambientes inclusivos – e não apenas seus colegas, como toda a comunidade, ganham com o convívio. A inclusão escolar é também o melhor antídoto contra a discriminação e, por isso, nos países desenvolvidos já é prática desde os anos 70.

Embora ainda precise melhorar muito, o Ministério da Educação tem se esforçado para receber esses novos alunos na rede de ensino. Cada vez mais, eles estão saindo de casa ou deixando as escolas especiais e migrando para o ensino regular. Prova disso é que houve um impressionante aumento de quase 1.000% das matrículas de alunos com deficiência nas escolas entre 1998 e 2010.

Fonte: Fitrae BC

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Google lança plataforma que te permite aprender e/ou ensinar à distância

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Recentemente, o Google entrou oficialmente no universo da educação à distância lançando o Helpouts, mais uma vez se antecipando a um movimento global, onde os muros das escolas tradicionais estão caindo, e onde é possível aprendermos com qualidade e eficiência no universo virtual.

O Google sabe disso. E por ser detentor de um aparato tecnológico inimaginável, juntou serviços que ele já oferece, o YoutubeHangoutGoogle +, Gmail e Google Wallet, para conectar usuários a especialistas por meio de vídeos em tempo real com aulas gratuitas ou cobradas por sessão ou minuto.

Nesta primeira etapa, o Helpouts terá apenas aulas com profissionais convidados, mas em breve conectará qualquer um que queira ensinar algo às pessoas que queiram aprender, dentro das mais diversas categorias, desde problemas com computadores, desentupir pia, organizar os móveis da casa ou ainda aprender uma tarefa de escola. A grande revolução aqui é democratizar o conhecimento, e expandi-lo ao maior número de pessoas possível, pois já existem milhares de vídeos tutoriais na internet, mas eles são gravados, o que não permite a interação do usuário para, por exemplo, tirar alguma dúvida na hora.

Além disso, pretende-se também facilitar o processo de cobrança que será feito via Google Wallet, no qual ele ficará com 20% do valor cobrado, para, segundo o Google, cobrir despesas com taxas de cartão de crédito, o custo de oferecer o programa de garantia do dinheiro de volta, publicidade e o custo da plataforma.

Confira o vídeo de divulgação da plataforma inovadora clicando aqui.

Fonte: Hypeness

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Deputados defendem royalties do petróleo para salário de professores

Deputados que participaram de debate na Comissão de Educação defenderam ontem (12/11) a aplicação dos royalties do petróleo na melhoria da remuneração dos professores. Segundo o deputado Artur Bruno (PT-CE), que pediu a realização do debate, a medida deve ajudar a reduzir o déficit existente de 250 mil professores, além de estimular o interesse de bons profissionais na área.

Em agosto, a Câmara aprovou a Lei 12.858/13, que direciona 75% dos royalties da exploração fora da camada do pré-sal para a Educação e 25% para a Saúde. O texto prevê que metade da verba do Fundo Social do Pré-Sal irá para a Educação até que sejam cumpridas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O objetivo dos deputados é que essas verbas sejam destinadas prioritariamente para a valorização dos docentes.

O PNE, aprovado na Câmara em 2012, prevê meta de aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em políticas de educação. A proposta ainda está sendo analisada pelo Senado.

Baixos salários
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada em julho deste ano fez um ranking das remunerações de 48 profissões de nível superior no País. Os docentes ocupam a 47ª posição, acima somente dos religiosos.

A proposta do Plano Nacional de Educação prevê a equiparação dos salários dos professores com os de outros profissionais com curso superior. De acordo com o IBGE, o salário médio dos profissionais de nível superior no País é de R$ 4,1 mil. Já os professores da rede municipal ganham, em média, R$ 2 mil. Os da rede estadual, R$ 2,6 mil.

A Lei do Piso Salarial (11.738/08) estabelece que os docentes não podem receber menos que R$ 1.567 por mês. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), no entanto, pelo menos sete estados não cumprem a regra, que foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em 2011.

“Os professores são uma categoria muito mal remunerada, e a consequência disso é que a juventude não tem qualquer interesse na carreira”, afirma Artur Bruno. A presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Vilani de Souza Oliveira, acrescentou: “Educação de qualidade está intrinsecamente ligada a salários dignos”.

Royalties

A baixa remuneração dos docentes deve ser amenizada pelas verbas dos royalties, segundo os participantes do debate. Representantes do setor, contudo, acreditam que ainda são necessários outros recursos para a área. “A ideia geral é que, com os royalties, os salários dos profissionais e a infra-estrutura das escolas melhore automaticamente, o que não é possível. Os royalties ainda são uma incógnita para todos nós”, afirmou o representante do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) Rossieli Soares da Silva.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já afirmou que a nova lei deve injetar pelo menos R$ 368 bilhões nas políticas de educação nos próximos 30 anos. Mesmo assim, de acordo com o consultor legislativo da Câmara Paulo César Ribeiro Lima, o valor poderia ser maior. Segundo o consultor, que participou do debate, há formas de ampliar essas verbas, como a destinação das receitas dos bônus de assinatura  para o Fundo Social do Pré-Sal.

Um projeto de lei do deputado André Figueiredo (PDT-CE) destina 80% dessas verbas para o Fundo Social (PL 6016/13). Figueiredo, que também foi o relator do projeto de lei dos royalties, afirmou: “O projeto dos royalties vai gerar uma verdadeira revolução na Educação do País nos próximos anos. Mas ainda é preciso garantir mais dinheiro para o setor”.

Fonte: Contee, com informações da Agência Câmara

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Rede social para professores/as compartilharem conhecimento

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Polinizar é o ato de transferir os polens de uma flor para outra, fazendo com que elas se reproduzam e se multipliquem. É isso que a Polinize, plataforma que funciona como uma rede social quer fazer com a educação, conectando estudantes, professores, artigos científicos e de opinião, cursos gratuitos e fóruns de debates num só espaço. No ar desde outubro, a rede já conta com mais de 5.000 usuários e 12 cursos disponíveis.

Um dos maiores cuidados tomados no desenvolvimento da plataforma, segundo Pedro Teberga, um dos fundadores do site, foi justamente o de facilitar a vida dos educadores que querem usar a rede. “Eles não são obrigados a entender e gostar de tecnologia. Tem muito professor com textos bons, materiais opinativos, pesquisas e que não sabe o que fazer com eles, não dominam a estrutura dos blogs ou não usam Facebook”, diz Teberga.

Na plataforma, todos os perfis dos usuários – sejam professores ou estudantes – possuem uma aba chamada Conteúdo, que funciona como uma espécie de blog simplificado. Nela, os professores podem adicionar seus textos e artigos opinativos, além de arquivos em PDF com pesquisas mais aprofundadas, como artigos científicos, dissertações e teses. “As páginas dos professores nas universidades, em escolas, são quase sempre uma bagunça, cada uma num formato, difícil de entender, coisa da ‘idade da pedra’ mesmo. A ideia é facilitar o uso para todo mundo”,  diz Leonardo Avelino, responsável pela engenharia da plataforma.

Além desse espaço para a distribuição de conteúdo, os professores que desejam mostrar ainda mais o seu trabalho, podem criar seus próprios cursos, de maneira bem prática. Ao se cadastrar, basta acessar o link Meus Cursos – clicando no chapéu de formatura na parte superior da tela –,  ir até a aba Ensinando, selecionar a opção Criar um Curso e acrescentar as informações como o Nome, a Descrição e as Seções em que ele será dividido. Esse material pode ser disponibilizado por meio de vídeos, slides de power point, arquivos de áudio ou qualquer outra plataforma que o professor se sinta mais seguro.

Ainda em fase de desenvolvimento está também uma ferramenta que vai possibilitar que professores criem cursos pagos na plataforma, desde que tenham publicado, em contrapartida, um gratuito. “Pensamos nisso para que as pessoas possam ter um primeiro contato com o trabalho do educador, saber se ele é bom, se tem uma boa didática e optar por pagar um curso com ele. E, claro, também porque a ideia não é só ganhar dinheiro com a plataforma, mas ajudar os outros também, compartilhar conhecimento. É esse o conceito de polinizar”, explica Teberga.

Segundo ele, esses cursos poderão passar pela avaliação dos próprios usuários – selecionados de acordo com interesse ou proximidade com o tema. Se o professor cria, por exemplo, um curso sobre literatura, o site vai buscar outros usuários que já assistiram ou buscaram por temas relacionados a esse para avaliar e dizer se o material tem qualidade suficiente para ser veiculado. Para isso, será necessário desenvolver algoritmos que saibam identificar essas características, de proximidade e interesse, por exemplo.

Algoritmos que, no futuro, podem ser ainda mais poderosos. Segundo Teberga, quando a plataforma tiver um número grande de pessoas, será possível ter uma tecnologia capaz de entender o que o usuário deseja aprender, com qual tipo de professor ele se identifica e como ele gosta de estudar, a partir daquilo que o sistema entende como necessidades individuais do usuário, nos modelos de plataforma adaptativa que conhecemos.

“Podemos pensar nisso como um subproduto. Quando a gente alcançar uma massa crítica grande, dá para ter uma base de dados que diga, por exemplo, que os alunos de Porto Alegre, do segundo grau, aprendem melhor matemática por meio de textos do que arquivos de áudio. Lá na frente, isso pode ser uma coisa muito poderosa para ajudar muita gente, não só estudantes, mas professores, gestores e até a política pública”, afirma Franquela.

Fonte: Contee, com informações do Porvir

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2ª edição do Concurso de Curtas sobre a Lei Maria da Penha é voltada para a educação

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Atenção professores e professoras do ensino médio! Estão abertas até 15 de novembro as inscrições para a segunda edição do Concurso de Curta Documentário sobre a Lei Maria da Penha. Com a finalidade de chamar atenção, de uma forma criativa e inovadora, para o problema da violência de gênero e, ao mesmo tempo, de perceber as impressões da sociedade sobre a lei, a iniciativa tem como tema “Violência contra a mulher, o que você tem a ver com isso?” Grave um vídeo. Compartilhe com o mundo.

O concurso é promovido pelas Procuradorias da Mulher da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em conjunto com a Bancada Feminina e apoio do Banco Mundial. Nesta segunda edição, o foco é educação e o prêmio é voltado aos alunos do ensino médio, com idades entre 14 e 18 anos, de escolas públicas e particulares. O Sinpro Goiás está divulgando a toda a categoria, justamente para que os professores e professoras de nossa base possam estimular seus estudantes a participar.

Para se inscrever, os estudantes deverão produzir um vídeo, de um a cinco minutos, por meio de celular ou câmera digital, e postá-lo no site de carregamento de arquivos do Youtube. As inscrições deverão vir acompanhadas do nome de um professor responsável.

O candidato ou a candidata deverá anexar o link do arquivo no campo correspondente da ficha de inscrição, que será disponibilizada online no portal do concurso. Cada estudante poderá inscrever apenas um vídeo e as obras deverão ser inéditas.

A procuradora da Mulher da Câmara, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), destaca a necessidade de que esse debate chegue às salas de aula. “Temos visto, muitas vezes, as escolas se transformarem num lugar de intolerância, de bullying, de violência, não apenas contra as mulheres, mas contra o que é considerado ‘fora do padrão’. Com esta iniciativa, esperamos ter a oportunidade de convidar os alunos a refletir sobre as formas de violência e ajudar a educar para o respeito às mulheres e à diversidade”, afirma.

A deputada Jô Morais (PCdoB-MG), que presidiu a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, destinada a investigar a situação de violência contra a mulher no Brasil, lembra que uma das propostas finais da CPMI foi exatamente incorporar o tema no currículo do ensino médio. “É no banco das escolas que se torna possível construir uma cultura de respeito e paz, sobretudo no âmbito doméstico”, avalia.

O concurso premiará seis alunos – um por região e outro por júri popular – e seis professores responsáveis pelos trabalhos, com um tablet para cada e a ida a Brasília para participar da cerimônia de premiação, prevista para ocorrer no Dia Internacional da Mulher no Congresso Nacional, em março de 2014.

Os trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora serão exibidos nos veículos de comunicação da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Ministério da Educação e nas redes de comunicação dos parceiros, como o Banco Mundial, além de disponibilizados no portal.

50 mil assassinatos

Apesar das conquistas alcançadas com a implementação da Lei Maria da Penha, em vigor há sete anos e considerada pela Organização das Nações Unidas como uma das mais avançadas do mundo no combate à violência doméstica contra a mulher, dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), em setembro de 2013, revelam que, entre 2001 e 2011, mais de 50 mil mulheres foram assassinadas no Brasil: 5 mil mortes por ano, 15 por dia e uma mulher assassinada a cada uma hora e meia. As principais vítimas são mulheres negras, com idades entre 20 e 39 anos e baixa escolaridade. Em outubro de 2013, a Secretaria de Políticas para as Mulheres divulgou que o Ligue 180, serviço para denúncias de violência contra as mulheres, já era acessado por mais de 56% dos municípios brasileiros. Os dados mostram que o número de atendimentos, desde a criação da lei, em 2006, ultrapassava o total de 3 milhões (3.364.633).

Ainda segundo dados da secretaria, a Lei Maria da Penha havia propiciado, até 2011, a realização de 281.302 medidas protetivas; 196.023 inquéritos; 99.891 ações penais; 677.087 procedimentos judiciais, nas varas exclusivas de violência doméstica e familiar contra a mulher; além de 30 mil prisões; 26.269 flagrantes e 4 mil prisões preventivas.

Fonte: Contee, com informações da Agência Câmara

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Encerrada mais uma edição do Curso de Formação Sindical

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O II Curso de Formação Sindical – 2013, oferecido pelo Sinpro Goiás, encerrou neste sábado (09/11) seu último módulo, com o tema: Desenvolvimento com soberania e valorização da classe trabalhadora. Gênero e etnia, a cargo da professora Zilmarina Camilo de Oliveira.

A programação ocorreu no horário das 8h30 às  11h30. E, ao final do encontro, foi oferecido um coquetel aos participantes, e também foram entregues os certificados de participação, com carga horária de 20 horas.

Em 2014 ocorrerá a terceira edição. Fique de olho e participe!

 

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Conselho Estadual de Educação divulga o calendário escolar da educação básica 2016

Está disponível para o público o calendário escolar de 2016 dos estabelecimentos de ensino da educação básica,  em Goiás, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE).

Confira aqui

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Brasil desperta interesse de universidades de ponta do exterior

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O crescimento no número de brasileiros que vão fazer graduação ou pós fora do país nos últimos anos está chamando a atenção das universidades estrangeiras, especialmente as de ponta. O aumento é tamanho que as instituições de fora resolveram abrir escritórios locais no Brasil. Só para se ter uma ideia, atualmente, segundo a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais, são mais de 170 mil alunos brasileiros estudando no exterior, mais que o dobro do registrado há cinco anos. O objetivo dessas instituições é buscar atrair ainda mais alunos e fortalecer parcerias científicas com grupos de pesquisas nacionais. Somente nos últimos três anos, desembarcaram por aqui representações administrativas de importantes instituições alemãs, americanas, britânicas, entre outras nacionalidades.

Esse movimento de atração e envio de professores e alunos coloca o Brasil como participante ativo de uma das tendências que têm se mostrado mais fortes no ensino superior: a internacionalização do ensino. Tal aproximação, ao menos aqui, só fez crescer. Excluindo o escritório da Universidade Harvard, instalado em São Paulo há 7 anos, desde 2010 criaram base no país pelo menos outras 12 universidades estrangeiras. São elas: as universidades de Saint Gallen com sede na Suíça e a Livre de Berlim (ambas em 2010), a Universidade Autônoma do México (2011), a Notre Dame dos Estados Unidos e a Nova de Lisboa (as duas em 2012). Neste ano de 2013, foi a vez da Universidade do Sul da Califórnia, com escritório inaugurado em fevereiro, e logo em seguida, um mês depois, ocorreu a criação dos escritórios das universidades de Edimburgo e o anúncio da implantação de uma representação da Universidade de Colúmbia no Brasil. Todas as unidades, que são fixadas no Rio de Janeiro ou em São Paulo, funcionam como uma ponte que facilita o intercâmbio discente e docente do país para o exterior, e vice-versa.

Somam-se a essas instituições, a formalização de um convênio de parceria entre o Australian Centre – uma agência de intercâmbio especializada em pacotes de estudos para a Austrália, com sede em São Paulo – e o Grupo ATN (Australian Technology Network Universities, ou Rede de Universidades Australianas de Tecnologia, em português). Com esse acordo, o Australian Centre acabou se transformando no escritório local que representa as cinco instituições que integram o grupo ATN: a Universidade de Curtin, a Universidade Queensland de Tecnologia, a Universidade do Sul da Austrália, a Universidade Tecnológica de Sidney e a Universidade RMIT.

Para o especialista em educação Claudio de Moura Castro, ex-diretor geral da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a proliferação desses escritórios se justifica pelo interesse dessas instituições em “abrirem as portas” para os alunos e pesquisadores brasileiros. “Essas universidades de prestígio vêm ao país, basicamente, para estimular bons estudantes brasileiros a estudar no exterior e também para promover a vinda de professores estrangeiros para participar de pesquisas com cientistas brasileiros renomados. Elas não têm pretensão alguma de abrir uma filial para oferecer curso”, fala Castro, que integra o conselho da representação de Harvard em São Paulo.

De dentro para fora
Uma das razões para a implantação dessas representações estrangeiras é o programa Ciência Sem Fronteiras. Por essa iniciativa do governo federal, está prevista, até 2015, a concessão de 101 mil bolsas de estudos para universitários e pesquisadores realizarem intercâmbio no exterior. Até o momento, mais de 50 mil estudantes já obtiveram o auxílio. A bolsa anual que banca os estudos lá fora pode ultrapassar R$ 60 mil por aluno.

Australian Centre percebeu o potencial de troca do programa federal com as universidades australianas e tem dedicado especial atenção aos potenciais beneficiados pelo Ciência Sem Fronteiras. “As universidades do Grupo ATN são opções para universitários que queiram cursar uma graduação sanduíche com mensalidades e todas as despesas relacionadas ao intercâmbio pagas pelo governo brasileiro”, afirma, em nota, a agência de intercâmbio.

Segundo a diretoria de educação do Conselho Britânico, sediada na capital paulista e que abriga, entre outras instituições, o escritório da Universidade de Edimburgo, a criação do programa federal “aproximou” as universidades brasileiras e britânicas, tanto no âmbito de pesquisa conjunta quanto na concessão de intercâmbio de estudantes e professores. “O Conselho Britânico desenvolve um importante papel de aproximação sociocultural entre o Brasil e o Reino Unido desde 1945, e o Ciência sem Fronteiras veio a fortalecer ainda mais os laços acadêmicos entre os dois países. Temos atendido diariamente centenas de jovens estudantes brasileiros interessados em prestar o Ielts (exame de certificação em inglês) para estudar em universidades britânicas. A implantação deste programa já é um marco na história dos dois países”, diz, em nota, Claudio Anjos, diretor de exames do Conselho Britânico no Brasil.

Fonte: Sinpro RS, com informações de Porvir.