Seminário de Gênero e Etnia priorizou desafios no cotidiano da mulher, reafirmando seus direitos
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Seminário de Gênero e Etnia priorizou desafios no cotidiano da mulher, reafirmando seus direitos

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A Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) realizou no último fim de semana, 25 e 26, na Cidade de Goiás, no Hotel Vila Boa, seu V Seminário de Gênero e Etnia, desta vez, trazendo como tema, enfrentando desafios, que de maneira geral, retratou nos dois dias, os maiores desafios no cotidiano da mulher, reafirmando principalmente, os seu direitos.

No sábado, o credenciamento teve início às 11 h da manhã, sendo seguido do almoço. Às 14 horas, a Prof.ª Maria Dolores Lustosa Nogueira fez a abertura do evento, com a apresentação da história “Um dia de merda”, de Luiz Fernando Veríssimo.

A primeira palestra a ser realizada, foi a conquista da mulher nos espaços do poder, ministrada pela Prof.ª Isis Tavares, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB), do Amazonas, que abordou a importância da mulher nos papéis de lideranças.

Em seguida, foi ministrada a palestra Violência doméstica, com a advogada Dr.ª Flávia Fernandes, que mencionou casos noticiados pela mídia e experiências vivenciadas no âmbito judicial, de violência explícita e velada contra a mulher, praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, incluindo o abuso sexual, até mesmo, contra as crianças, e no geral, maus-tratos com a mulher.

A palestra subsequente, ministrada pela Dr.ª Maria Cecília de Almeida Monteiro Lemos, informou sobre a legislação e os direitos da mulher, que muitas vezes, por falta de informação e conhecimento, deixam de ser empregados.

O encerramento do dia ficou por conta da ministração do Prof. Maurício Rezende, com a oficina e degustação de vinhos.

No domingo, o evento iniciou às 9 h, com a apresentação da Prof.ª Maria Dolores Lustosa Nogueira, com o conto ”cinderela”, de Cláudio Paiva.

Logo, a apresentação foi da Dr.ª Beth Fernandes, com o tema, mulheres, violência e direitos, que, além de destacar diversos pontos relacionados ao tema, teve também, momento de interação com a participação das presentes, em atividade.

Em total momento de descontração, Prof.ª Maria Dolores Lustosa Nogueira, apresenta o conto crítica, de Antônio Tablet. A Prof.ª Ailma Maria, Pres. da CTB Goiás leu uma nota de repúdio aos ataques sofridos por ela e demais participantes no último dia 24, durante o Seminário “A reforma política que o Brasil precisa”, realizado no auditório I da Área II da Puc Goiás, na palestra do Daniel Seide (CNBB). Jovens invadiram o seminário, fizeram bagunça e ataques verbais aos participantes, segundo Prof.ª Ailma, a maior violência.  (Leia aqui na íntegra)

Após os trabalho de textos-coletivos de mulheres, que contribuiu para a elaboração do documento final, o Presidente da Fitrae-BC, o Prof. Geraldo Profírio Pessoa (foto) fez o encerramento do seminário.

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Confira abaixo, o documento elaborado ao final do seminário:

Diante das considerações finais, os profissionais da educação defendem a necessidade de:

  • Combater todas as formas de discriminação (gênero, raça e etnia, geração, deficiência, orientação sexual e diversidade regional);
  • Promover relações mais igualitárias no mercado de trabalho, com destaque para o enfrentamento dos assédios sexual e moral, garantindo adequações estruturais necessárias à acessibilidade;
  • Buscar capacitação e sensibilização de diretores e diretoras das entidades na temática da violência de gênero, incorporando as perspectivas étnico-raciais, geracionais, de orientação sexual e de pessoas com deficiência;
  • Promover medidas educacionais, preventivas e campanhas permanentes para o enfrentamento da violência contra as mulheres, incluindo outras formas de violência como a mercantilização do corpo das mulheres, assédio sexual, racismo, lesbofobia e a reprodução da violência nos meios de comunicação;
  • Divulgar ações de educação em saúde, bem como em saúde sexual e saúde reprodutiva, abordando a gravidez na adolescência e a prevenção da Aids e outras DST’s;
  • Cumprimento da cota de gênero nas mesas de negociações coletivas na liberação de dirigentes;
  • Fundo orçamentário vinculado à secretaria de gênero e Etnia para cursos de formação na temática gênero/raça e promoção de eventos;
  • Promover uma cultura de compartilhamento do trabalho doméstico entre mulheres e homens, como a realização de campanhas, a ampliação de licença paternidade e o debate sobre a licença parental.

 

Confira aqui, as fotos.

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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