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Contee participa de fechamento do MEC

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O Comitê Nacional de Educação Contra o Golpe – Fora Temer, em Defesa da Democracia, Nenhum Direito a Menos, composto pela Contee, CNTE, e diversos outros sindicatos filiados e entidades representativas do povo de todo o Brasil realizam durante toda esta quarta-feira (29) o Ato em Defesa da Democracia, da Educação Pública e dos Direitos dos Trabalhadores em Educação, em Brasília.

Os manifestantes se reuniram em frente ao Ministério da Educação, onde fizeram o fechamento das entradas do MEC, visando chamar a atenção para a falta de compromisso com a educação de Michel Temer e seu ministro Mendonça Filho. A pauta aborda também os projetos do governo golpista que visam o desmonte da Educação, retirada de direitos e retrocessos como a privatização da educação básica e superior.

Entre as bandeiras defendidas estão o cumprimento das metas instituídas pelo Plano Nacional de Educação, com a efetiva destinação dos 10% do PIB para a educação pública; a manutenção dos princípios constitucionais de financiamento à educação e contra qualquer corte na área – proposta da PEC 241/2016; e o reconhecimento do FNE como órgão do Estado e sua continuidade.

Foram rechaçadas as recentes propostas de transformação do Ministério da Educação em instrumento de direitos privatistas, discriminatórios e antidemocráticos, exemplificadas pelo Projeto Escola Sem Partido (Lei da Mordaça); a Desvinculação de Receitas da União (DRU); as exonerações e extinções de cargos e secretarias do MEC; a revogação de decretos que nomearam novos membros do CNE; e a reunião de Mendonça Filho com o estuprador confesso Alexandre Frota e a comitiva do grupo Revoltados Online para discutir propostas da educação.

Em sua fala, a coordenadora da Contee, Madalena Peixoto, criticou o congelamento das verbas para a educação, que visam retirar os direitos dos trabalhadores e estudantes e da educação brasileira: “Não aceitaremos a PEC que quer acabar com o Plano Nacional de Educação, que quer impedir que as crianças possam ir para as creches. Que quer impedir que o ensino médio e superior se fortaleçam. Nenhum direito a menos”.

 

Confira fotos do ato, que vai até o fim do dia:

 

 

 

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Fonte: Contee

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Eleições Sindicais

 

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que nos dias 29, 30, 31 de agosto e 01, 02 de setembro de 2016 serão realizadas as eleições para a composição da DIRETORIA, do CONSELHO FISCAL e da DELEGAÇÃO FEDERATIVA, bem como de todos os suplentes, nos termos dos artigos 26, 37 e 38 e respectivos parágrafos, do Estatuto Social, para o mandato de 20 de outubro de 2016 a 20 de outubro de 2020.

O pedido de registro de chapa deve ser apresentado à Secretaria do Sinpro Goiás no horário das 8 (oito) às 18 (dezoito) horas, de segunda a sexta-feira, no período de 10 (dez) dias, a contar da publicação deste AVISO. O prazo para eventual impugnação de candidatura será de 5 (cinco) dias, contados da publicação da relação da(s) chapa(as) registradas(s).

O edital de convocação das eleições encontra-se afixado na sede desta Entidade e nos principais locais de trabalho. Em caso de empate entre as chapas, ou no caso de concorrerem mais de duas chapas e nenhuma delas alcançar a maioria absoluta dos associados votantes, serão realizadas novas eleições nos dias 13, 14 e 15 de setembro de 2016, nos mesmos horários e locais.

 

Veja edital:

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Assassinatos de professores estimulam desejo de revolução no México

A repressão mortal do governo mexicano ao protesto do sindicato dos professores chacoalhou a nação nos últimos dias, enquanto 200 mil médicos se integraram ao protesto nacional contínuo contra as reformas neoliberais do presidente Enrique Peña Nieto.

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A CNTE que representa amplamente educadores dos estados do sul predominantemente rurais e indígenas, tem realizado demonstrações dramáticas e bloqueios de rodovias

A sensação anti-governo está crescendo depois que forças policiais abriram fogo em um protesto de professores em Oaxaca no domingo (19), matando ao menos oito.

Desde então, dois representantes oficiais do governo, de cargo alto, e daquele estado, o ministro de Assuntos Indígenas, Adelfo Regino Montes e o secretário do Trabalho, Daniel Gutierrez, renunciaram ao cargo em protesto às “ações autoritárias que reprimiram e mataram pessoas de Oaxaca que defendem seus direitos e à negligência do governo em qualquer possibilidade de diálogo”, como colocou Gutierrez.

Na quarta-feira, membros da organização médica Yo Soy Medico 17, de 32 estados, se uniram ao protesto, declarando sua oposição às reformas de saúde de Peña Nieto, as quais ele dizem ser “um jeito mascarado de privatizar a saúde no México”, de acordo com a TeleSUR.

Além disso, o grupo – que traduzido se chama “Eu Sou Médico” – condenou as mortes e o que eles descreveram como intimidação e repressão pelas autoridades e pelo crime organizado. “De acordo com os médicos”, explica a TeleSUR, “enquanto a violência tem crescido no México, eles têm sofrido as consequências de crimes como sequestros, desaparecimentos forçados e assassinatos que não foram punidos pelas autoridades”.

A dissidente Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) do sindicato dos professores – que representa amplamente educadores dos estados do sul predominantemente rurais e indígenas – tem realizado demonstrações dramáticas e bloqueios de rodovias contra novas avaliações mandatórias de professores, as quais dizem ignorar os desafios de suas regiões enquanto permite demissões em massa.

Esses protestos foram recebidos com repressão violenta do governo, incluindo o recente encarceramento de dois dos líderes do sindicato. Mas membros explicam que a oposição do governo ao sindicato dos professores tem uma longa história.

Um post nas redes sociais do Twitter de @puzzleshifter foi amplamente compartilhado como uma boa explicação das forças que estão formulando a violência atual.

“Porque Peña Nieto iria querer demitir professores em massa? Porque eles ensinam o currículo de justiça social como foi garantido nos ganhos da Revolução”, eles escreveram. Como explica o post, esses professores, conhecidos como “Normalistas” trabalham nas mesmas “Escolas de Normalistas” que os 43 estudantes desaparecidos de Ayotzinapa.

O texto continua:

Os Normalistas são apaixonados pela sua profissão e têm um desejo forte de impactar as vidas das crianças da terrível pobreza rural no México. Muitos dos que se tornam professores, cresceram nas mesmas comunidades/condições que as crianças que eles aspiram ensinar – sobre suas habilidades de mudar condições.

De acordo com a constituição mexicana, crianças rurais (indígenas) têm o mesmo direito à educação como as crianças dos ricos.

Isso é como e porque as Escolas de Normalistas foram instituídas. No entanto, desde que foraminstituídas, têm sido notoriamente subfinanciadas.

Isso resultou em professores que entram na profissão, especificamente para ensinar as crianças excluídas da sociedade mexicana.

Por isso, ao longo dos anos, professores rurais têm sido acusados de doutrinar crianças com ideais revolucionários. Muitos dizem, é claro, que esse é o nosso trabalho!

Então tem havido uma batalha constante para que os objetivos da Revolução se mantenham verdadeiros para ensinar as crianças rurais.

A violência do governo também foi criticada pelo Congresso Nacional Indígena (CNI) e pelo Exército Nacional de Liberação Zapatista (EZLN), que divulgaram um comunicado conjunto na segunda-feira criticando “o ataque policia covarde”, e assegurando os professores de que não estão sozinhos.

“Condenamos a escalada repressão com a qual a reforma capitalista neoliberal, supostamente sobre ‘educação’, está se disseminando ao longo do país e principalmente nos estados de Oaxaca, Chiapas, Guerrero e Michoacán”.

“Chamamos nosso povo e a sociedade civil em geral para estarem ao lado dos professores que resistem a todo momento, para nos reconhecermos neles”, continua o comunicado. “A violência usada para despi-los de seus benefícios básicos de trabalho com o objetivo de privatizar a educação é um reflexo da violência com a qual os povos originários e o povo urbano e rural são desapropriados”.

A luta parece estar somente começando enquanto o sindicato está prometendo “continuar na luta até o governo estar disposto a conversar”.

Como disse uma professora de Nochixtlán ao DemocracyNow! na terça-feira: “se amanhã o governo estiver disposto a dialogar, então o conflito acaba. O governador quer o que ele chama de reforma educacional. E o que queremos é um diálogo pelo tipo de mudança que o povo exige, o tipo que satisfaz suas necessidades”.

A educadora anônima continuou: “se você for às nossas comunidades, existem muitas necessidades. Como estão as crianças? As crianças não podem ir à escola para aprender. Tudo o que eles pensam é comer, porque elas não o fazem. Ninguém pode aprender se não dormir bem, se caminha muitos quilômetros para ir para a escola. Então o governo deveria ir e ver o que acontece em primeira mão. E até que haja um diálogo, não terminaremos nosso protesto demandando uma reforma educacional”.

“E quem irá lembrar de nossos mortos?” eles adicionaram. “O diálogo não irá devolver nossos mortos. E aqueles que estão presos, não tem apenas 5 ou 10, tem centenas”.

Como explicou Gustavo Esteva, fundador da Universidade da Terra em Oaxaca, “essa é uma guerra muito complexa. Não começou em Oaxaca. A luta dos professores, é uma luta global. Começou na Colômbia, no Brasil, no Chile, nos EUA – em todos os lugares”.

“Estamos em guerra tentando dizer um não muito firme a esse tipo de educação. É instrução inútil”, ele adicionou. “E estamos dizendo não a todas as ditas reformas que significam basicamente uma mudança de dono. Estão vendendo nossa terra, nosso território. O povo resiste. E então estamos resistindo com eles para nos opormos à esse tipo de operação”.

 

Fonte: Portal Vermelho

Com informações: Carta Maior

 

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Semifinal da IV Copa Sinpro Goiás é neste sábado 25/06

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Neste sábado, 25/06 acontece a semifinal da IV Copa Sinpro Goiás – Taça Élvio Coelho Lindoso. Nesta rodada haverá dois jogos na Universo Campus II. O primeiro jogo entre Universo e OMNI será às 14hs 30 e a segunda disputa do dia entre Colégio Araguaia e Colégio Praxis começa as 16hs15.

 

Confira a TABELA da última rodada e como ficou a classificação!

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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UNB rechaça manifestações de ódio e fascismo ocorridas na sexta

A Universidade de Brasília (UNB) repudiou nesta segunda-feira (20) o protesto organizado por um grupo de 15 pessoas que proferiu ofensas contra estudantes no campus da instituição. Enrolados em bandeiras do Brasil, os manifestantes usavam expressões homofóbicas e se diziam contra a política de cotas e a favor do deputado Jair Bolsanaro (PP-RJ) e do juiz Sérgio Moro. O episódio ocorrreu na noite de sexta-feira (17).

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No vídeo publicado na internet, os manifestantes gritavam: “vai ter que estudar”, “não vai ter greve”, “maconheiros”, “cotistas golpistas não passarão”, além de frases homofóbicas.

“A reitoria da Universidade de Brasília reitera a postura de respeito ao direito à diversidade nos seus quatro campi e repudia qualquer ato de intolerância e de agressão”, informou a instituição, em nota. “As ocorrências de natureza agressiva e intolerantes são devidamente apuradas e, quando se trata de ações que extrapolam a alçada administrativa da Universidade, os órgãos competentes são acionados”, afirmou em nota a reitoria da UNB.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB também divulgou nota de repúdio ao ato de “violência e intolerância”.

Denúncia

George Marques, assessor de comunicação, informou que protocolou uma denúncia no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Kelly Cardoso, uma das pessoas apontadas como organizadora da manifestação na UnB. “Questionei ao órgão se a atitude implica em ação de terrorismo”, explicou Marques em sua página do Facebook.

A manifestação teria sido convocada pela ativista conhecida como Kelly Bolsonaro. No último dia 9, Kelly postou uma mensagem no Facebook convocando interessados em fazer uma manifestação na universidade. “Tem alguém daqui de bsb a fim de participar de uma ação na UNB?? 🙂 #‎opressão “, diz a mensagem.

A manifestação ocorreu dias depois que professores da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília sugeriram levar ao congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) uma proposta de greve na universidade, a partir do segundo semestre, até que a presidenta afastada Dilma Rousseff volte ao governo.

Nesta segunda-feira (20), estudantes, funcionários e professores organizaram uma manifestação para dizer não à ascensão do fascismo na universidade.

 

 

Com informações: Portal Vermelho

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Sinpro Goiás promove II Curso de Saúde do Professor em Debate

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Integrantes no encerramento do II Curso de Saúde do Professor em Debate.

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Formação promoveu neste sábado, 18/06 o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento aconteceu no auditório do sindicato no período matutino, das 8h às 12h30. De início foi oferecido aos participantes um saudável café da manhã. Em seguida, o secretário de Formação, Prof. Railton Nascimento fez a abertura do Curso passando a palavra ao presidente Prof. Alan Francisco de Carvalho.

 

Na primeira parte da manhã, entre 8hs e 10hs 30min, a psicóloga do trabalho e professora da UNB, Dr.ª Ana Magnólia Mendes ministrou palestra com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

 

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Profª Ana Magnólia Mendes durante sua apresentação.

Em sua exposição Ana Magnólia destacou as exigências de um mercado cada vez mais consumista, onde o lucro é prioridade, o aluno se tornou cliente e por isso a atuação do professor se torna robotizada. “Num sistema robotizado, o professor é uma ferramenta útil à empresa, negando falhas e repassando o conteúdo de acordo com as exigências da instituição, num período de tempo cada vez mais escasso de modo que não é possível acompanhar o aprendizado de aluno por aluno”, explicou.

Nesse contexto apresentou os tipos de sofrimento vivenciado pelo docente, destacando que o sofrimento patogênico é o que causa mais danos a saúde do profissional porque impera o medo de errar e não conseguir cumprir o exigido, além de ter que lidar com a insegurança e conviver com angústia. “No lugar do reconhecimento, vai surgir o ressentimento e daí que vem a famosa frase Dei meu sangue e não fui reconhecido. Isso vai provocar a servidão voluntária e o que vai ser levado em consideração pelo professor é a questão de sobrevivência, segurança e poder/status”, ressaltou.

A professora informou que existem três tipos de níveis para romper com o sofrimento patogênico, que é a busca pela informação a respeito do assunto, como participação em palestras e ações promovidas sobre o tema, a participação em discussões e debates em relação ao que pode ser feito a respeito e a deliberação para a tomada de decisões em torno da problemática.

Na segunda parte, entre 10hs30 e 12hs30, aconteceu uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o médico Dr. Bruno Fernandes.

 

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Prof. Rafael Felipe apresenta alternativas para diminuir o sedentarismo na rotina do professor.

O Prof. Rafael Felipe começou a mesa redonda explicando que atitudes simples podem contribuir para evitar o sedentarismo e informou que a recomendação de exercícios físicos deve obedecer ao ritmo do organismo e o cotidiano de cada indivíduo. “Mesmo com a rotina corrida do professor é possível executar ações benéficas ao organismo como um passeio com seu cachorro de estimação, por exemplo, em que meia hora caminhando com ele elimina calorias e não provoca esforço”, recomenda. Outras sugestões feitas por Rafael Felipe é o uso de escadas e ministrar aulas mais tempo em pé. “Trocar o elevador por escadas auxilia muito na melhoria da qualidade de vida. Outro ponto positivo é ficar de pé enquanto ministra as aulas também”, informa.

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Drª. Alessandra Brito apresenta dados sobre problemas vocais dos professores.

Em relação à saúde da voz, A Drª Alessandra Brito salientou que a voz não é apenas um meio de se comunicar, mas ela também forma a identidade da pessoa. “A voz identifica sexo, idade, personalidade e estado emocional. É por meio dela que se torna possível avaliar se a comunicação com o aluno está sendo eficaz”, destaca. A fonoaudióloga também apresentou dados que comprovam que 79% de professores no Brasil já apresentaram algum tipo de problema vocal. Ela também ressaltou que a maioria dos docentes não busca especialista por medo de ser afastado do trabalho.

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Dr. Bruno Fernandes discute saúde do professor no contexto geral.

Para finalizar a exposição da mesa redonda, Dr. Bruno Fernandes apresentou de forma geral os diversos problemas de saúde que o professor pode desenvolver em sala de aula. Também informou que embora as pessoas tenham uma visão negativa sobre o estresse é um fator positivo no dia a dia. “O estresse é algo normal e precisa ser vivenciado porque é por meio dele que nos preparamos para desempenhar nossas ações diárias. Se não existisse estresse a pessoa morreria em pouco tempo”, explicou. O médico também destacou a importância das refeições, além da busca por especialista e evitar exceder a carga horária de trabalho. Após a apresentação dos especialistas abriu-se espaço para perguntas dos participantes.

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Presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho faz relatos gerais envolvendo docentes.

Durante o evento, o presidente do Sinpro Goiás,Prof. Alan Francisco de Carvalho relatou diversos casos acompanhados por ele sobre situações problemáticas vivenciadas por docentes e destacou o incansável empenho do sindicato em garantir benefícios para a categoria, buscando aprimorar as Convenções Coletivas. “O professor, principalmente da Educação Infantil, enfrenta salas de aula lotadas, necessita fazer um esforço maior, principalmente em relação a voz e não é valorizado como deveria ser”, lamenta. O presidente também pediu sugestão aos especialistas sobre a atuação do sindicato no quesito saúde do professor.

Em seguida o presidente, juntamente com os diretores, Orestes Souto, Railton Nascimento e Zilmarina Camilo promoveram o sorteio de brindes encerrando a atividade.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Nota da Contee: “Oligopólio na educação superior: Uma grave ameaça”

Confira abaixo a Nota Pública da Contee na qual a entidade reafirma sua posição contrária às fusões de grandes grupos educacionais que controlam o Ensino Superior privado em nosso país. 

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 A CONTEE recebe com muita preocupação a notícia das tratativas de negócio de fusão da Estácio, segundo maior grupo de educação privado brasileiro, com a Kroton ou Ser Educacional.

A fusão da Kroton com a Anhanguera, ocorrida no final de 2013, formou um conglomerado poderoso com a maior instituição de educação superior do mundo com mais de 1 milhão de estudantes .

Em algumas regiões do Brasil essa fusão já representa monopólio da educação superior, agora, com essa notícia, sem dúvida estaremos com sérios riscos de monopolização da oferta da educação superior privada no Brasil.

O processo de financeirização e desnacionalização da educação superior brasileira está em agressivo crescimento, ocorre sem que haja regulamentação ou controle do estado, sem exigências de qualidade ou de manutenção de projetos acadêmicos já avaliados.

Essas fusões, além de colocar em risco a nacionalização da educação superior – uma vez que são de capital aberto global –, coloca em risco também a formação de nossos jovens, já que as fusões são imediatamente seguidas de racionalização administrativa e de gestão, e de otimização dos custos com os cursos oferecidos, na busca sempre do aumento exorbitante dos lucros.

Em 2013, a Confederação denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão que deveria controlar a questão de monopólio no país –, a compra da Anhanguera pela Kroton, que violou diversos artigos da Constituição da República além da a Lei N. 12.529/2011.

É sabido que as grandes corporações internacionais se tornam monopólios, passando a tratar a educação como qualquer outra mercadoria ao ser colocada na bolsa de valores. Os grandes acionistas dessas empresas não possuem nenhum compromisso educacional.

A Kroton se orgulha de possuir um modelo acadêmico no qual combina turmas em uma mesma sala de aula, mantendo uma quantidade maior de alunos por sala, de forma a reduzir os custos para a manutenção de muitas turmas.

É evidente também que esses conglomerados de capital global veem na educação superior brasileira um mercado promissor e muito lucrativo, não só pelos incentivos públicos que recebem, como também em razão da grande demanda pela educação superior; aproveitam-se da desregulamentação e atuam politicamente contra o controle do Estado, fortalecendo representantes no parlamento que conjugam com seus interesses privatistas. O momento da crise brasileira é muito propício para o avanço desses grupos, que estão se aproveitando com muito mais agressividade desse triste momento político.

Aceitar operações financeiras, como a fusão apontada, é abrir mão de garantir a educação como direito, e tratá-la como serviço ou mercadoria. A CONTEE, além de lutar contra os golpistas – que possuem nítido descompromisso com a educação pública democrática e de qualidade, e larga conexão privatistas –, fará todas as ações possíveis para denunciar mais essa fusão e impedir que a mesma se concretize.

O posicionamento da Contee continua sendo contra tal situação que assalta a educação e visa sua financeirização, desnacionalização e oligopolização.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee 

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Sinpro Goiás promove II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate

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No dia 18/06 acontece no Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento, promovido pela Secretaria de Formação do sindicato, será no período matutino, das 8h às 12h30, e será dividido em duas partes.

Na primeira parte, das 8hs às10hs, haverá uma conferência ministrada pela professora da UNB, Drª. Ana Magnólia Mendes com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

Na segunda parte, das 10hs30 às 12hs30, ocorre uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o médico Dr. Bruno Fernandes, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe. Também haverá sorteio de brindes e certificação.

A ideia é proporcionar aos professores da base do Sinpro Goiás a orientação de profissionais de saúde (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas) em relação à prevenção das doenças provenientes de condições inadequadas e insalubres de trabalho para que sejam criadas condições objetivas e salubres como a aplicação das normas regulamentadoras, normatização em convenção de trabalho, avaliação médica periódica de bem-estar físico, mental e social no ambiente de trabalho.

De acordo com o secretário, da Secretaria de Formação do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento, é cada vez mais urgente a necessidade de enfrentamento dos desafios relativos às condições de trabalho no que concerne à saúde do professor e da professora visando seu bem-estar físico, mental e social. “Precisamos conhecer as condições de insalubridade, periculosidade e penosidade do labor docente, evidenciando quais são as doenças delas decorrentes, com vistas à sua prevenção. É mister conhecermos também os meios de prevenção das doenças da voz (disfonias, cansaço e afonias), além dos distúrbios psíquicos e mentais (stress, síndrome da perda da memória recente, depressão, síndrome de Burnout, psicossomatização, pânico), das doenças de vinculação ergonômica e perda auditiva.” Ressalta.

É prioridade do Sinpro Goiás conhecer as NRS (normas regulamentadoras), exigir sua aplicação nas instituições de ensino e especificá-las nas nossas convenções e acordos coletivos.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

 

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Acontece o X Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Educação

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Abertura oficial do encontro.

 

Neste fim de semana aconteceu o X Encontro Estadual dos Conselheiros Municipais de Educação. O evento que ocorreu na Escola de Formação de Professores e Humanidades – PUC GO, e começou na sexta-feira, 03/06 terminando no sábado 04/06, contou com a presença da secretária de Gênero e Etnia, Profª Zilmarina Camilo de Oliveira, que no ato representou o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho. O Sinpro Goiás atua ativamente nas polícias públicas sobre educação e tem cadeira no Conselho Municipal de Educação ocupada pela secretária de comunicação do sindicato, Profª Rosilayne Cavalcante, que acompanhou todo o evento.

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Prof.ª Zilmarina Camilo de Oliveira discursa na abertura oficial.

Em seu discurso na abertura do encontro, Profª Zilmarina discorreu sobre a importância dos encontros desses conselhos para as discussões e ações em prol da Educação. Com o tema, Monitoramento dos Planos de Educação, Sistema Nacional de Educação e os Sistemas Municipais de Educação: Tendências e Desafios, a conferência foi ministrada pelo Prof. Luiz Dourado, do Conselho Nacional de Educação da UFG. Houve também uma mesa redonda sobre os Conselhos de Educação diante da Universalização da Educação para as crianças de 4 a 5 anos a partir de 2016. Participaram deste momento o presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação – Uncme Goiás, Prof. Elcivan França, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação, Profª Virgínia Melo e presidente do Conselho Estadual de Educação, Profª Ester Carvalho.  Em seguida aconteceu a conferência, Monitoramento dos Planos Municipais de Educação com a participação da presidente da Uncme Nacional, Profª Gilvânia Nascimento e Flávio de Souza da Coordenação Estadual da Rede Sase/MEC para Monitoramento e Avaliação dos Planos de Educação.

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Profª Rosilayne Cavalcante com conferencista, Prof. Luiz Dourado

O encontro também contou com momento cultural e mesa de interesse.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás