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Intensificar a mobilização, preparar a Marcha para Brasília

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A Contee chama todas as entidades filiadas, os professores e professoras, as técnicas e técnicos administrativos para participarem da marcha de trabalhadores para Congresso Nacional no dia 24 de maio, quarta-feira, no movimento #OcupeBrasília, organizado por todas as centrais sindicais.

“Vamos somar mais de 100 mil trabalhadores e trabalhadoras no ato unificado com os movimentos populares em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Temer e os grandes empresários querem acabar com os nossos direitos, querem destruir nossas organizações. O momento é grave e temos que responder com bravura, mostrar nossa força e disposição de garantir as conquistas sociais, trabalhistas e democráticas”, afirma o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

O debate sobre as reformas deve ser aprofundado nas bases, com os trabalhadores e a população. As filiadas devem organizar, sozinhas ou em conjunto com outras entidades, caravanas que levem a categoria à capital federal. Em Brasília, estão sendo realizados acampamentos para fortalecer o protesto contra as medidas antipopulares do governo ilegítimo.

A Câmara votará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de Reforma da Previdência. Para aprovação, Temer precisa de 308 votos, mas a rejeição ao tema, inclusive de parlamentares governistas, pode levar ao adiamento da votação. A Reforma Trabalhista, Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38, está em análise no Senado. Na terça, 16, haverá nova sessão temática em plenário e, na quarta, outra sessão conjunta entre comissões de Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais. O projeto vai passar também pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se for modificado, será remetido de volta à Câmara.

Durante esta semana, dirigentes sindicais e de movimentos sociais intensificam o corpo a corpo com parlamentares denunciando os malefícios das reformas pretendidas por Temer. Deputados e senadores estão atentos às mobilizações da classe trabalhadora junto às suas bases eleitorais, o que demonstra a eficácia do movimento e a forte possibilidade de aumento de votos contra as reformas e de derrota do governo.

No dia 17, haverá mobilização nacional, com visitas a gabinetes no Congresso e, na semana seguinte, as entidades farão marcha e ocupação na capital federal.

No dia 24, chegada a Brasília e concentração no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. No final da tarde, marcha para o Congresso Nacional, onde ocorrerá ato político.

Ao lado de movimentos sociais, entidades de trabalhadores prometem não sair da capital durante tramitação dos projetos.

 

Carlos Pompe, repórter da Contee

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Professores do Colégio Araguaia vencem Copa SINPRO GOIÁS 2017/1

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Após dois vices campeonatos na Copa SINPRO GOIÁS, finalmente o time de professores do Colégio Araguaia soltam o grito de campeão que estava preso na garganta. Numa disputa equilibrada com os professores da Universo, time este que também vem tentando conquistar o título de campeão há um tempo, o corpo docente do Colégio Araguaia conquistou o título com placar final de 2 x 0. Além das medalhas e troféus, houve premiação para o time campeão no valor de R$1.500 reais, R$ 1.000 reais para o vice-campeão, R$250 reais para o artilheiro e R$ 250 reais para o goleiro menos vazado. A premiação foi entregue pelo presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza, juntamente com Prof. Silvio Costa, ex presidente do sindicato homenageado nesta edição, e sua esposa, a também Profa. Lúcia Rincón.

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Diego Gibran, jogador do Colégio Araguaia, se diz aliviado com a conquista. “Estamos com sensação de dever cumprido. Finalmente nosso time conseguiu ganhar esse campeonato, batemos na trave outras duas vezes e hoje nosso time estava bem concentrado, bem focado pra ser campeão, sem desmerecer o adversário”, explica. Para Diego o jogo foi difícil e o estado psicológico dos jogadores contou muito. “O time estava meio tenso antes da final, de pensar na possibilidade de um vice-campeonato novamente, primeiro tempo foi muito pegado, no segundo tempo conseguimos fazer os gols que precisava e da pra ver no rosto da galera a alegria de todo mundo. Tivemos a melhor campanha do campeonato, fomos o primeiro colocado melhor goleiro, artilheiro, então eu acho que o campeonato foi merecido”, destacou.

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Além do título de campeão, o time também levou os prêmios de artilheiro e goleiro menos vazado do campeonato. Valteurdes Dias, artilheiro da copa comemora sua premiação e principalmente a conquista da sua equipe.  “A sensação é a melhor possível porque ano passado, fomos vice-campeão, mas eu fui artilheiro, essa eu fui artilheiro isolado, mas eu sei que sozinho não ia dar certo”. O jogador reconhece que se não fosse seus companheiros não tinha chegado aonde chegou. “Eu parabenizo meus companheiros que sempre me ajudaram a fazer os gols e alcançar a artilharia com trezes gols, que não é tão fácil igual algumas pessoas pensam. A próxima copa vamos estar juntos, trabalhando, lutando de novo pra ver se consigo ser artilheiro de novo pela terceira vez e quem sabe, pedir música para o fantástico”, brinca.

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Presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento parabenizou as equipes finalistas ressaltando o empenho de cada uma no campeonato. “Quero, antes de qualquer coisa parabenizar a faculdade Universo pelo esforço e dedicação, pela participação. Parabenizar de maneira especial esse glorioso time do Colégio Araguaia, que foi vice campeão algumas vezes e agora conquista com raça e com determinação essa vitória. Só vocês sabem o valor dessa vitória porque foi suada, foi conquistada e foi construída ao longo de muitos campeonatos”, destacou.

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O presidente também explicou que o momento é de união da categoria docente para lutar em defesa dos direitos contra as medidas do Governo Temer. “Uma reforma da previdência que vai impor sobre nós trabalhadores a condição de ter que trabalhar quase até a morte, com risco de não se aposentar, uma terceirização que pode terceirizar você professor, além de uma reforma trabalhista que vem esmagar o sindicato, a possibilidade do professor acessar a justiça do trabalho, parcelar suas férias, contratar vocês como pessoa jurídica, acabar com seus direitos básicos”, alertou.

Homenageado desta edição, Prof. Silvio Costa agradeceu a homenagem, relatou um pouco a história do SINPRO GOIÁS em sua gestão e parabenizou os times. “É com muita emoção que estou aqui hoje, porque a gente percebe que vale a pena estar na luta e continuar na luta e não sair da luta… Eu lembro muito bem que na mobilização que houve nos anos 80, quando vários jogadores na época se integraram a luta e proclamaram abertamente a favor da luta contra a ditadura militar, vários times e torcidas também passaram a integrar a mobilização, fortaleceu muito”, lembrou.

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Prof. Silvio também direcionou suas felicitações ao time da Universo dizendo que “gostaria de ressaltar que o vice conquistou a vice, ele não perdeu o jogo, ele disputou, lutou com galhardia  com educação e solidariedade e conquistou a vice porque pra chegar até onde chegou teve que vencer uma série de jogos”. Sobre a vitória dos professores do Colégio Araguaia o ex presidente ressaltou que vencer “ é indescritível porque é uma disputa e quando a gente está disputando sempre queremos ir além e chegaram a ir nesse além é um momento único,  de confraternização entre todos que jogaram de forma brilhante”, concluiu.

No segundo semestre acontece a Copa SINPRO GOIÁS 2017/2. Em breve divulgaremos novas informações.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Como ficou o texto da reforma da Previdência que será votada na Câmara no fim de maio

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Comissão especial aprovou um e rejeitou nove destaques que tentavam alterar pontos do texto da reforma / Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara Federal concluiu, na noite de terça-feira (9), a fase de votação da matéria no colegiado.

Após apreciação de dez destaques (sugestões de alteração) no texto-base, os deputados mantiveram a rigidez das regras previstas no substitutivo apresentado pelo relator, Arthur Maia (PPS-BA), apesar dos intensos protestos da oposição. Apenas o destaque sobre julgamento de acidentes de trabalho foi aceito.

Uma das propostas de alteração rejeitadas, colocada pelo PSOL, propunha a realização de um referendo para consultar a população brasileira sobre a reforma, após a finalização da tramitação da matéria.

“Para confirmar uma mudança de caráter estrutural nesse nível de importância, é preciso recorrer ao princípio da soberania popular”, defendeu o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), acrescentando que a iniciativa está respaldada na Constituição Federal de 1988.

Agora, a matéria segue para apreciação no plenário da Casa. A votação acontecerá em dois turnos, que estão previstos para os dias 24 e 31 de maio. Para a aprovação final na Casa, o governo precisa contabilizar no mínimo 308 votos em cada um dos turnos diferentes para que seja aprovada e encaminhada ao Senado Federal.

Confira os principais pontos da proposta aprovada:

1) Idade e contribuição

O texto final da reforma conserva as principais mudanças propostas para o regime geral de Previdência social (RGPS), que são: idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos para requerer aposentadoria, e 40 anos de contribuição para acesso à aposentadoria integral.

A exigência do intervalo de 25 anos de contribuição foi um dos pontos mais criticados pela oposição. A bancada do PCdoB apresentou um destaque pedindo a retirada da regra, mas foi vencida pela maioria governista.

A proposta governista é imprimir ao tempo mínimo de contribuição um aumento progressivo de 15 para 25 anos, à razão de seis meses a cada ano, para atingir o limite de 25 no ano de 2037.

2) Regras de transição

A reforma fixa idades mínimas de aposentadoria de 62 anos para mulher e 65 para homem, mas essas idades serão alcançadas até 2038. Também será elevado gradualmente o tempo de contribuição mínimo de 15 para 25 anos.

Quem já está no mercado de trabalho terá que cumprir um “pedágio” de 30% sobre o período que faltar para completar os tempos de contribuição atuais, de 35 anos para o homem e de 30 para a mulher. Por exemplo: se uma mulher trabalha há 25 anos, faltaria cinco anos para ela se aposentar. Com a aprovação da reforma, ela teria de trabalhar por um ano e meio a mais, ou seja, seis anos de meio.

3) Regime especial

No que se refere à aposentadoria especial, professores, por exemplo, poderão solicitar o benefício a partir de 60 anos, com o mesmo tempo de contribuição do regime geral.

4) Aposentadoria rural

Com relação à aposentadoria rural, o colegiado rejeitou uma proposta da bancada do PSB de manter as regras atuais, que consideram as especificidades do segmento.

Com isso, os trabalhadores do campo deverão cumprir 15 anos de contribuição, devendo ainda atingir uma idade mínima de 57 anos para as mulheres e 60 para homens para dar entrada na aposentadoria.

4) Julgamento de acidente de trabalho

A mudança no texto mantém na Justiça estadual a competência para julgar ações de interesse da União que tenham relação com acidentes de trabalho. O texto do relator dava essa atribuição à Justiça federal.

Com a aprovação do destaque, a regra volta a ser a mesma existente hoje no texto constitucional, prevendo que esses casos serão julgados pela Justiça estadual.

 

Fonte: Brasil de Fato

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Senadores realizam primeiro debate sobre a reforma trabalhista (PLC-38/17)

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Nesta quinta-feira (11), o Plenário do Senado Federal realizou o primeiro debate sobre o Projeto de Lei Complementar – PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista, a partir do projeto que foi aprovado na Câmara dos Deputados, à toque de caixa, na semana passada.

O evento ficou configurado como audiência pública de duas das comissões onde o PLC deverá tramitar – a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e CAS (Comissão de Assuntos Sociais), o que já demonstra uma forma de atropelo do procedimento que havia sido acordado anteriormente, quando não deveriam ocorrer atividades conjuntas ou concomitantes das comissões envolvidas.

O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano, foi um dos convidados da audiência e falou que a entidade não concorda com a proposta aprovada pela Câmara que modifica totalmente a legislação trabalhista, já que, são raros os pontos positivos do projeto.

“De modo geral a proposta representa um retrocesso. Não é possível pensar em modernização quando nem a Constituição que tem 30 anos foi regulamentada, como a proteção do emprego contra a automação, a cogestão de empresas, a proteção contra dispensa arbitrária, a greve no serviço público e o adicional de periculosidade”, disse o representante da Anamatra.

Outro convidado da audiência foi o vice-presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Reginaldo Inácio, que fixou sua intervenção em torno do fim da contribuição sindical, contido na proposta. Ele fez questão de comparar o financiamento da representação dos sindicatos, em relação aos valores de financiamento das entidades patronais e os partidos políticos.

Senadores se revezaram na defesa da proposta e contrários ao PLC 38/2017. Na próxima terça-feira (16) deverá acontecer nova audiência pública para dar continuidade ao debate.

De Brasília, Sônia Corrêa – Portal CTB

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Reforma trabalhista debateu 7 pontos e aprovou 100 mudanças,diz Fleury

O Procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ronaldo Curado Fleury, avaliou que não houve amplo debate sobre a proposta da reforma trabalhista aprovada pela Câmara no dia 27 de abril. Fleury participou de debate sobre o tema em sessão conjunta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na manhã desta quarta-feira, 10.

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“A discussão que se operou na Câmara debateu os sete artigos da proposta original. O que foi aprovado (no plenário) foi um substitutivo com mais de 100 artigos”, criticou.

Fleury considerou que houve um “déficit democrático” na tramitação da reforma na Câmara, que deve ser corrigido pelo Senado – onde a proposta tramita simultaneamente em três comissões “Todas as audiências, todas essas mais de 700 entidades que teriam sido ouvidas pelo (relator na Câmara) Rogério Marinho (PSDB), foram feitas sobre os sete artigos que estavam propostos no projeto, e não os 100 que foram propostos na alteração. Essa discussão foi no plenário em regime de urgência”, reforçou.

Ele disse que o projeto da reforma subverte as leis trabalhistas, pois trata o empregado como hipersuficiente e o empregador como hipossuficiente. O procurador afirmou que o MPT está “à disposição para evoluir e não involuir as relações dos trabalhos”.

Flexibilização

Ele defendeu que já existe flexibilização no Brasil, e que ela precisa ser negociada. Fleury também considerou que é preciso pensar no Brasil “como um todo”, e não apenas em locais como o ABC Paulista e o Rio de Janeiro. “Vamos pensar no Brasil como um País que ainda sofre a chaga do trabalho escravo, do trabalho infantil”, pediu aos parlamentares.

Em sua explanação, o procurador citou estudos sobre experiências de países que optaram por flexibilizar as leis trabalhistas, que, segundo ele, demonstram que a diminuição de direitos não gera mais emprego como defendem os governistas. “O que cria mais emprego é o aumento da demanda”, disse. Para ele, a proposta da reforma resultará em mais empregos desprotegidos com menores salários, além de maior precariedade nas condições de trabalho e de mão de obra menos qualificada.

Terceirização

Fleury também pediu que os senadores reavaliem a regulamentação da terceirização, lembrando que mais de 80% dos acidentes do trabalho são com trabalhadores terceirizados. Ele afirmou que o projeto “reforça” a chamada a “pejotização”, permitindo que existam empresas só com pessoas jurídicas individuais prestando serviço, e que essas pessoas ainda vão poder terceirizar outros serviços. “É uma coisa surreal no mundo do direito”, declarou.

Ele também criticou a possibilidade de um trabalhador autônomo só poder trabalhar em uma empresa. “Isso vai contra toda a lógica jurídica. Os trabalhadores perdem todos os direitos trabalhistas quando se tornam autônomos.”

Contrato intermitente

Sobre o contrato intermitente, ele avaliou que gera insegurança aos trabalhadores, que não saberão quando serão chamados para trabalhar, e, se forem convocados e não comparecerem, ainda poderão ser multados. “O trabalhador pode chegar ao final do mês devendo ao empregador”, destacou. Para ele um dos maiores “retrocessos” e danos do projeto é a tarifação do dano extrapatrimonial, que só oferece punição financeira, e não “pedagógica”.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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SINPRO GOIÁS realiza projeto Sinpro nas Escolas em São Luís de Montes Belos

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Da esquerda para a direita: Vereador Joaquim Monteiro, Prof. Railton Nascimento, Prof. Geraldo Profírio e Pres. do Conselho Municipal Prof. Marciel Ferreira.

O presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza e o secretário de Formação, Prof. Geraldo Profírio estiveram em São Luís de Montes Belos onde percorrem juntamente com o vereador Joaquim Monteiro, os colégios de ensino privado, Inovar, Machado de Assis, Ápice, Nova Visão e Atena, com o projeto Sinpro na Escola.

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Visita do projeto Sinpro na Escola no Colégio Inovar

Durante visita a cidade também, foram recebidos pelo presidente do Conselho Municipal de Educação Prof. Marciel Ferreira, que se mostrou interessado em realizar uma Jornada de Formação Continuada, no município, para professores da Educação Infantil, assim como acontece aqui em Goiânia. A ideia é atender a São Luís de Montes Belos e mais 13 municípios da região.

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Visita do projeto Sinpro na Escola no Colégio Machado de Assis

Nesse sentido o vereador Joaquim Monteiro também propôs apresentar ao prefeito da cidade uma proposta de parceria com a administração municipal, por meio da Secretaria de Educação em que possa contribuir com a realização do evento.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

 

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SINPRO GOIÁS realiza ciclo de debates sobre saúde do professor

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Nesta sexta-feira, 05/05, aconteceu no Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, o ciclo de debates sobre saúde do professor com roda de conversa: “Trabalho Docente e sofrimento psíquico”. O evento foi coordenado pelo diretor do sindicato, professor em psicologia, Luciano Montalvão, que também é doutorando em psicologia. Participaram do encontro, diretores do SINPRO GOIÁS, SINPRO DF, professores da base e público em geral.

SINPRO GOIÁS - SAÚDE DO PROFESSOR00001Durante abertura, o presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza ressaltou a importância de se discutir assuntos envolvendo a saúde do professor, nesse momento de retirada de direitos por parte do Governo Temer. “Esse debate se faz necessário neste momento em especial, em que as ações do governo, apresentadas com a reforma trabalhista, com a reforma da previdência, a terceirização, atingem principalmente a categoria docente, que vai ter que submeter a uma jornada maior, trabalhar mais, ganhar menos, além da precarização das suas relações de trabalho”, destacou.

 

Em sua abordagem, Prof. Luciano provocou os participantes sobre o porquê de ser professor, se já se imaginou deixando a profissão, sobre o reconhecimento do seu trabalho perante a comunidade escolar, a falta de estabilidade, entre outras questões. O Professor explicou que “à margem de um pequeno contingente de professores que trabalham em escolas de classe alta, com boa estrutura, bem localizadas e com boa remuneração, a grande maioria dos docentes vivenciam realidades bem mais duras, com baixos salários, duplas (ou triplas) jornadas de trabalho, falta de reconhecimento, descumprimento das convenções coletivas e da legislação educacional, dentre outros fatores adoecedores e de risco”.

SINPRO GOIÁS - SAÚDE DO PROFESSOR00002Presentes no evento, os diretores do SINPRO DF, Prof. Manoel Filho e Alberto Ribeiro deram suas contribuições apresentando material sobre pesquisa que foi feita pelo seu sindicato em parceria com a UNB, relativo à saúde do professor em que 38% do adoecimento de professores está ligado diretamente ao medo de fracassar e o relacionamento no ambiente de trabalho.

 

Ao final houve sorteio de brindes e foi servido um saudável e delicioso lanche.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Projeto revoga portaria do MEC que dissolve FNE

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A professora e deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) apresentou na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo 644, que suspende a Portaria Normativa 577, do MEC, a qual dissolveu o Fórum Nacional de Educação (FNE). Publicada na semana passada, a medida do governo golpista revogou as portarias anteriores que dispunham sobre o FNE, desrespeitando as normatizações até então em vigor e excluindo a representatividade, no Fórum, de entidades históricas do campo da educação, entre as quais a Contee.

“Com esta determinação, o MEC dissolve a composição do FNE e interdita o diálogo com a sociedade civil, que até então privilegiava o relacionamento entre diferentes campos que fazem a educação em nosso país. Essa nova medida, amplia a presença do empresariado e de entidades potencialmente mais alinhadas com o governo na composição do FNE”, afirmou Alice.

Juntamente com o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), também professor, Alice ainda protocolou na Casa outro projeto de decreto legislativo, dessa vez sustando o decreto de 26 de abril de 2017, também do MEC, que revogou e reconvocou arbitrariamente a 3ª Conferência Nacional de Educação (Conae/2018) e alterou as deliberações democráticas e colegiadas anteriores do Pleno do FNE. Segundo os parlamentares, o Ministério da Educação exorbitou quando não observou os artigos 5º e 6º da Lei nº 13.005/2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação. “Tal decisão deslegitima desestrutura e desrespeita o Fórum Nacional de Educação, órgão oficial que constrói a Conferência Nacional de Educação”, justificaram.

Eles observam que educadores e entidades dos movimentos sociais “denunciam que a medida serve para obstruir a participação do FNE na construção da Conae, retirando da sociedade civil o direito do debate e construção dos rumos da educação brasileira”. Os dois citaram a coordenadora da Secretaria-Geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, que analisou que o decreto “colocou nas mãos da Secretaria Executiva do MEC a responsabilidade das conferências, quando essa função cabe ao Fórum; adiou as conferências municipais e estaduais para o segundo semestre de 2018, sem garantia de financiamento; e transferiu a Conferência Nacional para o final de 2018, depois das eleições, esvaziando-a — se ela acontecer —, já que as etapas estaduais terão muita dificuldade de realização”.

Chico e Alice remontam que “o Fórum Nacional de Educação foi uma bandeira levantada pela sociedade civil desde 1946 no Brasil, construída após a 1ª Conferência Nacional, em 2010, e se tornou órgão de Estado estabelecido no PNE”. “O FNE é um espaço plural no qual os órgãos de Estado, governo, empresários, gestores públicos e privados, movimentos sociais, sindicais e entidades nacionais de educação debatem, acompanham e constroem, de forma democrática, as políticas públicas”.

Os parlamentares também reafirmam que o decreto do Ministério da Educação “não se enquadra no ordenamento jurídico nacional, por desconhecer preceitos e mandamentos constitucionais legais, notadamente o que determina a Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprovou o Plano Nacional de Educação – PNE”.

A coordenadora da Secretaria-Geral da Contee enfatizou a importância da iniciativa frente à política clara do MEC de atacar o Fórum Nacional de Educação. “Primeiro, não convocava as reuniões, depois não queria que saísse um documento-referência… E, apesar disso, o fórum continuou cumprindo o seu papel, já que, na sua ultima reunião ordinária, com expressiva participação, aprovou o documento-referência e abriu oficialmente o processo da conferência”, disse Madalena. “Por esse motivo o ministério resolveu passar por cima da lei ao tirar do fórum o seu papel legítimo de convocar e fazer a Conferência Nacional. E, agora, com novo decreto arbitrário, destituiu todo o Fórum Nacional e pretende reformulá-lo para servir não mais à sociedade civil, como é o seu papel, mas aos interesses do governo e de seu projeto privatista e antidemocrático  de educação”, denunciou.

Uma nota de repúdio foi divulgada ontem (3) pelo Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, cuja comissão executiva é integrada pela Contee, e assinada por 25 entidades.

Audiência pública

O deputado Chico Lopes, vice-presidente da Comissão Legislação Participativa (CLP), também convidou a Contee hoje (4) para participar de audiência pública para tratar das mudanças na composição e atribuições do FNE e da reconvocação da Conae/2018. Também foram convidados representantes do próprio FNE, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas Brasileiras (Fasubra), do Ministério da Educação, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entre outros. A CLP vai definir a data da audiência.

Por Carlos Pompe e Táscia Souza, repórteres da Contee

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Reforma Trabalhista não terá urgência no Senado

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A pressão feita pela base governista para acelerar a tramitação da Reforma Trabalhista no Senado não funcionou. Nesta terça-feira (2), o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), afirmou que a proposta será analisada pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) daquela Casa antes de ser apreciada em Plenário.

Para a líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), o anúncio já é resultado das mobilizações populares. “Eles tentam acelerar no Senado como fizeram na Câmara, mas não deu certo. Isso significa que essa greve deu o que falar e que pode mudar o resultado dessa votação. No Senado há uma opinião majoritária contrária a essa reforma. Se os trabalhadores se mantiverem nas ruas, mobilizados, acredito que conseguimos derrotar esse retrocesso”, afirma.

O texto (PL 6787/16) foi aprovado na Câmara na última semana por 296 votos favoráveis e 177 contrários e altera 117 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre outros pontos, a reforma estabelece regras para que acordos entre empresários e representantes dos trabalhadores prevaleçam sobre a legislação; o fim da contribuição sindical; a possibilidade de grávidas e lactantes trabalharem em lugares insalubres.

O texto que ganha novo número no Senado (PLC 38/17), é um ataque às conquistas dos trabalhadores brasileiros, pois rasga a CLT e leva os brasileiros de volta à década de 1930.

O jogo político vai ficando a cada dia mais pesado. Na tentativa de garantir os 308 votos necessários para aprovar a Reforma da Previdência, Temer resolveu mostrar “quem manda”, após algumas dissidências na votação da Reforma Trabalhista.

Em retaliação aos deputados que disseram não ao desmonte trabalhista, o peemedebista começou a punir sua “base”. No Diário Oficial da União (DOU) da última terça-feira (02), apadrinhados de deputados ligados ao PTB, Pros e PSD foram exonerados. Outras demissões não entraram no DOU, apenas em atos internos. De acordo com a Folha de S.Paulo, um integrante do governo Temer informou que as exonerações já passam de 30.

 

Fonte: Portal CTB

Com informações da Liderança do PCdoB no Congresso