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Sinpro Goiás promove II Curso de Saúde do Professor em Debate

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Integrantes no encerramento do II Curso de Saúde do Professor em Debate.

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Formação promoveu neste sábado, 18/06 o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento aconteceu no auditório do sindicato no período matutino, das 8h às 12h30. De início foi oferecido aos participantes um saudável café da manhã. Em seguida, o secretário de Formação, Prof. Railton Nascimento fez a abertura do Curso passando a palavra ao presidente Prof. Alan Francisco de Carvalho.

 

Na primeira parte da manhã, entre 8hs e 10hs 30min, a psicóloga do trabalho e professora da UNB, Dr.ª Ana Magnólia Mendes ministrou palestra com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

 

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Profª Ana Magnólia Mendes durante sua apresentação.

Em sua exposição Ana Magnólia destacou as exigências de um mercado cada vez mais consumista, onde o lucro é prioridade, o aluno se tornou cliente e por isso a atuação do professor se torna robotizada. “Num sistema robotizado, o professor é uma ferramenta útil à empresa, negando falhas e repassando o conteúdo de acordo com as exigências da instituição, num período de tempo cada vez mais escasso de modo que não é possível acompanhar o aprendizado de aluno por aluno”, explicou.

Nesse contexto apresentou os tipos de sofrimento vivenciado pelo docente, destacando que o sofrimento patogênico é o que causa mais danos a saúde do profissional porque impera o medo de errar e não conseguir cumprir o exigido, além de ter que lidar com a insegurança e conviver com angústia. “No lugar do reconhecimento, vai surgir o ressentimento e daí que vem a famosa frase Dei meu sangue e não fui reconhecido. Isso vai provocar a servidão voluntária e o que vai ser levado em consideração pelo professor é a questão de sobrevivência, segurança e poder/status”, ressaltou.

A professora informou que existem três tipos de níveis para romper com o sofrimento patogênico, que é a busca pela informação a respeito do assunto, como participação em palestras e ações promovidas sobre o tema, a participação em discussões e debates em relação ao que pode ser feito a respeito e a deliberação para a tomada de decisões em torno da problemática.

Na segunda parte, entre 10hs30 e 12hs30, aconteceu uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o médico Dr. Bruno Fernandes.

 

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Prof. Rafael Felipe apresenta alternativas para diminuir o sedentarismo na rotina do professor.

O Prof. Rafael Felipe começou a mesa redonda explicando que atitudes simples podem contribuir para evitar o sedentarismo e informou que a recomendação de exercícios físicos deve obedecer ao ritmo do organismo e o cotidiano de cada indivíduo. “Mesmo com a rotina corrida do professor é possível executar ações benéficas ao organismo como um passeio com seu cachorro de estimação, por exemplo, em que meia hora caminhando com ele elimina calorias e não provoca esforço”, recomenda. Outras sugestões feitas por Rafael Felipe é o uso de escadas e ministrar aulas mais tempo em pé. “Trocar o elevador por escadas auxilia muito na melhoria da qualidade de vida. Outro ponto positivo é ficar de pé enquanto ministra as aulas também”, informa.

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Drª. Alessandra Brito apresenta dados sobre problemas vocais dos professores.

Em relação à saúde da voz, A Drª Alessandra Brito salientou que a voz não é apenas um meio de se comunicar, mas ela também forma a identidade da pessoa. “A voz identifica sexo, idade, personalidade e estado emocional. É por meio dela que se torna possível avaliar se a comunicação com o aluno está sendo eficaz”, destaca. A fonoaudióloga também apresentou dados que comprovam que 79% de professores no Brasil já apresentaram algum tipo de problema vocal. Ela também ressaltou que a maioria dos docentes não busca especialista por medo de ser afastado do trabalho.

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Dr. Bruno Fernandes discute saúde do professor no contexto geral.

Para finalizar a exposição da mesa redonda, Dr. Bruno Fernandes apresentou de forma geral os diversos problemas de saúde que o professor pode desenvolver em sala de aula. Também informou que embora as pessoas tenham uma visão negativa sobre o estresse é um fator positivo no dia a dia. “O estresse é algo normal e precisa ser vivenciado porque é por meio dele que nos preparamos para desempenhar nossas ações diárias. Se não existisse estresse a pessoa morreria em pouco tempo”, explicou. O médico também destacou a importância das refeições, além da busca por especialista e evitar exceder a carga horária de trabalho. Após a apresentação dos especialistas abriu-se espaço para perguntas dos participantes.

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Presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho faz relatos gerais envolvendo docentes.

Durante o evento, o presidente do Sinpro Goiás,Prof. Alan Francisco de Carvalho relatou diversos casos acompanhados por ele sobre situações problemáticas vivenciadas por docentes e destacou o incansável empenho do sindicato em garantir benefícios para a categoria, buscando aprimorar as Convenções Coletivas. “O professor, principalmente da Educação Infantil, enfrenta salas de aula lotadas, necessita fazer um esforço maior, principalmente em relação a voz e não é valorizado como deveria ser”, lamenta. O presidente também pediu sugestão aos especialistas sobre a atuação do sindicato no quesito saúde do professor.

Em seguida o presidente, juntamente com os diretores, Orestes Souto, Railton Nascimento e Zilmarina Camilo promoveram o sorteio de brindes encerrando a atividade.

 

 

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Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Nota da Contee: “Oligopólio na educação superior: Uma grave ameaça”

Confira abaixo a Nota Pública da Contee na qual a entidade reafirma sua posição contrária às fusões de grandes grupos educacionais que controlam o Ensino Superior privado em nosso país. 

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 A CONTEE recebe com muita preocupação a notícia das tratativas de negócio de fusão da Estácio, segundo maior grupo de educação privado brasileiro, com a Kroton ou Ser Educacional.

A fusão da Kroton com a Anhanguera, ocorrida no final de 2013, formou um conglomerado poderoso com a maior instituição de educação superior do mundo com mais de 1 milhão de estudantes .

Em algumas regiões do Brasil essa fusão já representa monopólio da educação superior, agora, com essa notícia, sem dúvida estaremos com sérios riscos de monopolização da oferta da educação superior privada no Brasil.

O processo de financeirização e desnacionalização da educação superior brasileira está em agressivo crescimento, ocorre sem que haja regulamentação ou controle do estado, sem exigências de qualidade ou de manutenção de projetos acadêmicos já avaliados.

Essas fusões, além de colocar em risco a nacionalização da educação superior – uma vez que são de capital aberto global –, coloca em risco também a formação de nossos jovens, já que as fusões são imediatamente seguidas de racionalização administrativa e de gestão, e de otimização dos custos com os cursos oferecidos, na busca sempre do aumento exorbitante dos lucros.

Em 2013, a Confederação denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão que deveria controlar a questão de monopólio no país –, a compra da Anhanguera pela Kroton, que violou diversos artigos da Constituição da República além da a Lei N. 12.529/2011.

É sabido que as grandes corporações internacionais se tornam monopólios, passando a tratar a educação como qualquer outra mercadoria ao ser colocada na bolsa de valores. Os grandes acionistas dessas empresas não possuem nenhum compromisso educacional.

A Kroton se orgulha de possuir um modelo acadêmico no qual combina turmas em uma mesma sala de aula, mantendo uma quantidade maior de alunos por sala, de forma a reduzir os custos para a manutenção de muitas turmas.

É evidente também que esses conglomerados de capital global veem na educação superior brasileira um mercado promissor e muito lucrativo, não só pelos incentivos públicos que recebem, como também em razão da grande demanda pela educação superior; aproveitam-se da desregulamentação e atuam politicamente contra o controle do Estado, fortalecendo representantes no parlamento que conjugam com seus interesses privatistas. O momento da crise brasileira é muito propício para o avanço desses grupos, que estão se aproveitando com muito mais agressividade desse triste momento político.

Aceitar operações financeiras, como a fusão apontada, é abrir mão de garantir a educação como direito, e tratá-la como serviço ou mercadoria. A CONTEE, além de lutar contra os golpistas – que possuem nítido descompromisso com a educação pública democrática e de qualidade, e larga conexão privatistas –, fará todas as ações possíveis para denunciar mais essa fusão e impedir que a mesma se concretize.

O posicionamento da Contee continua sendo contra tal situação que assalta a educação e visa sua financeirização, desnacionalização e oligopolização.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee 

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Sinpro Goiás promove II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate

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No dia 18/06 acontece no Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento, promovido pela Secretaria de Formação do sindicato, será no período matutino, das 8h às 12h30, e será dividido em duas partes.

Na primeira parte, das 8hs às10hs, haverá uma conferência ministrada pela professora da UNB, Drª. Ana Magnólia Mendes com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

Na segunda parte, das 10hs30 às 12hs30, ocorre uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o médico Dr. Bruno Fernandes, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe. Também haverá sorteio de brindes e certificação.

A ideia é proporcionar aos professores da base do Sinpro Goiás a orientação de profissionais de saúde (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas) em relação à prevenção das doenças provenientes de condições inadequadas e insalubres de trabalho para que sejam criadas condições objetivas e salubres como a aplicação das normas regulamentadoras, normatização em convenção de trabalho, avaliação médica periódica de bem-estar físico, mental e social no ambiente de trabalho.

De acordo com o secretário, da Secretaria de Formação do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento, é cada vez mais urgente a necessidade de enfrentamento dos desafios relativos às condições de trabalho no que concerne à saúde do professor e da professora visando seu bem-estar físico, mental e social. “Precisamos conhecer as condições de insalubridade, periculosidade e penosidade do labor docente, evidenciando quais são as doenças delas decorrentes, com vistas à sua prevenção. É mister conhecermos também os meios de prevenção das doenças da voz (disfonias, cansaço e afonias), além dos distúrbios psíquicos e mentais (stress, síndrome da perda da memória recente, depressão, síndrome de Burnout, psicossomatização, pânico), das doenças de vinculação ergonômica e perda auditiva.” Ressalta.

É prioridade do Sinpro Goiás conhecer as NRS (normas regulamentadoras), exigir sua aplicação nas instituições de ensino e especificá-las nas nossas convenções e acordos coletivos.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

 

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Acontece o X Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Educação

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Abertura oficial do encontro.

 

Neste fim de semana aconteceu o X Encontro Estadual dos Conselheiros Municipais de Educação. O evento que ocorreu na Escola de Formação de Professores e Humanidades – PUC GO, e começou na sexta-feira, 03/06 terminando no sábado 04/06, contou com a presença da secretária de Gênero e Etnia, Profª Zilmarina Camilo de Oliveira, que no ato representou o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho. O Sinpro Goiás atua ativamente nas polícias públicas sobre educação e tem cadeira no Conselho Municipal de Educação ocupada pela secretária de comunicação do sindicato, Profª Rosilayne Cavalcante, que acompanhou todo o evento.

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Prof.ª Zilmarina Camilo de Oliveira discursa na abertura oficial.

Em seu discurso na abertura do encontro, Profª Zilmarina discorreu sobre a importância dos encontros desses conselhos para as discussões e ações em prol da Educação. Com o tema, Monitoramento dos Planos de Educação, Sistema Nacional de Educação e os Sistemas Municipais de Educação: Tendências e Desafios, a conferência foi ministrada pelo Prof. Luiz Dourado, do Conselho Nacional de Educação da UFG. Houve também uma mesa redonda sobre os Conselhos de Educação diante da Universalização da Educação para as crianças de 4 a 5 anos a partir de 2016. Participaram deste momento o presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação – Uncme Goiás, Prof. Elcivan França, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação, Profª Virgínia Melo e presidente do Conselho Estadual de Educação, Profª Ester Carvalho.  Em seguida aconteceu a conferência, Monitoramento dos Planos Municipais de Educação com a participação da presidente da Uncme Nacional, Profª Gilvânia Nascimento e Flávio de Souza da Coordenação Estadual da Rede Sase/MEC para Monitoramento e Avaliação dos Planos de Educação.

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Profª Rosilayne Cavalcante com conferencista, Prof. Luiz Dourado

O encontro também contou com momento cultural e mesa de interesse.

 

 

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Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Contee defende professores e entra com ação no STF contra Escola Livre

 

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Frente a absurda aprovação do projeto Escola Livre em Alagoas a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) protocolou no Supremo Tribunal Federal no dia 30 de maio uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) solicitando a suspensão imediata da Lei.

De autoria do deputado Ricardo Nezinho (PMDB) o Escola Livre defende a “neutralidade” política, ideológica e religiosa do professor em sala de aula.

No texto enviado pela Contee ao STF, a entidade aponta que “tal lei é contrária aos princípios da Constituição Federal que prevê, dentre outras coisas, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino, e gestão democrática do ensino público, na forma da lei”.

A ADI, sob o número 5537, indica também a lei afronta, também, os principais tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário, tais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, o Pacto de San José da Costa Rica.

“O projeto é inconstitucional e viola diretamente os direitos fundamentais, individuais e sociais dos professores e professoras. Há vários meses a Contee vem se manifestando contra projetos e atitudes que buscam cercear a atuação dos educadores nas salas da aula e não vai ser calar”, critica a coordenadora da Contee, Madalena Guasco.

Veja aqui a peça jurídica completa enviada pela Confederação ao Supremo.

 

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Ministério Trabalho fiscaliza escola Expocursos após solicitação do Sinpro Goiás

 

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Após o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás solicitar à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de Goiás – SRTE/GO, a fiscalização e regularização da situação dos professores da escola Expocursos, seu pedido foi atendido e foi feita a auditoria federal no estabelecimento no dia 24/02/2016.
Naquela oportunidade, constatou-se que a instituição deixava de elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, de garantir a elaboração e efetiva implementação do Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO, de submeter seus trabalhadores a exame médico admissional, além de manter empregado (s) sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrônico competente.
A superintendência informou, ainda, que após a referida auditoria foi atualizado o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, bem como se promoveu a regularização de outros itens que apresentavam irregularidades.

 

 

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Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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Neste sábado acontece a terceira rodada da segunda fase na IV Copa Sinpro Goiás

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Após intervalo devido aos últimos feriados, acontece neste sábado 04/06 a terceira rodada da segunda fase na IV Copa Sinpro Goiás. Haverá dois jogos e o primeiro começa as 15hs15 na Universo Campus II, Setor Sul. Na primeira disputa do dia Colégio Marista enfrenta o Colégio OMNI. Em seguida Educandário Goiás joga contra Colégio Araguaia. Nesta rodada Colégio Praxis e Universo ficam de folga.

 

Segue  TABELA atualizada da 2ª rodada da 2ª fase: (pontuação geral, artilharia, cartão amarelo e vermelho)

 

Confira abaixo a tabela do próximo confronto:

 

  • DIA 04.06.16 – 3ª rodada – 2ª FASE
  • LOCAL: Campus 2 UNIVERSO RUQ 90 N° 500 Setor Sul

 

MODALIDADE CATEGORIA HORÁRIO CHAVE JOGO EQUIPES
FUT. SOÇAITE ADULTO MASCULINO 15h15 D 2 fase. COL. MARISTA   X   COLEGIO OMNI (folga: UNIVERSO)
FUT. SOÇAITE ADULTO MASCULINO 16H15 E 2 fase ED. GOIÁS   X  COL. ARAGUAIA(folga: COL. PRÁXIS)

 

 

 

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Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

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Atenção escolas particulares, de educação básica, do Município de Goiânia!

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Atenção escolas particulares, de educação básica, do Município de Goiânia

 

Conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), celebrada entre o Sinpro e o Sepe, as férias docentes são coletivas e devem, obrigatoriamente, ser concedidas e gozadas no mês de julho, com duração mínima de 30 (trinta ) dias ininterruptos; com pagamento de sua remuneração, acrescida de um terço, efetuado até dois dias antes de seu início.

Como as férias não podem iniciar-se em sábado, domingo ou feriado, por determinação da CCT, o seu início deve dar-se ao dia 1°, sexta-feira, com retorno ao dia 1° de agosto, haja vista o dia 30 recair no sábado.

Como as comentadas férias são coletivas e com duração de 30 dias, ininterruptos, no que se refere aos trabalhadores com menos de um de serviço, que ainda não completaram o período aquisitivo; as escolas devem optar por lhes conceder as férias antecipadas; ou, conceder-lhes recesso escolar, durante todo o mês de julho.

No primeiro caso, o pagamento tem de ser efetuado com antecedência de dois dias do seu início, acrescido de um terço; no segundo, até o quinto dia útil de agosto, sem um terço.

Qualquer dúvida, procurem o Sinpro Goiás.

 

 

Assessoria Jurídica do Sinpro Goiás

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Ministro da Educação demonstra o que pensa e conhece de educação ao debater tema com Alexandre Frota e Revoltados Online

 

 

images-cms-image-000499273-615x340A Contee viu com muita preocupação a notícia da visita do ator e estuprador confesso Alexandre Frota e a  comitiva do grupo Revoltados Online ao ministro da educação Mendonça Filho (DEM-PE) nesta quarta-feira (25).

A reunião teria sido para discutir propostas da educação sob o governo interino. Diante do golpe dado, o Ministério só poderia ser de fato composto por integrantes que fizessem jus ao desgoverno Temer. No entanto, ainda que sem nenhuma expectativa, esperava-se, no mínimo, respeito e seriedade frente ao MEC, que, para a Contee, representa o maior bem da população: a Educação. Até mesmo a mídia que ajudou a organizar o golpe ridicularizou o encontro. A matéria do jornal O Globo falou: “Mendonça Filho acaba de receber no ministério um dos mais importantes nomes da educação e da cultura brasileiras: Alexandre Frota”.

É inconcebível que uma pessoa que confessou em rede nacional o estupro de uma mãe-de-santo desacordada, com pitadas de deboche e escárnio contra as religiões afro, fato ocorrido em fevereiro do ano passado, seja recebida pelo Ministro da Educação. “Isso foi uma provocação aos educadores e trabalhadores da educação brasileira. Uma figura agressiva, preconceituosa, machista, truculenta. Essa é realmente a cara do governo interino de Temer”, criticou a coordenadora de Assuntos Educacionais, Adércia Hostin dos Santos.

Que Mendonça Filho foi parte da força que reagiu na Justiça contra a universalização do Fies, a instalação do ProUni e do Pronatec e a lei que obriga o investimento de 75% dos royalties do petróleo na educação todos já sabiam. Ele também se opôs ao Plano Nacional da Educação, ao crescimento da participação da Educação para 10% do PIB, e abriu ações diretas de inconstitucionalidade contra as cotas raciais e sociais no ensino superior. “Porém que ele se prestaria ao ridículo desrespeito de selfies com a pornografia foi superar qualquer atitude já vivida pelas ações ministeriais”, comenta a coordenadora de comunicação social da entidade, Cristina Castro.

O fato ocorreu um dia após Temer anunciar a redução dos gastos com Educação e Saúde. De acordo com a Constituição, é dever do Estado o direito da população com um percentual para investimento. O presidente interino quer tirar tal obrigatoriedade, reduzindo o investimento público em saúde e educação.

“Estamos muito preocupados com as medidas anunciadas, principalmente a proposta da PEC que desvincula receitas para a educação e saúde. Isso irá trazer um colapso na saúde e educação públicas. O enfraquecimento de tais áreas tem como finalidade a retirada dos direitos universais e a privatização”, comenta Madalena. Ela alerta para o fato das medidas nada terem a ver com contenção de despesas e aumento de receitas: “O que está sendo tramado tem endereço certo: o prejuízo do povo em favor do capital voraz”.

A coordenadora geral convoca todas as entidades de educação para uma grande e representativa plenária no dia 8 de junho, em Brasília, onde coletivamente serão discutidas e encaminhadas ações que visam resguardar em especial a educação  da gana  e do desrespeito dos golpistas e seus apoiadores.

 

Fonte: Contee