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Temer manobra e desenterra PL que institui terceirização plena

 

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Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, realizada nesta segunda-feira (21), em Brasília, o presidente sem voto, Michel Temer, arregimentou apoio para o projeto de lei 4.302 de 1998, que abre espaço para a terceirização plena e garante segurança jurídica para as empresas que adotarem a modalidade de trabalho temporário.
Projeto que amplia a terceirização, o PLC 30, irá a plenário no Senado na quinta-feira 24. A proposta deve ser votada ainda nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Ao criticar a manobra de Temer para avançar com a proposta da terceirização, o presidente da CTB, Adilson Araújo, afirmou que o que ser quer é “a liquidação total dos direitos”.
“A terceirização é uma parte da reforma trabalhista que liquida direitos consagrados da classe trabalhadora e blinda os empresários. É bom lembrar que, tanto o PLC 030 como o PL 4203, são demandas dos setores da indústria e do comércio”, alertou o dirigente nacional ao denunciar o empenho do setor empresarial pela aprovação de propostas dessa natureza.

Araújo ainda destacou que por trás do discurso da “desburocratização” e da “ampliação do número de postos de trabalho” se esconde uma proposta que abre espaço para a precarização geral do mundo do trabalho.

Campanha pela precarização da CNI

No mesmo dia em que Oliveira protocolou parecer favorável pela aprovação do PL 4203, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) soltou nota, em boletim especial, apoiando a proposta que abre espaço para a precarização do mundo do trabalho.

De acordo com a nota, a CNI sai na defesa da responsabilidade subsidiária como regra, e a inexistência de limite para terceirização. E mais, ao se posicionar sobre a diferenciação da atividade-meio e atividade-fim, a Confederação subscreveu o parecer: “Qualquer regulamentação, portanto, dispensa este tipo de esclarecimento e deve deixar autorização plena para as empresas contratarem serviços vinculados a sua atividade de forma ampla, prezando pela clareza e pela preservação máxima da livre iniciativa, protegendo o atual exercício das atividades das empresas, que demanda a formação de redes de produção, uso intensivo de tecnologia da informação, e ganhos de produtividade”.

E emendou: “Eventual diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio mostra-se um empecilho, pois as empresas da atualidade trabalham em redes de produção e, por isso, precisam contratar de tudo…”.

Tramitação do PL 4203

O atual relator da proposta que sepulta os direitos da classe trabalhadora é o deputado Laércio Oliveira (SD-SE). Na quinta-feira (17) ele apresentou relatório favorável ao substitutivo elaborado no Senado.

A proposta já foi votada pela Câmara dos Deputados, em 2000, e pelo Senado, em 2002. Como passou por mudanças substanciais na 2ª etapa, o texto voltou à Câmara.

Os deputados analisam, agora, se concordam com a nova redação dada no Senado. Em caso positivo, segue para sanção como está. Se for rejeitado, chega ao Planalto da maneira como foi aprovado pela Câmara em 2000.

Terceirização plena

Em seu parecer, o relator do projeto defendeu a “terceirização plena”. O que isso significa? “Qualquer coisa pode ser terceirizada”, afirma.

Oliveira criticou o projeto de lei da terceirização que está atualmente no Senado. Segundo ele, a proposta [PLC 030] é “muito ruim” e “sofreu muitas alterações que prejudicaram o texto”.
Após a reunião do Conselhão, o Planalto indicou que o PL 4302 é a melhor proposta para avançar na pauta da terceirização. O PLC 030, que está no Senado, não deve ser levado à frente pelo governo.

O que se desenha é a defesa de uma proposta ainda pior que o PLC 030, que associada às demais propostas de Temer, enterrará direitos e eliminará qualquer horizonte de retomada de desenvolvimento com geração de emprego decente, inclusão social e distribuição de renda.

Fonte: CTB

 

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Audiência no Senado denuncia riscos da PEC que congela gastos

Representantes de entidades sindicais e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) alertaram que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55) que congela os gastos públicos nos próximos 20 anos trará sérios riscos para a seguridade social. Na audiência pública das Comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta segunda-feira (21), os oradores também se uniram em torno da necessidade de uma mobilização dos trabalhadores contra a aprovação da matéria.

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Os oradores concluíram que a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer se resume a retirada de recursos dos programas sociais.

Cada um dos oradores destacou os diversos aspectos da PEC 55 para, ao final, concluírem que a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer se resume a retirada de recursos dos programas sociais para beneficiar o capital rentista com o pagamento de juros. E, para isso, vai desobedecer a Constituição Cidadão de 1988, descumprindo os valores estabelecidos para investimentos em saúde, educação e seguridade.

Tiago Beck, da Federação Trabalhadores Aposentados Pensionistas Porto Alegre (Fetapergs) e da OAB-RS, destacou que com a PEC, “os recursos da saúde, da educação vão estar sempre alimentando o pagamento de juros, o pagamento de outros interesses do Governo Federal.”

“Na verdade, esse é o verdadeiro problema que nós estamos enfrentando, não são os programas sociais, não é o pagamento dos servidores públicos e muito menos da seguridade social, que é superavitária, que estão gerando os desequilíbrios no orçamento da União. Essa taxa de juros que nós estamos pagando é que está gerando problemas orçamentários. Nós devemos ir à raiz do problema e a raiz é a emissão de títulos do Governo, além da taxa de juros, um superendividamento pela emissão desenfreada de títulos”, analisa Beck.

João Marcos de Souza, presidente em exercício da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), lembrou que a Previdência Social, que engloba não apenas aposentadorias e pensões, mas também a assistência social 22%, quase 23% do nosso Orçamento, enquanto o custo da amortização da dívida pública com pagamento de juros dói de mais de 42% do Orçamento executado em 2015.

“Se nós reduzirmos a nossa taxa em um ou dois pontos percentuais, vale muito mais do que todos esses ajustes fiscais que nós estamos fazendo”, destacou o palestrante, que recebeu apoio dos demais oradores.

Para Alfredo Portinari Maranca, presidente do Sindicato das Redes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp), “o fundamental problema da PEC 55 é que ela não fala, em momento nenhum, que o Estado vai passar a gastar menos. O que a PEC 55 diz e estabelece é que os gastos do Estado não são todos iguais. Nós devemos dar mais valor a uns e menos valor a outros.”

E, para o governo ilegítimo de Michel Temer, os gastos primários, que são aqueles devidos às políticas públicas, devem ser limitados pela PEC 55; e os juros bancários têm um valor maior para o país. “Entre gastar com políticas públicas e gastar com juros bancários, diz a PEC 55, nós devemos nos dedicar aos juros bancários, nós devemos valorizar mais o pagamento das nossas dívidas do que todas as políticas públicas, como educação, saúde… Isso, colocado na Constituição, é muito relevante, é muito grave. Isso, colocado na Constituição, altera os pilares fundamentais da Constituição de 1988”, alerta o líder sindicalista.

O Senado está surdo?

Diante de tantos discursos contrários à PEC 55, a coordenadora-Geral da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, indagou:  “o Senado está surdo ao clamor social? Entidades do porte da CNBB publicaram nota contra a PEC; o Cofecon (Conselho Federal de Economia), que representa 230 mil economistas, soltou uma nota unânime contra a PEC; todas as centrais sindicais, sindicatos, entidades que produzem estudos sérios não têm provocado repercussão alguma nesta Casa.”

E continuou: “O Senado está surdo à sua própria consultoria? Foram três estudos importantes denunciando as inconstitucionalidades desse chamado regime fiscal, que, na verdade, coloca, no texto constitucional, o privilégio do setor financeiro. É disto que se trata a PEC 55: colocar, no texto constitucional, o privilégio do setor financeiro, sacrificando toda Nação. O Senado está surdo a denúncias?”

“O que está por trás dessa PEC é garantir, no texto constitucional, sem teto, sem limite, sem controle algum, recursos com liberdade total para juros da chamada dívida pública, que nunca foi auditada como manda a Constituição, e para empresas estatais não dependentes. Um esquema fraudulento está entrando aqui, no Brasil”, denunciou.

Denunciar e pressionar

João Paulo Ribeiro, que falou pela Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), reforçou a ideia de que é preciso denunciar os efeitos nocivos da PEC 55 junto à população. E pressionar os senadores para que se posicionem publicamente sobre a proposta.

“Nós precisamos unir todas as forças, todas as centrais, para denunciar em todos os meios e de todas as formas. Nós estamos unidos nessa questão para derrotar quem está querendo destruir o nosso país, destruir o desenvolvimento social, o desenvolvimento do País”, anunciou JP.

O representante da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, Floriano Martins de Sá Neto, anunciou que a entidade está lançando um panfleto que fala sobre a PEC 55 e que servirá para que o trabalhador pressione os senadores a votarem contra a proposta que prejudica o trabalho e favorece o capital rentista.

Saulo Arcangeli, que representa aqui a Central Sindical e Popular/Conlutas (CSP), reforçou o apelo para que o movimento sindical se una para construir uma grande greve geral. “O dia 25 vai ser um dia de muito enfrentamento em todos os Estados, mas precisamos, a partir daí, fortalecer cada vez mais a mobilização de servidores públicos”, conclamando também a juventude e as comunidades quilombolas e indígenas, “que também são atacadas pela PEC, porque a PEC retira não só recursos da saúde e da educação. Vai tirar recursos também da titulação quilombola, da demarcação de terras indígenas, do transporte, da moradia, da segurança.”

Fonte: Portal Vermelho

 

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Segunda rodada da Copa SINPRO GOIÁS tem goleada

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Neste sábado, 21/11, aconteceu a segunda rodada da Copa SINPRO GOIÁS 2016/2. O primeiro jogo foi às 15h45 entre o time de professores da UNIVERSO e Araguaia. Em seguida, os professores do Degraus enfrentaram o time de professores do Córtex.

IMG_3920Na primeira partida, a equipe do Araguaia venceu a UNIVERSO de goleada com placar final de 8 x 1. De acordo com Wesley Mendes, o jogador do Araguaia, a atuação do time como um todo possibilitou o bom resultado. “O time jogou muito bem, correu o tempo todo, marcou bem, atacou bem, todos jogaram bem, acho que assim o resultado vem. Isso possibilitou que ganhássemos com esse placar assim, um pouco elástico”, ressaltou. O jogador acredita que nesta Copa sua equipe tem tudo para vencer. “No último campeonato nós ficamos em segundo lugar, fomos vice campeões. A gente aprendeu com os erros e acho que nesse a gente leva”, explica.

IMG_3979No segundo jogo do dia, a equipe do Degraus venceu os professores do Córtex com placar final de 4 x2. Para o técnico do Degraus, Iada Leal, a partida foi equilibrada, mas o desempenho do seu time fez a diferença. “Foi um jogo difícil, ambos os times bem preparados, todos com ânsia de ganhar por isso que a partida teve momentos tensos, mas nada que o bom futebol do Degraus não pudesse superar o time adversário”, salientou. Iada diz que o time está motivado para erguer a taça de campeão mais um vez. “Nós estamos buscando nosso 3º título, então a gente vai jogar com seriedade, com eficiência e muita determinação”, destacou.

Excepcionalmente nesta sexta-feira, 25/11, os professores do Araguaia jogam contra os professores do Córtex para cumprir a tabela de disputas da primeira rodada e no sábado 26/11, acontece a terceira rodada do Campeonato em que Degraus joga contra Araguaia às 15H45 e em seguida Universo enfrenta Córtex.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIAS

 

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20 de novembro: Que a Consciência Negra seja celebrada todos os dias

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Neste domingo, 20 de novembro, é celebrado no Brasil o Dia da Consciência Negra. A data é a mesma da morte de Zumbi dos Palmares — último líder do maior dos quilombos do período colonial — e, justamente por isso, faz alusão à resistência dos negros contra a escravidão e a todo sofrimento causado a eles não apenas durante esse triste período da história. Sofrimento que, infelizmente, ainda hoje, continua sendo infligido pelo racismo, a desigualdade e a discriminação.

Este é, portanto, um dia dedicado à luta pela igualdade racial, pela liberdade e pelo fim do preconceito, batalhas que são caras à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). Essa é uma luta que não se restringe a este domingo, mas que faz parte de nossas tarefa diária na defesa de um país justo.

Como, neste ano, o Dia da Consciência Negra coincide com o dia de descanso da maioria dos brasileiros e brasileiras, o Portal da Contee aproveita para compartilhar abaixo uma lista de filmes que podem contribuir para nossa atuação, enquanto educadores e educadoras, na construção de uma educação livre de racismo, homofobia, sexismo, ou seja, uma educação que ajude na transformação da sociedade para que esta seja justa, fraterna e igualitária.

 

1) Olhos azuis

https://vimeo.com/67460531

 

2) Chacinas nas periferias

https://www.youtube.com/watch?v=53rQggrAouI

 

3) The Colour of Money — A História do Racismo e do Escravismo

https://www.youtube.com/watch?v=0NQz2mbaAnc

 

4) Raça Humana

https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo

 

5) O negro no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=zJAj-wGtoko

 

6) Ninguém nasce assim

https://www.youtube.com/watch?v=6H_xfUCLWBY

 

7) Racismo Camuflado no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=zJVPM18bjFY

 

8) Negro lá, negro cá

https://www.youtube.com/watch?v=xPC16-Srbu4

 

9) Vidas de Carolina

https://www.youtube.com/watch?v=AkeYwVc2JL0

 

10) Negros dizeres

https://www.youtube.com/watch?v=yjYtLxiVQ7M

 

11) Mulher negra

https://www.youtube.com/watch?v=WDgGLJ3TPQU

 

12) Negro Eu, Negro Você

https://www.youtube.com/watch?v=lpT17VJpnX0

 

13)A realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas

https://www.youtube.com/watch?v=s4UsjpFg2Vg

 

14) Espelho, Espelho Meu!

https://www.youtube.com/watch?v=44SzV2HSNmQ

 

15) Open Arms, Closed Doors

https://www.youtube.com/watch?v=uXqpOFBXjBs

 

16) The Brazilian carnival queen deemed ‘too black’ — A Globeleza que era negra demais

https://www.youtube.com/watch?v=3yp4Fg_eT_c

 

17) Boa Esperança – minidoc

https://www.youtube.com/watch?v=3NuVBNeQw0I

 

18) Você faz a diferença

https://vimeo.com/27014017#at=70

 

19) Memórias do cativeiro

https://www.youtube.com/watch?v=_Hxhf_7wzk0

 

20) Quilombo São José da Serra

https://www.youtube.com/watch?v=f0asl1-SpP4

 

21) 7%

https://www.facebook.com/usp7doc/

 

22) Menino 23

https://www.youtube.com/watch?v=4wmraawmw38

 

23) Pele Negra, Máscara Branca

https://www.youtube.com/watch?v=sQEwu_TJi0s

 

24) Introdução ao pensamento de Frantz Fanon

https://www.youtube.com/watch?v=mVFWJPXscm0

 

25) Invernada dos Negros

https://www.youtube.com/watch?v=TCyu-Tb6D1o

 

26) A negação do Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=jJFCEpc7aZM&list=PLIZ9Dyq1zKSpZhKAvbk3Pa-UxD9FoQ3Vw

 

27) Sua cor bate na minha

https://www.youtube.com/watch?v=gm-WjcZwgvg

 

28) História da Resistência Negra no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=68AApIpKuKc

 

 

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Senadores do PCdoB e PT entram com ação judicial contra a PEC 55

Os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Humberto Costa (PT-PE) impetraram Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal pedindo o arquivamento da Proposta de Emenda (PEC) 55 por violação à Constituição. O relator é o ministro Luís Roberto Barroso.

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Agência Senado

“Nós estamos lutando contra os graves retrocessos representados por esta PEC. Mas além da questão política, também surgiu a questão jurídica, pois a PEC rasga princípios assentados na Constituição. É um golpe dentro do golpe”, enfatizou a senadora comunista, Vanessa Grazziotin.

Na ação, os parlamentares apontam que a PEC apresentada pelo governo de Michel Temer (PMDB), que propõe congelar os investimentos públicos por 20 anos, viola cláusulas pétreas da Constituição, como o princípio da separação dos Poderes, pois estrangula a independência e a autonomia financeira do Poder Legislativo, Judiciário, MP e Defensoria Pública.

Viola também o princípio da vedação ao retrocesso social, pois, segundo os senadores, com o corte dos recursos da saúde e educação “mitiga a essência protetora dos direitos sociais”, reduzindo o número de cidadãos beneficiados pelas políticas do Estado.

Ainda de acordo com o texto da ação, a PEC viola o princípio da segurança jurídica, da razoabilidade, pois impõe ao povo o ônus do congelamento, já que é a população mais pobre que depende dos serviços públicos de educação, saúde, previdência e assistência social.

O voto direto, secreto, universal e periódico também são ofendidos pela PEC ao prever ações que serão obrigatórias aos próximos cinco governos. Segundo os parlamentares, a PEC impede o chefe do Executivo de exercer, em sua plenitude, o mandado conferido pela soberania popular, ou seja, pela urnas, e ainda impede o Congresso Nacional de participar ativamente da alocação de recursos orçamentários.

“Nas próximas cinco legislaturas a partir de 2017 e até 2036, os representantes da população na Câmara dos Deputados e os representantes dos estados e do Distrito Federal no Senado Federal, eleitos democraticamente pelo povo, sabem que exercerão um mandato fracionado, amputado, em que lhes é interditado debater o teto de gastos linear e tecnocraticamente fixado pela PEC 55”, afirmam.

Segundo os parlamentares, o congelamento dos investimentos é “medida draconiana”, pois impõe o congelamento dessas despesas. “Dessa forma, qualquer perspectiva de ampliação da atuação desses Poderes e órgãos fica inviabilizada pelos próximos 20 anos”, reforça o documento.

O ministro Barroso fará a análise do pedido, podendo conceder liminar suspendendo temporariamente a tramitação da PEC e, posteriormente, julgar o mérito arquivando ou não a proposta. Os senadores pedem a confirmação da liminar e o arquivamento definitivo da PEC.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

 

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Defesa dos direitos: centrais sindicais se unem e convocam mobilização e paralisações no dia 25

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Lideranças das principais centrais sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira 16, na sede do Dieese, em São Paulo, para debater e organizar a agenda deste “Novembro de Lutas”.

Na pauta, um balanço dos atos e paralisações realizados na última sexta-feira 11 em todo o país e organização dos próximos dias 25, o Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações, e 29, data da votação da Proposta de Emenda Constitucional 55 no Senado federal, em Brasília.

A reunião reafirmou a unidade do movimento sindical em torno de quatro temas que estão no cerne dos ataques aos direitos sociais e trabalhistas em curso no país atualmente. São eles: a defesa da aposentadoria e da previdência universal; a defesa da educação e da saúde e o repúdio à PEC 55; a denúncia das decisões do STF que vêm legislando contra os direitos da classe trabalhadora e a defesa do emprego e da redução de jornada sem diminuição de salário.

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Adilson Araújo (centro), Sérgio Nobre, da CUT (à esq.), João Carlos Gonçalves (Juruna) e Canindé Pegado, da UGT

“Querem quebrar a espinha dorsal do movimento sindical”

Presente na reunião, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, afirmou que o fórum das centrais alinhou suas propostas para a construção do Dia Nacional de Lutas pelo Brasil contra a supressão de direitos, flexibilização e precarização.

E lembrou que existe uma tentativa de dividir o movimento sindical e fragilizá-lo. “Querem quebrar a espinha dorsal do movimento sindical, e nesse sentido o fortalecimento da unidade e o diálogo com as nossas bases será decisivo no processo de resistência e lutas”.

Araújo ainda indicou que “o que está posto é uma severa agenda de ataques contra a classe trabalhadora e a resposta unitária para esta conjuntura bastante adversa é resistir a todo custo”.

O presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, destacou que na mobilização do dia 11 ficou claro que a “ficha está caindo” para muitas pessoas, que demonstraram interesse em saber mais sobre as mudanças na previdência, a proposta de teto de gastos (conhecida como PEC 55) e o que pode mudar com a reforma trabalhista. “É o momento de aprofundar o debate junto à classe trabalhadora”, afirmou.

Os dirigentes presentes foram unânimes em diagnosticar as atividades do dia 11 em todo o país como extremamente positivas – mais de dez categorias se mobilizaram e alguns estados surpreenderam com forte adesão e amplas paralisações na área naval e de transportes urbanos.

O dia 25 reúne condições de ser ainda maior que o dia 11. Na agenda do mês, também ficou definido o grande ato e vigília contra a Proposta de Emenda Constitucional 55 em Brasília, no dia 29, quando o Senado votará a proposta.

 

Serviço:

25/11 – Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações – em todo o país

29/11 – Dia de votação da PEC 55 no Senado federal – Brasília

 

Fonte: Portal CTB 

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MEC queria gastar R$ 198 mil em lanches nos voos da FAB

Ignorando a grave crise financeira pela qual passa o País, o Ministério da Educação (MEC) divulgou edital de licitação que prevê gastos de até R$ 198 mil por ano, exclusivamente para o ministro Mendonça Filho e sua equipe possam lanchar enquanto voam nos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB).

 

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Foto: Fernando Bezerra/EFE

“Esta contratação tem como objetivo possibilitar ao MEC viagens aéreas mais confortáveis e com recursos próprios quando da utilização em aeronaves, prover também alimentação e serviços de bordo às aeronaves que atendem ao Senhor Ministro da Educação”, diz o edital, segundo a Época.

De acordo com o texto divulgado pela revista, o fornecimento de refeições para o ministro e sua comitiva “proporciona diversas vantagens”, como “tranquilidade, menor nível de estresse, disponibilização de boas condições de trabalho, fornecimento de água, dentre outras vantagens”.

Vale ressaltar que ministros já recebem diárias quando viajam, o que inclui valores para alimentação. “A diária para ministros pode ser de até R$ 580. O próprio Mendonça Filho já recebeu R$ 10 mil desde junho”, informa a reportagem. Mendonça Filho está na lista dos ministros que fizeram viagens não justificadas em aviões da FAB. O caso é alvo de inquérito civil do Ministério Público Federal.

A licitação é na modalidade menor preço. Para chegar aos R$ 198 mil de referência, o MEC calcula até 198 viagens com dez pessoas, com custo estimado de R$ 100 por pessoa. O termo de referência prevê bandejas de frutas a R$ 119 e refeições a R$ 54. O pregão seria no final deste mês. Após a publicação da reportagem, o ministro disse que não sabia do edital e que determinou o seu cancelamento.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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Intolerância: Pai mata seu próprio filho por discordar de seus ideais

A intolerância extrema vitimou um jovem estudante de matemática da Universidade Federal de Goiás (UFG) de apenas 20 anos, Guilherme Silva Neto. O assassino, o seu próprio pai, o engenheiro civil Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos que após cometer o crime, suicidou com um tiro na boca e morreu logo depois no hospital. A tragédia ocorreu nesta terça-feira (15), em Goiânia-GO.

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Guilherme Neto foi vítima de intolerância do seu próprio pai.

Segundo relatos da mãe, a delegada aposentada Rosária de Moura Sousa e Silva, pai e filho viviam em conflito. O pai não aceitava o ideal revolucionário do filho que simpatizava com o modo alternativo de vida e às lutas sociais que participava.

Para o delegado do caso o crime foi premeditado. Segundo a ocorrência, os dois discutiram pela manhã e o pai havia proibido o filho de se encontrar com colegas que participavam da “ocupação” na universidade. À tarde, Alexandre saiu de casa e ficou à espreita do filho, Guilherme, que logo também saiu de casa e foi perseguido pelo engenheiro civil com uma arma na mão. O pai efetuou vários disparos contra o jovem até matá-lo e depois atirou contra sua própria vida.

Caráter político

Segundo o professor de História da UFG, Rafael Saddi, que conhecia o jovem e compartilhava dos mesmos ideais do estudante, o crime não deve ser tratado somente como uma violência familiar, teve um caráter político e deve ser analisado.

“O mais baixo uso político de uma tragédia é aquele que tenta impedir a explicitação do caráter político desta tragédia, disfarçando-se de humanismo”. Para Rafael, “é evidente que nem todo mundo que é contra as ocupações é capaz de matar por isso. Precisa de um traço profundamente violento e sabe-se lá mais o quê para cometer tal barbaridade. Mas, sim, a motivação política existe, está aí, para todos verem”, postou inconformado.

“O Guilherme está morto. Um jovem que tinha o melhor da juventude: sua indignação, sua coragem e seu idealismo. Para quem conheceu o Guilherme, não era possível separar sua vida de suas ideias. Tampouco, poderão separar sua morte. Enxuguem o choro, que ele não nos engana. Não Passarão!”, afirmou o professor.

Movimento estudantil e as ocupações

Guilherme Irish (irlandês), era o nome que o estudante usava nas redes sociais. Em várias de suas postagens ele mencionava o movimento estudantil e a luta que participava, sejam nos atos, manifestações e mais recentemente nas ocupações nas escolas e universidades.

O movimento estudantil criou grande impacto na luta social ao ocupar nos últimos meses mais de mil escolas, cerca de 200 universidades e institutos de educação no país contra o retrocesso marcado pelas medidas de austeridades do governo de Michel Temer que propõe reformas como a PEC 55 (em tramitação no Senado) que reduz drasticamente o financiamento público para a Educação e Saúde pelos próximos 20 anos.

Para as entidades estudantis, a ocupação é a forma encontrada de lutar pelos investimentos na educação pública brasileira.

Muitos professores, técnicos administrativos e pais de alunos apoiam a luta dos estudantes nestas ocupações, em muitas universidades o calendário escolar deste ano está marcado por greves e paralisações na jornada de luta dos estudantes e trabalhadores do ensino contra o retrocesso na Educação. Uma das apoiadoras deste movimento é a professora e Conselheira Estadual da Educação de Goiás, Ailma Maria de Oliveira, que também conhecia o jovem assassinado.

Sentida com a crueldade do caso, Ailma Maria que também é sindicalista, presidenta estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) disse que viu o garoto em diversos atos em defesa da educação.

Para ela, as ocupações “fazem a luta da resistência contra o golpe, contra o fascismo, contra o autoritarismo, contra os que se apropriam da liberdade da juventude de lutar, de resistir, de sonhar e, de reinventar um outro modelo de sociedade”.

“O pai do Guilherme deveria ter ido as ocupações. Deveria conhecer os amigos, as intenções, deveria ter vivido e, deveria principalmente tê-lo deixado viver”, disse, chocada com a violência.

Preconceito, intolerância e violência

Essa tragédia familiar conjectura sob um cenário de intolerância e ódio extremos, numa sociedade cada dia mais doente, que não consegue aceitar e conviver com as diferenças. Infelizmente, o jovem rapaz morto não foi o único que teve sua vida covardemente ceifada no meio desse quadro de intolerâncias.

Várias pessoas são vítimas de preconceito, ódio e intolerância no Brasil e no mundo. E estes traços estão diretamente ligados à uma cultura da não aceitação do outro. Contidas em mensagens racistas, homofóbicas, machistas, misóginas e que ocasionam em inúmeras vítimas.

O respeito às escolhas de cada um de nós sobre seu modo de vida, sua religião ou posição política, seja sua opção sexual e até mesmo o time de futebol de coração é determinante para tirar da sociedade essa “tradição” intolerante.

A diversidade deve ser respeitada, devemos considerar a opinião de cada cidadão. A cultura da paz deve ser cultivada por toda a sociedade, ela deve estar inserida na vida escolar, na família, na igreja, no trabalho, nas ruas. Esse quadro de intolerância deve ser quebrado com o debate, com a abertura, com o entendimento que só o respeito ao outro nos trará a paz. O respeito, sobretudo, pela vida humana, poderá salvar a vida dos nossos filhos e não tirá-las.

Fonte:  Portal Vermelho

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Comitê Nacional de Luta em Defesa da Escola Pública aprova manifesto contra a PEC 55

O Comitê Nacional de Luta em Defesa da Escola Pública, do qual a Confederação faz parte — representada, na coordenação executiva, pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais, Adércia Hostin dos Santos — realizou uma plenária nesta quarta-feira (16) em Brasília, para debater a atual conjuntura política e educacional do país. Os dois principais temas debatidos foram a Medida Provisória 746, que impõe a reforma do ensino médio, e a Proposta de Emenda à Constituição 55 (ex-PEC 241), que congela por 20 anos os investimentos públicos e, com isso, inviabiliza todas as políticas sociais, incluindo o próprio Plano Nacional de Educação (PNE). Além disso, também foi discutida, além dessas duas matérias, a pauta do Legislativo que afeta a educação pública.

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A mesa que discutiu a reforma do ensino médio contou com a participação, além da Contee, da CNTE, da Ubes, da Une, dos Fóruns de EJA e da Contag. O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, reafirmou o posicionamento da Confederação contra a MP 746, que, sem qualquer diálogo com a comunidade escolar e a sociedade civil organizada, impõe uma reforma excludente, que destrói o pensamento crítico, rebaixa a formação, desvaloriza o magistério e ainda abre mais o caminho para a ingerência do setor privado na escola pública e o crescimento do processo de privatização da educação básica.

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Por sua vez, UNE, Fasubra, Mieib e Proifes compuseram a mesa sobre a PEC 55. Sobre essa matéria, o Comitê aprovou um manifesto rechaçando a retirada de recursos da educação e de todas as políticas sociais e foi dado um prazo até esta quinta-feira (17), às 14h, para as entidades que não estavam presentes e ainda quiserem aderir. Já a análise sobre a atuação do Poder Legislativo coube, em momentos diferentes, ao assessor parlamentar do Diap André Luís dos Santos e à senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

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A última mesa contou com a participação de UNE, Ubes, CUT, CTB e Frente Brasil Popular. Depois, a palavra foi aberta às intervenções. A plenário aprovou o texto da convocatória unificada contra a PEC 55, contra a MP do ensino médio e contra a Lei da Mordaça. Também foi formada uma comissão organizadora para o ato #OcupaBrasília, que acontecerá no dia 29 de novembro. A próxima reunião do comitê será no dia 13 de dezembro. Nesse dia, deve ser aprovado um manifesto unitário em defesa da educação pública.

Leia abaixo o manifesto do Comitê Nacional de Luta em Defesa da Escola Pública contra a PEC 55:

Não à PEC 241 (hoje PEC 55)!

Uma perda de R$ 377 bilhões. Esse é o montante que, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a educação brasileira teria deixado de receber como investimento caso a Proposta de Emenda à Constituição 241 — ou PEC 55, como foi rebatizada no Senado Federal — tivesse sido aplicada no orçamento público brasileiro desde 2002. E esse é apenas um exemplo do impacto dessa proposta nos investimentos públicos sociais, incluindo as políticas em prol do desenvolvimento e do fortalecimento da educação pública, laica, gratuita, de qualidade social, democrática e inclusiva para nossas crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

A PEC 241/16, proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer, quando ainda ocupava o cargo em condição interina, tem como explícito objetivo atender às exigências e expectativas do mercado financeiro, uma vez que, ao congelar despesas, exclui da lista qualquer limitação ao pagamento de juros da dívida pública (responsável por 80% do déficit público, conforme apontado pelo Conselho Federal de Economia). A justificativa é, supostamente, resgatar o “grau de investimento” que foi retirado do país pelas agências de risco — as mesmas que contribuíram para a crise mundial eclodida com a bolha imobiliária estadunidense e que já se arrasta há oito anos. Exigimos que seja revogada a alínea b do inciso II do §3º do art. 166 da Constituição Federal (CF), que impede o Congresso Nacional de alterar o montante destinado pelo Poder Executivo para o pagamento do serviço da dívida – um privilégio absolutamente inaceitável. Além disso, e mais gravemente, esse dispositivo espúrio foi inserido na CF de forma fraudulenta, sem que tivesse sido votado.

Em contrapartida, assegurados os juros que engordam os bolsos de banqueiros e rentistas, a PEC 55 estabelece um teto para o gasto público, que terá como limite a despesa do ano anterior corrigida apenas pela inflação (IPCA), sendo que a Constituição Federal de 1988 prevê que, no caso da educação, o investimento da União seja de 18% da arrecadação e de 25% pelos estados, Distrito Federal e municípios.

Ao se disfarçar de pretensa austeridade sob o argumento de que o país necessita dela para contornar a crise econômica, o que o texto faz é, na verdade, inviabilizar as políticas sociais em todas as áreas, incluindo saúde — provocando um desmonte completo do Sistema Único de Saúde (SUS) —, segurança pública, assistência social, valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, Previdência e, é claro, educação.

Em outras palavras, com vigência de até 20 anos — o tempo equivalente a nada menos do que cinco governos —, a matéria, se aprovada, torna inexequível a própria atuação do Estado brasileiro nos setores públicos essenciais para garantir direitos assegurados na Constituição. Ao invés de propor a alteração do modelo tributário, o governo golpista aplica um programa não eleito e opta por traçar um falso diagnóstico e que promoverá um desmonte das políticas sociais, dentre elas as políticas educacionais, penalizando sobretudo os mais pobres e acentuando ainda mais as desigualdades no Brasil. A mudança da Constituição Federal é um golpe contra a democracia, ao impedir os brasileiros de decidir democraticamente, por duas décadas, qual deve ser a presença do Estado nas áreas sociais.

A despeito de toda a argumentação enganosa do Executivo e de sua base no Legislativo, na defesa de que a PEC não afeta a saúde e a educação, o único motivo pelo qual essa suposta “contenção de gastos” por um prazo tão longo está sendo feita através de emenda constitucional, e não na própria lei orçamentária, é precisamente a suspensão das vinculações constitucionais vigentes — que determinam patamares mínimos de investimentos nesses setores —, eliminando quase irreversivelmente os avanços conquistados pela Constituinte, o que implicará a precarização e o aumento quase certo da privatização dos serviços públicos, atendendo aos interesses de vários grupos representados no Legislativo e no governo.

No caso específico das políticas educacionais, a aprovação da PEC 55 significará comprometer por completo as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado e sancionado em 2014 e que prevê a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no setor. Em se mantendo os efeitos da PEC 55, pode-se deduzir, a partir das projeções feitas pelo documento “Impactos do Novo Regime Fiscal”, produzido em agosto de 2016 pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, que o investimento em educação irá declinar para 5,5% do PIB em uma década; e será progressivamente reduzido até chegar a 4,5% do PIB, ao final de 20 anos. Ou seja: é não apenas a morte do PNE e de todo o esforço da sociedade civil para garantir sua aprovação, como, pior ainda, um imenso retrocesso, retornando-se aos níveis de investimento em educação praticados na década de 1990.

O que o governo golpista propõe na prática, com a PEC 55, agora no Senado Federal, é a destruição total de todas as conquistas sociais da população brasileira desde a redemocratização. Por isso, nós, entidades reunidas no Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública, registramos nosso posicionamento contrário à PEC 55, por vermos nela uma perda imensurável para o Brasil e o povo brasileiro, que será privado de seus direitos constitucionais básicos. Pelo desmonte que essa medida acarretará na educação, na saúde e em todas as políticas sociais, dizemos NÃO a essa Proposta de Emenda à Constituição e ao governo usurpador que a impõe.

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Brasília, 16 de novembro de 2016.
Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública