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Estado deve garantir apoio às vítimas de violência sexual

 

 

 

 

 

Representantes de entidades, movimentos sociais e deputadas entregam petição na Comissão de Seguridade Social e Família contra o PL 5069, de Eduardo Cunha.

Richard Silva/PCdoB na Câmara

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O documento foi entregue nesta quarta-feira (25) ao presidente da CSSF
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres (25) foi marcado pela entrega à Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) de uma petição contra o Projeto de Lei (PL) 5069/13, que veda o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) às vítimas de violência sexual. O ato, encabeçado por representantes de entidades, movimentos sociais e parlamentares, pede apoio na luta contra a matéria que aguarda votação pelo Plenário da Câmara.

Para as deputadas da bancada comunista, Jandira Feghali (RJ) e Angela Albino (SC), a proposta, de autoria do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), restringe os direitos da população feminina sobre o aborto e fere os direitos sexuais e reprodutivos.

“O debate se torna confuso e repleto de vícios ao misturar questões religiosas com a constatação de que o combate à violência contra as mulheres e a saúde das cidadãs deve ser prioridade do Estado”, constata a líder do PCdoB na Câmara, Jandira Feghali. Segundo ela, em pleno século 21, haver uma proposta de mudança nas regras do atendimento à saúde em casos de violência sexual é “medieval”.

A Frente Contra a Criminalização das Mulheres Pela Legalização do Aborto ressalta que o projeto é um retrocesso para a democracia brasileira, por dificultar o acesso das mulheres aos métodos contraceptivos em caso de estupro. O PL ainda prevê a inclusão no art. 128 do Código Penal da imposição do “exame de corpo delito e comunicado à autoridade policial” em casos de violência sexual, expondo e constrangendo as vítimas.

Para a deputada Angela Albino (PCdoB-SC), o ato de repulsa realizado nesta quarta-feira é simbólico, e marca o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. “Este PL 5069 é uma nova violência. As mulheres sofrem uma violência institucional que praticamente veda o atendimento do SUS. O estupro é uma das violências que mais marca seu corpo e sua alma, no seu sentimento e sua condição pessoal.”

Notas de Repúdio – publicadas por organizações e associações de profissionais da Justiça, Direito, Medicina, Psicologia, Enfermagem, Antropologia, Academia, além de sindicalistas, legisladores e feministas – foram encaminhadas ao presidente da Comissão, junto a estudos, pesquisas, notícias e artigos que indicam o dano do projeto à sociedade.

De acordo com a petição, que reúne quase 90 mil assinaturas e uma síntese de opiniões contrárias ao PL 5069/13, a proposta está na contramão de legislações no mundo inteiro, “naturalizando a violência e criminalizando as vítimas.” Os países que criminalizam o aborto, por exemplo, são os que exibem o pior desempenho social, os maiores índices de corrupção e violência e também os mais altos níveis de desrespeito às liberdades individuais.

Pesquisas sobre legislações em 196 nações e estados independentes foram compiladas no Mapa da Legislação sobre o Aborto pela ONG Center for Reproductive Rights (Centro de Direitos Reprodutivos). O estudo dividiu o planeta em cinco categorias: vermelho, vinho, laranja, azul e verde. As cores mais intensas representam as nações com leis mais duras relacionadas às práticas abortivas. O Brasil está classificado no grupo vermelho, ao lado de Haiti, Paraguai e Burundi.

Os índices de violência sofrida por mulheres diariamente no Brasil expõem a triste realidade das agressões que ocorrem no ambiente doméstico. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 67% dos casos de violência contra mulheres são cometidos por parentes próximos ou conhecidos das famílias. Crianças e adolescentes representam 70% das vítimas de estupro, e apenas 10% dos estupros são notificados.

A deputada Angela Albino ainda ratifica que a maioria dos agressores sai impune, e os casos devem aumentar com a aprovação do PL 5069/13, já que a matéria aponta para a pessoa agredida o ônus da prova. “Tanto o movimento de mulheres, quanto os estudiosos, têm a convicção de que o projeto, se implementado, torna a situação do agressor juridicamente mais confortável. Nós precisamos ampliar os direitos das mulheres.”

Mulheres no Congresso

As bancadas femininas do Senado e da Câmara realizaram nesta quarta (25) um ato marcando o início das ações do Congresso na campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Na ocasião, as parlamentares lançaram um blog (www.mulheresnocongresso.com), onde poderão ser acompanhadas todas as atividades da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher.

 

Fonte: Portal Vermelho

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FitraeBC realiza evento que discute Dilemas e desafios da Igualdade Racial

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A Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae BC) promove, no dia 30 de novembro, a Roda de Conversa “Dilemas e desafios da Igualdade Racial”. O evento será realizado no auditório da Fitrae (Av. Anhanguera, 5110 – 8º andar – Centro – Goiânia) das 14h30 às 17h30.

Os debatedores serão a coordenadora do Programa de Estudos e Extensão Afro-brasileiro da PUC-GO, Janira Sodré Miranda, que falará sobre o histórico da igualdade racial; a consultora e assessora da Diferente Consultoria e mestre em Educação e Coach, Marilene Silva, que discutirá os aspectos legais da Lei 10.639; a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena da Faculdade Alfredo Nasser, Ana Rita Marcelo de Castro, que analisará os desafios afro-brasileiros e indígenas; e o presidente da Unegro-Goiás, André Luiz Nascimento, que comentará a relação entre juventude e violência.

As inscrições para o debate terminam no dia 25 de novembro.

Confira a programação abaixo:

14h30 – Abertura com o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae BC);

14h45 – Início das falas (45 minutos para casa debatedor);

17h – Perguntas e esclarecimentos;

17h30 – Encerramento e agradecimentos – Coffee Break.

 

 

Com informações da FitraeBC

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1ª Marcha das Mulheres Negras acontece no dia 18 de novembro, em Brasília

 

 

marcha-mulheres-negras-615x221Em novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra e o Comitê Impulsor Nacional da Marcha das Mulheres Negras realizará ato contra o preconceito e violência na próxima quinta-feira (18), em Brasília. A concentração será nos arredores do Ginásio Nilson Nelson a partir das 9h. A marcha seguirá até a Praça dos Três Poderes e uma das faixas do Eixo Monumental será fechada para automóveis, garantindo a segurança do movimento.

A Marcha das Mulheres Negras – contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver foi idealizada no Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI, em 2011, e é uma iniciativa para articular as mulheres negras brasileiras. A marcha acontece em defesa da cidadania plena das mulheres negras brasileiras que continuam a sofrer diariamente com racismo, sexismo, pobreza, desigualdade social e econômica. O ato dessa semana também busca o fortalecimento da identidade negra e sua diversidade.

A Contee apoia a Marcha das Mulheres Negras e conclama a participação de todas e todos na luta pela igualdade social, racial e de gênero.

A Contee também apoia toda e qualquer manifestação que defenda a liberdade, e combata o preconceito e violência ainda existentes em nossa sociedade que continuam a ganhar força e apoio de setores conservadores e retrógrados.

Fonte: Contee

Com informações da Marcha das Mulheres Negras

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Cobranças feitas pela Contee e entidades filiadas traz obrigações às instituições de educação superior

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No início de outubro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Nº 13.168, que altera a redação do § 1o do art. 47 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O parágrafo modificado já previa a obrigação das instituições de ensino a informar os programas de curso e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. No entanto, não asseguravam visibilidade e não estabeleciam regras para as informações. A modificação tem como objetivo tornar público e visíveis todos os dados previstos na lei, tendo sido incluído ao referido parágrafo as seguintes exigências:

… obrigando-se a cumprir as respectivas condições, e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três) primeiras formas concomitantemente: (Redação dada pela lei nº 13.168, de 2015)

I – em página específica na internet no sítio eletrônico oficial da instituição de ensino superior, obedecido o seguinte: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

a) toda publicação a que se refere esta Lei deve ter como título “Grade e Corpo Docente”; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

b) a página principal da instituição de ensino superior, bem como a página da oferta de seus cursos aos ingressantes sob a forma de vestibulares, processo seletivo e outras com a mesma finalidade, deve conter a ligação desta com a página específica prevista neste inciso; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

c) caso a instituição de ensino superior não possua sítio eletrônico, deve criar página específica para divulgação das informações de que trata esta Lei; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

d) a página específica deve conter a data completa de sua última atualização; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

II – em toda propaganda eletrônica da instituição de ensino superior, por meio de ligação para a página referida no inciso I; (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

III – em local visível da instituição de ensino superior e de fácil acesso ao público; (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

IV – deve ser atualizada semestralmente ou anualmente, de acordo com a duração das disciplinas de cada curso oferecido, observando o seguinte: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

a) caso o curso mantenha disciplinas com duração diferenciada, a publicação deve ser semestral; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

b) a publicação deve ser feita até 1 (um) mês antes do início das aulas; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

c) caso haja mudança na grade do curso ou no corpo docente até o início das aulas, os alunos devem ser comunicados sobre as alterações; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

V – deve conter as seguintes informações: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)

a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituição de ensino superior; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

b) a lista das disciplinas que compõem a grade curricular de cada curso e as respectivas cargas horárias; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)

c) a identificação dos docentes que ministrarão as aulas em cada curso, as disciplinas que efetivamente ministrará naquele curso ou cursos, sua titulação, abrangendo a qualificação profissional do docente e o tempo de casa do docente, de forma total, contínua ou intermitente. (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015).

Tais exigências vão ao encontro das cobranças e denúncias realizadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e suas entidades filiadas, de que inúmeras instituições não cumpriam o previsto na LDB, e de forma fraudulenta apresentavam declarações não verdadeiras, alterando após aprovação do curso, grade curricular, corpo docente e até disciplinas.

A Contee reconhece que as exigências acrescentadas ao § 1 do art.47 da LDB, significam um avanço na luta pela regulamentação e controle social, mas reafirma também sua defesa pela imediata aprovação do INSAES – Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior que há três anos tramita na Câmara através do PL 4372/2012, apresentado pelo Poder Executivo, por entender que será um instrumento de grande importância, conforme carta enviada ao então Ministro Cid Gomes, uma vez que assegurará ao Estado condições de exercer seu papel de zelar pela qualidade da educação (pública e privada).

Clique aqui para ver a íntegra da Lei 13.168

Fonte: Contee

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Sinpro Goiás apoia Contee na luta pelos direitos das mulheres

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, sempre atenta a assuntos que incidem diretamente sobre o sistema educacional brasileiro, promove e apoia o debate sobre diversos temas que precisam ser debatidos em sala de aula.O direito das mulheres e a violência sofrida pelas mesmas está na pauta diária, inclusive através do Blogosfêmea. Agora é chegado o momento de reafirmar a bandeira por direitos e contra retrocessos.

A bancada evangélica, liderada pelo presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, aprovou no último dia 21, na Comissão de Constituição e Justiça, por 37 votos a 14, o PL 5069/2013, de autoria do próprio deputado dono de contas milionárias na Suíça. A proposta, que mira a autonomia das mulheres sobre seu corpo em função de uma agenda fundamentalista, ataca ainda o estado laico brasileiro.

A Contee se coloca totalmente contrária a proposta, que irá aumentar a criminalização da prática do aborto, negando às mulheres o direito humano básico de receber atendimento e orientação dos profissionais da saúde; inclusive quando a mulher procura atendimento no hospital por ter sido vítima de estupro, a conhecida Lei de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual.

A bancada evangélica parece ignorar os dados do Ipea, que demonstraram em estudo que, por ano, 527 mil pessoas sofrem tentativas ou casos consumados de estupro no Brasil, destas 89% são mulheres e 70% crianças e adolescentes. Do total, apenas 50 mil são registrados. “O que estamos vendo é mais uma ação dos ultraconservadores fundamentalistas que estão no poder legislativo que buscam cercear a informação, criminalizar o trabalho dos agentes de saúde e fragilizar as mulheres vítimas de violência”, ressalta a Coordenadora de Gênero e Etnia da Confederação, Rita Fraga.

Seria de muita utilidade lembrarmos aqui dos compromissos assumidos pelos Estados nas principais Conferências Internacionais da ONU, realizadas na década de 90, e que são de fundamental importância para os direitos humanos das mulheres. Em especial, a Conferência Mundial dos Direitos Humanos de Viena (1993), a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento do Cairo (1994) e a Conferência Mundial sobre a Mulher de Beijing (1995), que especificaram os direitos de igualdade de gênero.

Vale destacar também a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará, OEA, 1994), ratificada pelo Brasil em 27 de novembro de 1995, que define os parâmetros nacionais para o problema. “A violência é um dos principais obstáculos aos direitos humanos das mulheres. Acabar com essa violência é também investir para eliminar a discriminação”, defende Rita.

O texto ainda precisa ir ao plenário da Casa antes de seguir para o Senado. A Contee conclama as entidades para intensificar a luta. “Não vamos aceitar que as mulheres sejam culpadas por ataques sofridos por uma sociedade machista e conservadora. A mudança no pensar do povo brasileiro já começou. Os machistas não passarão, a começar pelo Enem”, ressalta a Coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da entidade, Cristina de Castro. “O tema gênero já foi amplamente tratado no Portal da Contee e ao vermos que a violência contra as mulheres se tornou assunto em evidência nacional é reforçada em nós a esperança que a luta é sofrida, mas vale cada minuto de tricheira. Não deixaremos que essa epidemia silenciosa que é a violência contra a mulher tome conta de nosso país.”, afirma Cristina.

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás é solidário a causa e apoia a Contee na luta pelos direitos das mulheres.

 

Fonte: Contee

* Com informações de Cut, Vermelho e Brasil 247.

 

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Centrais sindicais lançam nota conjunta em que repudiam fusão de ministérios

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As seis centrais sindicais aferidas divulgaram nota conjunta em que condenam a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social. Leia abaixo o documento na íntegra.

Centrais Sindicais repudiam fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social

  1. O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, por meio do Decreto n. 19.433, de 26 de novembro. Ao longo dos anos o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sofreu alterações nas suas atribuições e competências, ocupando cada vez mais um espaço de destaque no cenário político nacional.

 

  1. Sua função é discutir questões como as políticas necessárias para a criação de empregos e a geração de renda, auxílios ao trabalhador, fazer evoluir as relações de trabalho, fiscalizar, promover políticas salariais, formação e desenvolvimento para os trabalhadores e garantir segurança e a saúde no trabalho. Desta forma, a importância e a relevância política do MTE são inquestionáveis.

 

  1. São preocupantes as informações de que o governo federal pretende promover a fusão do MTE com o da Previdência Social. As Centrais Sindicais consideram que isto representará um retrocesso político, que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores e à sociedade, pois irá diluir a importância de ambos os Ministérios, que tratam de questões caras aos trabalhadores da ativa, aos aposentados e pensionistas.

 

  1. A ideia da fusão já foi levantada antes, resultando, por força da realidade, no modelo atual, com dois Ministérios distintos. Os MTE e o Ministério da Previdência são responsáveis por zelar de direitos inalienáveis dos trabalhadores, e o processo de fusão pode resultar em enormes danos a suas já combalidas estruturas administrativas.

 

  1. Ressaltamos a necessidade de recuperarmos o papel e o protagonismo do MTE fortalecendo sua estrutura, que tem papel crucial na fiscalização, no cumprimento e aprimoramento das normas de trabalho e nas campanhas voltadas à igualdade de direitos e à diminuição dos acidentes de trabalho, motivo pelo qual a fusão não trará benefícios, podendo dificultar a atuação dos dois órgãos ministeriais.

 

  1. Cumpre ressaltar que o MTE é o órgão de interlocução entre o Poder Público e os representantes dos trabalhadores, que têm por finalidade construir políticas públicas para a valorização e a melhoria nas relações do trabalho.

 

  1. Ao adotar tal medida, o poder da classe trabalhadora na luta por melhorias nas condições de trabalho será enfraquecido, desequilibrando ainda mais a relação capital x trabalho.

 

  1. Desta forma, considerando a amplitude e a importância de suas competências, não nos parece razoável qualquer tipo de fusão do MTE com outros Ministérios, o que constituiria grave retrocesso.

 

Diante do exposto, as Centrais Sindicais brasileiras manifestam sua posição contrária à fusão do MTE com o Ministério da Previdência Social, bem como requerem a modernização e fortalecimento do MTE, com o objetivo de resgatar o seu papel como Ministério estratégico na implementação de políticas permanentes de Estado e na intermediação dos conflitos naturais nas relações capital x trabalho.

São Paulo, 28 de setembro de 2015.

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

CUT – Central Única dos Trabalhadores

FS – Força Sindical

UGT – União Geral dos/as Trabalhadores/as

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

NCST – Nova Central Sindical dos/as Trabalhadores/as

Fonte: Portal CTB
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Na noite de abertura, reunião do 2º Conselho Nacional da CTB aposta na unidade de ação

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O presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho participa, como delegado, do 2º Conselho Nacional da CTB, que começou na noite desta terça-feira, 29, em São Paulo. O 2º Conselho vem reafirmando a pluralidade de opiniões e a unidade de luta, e ação politica como forca motriz da central.

Entre os convidados para a abertura do conselho, destacaram-se diferentes visões partidárias e sindicais sobre a conjuntura atual, ainda que todas elas se unifiquem em um ponto: a defesa da democracia e da legalidade do mandato de Dilma Rousseff e a necessidade de combater a ofensiva conservadora que ganha força no Congresso Nacional e na sociedade como um todo.

Lideranças da CTB realizaram uma primeira rodada de discursos e uma bancada ampla, com representantes de partidos políticos, movimentos sociais, estudantis e centrais sindicais compuseram uma outra mesa,  que encerrou o dia de abertura dos debates. O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, conduziu as falas dos convidados e encaminhou a cerimônia.

Entre os convidados que prestigiaram a abertura do conselho, estavam lideranças das centrais sindicais CUT, Conlutas, UGT e NCST, a representante da União Nacional dos Estudantes, Mariana Dias, lideranças dos partidos PSB e PCdoB, Vicente Selistre e Andre Tocaste, respectivamente, o secretário de formação da Contag, Juraci Moreira Souto, a diretora do Dieese, Zenaide Onório, e a presidente da FUndacentro, Maria Amélia Souza Reis, que representou o ministro do Trabalho e Emprego, Manuel Dias.

Os movimentos sociais foram representados por Socorro Gomes, da Cebrapaz, e Edson França, da Unegro. Ambos reconheceram na gestão da CTB e na política que vem sendo adotada por Adilson Araújo uma aproximação maior da central junto aos movimentos sociais. “Percebo uma presença forte da CTB nas lutas e uma direção que vem acertando na política”, disse França. Socorro Gomes destaca o papel unificador da central. “A CTB tem demonstrado que vem para unificar a luta dos trabalhadores”, afirmou, salientando que unidade e sagacidade é o que a classe trabalhadora precisará “para conduzir o barco nestas tormentas.”

O vice-presidente da FSM, João Batista Lemos, dirigente da CTB, lembrou que a crise vai além das fronteiras brasileiras e que a ofensiva neoliberal e reacionária atinge os países da América Latina e ecoa nas tragédias humanitárias que temos assistido, como no drama dos refugiados políticos. Ele conclamou a todos para o ato anti-imperialista e da frente Brasil Popular que acontecerá no dia 3 de outubro em diversos estados brasileiros em defesa da legalidade, da Petrobras e da democracia.

“Reflexão, sapiência, ação com foco e atitude consequente”, diz Araújo

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, fechou a noite destacando que um ano antes, em um encontro da central em Salvador, ficou decidido que 2015 seria o Ano Internacional da CTB. E que isto se consolida agora com a parceria com a FSM e realização no país do primeiro Simpósio Sindical Internacional, que acontece nos dias 1, 2 e 3, em São Paulo.

Araújo afirmou que o conselho acontece em um momento delicado da política nacional e internacional e que ninguém tem a resposta exata ou uma saída fácil para o impasse que vivemos. “A palavra do momento é diálogo. Se não dialogarmos entre nós, esta direita vai nadar de braçada”, disse ele.

Para destacar a importância em assumir estratégias – e menciona a união da ação sindical urbana à rural como uma política muito acertada do movimento sindical recente – o dirigente citou a frase famosa do general e filósofo chinês, Sun Tzu, autor do clássico A arte da Guerra. “A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota”.

Araújo diz que a estratégia tem de ser mudar esta correlação de forças que está desfavorável aos setores progressistas. “O  tempo agora é de reflexão, sapiência e de ação com foco, atitude com consequência. Nada de modismos, sem achar que é popstar”, disse ele. “Temos de protestar,  promover conscientização e mobilização da militância”.

A reunião segue nesta quarta-feira, ao longo de todo o dia, e na quinta-feira será divulgada uma resolução política que norteará a ação da Central no próximo ano.

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

Fonte: Natália Rangel – Portal CTB

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Segunda etapa da IX Jornada de Formação Continuada começa nesta sexta-feira

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A segunda etapa da IX Jornada de Formação Continuada continua nesta sexta-feira, 25/09, às 18h30, no auditório do Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima. Os palestrantes de hoje serão Prof. Renato Barros, que discorrerá sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infatil, e em seguida, Profa. Alessandra Jacome discutirá as Vivências Pedagógicas. Neste sábado também acontece o encerramento dos mini cursos a partir das 8h.

A IX Jornada de Formação Continuada é promovida pela União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, seção Goiás (UNCME-GOIÁS), Conselho Municipal de Educação de Goiânia (CME de Goiânia), Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), com o apoio da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) e Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima.

 

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Termina período de inscrições para XI Jornada de Formação Continuada

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás informa que as inscrições para a IX da Jornada de Formação Continuada se encerraram nesta terça-feira, 08-09. Isso aconteceu devido ao grande número de inscrições feitas que excederam o limite de vagas. Pedimos desculpas pelos transtornos ocasionados e agradecemos a compreensão de todos.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás