ação coletiva – Página: 35
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Carta aberta aos pais, mães, responsáveis, comunidade escolar e a toda a sociedade

No Encontro de Negociadores da Contee foi aprovada a elaboração de uma carta pública sobre as manobras utilizadas pelos donos de escolas nas negociações salariais dos professores.

 

Confira a carta abaixo:

 

 

título

 

 

 

 

E são os  trabalhadores em  educação é que pagam o custo da crise?

 

O ano de 2016  iniciou-se, como todos os anteriores, para quem estuda e/ou mantém os seus filhos  em  escolas particulares:

com  pesados aumentos das mensalidades e dos  materiais escolares.

 

Nos termos da legislação que regulamenta as mensalidades escolares (Lei N. 9870/1999) — que é extremamente generosa com  as escolas —, o aumento dos  seus valores, obrigatoriamente, tem de se fundamentar em  variação de custos com pessoal (professores e técnicos administrativos) e custeio; sendo que neste —conforme planilha de custo, determinada pelo Decreto N. 3274/1999 —, cabe tudo, até aluguel de imóvel próprio, depreciação de imóvel e móveis, reserva para demissão de empregados — mesmo que não ocorra —, e remuneração dos  proprietários (retirada pró-labore). Importa dizer:  tudo é repassado para quem paga mensalidades.

 

Vale ressaltar que, além de ganhar com  a generosidade do chamado custeio, as escolas particulares ganham também — e muito — com  o aumento de custo com  o pessoal. Isto porque aumentam as mensalidades em  janeiro e somente reajustam os salários meses depois. Assim o é porque os professores e auxiliares de administração escolar possuem data-base (data em  que negociam reajustes salariais e condições de trabalho) a partir de fevereiro (um único caso em  todo o Brasil) e, sobretudo, em  março e/ou maio.

 

No entanto, o total acumulado pelas escolas desde janeiro — quando as mensalidades são  aumentadas — fica para elas, pois  que, via de regra, somente se dispõem a reajustar os salários pela inflação — que já os corroeu durante um  ano —,

e sem efeito retroativo a janeiro, quando aumentaram as mensalidades, exatamente com  o argumento de que o fizeram principalmente por  causa dos  reajustes dos  professores e auxiliares de administração escolar.

 

É preciso ressaltar ainda que as escolas particulares lucram de várias formas: com  a planilha de custo; com  a diferença entre o índice de aumento das mensalidades e o de reajuste dos  salários de seus empregados, sendo que aquele é sempre superior; com  o aumento das mensalidades em  janeiro e o reajuste salarial em  março ou maio; com  os salários que

pagam aos  seus empregados, quase sempre baixo, notadamente, se comparados com  o que é pago a outras categorias profissionais no mercado de trabalho e, igualmente, com  o valor  das mensalidades; com  as péssimas condições de trabalho oferecidas aos  professores e auxiliares de administração escolar, sem direito à carreira, sem qualquer reserva da carga horária semanal para estudo, planejamento e avaliação — como manda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); com  o excessivo número de alunos por  sala;  e com  a isenção de tributos, as que são  consideradas sem fins lucrativos.

 

Como se vê, escola é um  negócio muito lucrativo. Porém, recusam-se, terminantemente, a aceitar a diminuição de pequena

— que seja  — fatia  de seus polpudos lucros, para mais bem remunerar os seus profissionais.

 

Todos os anos, estes enfrentam verdadeiro calvário, na hora de negociar salários e condições de trabalho; a cantilena das escolas é sempre a mesma: a crise  não lhes  permite atender às reivindicações sindicais; se o fizerem, correrão o risco  de se inviabilizarem. Um verdadeiro embuste. A verdade é que, mesmo as que não possuem fins lucrativos, querem aumentar mais e mais a sua margem de ganho.

 

O ano de 2016  mal  começou e a velha cantilena é repetida; as escolas que já foram consultadas sobre a próxima negociação coletiva responderam o de sempre: vivemos em  crise.

 

Aliás, em  discurso, sempre viveram, mesmo sem a existência dela.

 

E não seremos nós a pagar mais uma vez pela propalada e nunca provada crise. Educação não é mercadoria.

 

Contee e entidades filiadas

 

FETEE SUL, FETEERJ , FITEE MG , FEPESP, FITRAE MT/MS, FITRAE BC, SINAAE GO, SINTEP SERRA, SINDEDUCAÇÃO,  SAAE MG, SINTEP VALES, SINAES BA ,SINAAE JF, SINTEE NORTE – RS, SAEP DF , SINPRO LAGOS, SINPRO GUAPIRA, SINPRO JF, SINPRO JUNDIAÍ, SINPRO NF, SINPRO PETRÓPOLIS, SINPRO RS, SINPRO GO, SINPRO RIO, SINPROESTE SC, SINPRO SF , SINPRO PI, SINPAAET TUBARÃO, SINPROR, SINPRO PE, SINPRO ES, SINPRO PA, SINTAE RS, SINTEP AL, SINTEERV, SINTEEP NOROESTE/RS, SINTEEA, SINPMA, SINPRO ABC , SINPRO BA, SINPRO BAIXADA, SINPRO CAMPINAS, SINPRO CAXIAS DO SUL, SINPRO COSTA VERDE, SINPROEP DF, SINPRO GUARULHOS, SINPRO JAÚ ,SINPRO LONDRINA, SINPRO MINAS, SINPRO NITERÓI, SINPRO NNF ,SINPRO NOROESTE RS, SINPRO OSASCO, SINPRO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SINPRO SP, SINPRO VALES, SINPRO VALINHOS E VINHEDO, SINTEENP PB, SINTEEPE PE ,SINTENP CAMPINA GRANDE, SINTEPPAR, SINTEPET TO,SINTERP MA,SINTRAE MS, SINTRAE MT, SINTRAE PANTANAL ,SINTRAE SEMT, SINTRAE SUL, SINTRAE VAMT, SINPRO ITAJAÍ, SINPRO CAMPOS, SINPRO SOROCABA ,SAAE OESTE CHAPECÓ, SAAE ITAJAÍ, SINPRO MACAÉ, SINPRO NORTE JOINVILLE, SINPRO AL ,SINPRO-BAURU, SINPAAE RIBEIRÃO PRETO, SINTEE PRESIDENTE PRUDENTE, SINPRO SANTOS, SINTEEE FRANCA ,SAAESUL MG, SAAENE MG , SAAE NORTE MG, SAAESE MG, SINPRO RO, FESAAEMG,SAAETMAP, SINDEDUCAÇÃO/NV.

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Ato nacional une sindicatos de Goiás e de todo país contra as OS na Educação

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O Ato Nacional contra as OS na Educação, organizado pelo Sintego e pela CNTE  mobilizou 27 sindicatos e entidades em Goiânia. Com apoio do Stiueg, CUT, CTB, MST e MCP, a manifestação, que ocorreu nesta terça-feira, 02/02, no Coreto da Praça Cívica, transformou-se  também em ato contra a privatização da Celg (Centrais Elétricas de Goiás).

Presidenta do Sintego, Bia de Lima diz que a presença de sindicatos de professores de todo país é uma demonstração de que há a preocupação real de que as OS representam  a destruição das carreiras dos professores e o fim da educação pública  no país inteiro. “A questão é muito séria e nós estamos aqui com esse ato nacional para esclarecer não apenas para Goiás, para todo o Brasil que é preciso que os recursos públicos da educação sejam investidos diretamente nas escolas públicas”, afirma.

Durante o ato, realizado entre as 9h e as 13h, o secretário de Governo, Henrique Tibúrcio, iniciou conversas com uma delegação formada pelo Sintego, tendo a presidenta Bia de Lima à frente, com a participação de José Valdir Misnerovicz, coordenador do MST em Goiás, Washington Fraga e João Maria, diretores do Stiueg, o presidente da CUT-GO, Mauro Rubem,  a presidenta da CTB-GO, Ailma Maria Oliveira, a presidenta do SindSaúde, Flávia Barbosa e  Marta Vaneli, secretária-geral da CNTE e membra do Fórum Nacional de Educação. Os sindicalistas pediram que Tibúrcio promova uma audiência das entidades com o governador para tratar da questão das OS e da privatização da Celg.

Sindicalistas

João Almeida, Direitor de Comunicação do Sintese (SE), vê as OS na Educação como um movimento muito perigoso, por passar dinheiro da Educação para empresas privadas e por fragilizar o movimento sindical. “Na medida em que o governo privatiza e contrata trabalhadores sem concurso, está-se fragilizando o movimento sindical. Este é um modelo que querem levar para o Brasil inteiro, e por esta razão o Estado do Sergipe está aqui  prestando solidariedade às trabalhadoras de Goiás e lutando para que não se implemente este modelo”, declara.

Marilda de Almeida, diretora do Sind-UTE (MG), frisa que os professores mineiros  passaram por muitas lutas com os governos do PSDB, idênticas as que os professores de Goiás estão passando. “Somos contra toda e qualquer privatização da educação,  não só no Estado de Goiás, mas em todo Brasil. Infelizmente , Goiás está sendo pioneiro nesta privatização e por isto viemos nos solidarizar aos trabalhadores Goiás”, informa.  Segundo Marilda, a luta contra as OS exige união de forças entre pais, alunos, professores, movimentos sociais, todos contra a privatização. “A união em Minas Gerais foi fundamental para as nossas lutas serem vitoriosas, e Goiás será vitorioso com certeza”, registra.

Anivaldo Alves, diretor do SAE-DF, alega  que a proposta de implantação das OS em Goiás está chegando também ao Distrito Federal. Ele adverte também para outro risco: a PL 30 que tramita no Congresso Nacional e  privatiza todo o ensino público. “Estamos aqui, solidários ao Sintego porque entendemos a angustia dos trabalhadores de Goiás pois estamos passando por isto em Brasília também”, garante.

 

Fonte: Sintego

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Nota de Esclarecimento aos Professores, Pais e Alunos do Colégio Olimpo – Goiânia

Logo Sinpro

 

Diante dos acontecimentos envolvendo o Colégio Olimpo, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás vem por meio de nota esclarecer aos professores, pais e alunos as providências tomadas por esta instituição.

 

 

Confira abaixo:

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Mesa sobre Educação Popular no Fórum Social elogia ocupação de escolas

As ocupações de escolas por estudantes secundaristas – como ocorreu em São Paulo e ocorre, neste momento, em Goiás – foram lembradas hoje (22) no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, como um movimento exemplar para a democracia. 

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Marcelo Camargo/Agencia Brasil

 

“O estudante chega para a gente e fala assim: ‘estamos aqui fazendo a revolução’. É isso que temos que escutar dos estudantes hoje. Eles mostraram aos professores que têm conhecimento, deram aula de educação popular aos gestores”.

A presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, acompanhou a mobilização nas escolas paulistas e destacou a necessidade de mudanças no modelo de ensino atual.

“Precisamos mudar a forma como educamos as nossas crianças. Entender sobre capitalismo, feminismo”, citou Camila. Ela destacou a necessidade de mudanças no modelo de ensino atual

O professor Moacir Gadotti, do Instituto Paulo Freire, também falou sobre as ocupações. Segundo ele, os jovens envolvidos nas ações mostraram como a educação pode ser “libertadora”. .

Conservadorismo

A ministra de Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, também participou do debate e falou sobre a reação conservadora aos avanços sociais conquistados no âmbito dos direitos humanos.

“A situação política que temos visto no Brasil hoje, o grau de ódio que tem incidido nas lutas sociais sobre os direitos, sobre as próprias ações dos governos quando atende a direitos sociais. Esse ódio é proporcional a um certo desespero das forças conservadoras diante dos avanços sociais que nós tivemos”, disse.

Segundo a ministra, os direitos conquistados por alguns grupos sociais envolvem mudanças de estruturas e, historicamente, a reação a essas transformações é violenta. “Nesse aspecto, um dos desafios que os direitos humanos e a educação popular têm é, como nós, enquanto governo, vamos pensar, realizar, concretizar esses direitos humanos considerando que a própria interpretação de direito e de humanidade assume contornos diferentes de acordo com os consensos culturais, históricos e as relações de poder”, apontou.

Conhecimento popular

O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos destacou a importância de aproximar a sabedoria popular do conhecimento produzido na Academia. “A educação popular só é necessária porque a outra educação é antipopular. Sempre foi assim, mas não tem que ser assim até o final”, disse.

Boaventura destacou o conhecimento produzido em espaços como as experiências de economia solidária e as comunidades indígenas. “Que se perceba a ideia de que é possível outra economia. É possível outra democracia”.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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O Sinpro Goiás e os desafios de 2016.

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Caro /a professor /a,

Inicialmente, receba nosso fraterno abraço e votos de que o ano de 2016 seja de novas conquistas, para a nossa categoria profissional, os demais trabalhadores, e para a sociedade brasileira de um modo geral.

Desde já, digo-lhe que nossa expectativa para o ano de 2016 é que nossos desejos, objetivos e metas sejam realizados em sua plenitude, ou, ao menos, em maior medida. Mas será que, efetivamente, tudo, ou quase tudo, ocorrerá favoravelmente ao que esperamos?

Sem ter a virtuose dos futurólogos e de outros profissionais que, por diversos meios, dedicam- se à arte de prever o futuro; na condição de sociólogo, creio que breves referenciais retrospectivos nos dão pistas importantes para algumas frentes de atuação, neste ano que se inicia.

Em 2014 e 2015, alcançamos conquistas importantes, com aprovação do Plano Nacional de Educação-PNE (LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014.), Plano Estadual de Educação-MEE (LEI Nº 18.969, DE 22 DE JULHO DE 2015) e Plano Municipal de Educação-PME (LEI Nº 9.606, DE 24 DE JUNHO DE 2015), o que só foi possível por meio de  ampla articulação em âmbito municipal, estadual e nacional do SINPRO GOIÁS, com as demais entidades classistas e parceiras, dos trabalhadores na educação, com destaque para a FITRAE – BC (Federação), CONTEE (Confederação), CTB (Central sindical), e fóruns Nacional, Estadual e Municipal de Educação.

De fato, por meio de nossa atuação articulada, as referidas leis passaram a contemplar, também, os trabalhadores da educação privada, com destaque para as metas 17 e 18, do PME e, 18 e 19, do PEE, que tratam, respectivamente, da valorização salarial e da obrigatoriedade de Plano de Carreira, para estes profissionais.

Agora, é preciso fazer valer o que conquistamos e, para que tenhamos êxito, não vislumbramos outro caminho, que não o da mobilização e vigilância permanentes, a começar pelas  eleições municipais de 2016; faz-se mister que estejamos atentos às propostas dos candidatos aos poderes executivo e legislativo municipais, principalmente, quanto à sua disposição e compromisso em dar  efetividade ao que se estabelece no Plano Municipal de Educação.

Afinal, não foram poucas as vezes em que por encomenda de setores privados, mutilou-se Lei, ao arrepio dos direitos e interesses dos profissionais da educação e dos trabalhadores de um modo geral, como no caso da Lei da Terceirização (Projeto de Lei da Câmara- PLC N. 30/15, em tramitação no Senado), um dos maiores golpes contra os direitos dos trabalhadores; um  retrocesso incomensurável.

O alvorecer deste ano de 2016, em âmbito federal, traz à baila a tal Reforma da Previdência, tema espinhoso, com “soluções” sempre portadoras de pesados prejuízos aos trabalhadores e demais segurados; o que se agrava pela atual conjuntura política, marcada pela instabilidade do Governo Federal e  pela hegemonia de forças conservadoras e retrogradas, no Congresso Nacional.

Destarte, nossa primeira tarefa, especialmente neste ano de 2016, é o da preservação da ordem democrática, pois que, sem ela, o sindicato e os trabalhadores são amordaçados e sem condições adequadas, de lutarem por melhores condições de trabalho e de vida. Não podemos permitir o retrocesso ao autoritarismo, cujas faces mais visíveis são o golpismo, o ódio e a intolerância. Conclamamos a toda a categoria à firme defesa das instituições democráticas e do direito à liberdade.

Devemos necessariamente buscar uma ampla articulação, local, regional e nacional, com todas as entidades de trabalhadores e demais segmentos da sociedade, com o objetivo de barrarmos os retrocessos, já perpetrados e os que se prenunciam, invertendo a pauta política, para a garantia e ampliação de direitos.

Com os sindicatos patronais, temos procurado permanentemente convencionar matérias de elevada importância para os professores e professoras das escolas particulares, orientando-nos pelo imperativo do exercício profissional docente com dignidade e do alcance da qualidade social da educação, em nosso Estado e no País.

Essa diretriz geral permanece para as negociações em 2016, já em curso, nas quais temos enfrentado o discurso da “crise” e da “elevada inadimplência”, recorrente refrão da cantilena patronal, em prejuízo de direitos duramente conquistados, da valorização do professor e da educação.

E então, o que esperar para o ano de 2016? As linhas retrospectivas que apresentamos e a natureza dos desafios que se avizinham alertam-nos que será um ano de muita luta e, para travá-la com chance de êxito, creio que não há outro caminho senão o da mobilização permanente de nossa categoria, da determinação na defesa dos direitos conquistados e de sua ampliação, da busca da unidade com os trabalhadores das demais categorias profissionais e com setores progressistas da sociedade brasileira, na defesa da democracia e da liberdade, valores que devem pavimentar nossa caminhada para um Brasil mais educado, justo e fraterno.

 

Portanto, professor/a, à luta; a hora é esta!

 

Prof. Alan Francisco de Carvalho

Presidente do Sinpro Goiás

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“Cadeiraço” de alunos da rede púbica contra OSs é destaque em portais

 

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Sites como o Goiás Real e G1 Goiás, destacaram protesto de alunos da rede pública. Nomeado de “Cadeiraço”, estudantes saíram às ruas carregando cadeiras, como uma forma de chamar a atenção da população sobre a terceirização da Educação de Goiás com a implantação da gestão por Organizações Sociais – OSs.

A manifestação aconteceu nesta segunda-feira 04/01 na Região Noroeste de Goiânia, saindo da Escola Robinho Martins de Azevedo. Segundo informações divulgadas na página dos estudantes Secundaristas, houve conflito com policiais, que pode ser visto em um vídeo publicado nas redes sociais.

 

 

Por:

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Ocupações já estão em 20 escolas em Goiás

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Vinte escolas já foram ocupadas em Goiás pelo movimento estudantil que protesta contra as OSs na Educação. Na página oficial do movimento no Facebook (Secundaristas em Luta-GO), os estudantes comemoram que em uma semana o número de escolas ocupadas tenha chegado a 20, em quatro cidades do estado.

Na página ainda são pedidas doações de alimentos e materiais de limpeza e higiene e apoio para as ocupações. Elas ocorrem em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e na Cidade de Goiás.

 

Abaixo, a lista das escolas ocupadas até a manhã de quinta-feira, 17:

 

Cidade de Goiás:

  • Colégio Estadual de Aplicação Professor Manuel Caiado

Anápolis:

  • Colégio Estadual José Ludovico de Almeida
  • Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista
  • Colégio Estadual Jad Salomão
  • Colégio Estadual Padre Fernando Gomes de Melo
  • Colégio Estadual Carlos de Pina
  • Colégio Estadual Américo Borges de Carvalho

Aparecida de Goiânia:

  • Colégio Estadual Cecilia Meirelles
  • Colégio Estadual Nova Cidade

Goiânia:

  • Colégio Ismael Silva de Jesus
  • Escola Estadual Francisco Maria Dantas
  • Instituto de Educação de Goiás (IEG)
  • Colégio Estadual José Carlos de Almeida (JCA)
  • Colégio Estadual Robinho Martins de Azevedo
  • Colégio Estadual de Período Integral Lyceu
  • Colégio Estadual José Lobo
  • Colégio Estadual Pré-Universitário (COLU)
  • Colégio Estadual Murilo Braga.
  • Colégio Estadual Professor Pedro Gomes
  • Colégio Estadual Cora Coralina

 

Por

Rosana Melo

Jornal O Popular

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Contee destaca nota elaborada pelo Sinpro Goiás

 

 

big A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino – Contee, manifestou apoio ao Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás publicando nota pública elaborada pelo sindicato em defesa da educação pública e de qualidade social em Goiás. Vejam!

 

http://contee.org.br/contee/index.php/2015/12/nota-em-defesa-da-educacao-publica-e-de-qualidade-social-em-goias/#.Vmqrh0orLIU

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NOTA PÚBLICA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DE QUALIDADE SOCIAL NO ESTADO GOIÁS

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, com assento no Fórum Estadual de Educação – criado pela Lei de Diretrizes e Bases do Sistema Educativo de Goiás, Lei Complementar Estadual N.26/1998, com as seguintes funções: de órgão de articulação com a sociedade com intuito de estudar, discutir e propor soluções alternativas para o desenvolvimento da educação, cultura, ciência e tecnologia; de cooperação aos órgãos de administração geral  do Sistema Educativo do Estado de Goiás, no exame das demandas da sociedade, a fim de subsidiar a definição de políticas públicas para a educação, cultura, ciência e tecnologia,  e coparticipação na elaboração do plano estadual de educação e demais programas educacionais e acompanhamento da execução do Plano de Gestão da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, suas políticas e estratégias, colaborando na divulgação de seus resultados; em cumprimento destas funções, e fiel ao seu inarredável compromisso  com a construção da cidadania, esteio maior do Estado Democrático de Direito, sente-se no imperioso dever de manifestar o seu posicionamento contrário ao açodado e indiscutido processo de transferência da gestão de centenas de escolas públicas estaduais, para organizações sociais (OS’s) – verdadeira terceirização da atividade fim, em clara afronta ao que preconizam os Arts.205 e 206, da Constituição Federal (CF); e com total inobservância dos princípios da publicidade e da transparência dos atos praticados pelo Poder Público.

Frise-se que esta sofreguidão da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) teve início, ao primeiro dia de gestão, do novo mandato do Senhor Governador Marconi Perillo. Porém, sem ao menos participar o Fórum Estadual de Educação e a sociedade. Nenhuma explicação foi dada a estes.

Não satisfeita com a exclusão da sociedade – a verdadeira titular do direito à educação – do imperioso debate sobre o que se pretende fazer com ela; de não dar respostas aos insistentes pedidos de informações, feitos pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego); de se recusar a comparecer à audiência pública, realizada pelo Fórum Estadual de Educação, realizada no dia 8 de dezembro corrente; a Senhora Secretária houve por bem conceder entrevista ao Jornal A Folha de São Paulo, publicada na edição do último dia 9, na qual ataca, impiedosamente, a gestão pública – por ironia, sob a sua responsabilidade, mas, isto ela não disse -, e tece loas à gestão privada; o que representa verdadeira inversão da ordem democrática, sobretudo a preconizada pelos Arts. 205 e 206, da Constituição Federal; e, embora, sem o dizer, o fracasso da administração que ela comanda.

Com o devido respeito à Senhora Secretária de Estado da Educação, este inesperado e infundado ataque à educação pública, além de macular a sua credenciada biografia, conduz a educação pública ao propositado descrédito, em benefício da iniciativa privada, que, salvo raras exceções, tem o lucro como objetivo principal.

 

Goiânia, 10 de dezembro de 2015.

 

Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás