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Pode ter reajuste de 10% em Goiânia

Aumento deve superar a meta de inflação estabelecida pelo governo.

Procon sugere que pais e responsáveis negociem valores com escolas.

 

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As mensalidades de escolas particulares em Goiânia podem sofrer um reajuste de até 10% no próximo ano, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe-GO). O índice de reajuste aplicado deve superar a meta da inflação estabelecida pelo governo, de 4,5%, o que preocupa os pais com filhos em idade escolar. “Pesa bastante. A gente tem que ter um planejamento bem coerente para manter um filho em colégio particular hoje em dia”, afirma o administrador Carlos Cobo.

O valor do reajuste é decidido por cada escola, desde que justificado com base nas despesas previstas para o próximo ano, como água, luz, material didático, salário dos professores e funcionários, além de reformas e outros gastos.

Cabe à instituição de ensino deixar os custos explicados em uma planilha disponível a todos. “Tem que ter muita transparência, é uma exigência legal. Os pais podem estar aí questionando todos os valores, podem buscar todas as informações necessárias que justifiquem esse reajuste na escola. Então, diante da insatisfação das repostas pode sim solicitar que seja feita uma análise para declarar a abusividade dos preços” afirma a superintendente do Procon em Goiás, Darlene Araújo.

As escolas não são obrigadas, mas grande parte está aberta a negociar o valor da mensalidade com os responsáveis pelos alunos. “A escola não tem obrigatoriedade nenhuma de dar desconto, mesmo quando tem irmãos, mas negociando, conversando, é uma oportunidade boa para que os pais consigam um valor menor”, lembra a superintendente.

A recepcionista Janaina de Souza não abre mão da negociação. Ela tem um filho e dois sobrinhos que estudam no mesmo colégio e, sem o desconto pelo grupo familiar, afirma que não conseguiria manter as crianças estudando em escola particular. “Os materiais escolares também aumentam, então realmente é necessário ter o desconto, sem ele eu não consigo manter eles na escola”, diz.

 

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Fonte: g1.globo.com/goias

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás