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VII Encontro dos Trabalhadores Técnicos Administrativos e Auxiliares

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), informa que hoje (16), às 23h59, encerra o prazo de inscrição para o VII Encontro dos Trabalhadores Técnicos Administrativos e Auxiliares.

O evento será realizado nos dias 17, 18 e 19 de janeiro de 2014, no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, no Espírito Santo. O início das atividades acontecerá às 19h do dia 17, com previsão de término, às 12h do dia 19 de janeiro.

O valor da inscrição é R$ 300, incluindo duas diárias, o jantar de sexta-feira, as refeições de sábado (café da manhã, almoço e jantar) e o café da manhã e almoço de domingo.

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Programa Caminho da Escola já atende a 1,9 milhão de alunos

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16), em seu programa semanal de rádio, que o Programa Caminho da Escola já atende  a 1,9 milhão de alunos em todo o país. Segundo ela, para atender a crianças e adolescentes que vivem nas áreas rurais e aqueles com deficiência que moram nas cidades, foram comprados, desde 2011, com recursos do governo federal, aproximadamente 17 mil ônibus.

Mais de um terço deles foram distribuídos a cidades do interior do Nordeste. O objetivo é combater a evasão escolar, garantindo transporte seguro aos estudantes. A verba é repassada, a fundo perdido, aos estados e às prefeituras, que ficam responsáveis por adquirir os veículos.

“Garantir o transporte escolar seguro e de qualidade é um passo importantíssimo para diminuir as diferenças de oportunidades, inclusive a diferença entre a educação da cidade e do campo. Todas as crianças brasileiras, vivam elas nas cidades, nas áreas rurais ou em qualquer canto deste país, têm o direito de estudar, se qualificar, ter uma vida melhor e ter um belo futuro”, disse Dilma, no Café com a Presidenta.

Ela lembrou que, antes de a iniciativa ser implantada, muitos desses alunos tinham que fazer longas caminhadas a pé ou eram transportados de forma improvisada, como em carrocerias de caminhonetes, caminhões pau-de-arara e lombo de burro, o que acabava desestimulando ou impedindo que chegassem às escolas. A presidenta destacou que os ônibus do Caminho da Escola são preparados para circular em estradas de terra. Alguns deles são 4×4, com tração nas quatro rodas, fabricados para enfrentar atoleiros e buracos que podem aparecer no período das chuvas.

Dilma destacou que dos cerca de 17 mil ônibus do Caminho da Escola, quase 15 mil estão nas áreas rurais. Dois mil são usados nas áreas urbanas para levar as crianças com deficiência para a escola e fazem parte do Programa Viver sem Limite. Todos eles têm plataforma elevatória para garantir o acesso das cadeiras de rodas. Segundo a presidenta, o Caminho da Escola também financia a compra de lanchas para atender às regiões ribeirinhas, principalmente na Região Norte, e de bicicletas, para as crianças de municípios com até 20 mil habitantes que moram longe da escola.

“As bicicletas também são padronizadas, têm quadro reforçado, selim anatômico, paralamas e bagageiro, além dos itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores. A nossa preocupação com a segurança das crianças é tão grande, que, junto com a bicicleta, cada aluno também recebe um capacete”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Câmara dos Deputados aprova saque do FGTS aos 65 anos

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou, na última semana, o Projeto de Lei 6609/09, do Senado, que reduz de 70 para 65 anos a idade mínima para o trabalhador ter direito a sacar o dinheiro em sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O relator na comissão, deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), apresentou parecer favorável à proposta. Segundo ele, o texto corrige um problema da Lei do FGTS (8.036/90).

A norma em vigor elenca uma série de situações em que o trabalhador pode sacar os depósitos do fundo. Entre elas, está a aposentadoria e a idade de 70 anos. Como a aposentadoria do setor privado ocorre antes dos 70 anos, a colocação dessa idade limite acaba fazendo do dispositivo “letra morta”, de acordo com Mabel.

O parecer aprovado determina ainda a rejeição de sete projetos que tramitam em conjunto com o PL 6609/09 e tratam de temas correlatos (PLs 7446/10, 948/07, 1357/07, 1844/07, 6770/06, 6860/10 e 5592/13).

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Comissão aprova matrícula no ensino fundamental para criança com menos de seis anos

A Comissão de Educação da Câmara dos deputados aprovou a possibilidade de matrícula no ensino fundamental para crianças com seis anos incompletos de idade.

Desde 2005, a legislação (Leis 11.114/05 e11.274/06) antecipou a matrícula no ensino fundamental para crianças a partir de seis anos de idade e ampliou para nove anos a duração dessa etapa da educação básica. O Projeto de Lei6755/10, do Senado, tentava reduzir a idade mínima de ingresso no ensino fundamental para cinco anos. Outras 11 propostas tramitam em conjunto e receberam um substitutivo do relator, deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE).

O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) e mantem a idade de seis anos para a entrada no ensino fundamental. No entanto, a criança de 5 anos que completar a idade mínima até 31 de março, quando geralmente se inicia o ano letivo, também poderá se matricular.

Santiago explicou que a redução da idade mínima aumentaria a demanda por vagas e teria impacto no caixa das prefeituras, que já sofrem com as desonerações tributárias que reduzem as receitas. “Temos de ter o cuidado com as responsabilidades que vamos transferir para os municípios, já que teremos, no próximo ano, o início da vigência do novo Plano Nacional de Educação e a maior carência dos municípios é exatamente na oferta de vagas de zero a três anos e durante a educação infantil, dos quatro aos cinco anos. Admitir que, já aos cinco anos de idade, uma criança possa entrar na primeira série do ensino fundamental significaria uma pressão de demanda, ou seja, a constituição de um direito para o qual os municípios talvez não estivessem aptos.”

A medida tem o apoio do Conselho Nacional de Educação, como afirmou o conselheiro Francisco Cordão. “O objetivo a ser perseguido é matricular todas as crianças com seis anos de idade no ensino fundamental. Até cinco anos, matricular na pré-escola, como definiu a Emenda 59 da nossa Constituição”.

O deputado Paulo Rubem Santiago até concorda com os que defendem a antecipação do ingresso no ensino fundamental para cinco anos de idade, mas sustenta que, antes, os municípios terão de investir na melhoria da qualidade da educação infantil por meio dos novos financiamentos, como os royalties do petróleo, por exemplo.

O substitutivo mantém a regra de que a educação infantil deve ser ofertada às crianças de até cinco anos de idade. A educação especial, oferecida às pessoas com deficiência, terá início na educação infantil.

Tramitação
O projeto de lei ainda será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.

Fonte: Câmara Notícias

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MEC promete programa de estudo computadorizado para Enem em 2014

O Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, anunciou que os inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2013 poderão treinar para a prova em uma plataforma interativa, o Geekie Games. A parceria foi anunciada esta semana, em São Paulo.

Segundo o ministro, a plataforma será oferecida a todos os estudantes de escola pública – a efetivação dessa proposta dependerá da adesão das secretarias estaduais de educação. Atualmente, o Geekie Games cobra pelo serviço e o alcance para o público da escola pública é limitado.

O ministro indicou ainda que haverá premiação para as melhores escolas e para os melhores desempenhos individuais, mas não detalhou como isso vai ocorrer.

Tecnologia da informação

Para Mercadante, é preciso alinhar os tempos do estudante, que é um nativo digital, do professor, que é analógico e do Estado, que é “cartorial”. Por isso, ele disse que há intenção de lançar dois editais para que plataformas como a do Geekie Games. A intenção é “estimular” os alunos para outras duas grandes avaliações – a Prova Brasil e o Pisa  (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).

No entanto, o ministro nega que a política seja treinar os alunos para as provas. “Precisamos dialogar com esse interesse concreto do aluno, que é o Enem”, disse.

Em meio a sua apresentação para uma plateia reunida na sede do Google Brasil, Mercadante apresentou números sobre inclusão digital de professores e alunos. Segundo ele, todo professor do ensino médio tem direito a um tablet para trabalhar: “ele pode cobrar sua secretaria de educação [uma vez que todas as 27 secretarias estaduais aderiram ao programa do MEC]”. Há 594 mil tablets distribuídos e cerca de 161 mil tablets ativados — os aparelhos são ativados após o professor receber treinamento.

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PROFESSOR (A) ATUALIZE SEUS DADOS

cadastro arrumado

Professores (as) sindicalizados (as) ao Sinpro Goiás,

 

A fim de amenizar problemas, evitar transtornos e garantir que você receba sempre os nossos comunicados, solicitamos que atualizem seus dados cadastrais (endereço, telefones, e-mail), junto ao Sinpro Goiás.  Para maior praticidade, a atualização pode ser realizada pelo telefone 3261-5455.

Contamos com sua compreensão.

 

 

 

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa

Sinpro Goiás

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Comissão aprova participação de trabalhador em reunião de estatal sobre salário

Lei atualmente veda a participação de representantes dos empregados em discussões e votações sobre questões sindicais e de remuneração nos conselhos de administração dessas empresas.

Para Roberto Santiago, a participação dos empregados é fundamental e democrática.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei 6051/13, da deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que permite aos trabalhadores membros de conselhos de administração de empresas estatais, participar de discussões e votações sobre relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens. A participação inclui reuniões sobre matérias de previdência complementar e assistenciais.

A proposta retira a proibição de os representantes de trabalhadores participarem dos conselhos nessas reuniões, como prevê a Lei 12.353/10, que estabelece essa regra para evitar “conflito de interesses”.

Para o relator na comissão, deputado Roberto Santiago (PSD-SP), o representante dos empregados no conselho certamente estará “com o necessário e indispensável contágio dos pontos de vista daqueles que o indicaram para o posto”. Segundo ele, a participação do representante dos empregados é sempre fundamental e democrática.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: Contee

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Projeto de qualificação profissional para bolsistas do Fies segue para análise da Câmara dos Deputados

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou na última quinta-feira, 12, que o PLS 9/2010 (Projeto Lei do Senado), aprovado em caráter terminativo nas comissões, onde não houve recurso para a manifestação do Plenário sobre o assunto, segue para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto, de autoria do presidente, permite à União firmar convênios com estados e municípios visando a qualificação profissional dos beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Após ter passado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a proposta que foi aprovada em novembro, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), prevê o abatimento de 1% do saldo devedor consolidado do Fies, por mês de participação, em programa de qualificação, mas o benefício não pode ser acumulado com outro tipo de abatimento que o estudante já tenha.

O programa, válido por até dois anos, oferece bolsa de qualificação aos estudantes no valor de um salário mínimo (para 20 horas semanais) ou dois salários mínimos para 40 horas semanais. Renan Calheiros acredita que a proposta ajudará na melhoria da prestação de serviço público. “Será de fundamental importância a participação dos universitários bolsistas nas atividades, pois além dos benefícios e descontos do Fies, terão a oportunidade de aperfeiçoar suas atividades profissionais, já que estarão nas funções diretamente ligadas às suas áreas de formação.”

Para o presidente do Senado, a proposta também irá contribuir na redução de dívidas de estudantes com financiamento estudantil, que apresenta índices significativos de inadimplência, principalmente após os alunos concluírem os estudos. Segundo Renan Calheiros, quase um quarto deles não conseguem quitar as prestações.

 

 

Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA PUC GOIÁS

artigo do presidente

“Não concordo com o que dizes, mas defendo até

a morte o direito de o dizeres”  

 

Estas emblemáticas palavras da epígrafe são de Voltaire, o filósofo iluminista francês, do século XVIII, e representam um colossal brado de repúdio a toda e qualquer medida e tentativa de ofuscar a imprescindível liberdade de expressão.

Este bem maior da humanidade, pelo qual se sacrificaram milhões de vidas, ao longo de muitos séculos, acha-se consagrado na imortal Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de dezembro de 1948, que acaba de completar sessenta e cinco anos de vitória contra os despotismos das mais variadas espécies, e assim dispõe no seu artigo XIX:

 

Artigo XIX

“Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Nesse sentido, a Constituição da República Federativa do Brasil (CR), a constituição cidadã, igualmente, consagrou esse direito, no seu Art. 5°, caput e incisos IV, VI e IX, alicerce do Estado democrático de direito, por ela implantado.

Pois bem. Passados sessenta e cinco anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e vinte e cinco da Constituição Republicana, desafortunadamente, muitos insistem em negá-lo, não medindo esforços para inviabilizá-lo, sempre com fins escusos ou inconfessáveis.

No contexto do Estado de Goiás, até mesmo a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), vez por outra, nega-o, com veemência, como demonstra, de maneira inequívoca, a sua injustificável ação criminal (queixa crime)- Processo N. 540.02566.97.2013.8.09.0061, em tramitação no 5° Juizado Especial Criminal de Goiânia, movida em face de um seus históricos professores, Mardônio Pereira da Silva, por  crimes de calúnia, difamação e injúria, por ele, supostamente, praticados em artigo de opinião intitulado “A PUC e a Torre de Babel”, publicado no Jornal “O Diário da Manhã”, edição do dia   28, de agosto de 2013.

Frise-se que o Professor, acusado de caluniador, difamador e injuriador, pela referida ação criminal, é Delegado Sindical, representante dos professores desta Universidade, por eles, livre e democraticamente eleitos. Portanto, esse processo não se configura apenas como uma ação contra um indivíduo, mas se insere numa luta de classe maior, podendo ser interpretada como um ataque às entidades representadas por esse professor.

Quem se der ao trabalho de ler, com acuidade, e  sem intenções outras, o artigo, que serviu de suporte para a comentada ação, forçosamente, concluirá que ele, em nenhuma de suas linhas, extrapola os limites da liberdade de expressão, nem viola a imagem e a honra quer da PUC Goiás, quer de seus gestores. Limita-se a criticar atos e fatos que acontecem no cotidiano da instituição, que nem sempre são marcados  pelo respeito à dignidade da pessoa, pelos valores sociais do trabalho e pela promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, fundamentos sobre os quais se assenta a República Federativa do Brasil.

O Sinpro Goiás, fiel ao seu inarredável compromisso com o Estado democrático de direito, pleno, que repugna toda e qualquer medida de cerceamento da liberdade de ação e de expressão, não  pode concordar com a  iniciativa da PUC Goiás de processar o destacado Professor, ou a quem quer que seja pelo simples fato de expressar legitimamente, a sua discordância com medidas da gestão, notadamente daquelas que discriminam os professores com mais de setenta anos de idade, já repudiada pela Justiça do Trabalho, em todas as suas instâncias.

Por outro lado o tratamento dispensado pela PUC Goiás aos professores convidados e concursados horistas é injusto, pois os salários são desiguais e há negação do direito a horas atividades e progressão na carreira docente, colocando-os num patamar de inferioridade em relação aos assegurados pelo estatuto da carreira docente dessa universidade.

O processo proposto pela PUC Goiás assume, nesse caso, um caráter repressor que reforça na subjetividade dos professores e intelectuais, não só da PUC Goiás, mas de qualquer outra instituição universitária, a ideia segundo a qual, pensar criticamente e publicar coerentemente o pensamento é um “perigoso ato de desobediência” e pode custar caro a quem insista em fazê-lo. Ora, no Estado democrático de direito, todos quantos exercem vida pública, sujeitam-se às críticas e às discordâncias, que são naturais e salutares na sua permanente e sempre inacabada construção. Aos que não conseguem com elas conviver, só resta um caminho seguro: afastar-se da vida pública, pois que no atual estágio da rica e multimilenar história da humanidade, gloriosamente, não há mais lugar para a intolerância, em nenhum de seus matizes.

Não se constrói conhecimento científico em ambiente social desprovido de plena liberdade de expressão, de ação e respeito às opiniões contrárias, que, dialeticamente, movem o mundo, principalmente em uma universidade como a PUC Goiás, que apregoa valores cristãos, entre eles a justiça e a verdade.

                  

Alan Francisco de Carvalho

Presidente do Sinpro Goiás