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Encerramento do VII Encontros dos Trabalhadores Administrativos e Auxiliares

Durante o sábado e o domingo, os representantes do VII ENCONTRO NACIONAL DOS TRABALHADORES TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS E AUXILIARES debateram e aprofundaram temas de relevância para a categoria,discutiram as perspectivas e os desafios da Campanha salarial, que foi subsidiada pela exposição feita pelo Economista Airton dos Santos- DIESSE.

Outro destaque foi referente ao tema terceirização , sobre  a qual  foi apresentado um diagnóstico, por entidade, quanto à sua incidência. Após, teve lugar  ampla exposição e reflexões, pelo Professor Marcio Pochamann, com o tema: MERCADO DE TRABALHO E TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL.

Em seguida, houve exposições e debates no plenário, e, ato contínuo, os representantes se reuniram em 4 grupos, que discutiram as questões especificas e elaboraram propostas, para serem encaminhadas à Diretoria da Confederação,  apresentadas na Plenária Final. Nos debates, destacaram-se questões quanto à necessidade de se  ampliar a visibilidade das demandas da categoria, bem como os momentos de encontros e trocas de experiências, utilizando-se de fóruns já previstos para desenvolver tal ação, otimizando custos; e, ainda, que se desenvolvam campanhas  que ampliem a filiação dos trabalhadores e a representação da categoria, na Confederação.Plano de Carreira e Piso Nacional foram também pontos amplamente debatidos.

Mas o destaque fica para a excelente participação e qualidade das intervenções e exposições no Encontro, o que assegurou ao evento grande sucesso.O Encontro também contou com uma alegre confraternização.

O próximo Encontro Nacional ficou previsto para o segundo semestre de 2015 a ser realizado no estado de Goiás.

 

Fonte: Contee

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Projeto permite dedução do IR de despesa com livros técnicos e didáticos

As despesas com a aquisição de livros técnicos poderão vir a ser deduzidas das declarações de Imposto de Renda Pessoa Física. A medida está prevista no Projeto de Lei 5859/13, do Senado Federal. Para a isenção, os livros têm que abordar assuntos específicos da área de atuação do profissional.

Também estão incluídos no projeto os livros didáticos, inclusive os comprados pelo contribuinte para os seus dependentes.

O valor a ser deduzido poderá chegar até o limite anual individual previsto para pagamentos de despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. Em 2014, esse limite é de R$ 3.375,83.

Incentivo ao estudo

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), autor do projeto, afirma que a finalidade é possibilitar que um número maior de pessoas, que não estão isentas do recolhimento de Imposto de Renda, tenha acesso ao conhecimento e atualização profissional através dos livros.

“Para se ter uma ideia dos custos de uma formação universitária, um atlas de anatomia humana, livro básico para o curso de Medicina, chega a custar R$ 350. Um livro de Direito Constitucional conceituado não custa menos de R$ 100”, diz o senador.

A proposta estabelece que o Poder Executivo será responsável em estimar o total da renúncia fiscal dos livros técnicos e deverá incluir o valor no projeto de lei orçamentária.

 

Fonte: Sinpro/RS e Agência Câmara

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Transferência de alunos da Gama Filho e da UniverCidade será feita em lotes

O MEC (Ministério da Educação) vai abrir edital para instituições de ensino interessadas em receber os alunos das universidades descredenciadas esta semana – Universidade Gama Filho e da UniverCidade (Centro Universitário da Cidade).

As instituições interessadas disputarão lotes montados com diferentes cursos. “A ideia do lote é importante porque permite que instituições participem e apresentem propostas para cursos com maior número de alunos, que teriam maior interesse econômico, e também cursos que teriam menor número de alunos, que teriam menor interesse econômico”, explicou o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Jorge Messias.

“O lote vai garantir que todos os alunos, de todos os cursos, possam ser contemplados com a transferência”, completou.

De acordo com o secretário, o edital vai priorizar as universidades que oferecerem valores de mensalidades próximos aos que os estudantes pagavam. Também terá prioridade a que apresentar maior aproveitamento dos estudos para garantir a formação dentro do prazo.

Uma comissão de alunos de cada uma das universidades foi ouvida pelo MEC nesta quinta-feira (16) para ajudar na construção do edital. Os estudantes, no entanto, defendem a federalização das instituições descredenciadas, possibilidade descartada pelo ministério. “Nós acreditamos que é dever do governo federal, por lei, regulamentar o ensino superior, e já que isso não foi feito de forma satisfatória nesse tempo, que ele possa arcar com a responsabilidade de assumir os alunos”, disse Bruno Soares, aluno do oitavo período de medicina da Gama Filho.

 

Fonte: Uol Educação / Portal MEC

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Segundo encontro nacional terá participação de 4,5 mil pessoas


conae2014

O Ministério da Educação realizará em Brasília, de 17 a 21 de fevereiro próximo, a 2ª Conferência Nacional de Educação – Conae 2014. Participarão do evento 3,5 mil delegados, eleitos nas 27 conferências estaduais e do Distrito Federal, e mil observadores. Os delegados representam todas as etapas da educação pública e particular, gestores, trabalhadores, pais e estudantes; setores sociais, governo federal, governos estaduais e administrações municipais.

O Plano Nacional de Educação na Articulação do Sistema Nacional de Educação – Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração é o tema da 2ª Conae. De acordo com o coordenador da comissão especial de monitoramento e sistematização da conferência, Arlindo Queiroz, o Brasil, por adotar um modelo de cooperação federativa, precisa pactuar com as instâncias estaduais e municipais e com a sociedade as estratégias de efetivação das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional desde dezembro de 2010.

O projeto de lei do PNE foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas no Senado Federal passou por modificações. Portanto, precisa voltar à apreciação dos deputados. A expectativa é que seja aprovado este ano, com vigência até 2024. O artigo 214 da Constituição Federal, modificado em 2009, estabelece que o PNE tenha duração decenal, a contar de sua aprovação.

Durante a conferência, serão realizados 264 colóquios, que abrangem a representação das comunidades política e acadêmica do país. Queiroz salienta que essas apresentações vão abordar o conjunto de eixos temáticos da Conae e qualificar os delegados para as deliberações nas plenárias.

Mobilização — A preparação da 2ª Conferência mobilizou setores da educação e de todas as representações da sociedade ao longo de 2013. No primeiro semestre do ano passado, foram realizados 2.824 encontros municipais e intermunicipais, que reuniram 776 mil pessoas. No segundo semestre, 27 conferências nos estados e no Distrito Federal, com 22.175 participantes. As instâncias estaduais elegeram os 3,5 mil delegados que estarão nos debates de fevereiro.

Além dos eventos presenciais, a preparação contou com conferências livres e participações nas redes sociais e na imprensa. A Conae contabilizou 1,8 milhão de participações nesses debates, segundo Queiroz.

Propostas — O Fórum Nacional de Educação, instância que planeja e organiza a conferência, registrou 11.488 propostas de emendas da sociedade ao documento-base. Desse conjunto, foram selecionadas seis mil, que serão debatidas no evento nacional.

2ª Conae será realizada no Centro Internacional de Convenções Brasil (Cicb), no Setor de Clubes Esportivos Sul, trecho 2, conjunto 63, lote 50, em Brasília. A abertura está prevista para 17 de fevereiro, às 19 horas. Mais informações na página da conferência na internet.

 

Fonte: Portal MEC

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Professores desconhecem o Estatuto da Criança e do Adolescente

eca

Apenas alguns professores consideram o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como avançado em termos de lei, porém acreditam que não é bem aplicado. Por outro lado, a maioria dos educadores entende o conjunto de normas como um dos causadores da situação de caos e desordem em sala de aula. Essa é a primeira conclusão de uma pesquisa de doutorado da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Universidade de São Paulo (USP), que analisa o que representa o ECA para os educadores da rede pública de ensino e as implicações dessa visão nos processos de mediação e prevenção da violência nas escolas.

As distintas opiniões e percepções se dão pelo desconhecimento do Estatuto, concluem o doutorando e autor do estudo, Daniel Massayuki, e o professor e orientador da pesquisa, Sérgio Kodato. “Eles não tem noção do ECA, não conhecem as leis, é um conhecimento estereotipado. O ECA é o bode expiatório”, analisa Kodato em entrevista ao Promenino.

Ainda em andamento, a pesquisa demonstra que a maior parte dos professores de diferentes perfis e escolas de Ribeirão Preto e da região de Barretos, interior de São Paulo, entende que o Estatuto é excessivamente liberal, contemplando direitos e vantagens para os alunos, mas não deveres e obrigações. “Hoje em dia os professores entendem que os alunos são delinquentes e vândalos, que não receberam a devida educação em casa e aplicam o desrespeito na escola.”

Por outro lado, o docente da USP afirma que muito do comportamento violento do aluno em sala de aula é uma reprodução da violência que ele sofre em outros ambientes, principalmente dentro de casa. “A atual situação da educação das crianças e adolescentes é uma consequência de famílias desorganizadas, desestruturadas e negligentes.”

Herança autoritária

O estudo detectou também que uma parte menor de professores entende o ECA como uma legislação avançada, mas que o grande problema é que ele não é colocado em prática. “Eles dizem que é maravilhoso, muito bem articulado, mas que não conseguem aplicá-lo. Falta formação, estrutura física e ensino de qualidade”, aponta o orientador.

Para Kodato, o ensino é atrasado e repressivo, herança dos tempos da ditadura militar. “As escolas são os lugares mais antidemocráticos que existem. Quando se terminou com o controle repressivo, se esperou que automaticamente entrasse um sistema democrático, mas nada foi feito para que isso acontecesse. Temos um Brasil coronelista dentro das escolas.”

Outro ponto percebido até agora na pesquisa é o processo de omissão do professor em sala de aula, desestimulado ou sem formação sobre como agir diante de situações de indisciplina. “Quando o diretor é omisso e ausente, assim é o professor, porque ele não encontra respaldo”, conclui Kodato. “A direção da escola é fundamental para lidar com violência nas escolas. Num mesmo bairro, uma escola é dominada pela violência e pelo tráfico, e em outra não. Por que isso acontece?”

“Mini Carandirus”

A postura dos professores e diretores é fundamental, mas as escolas precisam de infraestrutura básica e tecnológica para fomentar o processo de educação inclusiva e ensino de qualidade. “O que temos hoje como modelo de escola é o que chamam de ‘mini Carandiru’”, explica o orientador, em referência ao complexo penitenciário desativado em 2002. “As escolas se aproximam do sistema de cárcere – que já é falho – com inspetores, grades e cadeados para todos os lados. É natural que os alunos entendam que estão numa prisão e não se sintam parte daquele lugar, por isso acontece a degradação do espaço e falta de interesse do aluno.”

De acordo com o estudo, percebe-se que nas escolas não há um consenso em como lidar com os episódios de indisciplina. “O primeiro passo é fortalecer a figura do professor, que está sensível e afim de resolver os conflitos de violência para que eles deixem de existir”, aponta Kodato. “Estamos desenvolvendo formações para professores para que eles possam realizar atividades e oficinas para grupos em sala de aula, e também reconquistem a autonomia e o prazer de lecionar.”

Além disso, Kodato sugere substituir o controle passivo da indisciplina, que reprime e exclui o aluno, pelo controle ativo através de estímulos às atividades. “Incentivamos os professores a realizarem oficinas de pintura, teatro ou rádio na escola, por exemplo, e os resultados são sempre positivos.”

O estudo, que teve início em 2012, faz parte do Observatório de Violência nas Escolas, organização internacional que aplica pesquisas e oficinas em diversos países, trocando experiências exemplares de prevenção. “A intenção é que a análise sobre a aplicação do ECA seja apresentada nas escolas. É uma proposta de termos pesquisadores, professores e educadores estudando a violência nas escolas e buscando práticas exemplares de mediação”, explica Kodato.

Fonte: Portal Uol

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Educação, Desenvolvimento e Inclusão Social é tema do 32º CNTE

Começou na última 5ª feira, 16, em Brasília, o 32º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com o tema Educação, Desenvolvimento e Inclusão Social, que contou com a participação de cerca de 2.500 educadores do Brasil inteiro.

Para Adilson Araújo, presidente da CTB, “a luta por uma educação pública e de qualidade não pode se restringir apenas aos trabalhadores e às trabalhadoras que atuam no setor. Trata-se de uma bandeira que deve ser defendida por toda a classe trabalhadora”.

Além disso ele preconiza a necessidade de “escolas bem equipadas, materiais de qualidade e toda a estrutura necessária para que nossas crianças e jovens realmente possam se capacitar e contribuir para o desenvolvimento do país”. Adilson defende que a luta em favor da educação deve ser encabeçada por toda a classe trabalhadora. “A CTB, na condição de uma central sindical classista, vê na Educação pública de qualidade o passaporte para que tenhamos um país mais justo e menos desigual no futuro”, define.

O congresso termina no domingo (19) e pretende estabelecer o calendário de mobilizações da CNTE para 2014. A primeira paralisação nacional do ano já tem data marcada para os dias 17, 18 e 19 de março com manifestação em Brasília, em frente ao Congresso Nacional e ao Ministério da Educação (MEC). A CTB empunha a bandeira a favor de uma educação pública, gratuita, laica, de qualidade social e que incorpore a perspectiva de gênero, raça, etnia e orientação sexual tanto no processo educacional formal quanto no informal, além e melhorias estruturais e escola de tempo integral.

Esta quinta começa com um seminário com o ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea), Marcio Pochmann sobre a conjuntura nacional e internacional. Também ocorrerão debates e paineis sobre políticas sindical e educacional. O seminário internacional contará com a participação de representantes de 20 países.

O Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado pela Câmara dos Deputados em 2012 e em dezembro do ano passado, após passar por três comissões, sofreu alterações no Senado, deixando o governo desobrigado a investir somente na educação pública, como previa o texto original. A CNTE defende a aprovação do texto original na Câmara para onde o Projeto de Lei 8.035/2010 retornou.

Com ampla divulgação os oito temas do congresso consistem em análise da conjuntura internacional e da nacional, da política educacional brasileira, da política sindical. Também será feito um balanço político, e haverá discussão do estatuto da entidade, além das políticas permanentes, o plano de lutas e estrutura. O núcleo da CTB na CNTE defende que sejam tomadas medidas para a real valorização dos profissionais da educação, por meio de programas de formação inicial e continuada, plano de carreira, jornada e piso salarial nacional.

Acompanhe a programação pelo jornal da CNTE.

Fonte: Portal CTB com informações da CNTE

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Novo aumento de juros é afronta à classe trabalhadora

O Comitê de Política Econômica do Banco Central acaba de anunciar mais um aumento na taxa de juros básica do país. Na quarta-feira 15, após dois dias de reunião, o Copom elevou a Selic para 10,5% ao ano, decisão que consolida o Brasil como o campeão mundial dos juros altos.

Para a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o sétimo aumento consecutivo da Selic é uma afronta aos interesses do povo brasileiro e de sua classe trabalhadora. Os custos de tal decisão são altíssimos e colocam em xeque o desenvolvimento do país. Cálculos mostram que os credores da dívida pública embolsam cerca de R$ 12 bilhões ao ano a cada 1% de aumento dos juros, ao passo em que setores como Saúde e Educação se veem com orçamentos aquém do que os necessários para atender as demandas do povo brasileiro.

É importante recordar que até abril de 2013 a Selic se encontrava em um patamar mais aceitável (embora ainda elevado), de 7,5% ao ano. Desde então, o Banco Central, com a complacência do governo federal, se dobrou à pressão do mercado financeiro e, reunião após reunião, tem se mantido em perfeita sintonia às demandas dos rentistas.

Diante desse cenário, reforça-se a necessidade de as centrais sindicais se posicionarem de modo unitário perante o governo e a sociedade. É preciso combater de maneira firme e propositiva essa política macroeconômica conservadora, além de exigir a retomada de nossa pauta trabalhista, para que evitemos qualquer tipo de retrocesso no decorrer de 2014.

Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB

Fonte: Portal CTB

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Centrais definem retomada da pauta entregue à presidenta Dilma

As principais centrais sindicais do país se reuniram, nessa quarta-feira (15), na sede nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), para discutir a agenda de luta em 2014 e traçar estratégia de ação unitária na defesa dos interesses dos trabalhadores. A proposta é retomar as lutas da classe trabalhadora, especialmente as que foram definidas em 2010 durante a 2ª Conclat (Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras).

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), durante entrevista à Rádio Vermelho, afirmou que entre as questões que foram definidas pelas centrais está a retomada da pauta entregue à presidenta Dilma Rousseff, que defende, entre outras bandeiras, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, o fim do fator previdenciário, a manutenção da lei do salário mínimo e a luta contra a Terceirização.

“As centrais sindicais entendem que, em 2014, é imperativo o reforço da luta, só assim poderemos evitar um retrocesso de direita. Nesse sentido será muito importante impulsionar nossa atuação, em aliança com os movimentos sociais para tomar as ruas e cobrar mudanças estruturais no país. Isso passa, com certeza, pela defesa de uma reforma política que democratize o Congresso. Além disso, reforçaremos nossa luta pelo ecodesenvolvimento do país, contra a especulação rentista e pelo fortalecimento do setor produtivo nacional”, sinalizou o presidente da CTB.

Em entrevista a Rede Brasil Atual, o presidente da Central Unica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas afirmou que as centrais também cobrarão uma audiência com a presidenta até o final do mês para discutir os temas que a classe trabalhadora não abre mão de ver avançar.

“Achamos que é um descalabro, num governo democrático popular, não ter resolvido estas duas questões, quando você tem várias políticas do governo federal com o intuito de manter a competitividade das indústrias nacionais e melhorar a concorrência. Para nós, é importante revitalizar o mercado interno com novos empregos, para novos trabalhadores”, disse ele.

Em entrevista à Rádio Vermelho, Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, destacou que a unidade das centrais será o tom para a luta em 2014. Segundo ele, “é fundamental que o movimento sindical tenha a clareza da importância de ter uma pauta unitária sindical em um ano eleitoral”.

Para o dirigente, “ao assumir essa postura o movimento sindical mostra sua capacidade de ação unitária e, consequentemente, demostra seu compromisso em representar a classe trabalhadora em um debate fundamental que é a eleição em 2014. Para tanto, definimos a atualização das propostas que foram aprovadas na 2ª Conclat, que encaminharemos aos candidatos nestas eleições”.

As centrais sinalizaram que já está marcada nova reunião para o dia 27 de janeiro que debaterá a realização de um grande ato nacional, previsto para o próximo dia 9 de abril, em Brasília. “O objetivo do ato é pressionar o Congresso para as reivindicações dos trabalhadores”, afirmou o secretário-geral da Força Sindical.

Também deverão entrar na pauta das discussões, questões fundamentais para a melhoria de vida da classe trabalhadora e para o desenvolvimento autônomo do país como 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, mais investimentos na saúde, além de melhoria no transporte público, a valorização das aposentadorias, reforma agrária, direito de greve e de negociações coletivas no serviço público, regulamentação do trabalho doméstico, democratização dos meios de comunicação, reforma política com ampla participação popular, Marco Civil da Internet entre outros temas.

50 anos do golpe
Juruna também falou sobre o ato unificado que está marcado para o próximo dia 1º de fevereiro, em São Bernardo (SP). Segundo ele, as centrais, que integram o Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical” da Comissão da Verdade, objetivam com o ato rememorar o que representou o golpe militar de 1964.

Com o tema “Unidos, Jamais Vencidos” a atividade, que faz parte das ações que buscam resgatar a memória e a verdade dos fatos ocorridos durante o a ditadura militar no país, irá homenagear os trabalhadores e sindicalistas.

No dia, os trabalhadores ou suas famílias receberão um diploma de reconhecimento por sua luta, o documento terá a assinatura de todas as centrais sindicais. Segundo os organizadores a atividade pretende também recordar os 50 anos do golpe militar instaurado em 31 de março.

Fonte: Vermelho

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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PLR até R$ 6.270 é isenta de imposto de renda

De acordo com instrução normativa da Receita Federal, os trabalhadores que receberem PLR (Participação nos Lucros ou Resultados das empresas) no total de até R$ 6.270,00 ficam isentos do imposto de renda. Aqueles que tiverem rendimentos superiores a esse teto sofrerão o desconto do imposto de acordo com tabela específica. Veja abaixo:

Valor da PLR anual (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$)
De 0,00 a 6.270,00
De 6.270,01 a 9.405,00 7,5 470,25
De 9.405,01 a 12.540,00 15 1.175,63
De 12.540,01 a 15.675,00 22,5 2.116,13
Acima de 15.675,00 27,5 2.899,88

 

Fonte: Secretaria da Receita Federal – Instrução Normativa nº 1.433

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás