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Diplomas estrangeiros poderão ter revalidação simplificada

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou ontem, 3, proposta que simplifica a revalidação de diplomas de cursos presenciais de graduação, mestrado e doutorado, expedidos por instituições de educação superior estrangeiras cuja excelência seja atestada e declarada pelo Poder Público brasileiro.

O substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 399/2011, do senador Roberto Requião (PMDB-PR) será votado em turno suplementar, e depois seguirá direto para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado. O substitutivo eliminou a possibilidade de “reconhecimento automático”, contida na proposta original.

Com a aprovação do texto, diplomas de universidades estrangeiras, cuja excelência seja atestada e declarada pelo órgão responsável pela coordenação da política nacional de educação, não precisarão ser analisados individualmente por uma comissão, como acontece atualmente.

Para auxiliar essa análise, o poder público divulgará, anualmente, relação de cursos, instituições e programas de ensino estrangeiros de excelência, acompanhada de instrução de procedimentos e orientações para a tramitação célere dos processos de revalidação.

De acordo com texto do relator na CE, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), os processos de revalidação ou reconhecimento de diplomas de graduação deverão ser feitos por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área, ou equivalente, observando os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação e parâmetros de qualidade e prazos definidos em colaboração com o órgão responsável pela avaliação dos cursos de graduação do país.

Já os diplomas de mestrado e doutorado, expedidos por instituições ou cursos estrangeiros, só serão reconhecidos mediante processo de avaliação feito por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.

 

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Fonte: Contee/ Agência Brasil/Agência Senado

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Os avanços são conquistas da sociedade civil, mas dependem de controle social

Os avanços do PNE são conquistas da sociedade civil, mas dependem de controle social

Fruto de um intenso processo de construção democrática, o texto que segue para a sanção presidencial é bem melhor do que a versão encaminhada pelo Poder Executivo ao Parlamento. Essencialmente, essas melhorias são mérito da capacidade de proposição da sociedade civil e da sensibilidade dos parlamentares em incorporar, defender e colaborar com o aperfeiçoamento das propostas.

A incidência da Campanha Nacional pelo Direito à Educação no PNE foi iniciada nos processos de participação que culminaram na Coneb (Conferência Nacional de Educação Básica), em 2008, e na Conae (Conferência Nacional de Educação), em 2010. Em ambas, a rede esteve presente nas diversas etapas municipais, intermunicipais e aprovou suas propostas em praticamente todas as etapas estaduais em que incidiu.

Preparada técnica e politicamente, a rede foi pioneira na elaboração de emendas ao Plano. Posteriormente, editou a Nota Técnica referencial que comprovou a necessidade de investimento público equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação pública.

Entre as principais proposições da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em diálogo e em parceria com outros movimentos e organizações da sociedade civil, estão a exigência de elaboração e implementação do Sinaeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica); a equiparação da média salarial do magistério com a média de remuneração das demais profissões públicas; o respeito ao ciclo de alfabetização; e a implementação do CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial), referente a um padrão mínimo de qualidade, a ser superado, – posteriormente – pelo CAQ (Custo Aluno-Qualidade). Além disso, a rede propôs mecanismos de controle social efetivos ao PNE, como a obrigatoriedade de relatórios bienais sobre o andamento das metas e estratégias do plano.

Para a manutenção e o desenvolvimento da educação básica pública, nenhuma conquista foi mais importante do que a aprovação da Estratégia 20.10, que obriga o Governo Federal a editar uma lei criteriosa para a transferência de recursos para estados e municípios garantirem a implementação do CAQi e, posteriormente, do CAQ. Essa medida faz jus às determinações da Constituição Federal que nunca foram atendidas.

É certo que o texto do Plano Nacional de Educação apresenta entraves, como a manutenção do parágrafo 5° do artigo 5°, oriundo do Senado Federal, que permite contabilizar no investimento público em educação os recursos destinados às parcerias público-privadas. Contudo, não há dúvida de que ele será um instrumento legal capaz de fazer a educação brasileira avançar, desde que seja bem implementado. E sua concretização depende também da elaboração, revisão, aprovação e execução dos planos municipais e estaduais de educação. Portanto, agora é o momento de desenvolver essas ações.

Assim, a partir de agora, diante de seu vitorioso esforço de incidência política, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação assume como um dos seus principais desafios o controle social relativo à implementação do PNE, bem como, buscará colaborar com a elaboração dos planos educacionais sub-nacionais, especialmente por meio de seus Comitês Regionais.

Há convicção de que é o controle social o meio mais eficaz para o cumprimento tanto do PNE como é fundamental para a consagração do direito à educação pública de qualidade.

Assina o Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação:

Ação Educativa

ActionAid Brasil

CCLF (Centro de Cultura Luiz Freire)

Cedeca-CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)

CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)

Fineduca (Associação Nacional de Pesquisadores em Financiamento da Educação)

Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente

Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)

MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)

Uncme (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação)

Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).

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Fonte: Contee

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Aprovação após três anos de discussão exige mais investimentos do governo

Fies e ProUni serão computados nos 10% do PIB para área; após sanção de Dilma, metas deverão ser cumpridas em 10 anos

O Congresso votou na noite desta terça-feira (3) os dois destaques que restavam do Plano Nacional de Educação (PNE): inclusão de programas como Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade para Todos (ProUni) no cálculo dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação e o uso de recursos da União para auxiliar Estados e municípios a investir valores do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e do Custo Aluno-Qualidade (CAQ).

Entenda: As 20 metas do Plano Nacional de Educação

No primeiro caso, o Plenário rejeitou, por 269 votos a 118, o destaque do PDT ao projeto do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) e manteve, na conta dos 10% do PIB a serem aplicados em educação pública, as parcerias público-privadas. Essa verba poderá contemplar, portanto, programas como ProUni, Fies, Ciência sem Fronteiras, rograma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e creches conveniadas. O cálculo das entidades educacionais contrárias ao destaque é de que o setor privado, com essa regra, consumirá investimentos da ordem de 2% do PIB em dez anos.

Na questão do custo-aluno, o  destaque proposto pelo deputado Gastão Vieira (PMDB-MA) tentava suprimir o compromisso do Governo Federal em complementar a verba para Estados e municípios investirem valores do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e do Custo Aluno-Qualidade (CAQ). Mas o destaque foi rejeitado e o Governo Federal terá de se comprometer a complementar a verba para Estados e municípios.

“A gente conseguiu demonstrar aos deputados com argumentação técnica que a União precisa complementar recursos para garantir qualidade da educação”, afirma Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Sanção

Após a sanção do PNE pela presidente Dilma Rousseff, será preciso regulamentar como ocorrerá essa complementação. As regras precisarão ser definidas em dois anos, prazo máximo para que o CAQi esteja funcionando.

“Pela primeira vez na história da educação, temos uma proposta exclusivamente elaborada pela sociedade civil que se torna lei. A sensação é de missão cumprida”, diz Cara.

As 20 metas do PNE deverão ser implementadas nos próximos dez anos após a sanção da presidente.

 

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Fonte: Contee/Portal IG

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Câmara conclui votação e texto segue à sanção presidencial

A Câmara dos Deputados concluiu na terça-feira, 3, a votação dos destaques do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado na semana passada. O plenário rejeitou os destaques que questionavam artigo relacionado ao financiamento da educação e decidiu que as instituições privadas serão beneficiadas pelo aumento gradativo da participação da educação pública, nos próximos dez anos, até alcançar o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas e bens produzidos no país). O texto agora segue para sanção presidencial.

O PNE estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de vagas em creches, no ensino médio, no ensino profissionalizante e nas universidades públicas; a universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos; e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.

Segundo o plano, o investimento em educação crescerá paulatinamente até 2024, atingindo o equivalente a 10% do PIB ao ano — quase o dobro do praticado atualmente (5,3%). Em 2019, no quinto ano de vigência do plano, o valor já deve estar em 7%.

Após votar o texto-base com quatro anos de atraso, a votação dos destaques foi o primeiro item na pauta do chamado esforço concentrado que os deputados anunciaram para esta semana.

Pelo texto aprovado, os recursos previstos no PNE também poderão ser utilizados no Programa Universidade para Todos (ProUni), que dá isenção fiscal a escolas e faculdades privadas que concedem bolsas de estudo; bem como no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e no Ciência Sem Fronteiras.

O líder do PDT, deputado Vieira da Cunha (RS), disse que a aprovação do texto, com os incentivos, distorce a meta de 10% do PIB para educação pública em 2024. “Permitir o uso desse dinheiro para isenções fiscais, bolsas de estudo e subsídios em financiamento é inadmissível, é retroceder em relação ao que avançamos”, disse.

A retirada foi endossada pelo presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Glauber Braga (PSB-RJ). Ele argumentou que os programas “podem até ser ampliados, mas defendemos que os 10% sejam investidos em educação pública. Só desse jeito a gente vai garantir possibilidade concreta de uma ampliação de oferta e qualidade da educação”.

O relator do PNE, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), minimizou as críticas. Segundo Vanhoni, o impacto orçamentário do Fies e do Prouni na meta de 10% do PIB é minimo. “Muito bom que foi aprovado. Os recursos são muito pequenos e estão ajudando no processo educacional brasileiro. Em dez anos esses programas colocaram perto de 2 milhões e 200 mil jovens nas universidades brasileiras,” argumentou.

Os deputados rejeitaram outro destaque e mantiveram no texto do PNE a obrigatoriedade de a União complementar recursos de estados e municípios, se estes não investirem o suficiente para cumprir padrões de qualidade, determinados no Custo Aluno Qualidade (CAQ). De acordo com Vanhoni, o governo e o congresso terão até dois anos para regulamentar a medida.

Não existe valor estimado ainda porque o CAQ é uma determinação do PNE, o governo federal e o Congresso terão dois anos para formatar esse custo em uma legislação, e a partir daí é que teremos a dimensão dos recursos necessários à União para complementar o município ou estado que não atingir o patamar do ponto de vista financeiro`, disse. `Isso inclui o custo de construção da escola, da merenda escolar, da biblioteca, do material didático, do espaço de prática desportiva e outros`, complementou.

Após ser sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, estados e municípios terão prazo de um ano para elaborar seus respectivos planos de educação, tendo como base o texto federal.

 

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Fonte: Sinpro RS / Agência Brasil

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Será a palestra de encerramento da 1ª edição do Café com Debate

 A palestra, que terá certificado de horas extras, será ministrada pela Prof.ª Clélia Brandão no dia 13 de junho, no auditório da entidade

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), por meio da Secretaria de Formação, realizará no dia 13 de junho (6ª feira), das 19 h às 21 h 30 min, no auditório da entidade, a segunda palestra da 1ª edição do Café com Debate. O encontro será ministrado pela Prof.ª Clélia Brandão Alvarenga Craveiro (Puc Goiás), que irá abordar o “PNE, o presente e o futuro da educação”.

O evento, que é gratuito e aberto aos docentes, demais profissionais da educação e interessados, tem como objetivo, aprimorar a formação dos docentes para o exercício da cidadania de forma ativa e consciente.

A primeira palestra da edição, ministrada em 25 de março, pelo Assessor Jurídico do Sinpro Goiás, o Professor e Advogado, José Geraldo de Santana Oliveira,  teve como tema, a previdência e direitos trabalhistas.

As inscrições podem ser realizadas clicando aqui ou através do telefone (62) 3261-5455.

 

 

Conheça mais sobre a palestrante:

 

Clélia Brandão Alvarenga Craveiro – Graduada em Pedagogia: Orientação Educacional e Administração Escolar pela UCG, especialista em Metodologia de Ensino pela Pontifícia, mestrado interrompido em Educação Escolar Brasileira da Faculdade de Educação da UFG. Atualmente é diretora de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania – DPEDHUC, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI, Ministério de Educação – MEC e também professora titular da PUC-Goiás, ex-presidente do CNE 2008-2010, ex-reitora da PUC Goiás (1994-2001).

 

 

 

 

Serviço:

Café com Debate

2ª Palestra / Encerramento

Dia: 13/6

Horário: 19 h

Local: Auditório do Sinpro Goiás

Av. Independência, Qd. 943, Lt. 33, nº 942, Leste Vila Nova / Goiânia

Abaixo do terminal da Pça da Bíblia

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Projeto é aprovado pela Câmara e aguarda a sanção presidencial

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 3, o projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), que engloba 20 metas a serem cumpridas nos próximos 10 anos para elevar os índices educacionais brasileiros.

“A aprovação do PNE representa um grande avanço na educação brasileira, que vai balizar a melhoria do acesso e da qualidade nos próximos 10 anos”, afirmou o ministro da Educação, Henrique Paim. Para ele, o formato enxuto do plano, com 20 metas, permitirá que a sociedade acompanhe a sua execução.

O texto-base havia sido aprovado na semana passada pela Câmara e, nesta terça-feira, foram analisados destaques apresentados ao projeto. Entre as metas estabelecidas no PNE está a aplicação de valor equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública, promovendo a universalização do acesso à educação infantil para crianças de quatro a cinco anos, do ensino fundamental e do ensino médio.

O plano prevê também a abertura de mais vagas no ensino superior, investimentos maiores em educação básica em tempo integral e em educação profissional, além da valorização do magistério.

O projeto de lei segue agora para sanção presidencial e o Ministério da Educação está preparado para prestar assistência técnica e financeira a estados e municípios para alinharem seus planos ao novo PNE.

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Fonte: Portal MEC

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Instituições podem conferir dados enviados ao censo

O período de conferência e validação das informações enviadas ao Censo da Educação Superior começa nesta terça-feira, 3, e vai até 2 de julho. Nesta etapa, os responsáveis legais e pesquisadores institucionais das instituições de educação superior de todo o país devem conferir as informações consolidadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

A coleta de dados do censo de 2013 começou em 3 de fevereiro e terminou em 15 de maio. Após a atual fase de validação, os dados serão consolidados e homologados pelo instituto, etapa que consiste em verificar as informações e prepará-las para a divulgação final.

O censo é um instrumento de pesquisa que reúne estatísticas de instituições – matrículas, ingressos, concluintes, cursos de graduação e sequenciais de formação específica, docentes, entre outros. Os dados coletados contribuem para o cálculo de indicadores de qualidade desta etapa de ensino, como o conceito preliminar de curso (CPC) e o índice geral de cursos da instituição (IGC).

Os dados devem ser conferidos na página do Censo da Educação Superior 2013 na internet. O cronograma do Censo da Educação Superior de 2013 está previsto na Portaria nº 174, de 22 de abril de 2014.

 

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Fonte: Portal MEC

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Premiação reconhece iniciativas escolares que promovem a igualdade de gênero

O prêmio ‘Construindo a Igualdade de Gênero’ da Secretaria de Políticas das Mulheres (SPM) abre suas inscrições para a 10ª edição. Escolas, estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação poderão inscrever trabalhos até 28 de novembro de 2014, pelo site da premiação.

A premiação é realizada em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Educação (MEC) e a ONU Mulheres

Em cerimônia realizada nesta última segunda-feira (2), no Palácio do Planalto, para a entrega do 9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, diversos estudantes do ensino médio e superior de escolas públicas e privadas tiveram seus trabalhos reconhecidos.

O Centro de Ensino Fundamental 01 de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, esteve entre as 10 escolas premiadas. O colégio inseriu na grade curricular uma disciplina específica, que trabalha com os alunos o combate ao preconceito em todas as suas formas.

“Nosso projeto Diversidade na Escola é uma forma de continuarmos a luta para excluir a homofobia, o racismo, a misoginia, o sexismo dos nossos alunos”, explicou o coordenador de diversidade da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, Alexandre Brito.

Outro colégio premiado Georgete Eluan Kalume, de Rio Branco, com o projeto “Vivia e Não Via” estimula mães e mulheres da comunidade local. “São mulheres sofridas, que já passaram por violência, dependentes do marido. Nós levamos essas mulheres para a escola para que elas vejam nesse ambiente um amparo”, explicou o professor Hélio da Silva.

Sobre o prêmio

O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero foi instituído em 2005 pela Secretaria de Política das Mulheres (SPM-PR), no âmbito do Programa Mulher e Ciência. O objetivo da premiação é estimular a reflexão sobre as desigualdades existentes entre mulheres e homens, com as abordagens de raça, etnia, geração, sexualidade e classe social.

É realizado um concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos e tem por objetivo estimular e fortalecer a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres em nosso país e sensibilizar a sociedade para tais questões.

Atualmente, a premiação se divide em cinco categorias contempladas: estudante do ensino médio; estudante de graduação; graduado, especialista e estudante de mestrado; mestre e estudante de doutorado; e escola promotora de igualdade de gênero. Os autores recebem valores em dinheiro, bolsas de estudos, equipamentos de informática e assinaturas de revistas acadêmicas.

Cada categoria segue pré-requisitos específicos. No caso dos estudantes de graduação é preciso enviar a ficha de inscrição preenchida, currículo atualizado em Plataforma Lattes, artigo científico elaborado pelo estudante durante o curso de graduação, além do resumo do artigo que deve possuir entre 500 e 1000 palavras. Acesse o regulamento completo.

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Fonte: Portal Brasil / Agência Brasil e Secretaria de Políticas das Mulheres 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Um ‘PNE pra Valer’ depende da votação adequada dos destaques

Brasil, 3 de junho de 2014.

 

Ao Deputado Henrique Eduardo Alves

 

Presidente da Câmara dos Deputados

 

Aos líderes partidários da Câmara dos Deputados

 

O Plano Nacional de Educação (PNE) tramita há mais de 1.250 dias no Congresso Nacional. No último dia 28 de maio foi votado o texto-base do plano, mas dois destaques ainda precisam ser apreciados pelo plenário da Casa.

A sociedade civil brasileira, diante de sua imensa contribuição ao texto do PNE, exige a deliberação urgente de ambos os destaques, em votação nominal, pois tratam de questões basilares ao direito à educação.

O primeiro destaque, das bancadas do PDT e PSB, é meritório e deve ser aprovado. Solicita a supressão do dispositivo do Senado Federal que permite a contabilização de parcerias público-privadas na meta de investimento público equivalente a 10% do PIB para a educação pública (parágrafo 5º ao Art. 5º). Caso esse destaque não seja aprovado, o PNE incorrerá em erro de princípio jurídico, pois matrículas privadas, sem regulação e controle social, passarão a ser tratadas como públicas. Ademais, os cálculos que subsidiam a meta de 10% do PIB para a educação pública viabilizam apenas o esforço estatal na expansão e qualificação de matrículas.

O segundo destaque, empreendido pela bancada do PMDB, precisa ser rejeitado. Ele solicita a supressão da estratégia 20.10, a mais decisiva para a garantia da qualidade da educação básica pública. É questão de matéria constitucional nunca regulamentada: a ação supletiva e complementar do Governo Federal em apoio a Estados e Municípios para a consagração de um padrão mínimo de qualidade. Este é materializado pelo CAQi (Custo Aluno-Qualidade Inicial).

A posição aqui expressa em ambos os destaques possuem forte apelo para a comunidade educacional, pois estão ancoradas nas deliberações da Conae-2010 (Conferência Nacional de Educação de 2010). Ademais, é defendida pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), em sua agenda positiva, além do conjunto dos secretários municipais de educação, reunidos em Santa Catarina, em encontro recente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), concluído em 30 de maio de 2014.

A sociedade brasileira conta com o compromisso público e a sensibilidade dos parlamentares da Câmara dos Deputados. Sua demanda é por um “PNE pra Valer!” capaz de colaborar decisivamente com a universalização do direito à educação pública de qualidade para todos e todas.

1.            AÇÃO EDUCATIVA – ASSESSORIA, PESQUISA E INFORMAÇÃO

 

2.            ACTIONAID BRASIL

 

3.            ALIANÇA PELA INFÂNCIA

 

4.            ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação)

 

5.            ANPED (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação)

 

6.            ANPG (Associação Nacional de Pós-graduandos)

 

7.            ASSOCIAÇÃO ENCINE

 

8.            AUÇUBA – COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO

 

9.            CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO

 

10.          CEDECA- CE (Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará)

 

11.          CEDES (Centro de Estudos Educação e Sociedade)

 

12.          CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária)

 

13.          CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação)

 

14.          CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)

 

15.          ECOS – COMUNICAÇÃO EM SEXUALIDADE

 

16.          ESCOLA DE GENTE – COMUNICAÇÃO EM INCLUSÃO

 

17.          FEC (Federação dos Estudantes de Campos)

 

18.          FEIPE (Fórum em Defesa da Educação Infantil de Pernambuco)

 

19.          FINEDUCA (Associação Nacional de Pesquisadores em Financiamento da Educação)

 

20.          FOMEJA (Fórum Mineiro de Educação de Jovens e Adultos)

 

21.          FOPEI (Fórum Permanente de Educação Inclusiva)

 

22.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE SC

 

23.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE SP

 

24.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CE

 

25.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO DF

 

26.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO ES

 

27.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO GO

 

28.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO PA

 

29.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO RN

 

30.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO RS

 

31.          FÓRUM DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO RN

 

32.          FÓRUM ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA PARAÍBA – LITORAL

 

33.          FORUMDIR (Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centro de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras)

 

34.          FUNDAÇÃO ABRINQ PELOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

 

35.          GELEDÉS INSTITUTO DA MULHER NEGRA

 

36.          GTPA (Grupo de Trabalho Pró Alfabetização) FÓRUM EJA/DF

 

37.          IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas)

 

38.          INESC (Instituto de Estudos Socioeconômicos)

 

39.          INSTITUTO PAULO FREIRE

 

40.          JPL (Juventude Pátria Livre)

 

41.          MCFA (Movimento Cultural Fazendo Arte )

 

42.          MIEIB (Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil)

 

43.          OMEP/BRASIL (Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar)

 

44.          PANTÁKULO – Assessoria, Consultoria e Projetos

 

45.          PLAN International/Brasil

 

46.          REDE MOVA – BRASIL

 

47.          SOWETO ORGANIZAÇAO NEGRA

 

48.          UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

 

49.          UGES (União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas)

 

50.          UMES-PA (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Porto Alegre)

 

51.          UMES-SP (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo)

 

52.          UNDIME (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação)

 

53.          UNE (União Nacional dos Estudantes)

 

54.          UNEFORT (União Estudantil de Fortaleza)

 

55.          UNIPOP (Instituto Universidade Popular)

 

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Fonte: Contee

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás