Categorias
Geral Recomendadas

Livro ‘Comunicação dos trabalhadores e hegemonia’ contribui para debate

Além da reforma política, essas eleições deixaram evidente a necessidade de regulamentação e democratização dos meios de comunicação no Brasil. A Contee tem ressaltado, ao longo de sua participação na campanha “Para expressar a liberdade”, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que esta é uma pauta essencial, inclusive, para o fortalecimento do movimento sindical e da luta trabalhista.

Nessa perspectiva, o escritor Vito Giannotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), está lançando mais um livro sobre a importância da comunicação dos trabalhadores para a transformação da sociedade. Segundo o NPC, esse tema tem pautado a atuação de Gianotti e de todo o núcleo nos últimos 20 anos, com a promoção de cursos, palestras e seminários pelo Brasil inteiro. A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci, além de desconstruir o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explicar o porquê de a mídia ser o verdadeiro partido da burguesia.

Além do embasamento teórico, o livro “Comunicação dos trabalhadores e hegemonia” oferece dicas práticas aos sindicatos e movimentos populares que desejam construir e aprimorar seus veículos de informação. A publicação trata dos meios impressos, rádios, TVs e internet, pensando em como aperfeiçoar desde a pauta até a linguagem e a diagramação, a fim de que esses veículos sejam atrativos e compreendidos pela maioria da classe trabalhadora.

A orelha do livro é assinada pelo jornalista e professor da UFF Dênis de Moraes (UFF)  e há ainda comentários dos jornalistas Laurindo Leal Filho, Beto Almeida e Hamilton Octavio de Souza. Para a jornalista e professora de história Claudia Santiago, também coordenadora do NPC: “Giannotti acredita que as ideias dominantes na sociedade são as ideias da classe dominante. E estas são transmitidas para toda a sociedade pelos ‘meios de comunicação dos patrões’, como enfatiza em seus inúmeros artigos e palestras. Ele não acredita que sindicatos e movimentos sociais devam implorar ou pagar por pequenos espaços nos jornais da burguesia que, na visão de Vito, defendem única e exclusivamente os interesses da classe patronal. Defende que estes devem ter seus próprios instrumentos de comunicação – jornais, rádios, TVs, redes sociais”.

De acordo com o NPC, o livro é voltado para professores de comunicação, estudantes, sindicalistas, militantes sociais e todos aqueles interessados em entender a importância dos meios de comunicação na formação das ideias e na prática social.

A publicação é da Fundação Perseu Abramo, em parceria com o NPC.  O preço é R$ 30 e o livro está à venda na Livraria Antonio Gramsci, (Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia, Rio de Janeiro) (fundos do prédio) ou pelo e-mail livraria@piratininga.org.br.

_

Fonte: Contee / com informações do NPC

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Escolas têm que cumprir decisão sobre o dissídio coletivo de imediato

Ontem, 28, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT) publicou o acórdão com resultado do julgamento do dissídio coletivo dos professores, instaurado pelo Sindicato dos Professores em Estabelecimentos (Sinproep-DF) em face ao Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinepe/DF).

De acordo com a Sentença Normativa do TRT, as escolas estão obrigadas a cumprir a decisão de imediato. Em breve, o Sindicato publicará tabelas com orientações a toda categoria sobre como calcular o reajuste. O acórdão completo pode ser conferido no site do Sinproep-DF.

Na semana passada, em matéria sobre o julgamento do dissídio, o Portal da Contee enfatizou que a decisão não é importante apenas para os professores do Distrito Federal, mas de todo o Brasil, uma vez que não só corrige uma injustiça como também serve de exemplo para a luta por isonomia salarial entre os docentes da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio em todo o país.

_

Fonte: Contee / com informações do Sinproep-DF

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Associações orientam pais sobre reajuste

As escolas particulares começaram a comunicar aos pais os percentuais de reajuste das mensalidades para o próximo ano. Os valores levam em conta novas propostas educacionais, aumento de salários de professores e outras despesas e investimentos. É normal que tal reajuste supere a inflação, mas ele não pode ser abusivo. Para que nem escola nem pais saiam prejudicados, a recomendação é transparência e diálogo.

De acordo com a Proteste Associação de Consumidores, a primeira coisa é ter acesso à relação de gastos da escola. “Lá constará para onde está indo o dinheiro e como se pretende gastá-lo no próximo ano”, diz a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci. A escola é obrigada a fornecer essas informações. Os pais podem fazer a solicitação na secretaria das escolas, se possível, por escrito, para o caso de necessitarem desse registro. Uma dica é que pais com dois ou mais filhos matriculados na mesma instituição peçam descontos.

As escolas devem seguir a Lei 9.870/1999, segundo a qual o reajuste será baseado na variação de custos com pessoal e o custeio. Todos os gastos deverão ser disponibilizados, até mesmo aqueles com a introdução de aprimoramentos no processo didático-pedagógico.

Os reajustes não seguem a inflação que, no entanto, pode servir como balizador. “É importante que os pais estejam atentos aos aumentos muito acima da inflação. Variações de 17%, 20%, acendem um sinal de alerta. A partir daí, devem verificar na planilha: houve contratação de professores? Houve mudança significativa no projeto pedagógico? Aquisição de equipamentos, construção de laboratórios, mudanças visíveis?”, orienta o advogado Luís Claudio Megiorin, que preside a Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF) e é coordenador da Confederação Nacional de Pais e Alunos (Confenapa).

Neste ano, devem ser incorporados ao reajuste gastos com o material coletivo, uma vez que a Lei 12.886/2013 proíbe as escolas de cobrar taxas extras ou mesmo que os pais comprem material como resmas de papel, tubos grandes de cola branca e outros itens que não sejam para uso individual do estudante. Esse gasto também deverá ser divulgado pelas escolas.

Megiorin  alerta para a cobrança de uma mensalidade extra, a 13ª, feita por algumas escolas, mas proibida na lei. A anuidade pode ser dividida em até 12 parcelas. Outra situação que os pais enfrentam é a cobrança de uma taxa para reserva da matrícula. De acordo com a Proteste, essa taxa pode ser cobrada, mas deve ser posteriormente descontada da anuidade.

“O principal caminho é o diálogo das escolas com os pais. Quando, por exemplo, se quer aumentar alguma aula, a escola deve comunicar os pais, fazer uma reunião. Ninguém questiona que o bem maior é a educação”, enfatiza a presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pácios.

Amábile explica que o reajuste é feito uma vez por ano e que a escola deve buscar uma projeção de gastos para o ano seguinte, baseada no número de alunos já matriculados. Pode repassar aos pais o aumento que teve de custo de tarifas, como luz, e com as melhorias que vão ocorrer no próximo ano.

“Instruímos os gestores a fazer o reajuste com muita cautela. Tem que ter saúde financeira para continuar funcionando, mas a escola  precisa prestar atenção no contexto em que está inserida e na capacidade da comunidade em absorver o impacto”, explica. “As famílias estão com dificuldade. A escola não tem como aumentar muito, com o risco de tornar inviável a manutenção dos alunos.”

As escolas devem divulgar o valor do reajuste no prazo mínimo de 45 dias antes da data final para matrícula, conforme calendário e cronograma de cada instituição de ensino. Os pais que se sentirem lesados ou que não conseguirem acesso à relação de gastos devem, de acordo com a Proteste e a Aspa-DF, procurar o diálogo com a escola. Não sendo solucionado o problema, devem unir-se aos demais pais, para verificar se a situação se repete. O caso pode ser levado à associações de pais, aos órgãos de defesa do consumidor e à Justiça.

_

Fonte: Uol Educação / Agência Brasil

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Dia Nacional do livro

dia-nacional-do-livro_003

Categorias
Geral Recomendadas

Conheça os 10 melhores da literatura brasileira

O Dia Nacional do Livro é comemorado nesta quarta-feira, em homenagem à data de fundação da Biblioteca Nacional, 29 de outubro de 1810. Nesses 204 anos, incontáveis obras foram publicadas de Norte a Sul, evidenciando a qualidade da literatura nacional. E sabe quais são as principais obras? É difícil definir, mas o Terra, em parceria com a Nuvem de Livros, elencou dez que são essenciais.

Confira a lista: 

1. Dom Casmurro, de Machado de Assis
O romance é narrado em primeira pessoa por José Bento, o Bentinho (apelidado, na velhice, de Dom Casmurro, por viver recluso e solitário), que tenta reviver emoções afetivas com o objetivo de reconstituir o passado e sua história amorosa com Capitolina (apelidada Capitu). Torturado pelo ciúme, por não saber se Capitu havia ou não o traído com o amigo Escobar, Bentinho não consegue mais suportar a presença da mulher e do filho Ezequiel. Decide, então, separar-se deles.

Em seguida, faz uma viagem com a família à Europa, onde ficam Capitu e Ezequiel. Bentinho volta sozinho ao Brasil. Após alguns anos, Capitu morre, sem ter retornado ao País ou revisto o marido. Ezequiel, já moço, faz uma única visita ao pai, morrendo pouco depois numa viagem de estudos ao Oriente. Bentinho, já velho, fecha-se cada vez mais na sua vida solitária, quando passa a ser chamado de Dom Casmurro. É nessa fase que decide escrever a história de sua vida.

2. Amálgama, de Rubem Fonseca
Em ‘Amálgama’, mais novo livro de contos de Rubem Fonseca, residem todos os elementos (o erotismo, a violência, a velocidade narrativa, o clima noir) que consagraram o autor de Lúcia McCartney. Rubem Fonseca consegue construir uma narrativa que se desenha ao longo dos contos e, ineditamente, das poesias. Personagens e situações unidos pela tristeza, pela dor, pela raiva, pelo fracasso, pela ternura e pelo amor, um verdadeiro amálgama de vidas que se constroem e se destroem num instante.

3. Macunaíma, de Mário de Andrade

Mario de Andrade publicou ‘Macunaíma’ em 1938. Por falta de editora, a tiragem do romance foi de apenas 800 exemplares, mas o livro foi festejado pela crítica modernista por sua inovação narrativa e de linguagem. Macunaíma é o herói sem caráter, símbolo de um povo que não descobriu sua identidade. Uma releitura do folclore, das lendas e mitos do Brasil, escrita numa linguagem popular e oral.

4. Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues
‘Vestido de noiva’ consolidou Nelson Rodrigues como um dos nomes mais importantes da dramaturgia nacional. Enquanto se recupera no hospital depois de ser atropelada, Alaíde é assombrada por lembranças de seu passado conflituoso e as de madame Clessi, uma prostituta do começo do século 20. Encenado pela primeira vez em 1943, Vestido de noiva, que se articula em três planos cênicos (alucinação, memória e realidade), foi o primeiro grande sucesso de público de Nelson Rodrigues.

5. Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto
Patriota doente, Quaresma teria enlouquecido se a Revolta da Armada não lhe desse a oportunidade de provar seu amor à pátria. Mas que pátria? Funcionários civis e militares sugando o Estado em benefício próprio? Criticando os costumes políticos brasileiros, o romance enfatiza a necessidade de se repensar nossa realidade social, constituindo um grito de protesto em meio à indiferença geral.

6. Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu
A busca, a dor, o fracasso, o encontro, o amor e a esperança estão presentes na série de contos que se entrelaçam como se fossem um romance nesta obra.

7. Grande sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Na obra de Guimarães Rosa, o sertão é visto e vivido de uma maneira subjetiva e não apenas como uma paisagem a ser descrita, ou como uma série de costumes que parecem pitorescos. Sua visão resulta de um processo de integração entre o autor e a temática. Dessa integração a linguagem é o reflexo principal. Para contar o sertão, Guimarães Rosa utiliza-se do idioma do próprio sertão, falado por Riobaldo em sua narrativa. São os elementos básicos da condição humana que, em última análise, encontramos em ‘Grande Sertão – Veredas’ o que ela tem de mais fundamental: o amor, a morte, o sofrimento, o ódio, a alegria.

8. Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato
Reinações de Narizinho, um clássico da literatura infantil brasileira que continua atual como nunca, reúne histórias escritas por Monteiro Lobato em 1920. O livro narra as primeiras aventuras que acontecem no Sítio do Picapau Amarelo e apresenta Emília, a boneca de pano tagarela e sabida; Tia Nastácia, famosa por seus deliciosos bolinhos; Dona Benta, uma avó muito especial; e sua neta Lúcia, a menina do nariz arrebitado. Lúcia, mais conhecida como Narizinho, é quem transporta os leitores a incríveis viagens pelo mundo da fantasia.

Tudo começa com uma inesperada visita da neta de Dona Benta ao Reino das Águas Claras e com a chegada de seu primo, Pedrinho, ao Sítio, para mais uma temporada de férias. Depois do passeio pelo Reino das Águas Claras, as reinações de Narizinho ficam ainda melhores. As crianças se divertem fazendo o Visconde com um sabugo de milho e planejando o casamento de Emília com o leitão Rabicó.

9. Horas de desespero, Pedro Bandeira
Um grupo de presidiários foge da prisão levando o diretor como refém. Um dos condenados sugere que o grupo se esconda na escola da favela, onde ele estudou e que conhece muito bem. Os alunos e professores também são feitos reféns e a polícia cerca a escola. Os bandidos ameaçam matar as crianças, caso seus pedidos não sejam atendidos. Somente com muita coragem e heroísmo essa situação poderá ser resolvida sem que vidas sejam perdidas.

10. A morte e a morte de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado
Se arte tenta, sem entrar em discussões conceituais, ao menos abarcar com força os seres humanos, mudá-los de lugar, fazê-los sentir cheiros e gostos, ter novos questionamentos e anseios, então, não há dúvidas: ‘A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água’ é uma obra de arte da maior grandeza. Neste curto romance, Jorge Amado conta a história da morte (ou das mortes, como saberá o ouvinte) de Quincas Berro D’Água.

Quincas é um funcionário público que deixa a enfadonha vida em família e o dia-a-dia burocrático para viver como bem entende, bebendo cachaça e amando as mulheres e o mar. Sua morte põe em xeque os valores e sentimentos da família, dos amigos e da própria sociedade. Quem é o defunto? É o respeitável funcionário Joaquim? Ou o vagabundo beberrão que vagava pelas ruas de Salvador? O ligeiro sotaque da atriz Nevolanda Pinheiro, também nascida na terra de Jorge Amado, encarrega-se de ressaltar o recheio de humor e lirismo que o escritor baiano usa para contar direitinho como tudo aconteceu. Por que a fama de Quincas correu o mundo? De onde veio o apelido de Berro D’Água? Quem eram seus amigos, sua família e sua companheira? Por fim, como foi que Quincas morreu?

_

Fonte: Portal Terra

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Dez deles para você devorar

Sabe aquela sensação gostosa que dá quando você fecha um livro pela última vez ao terminar a leitura e pensa: “e agora, qual o próximo?”. Às vezes são tantas opções que fica difícil de fazer uma escolha.

Neste Dia Nacional do Livro, celebrado neste 29 de outubro, o Terra e a Nuvem de Livros pensaram nisso e prepararam uma lista com dez obras que são leitura “obrigatória” para um bom devorador de livros. Confira:

1. Romeu e Julieta, de William Shakespeare (Editora Nemo)
A história do amor imortal de Romeu e Julieta ganha nova vida nas páginas desta adaptação em estilo mangá. Uma HQ com todo romantismo e emoção da maior história de amor de todos os tempos!

2. Viagem ao centro da terra, de Julio Verne (Editora Melhoramentos)
Mesclando ficção, informação científica e humor, Julio Verne oferece ao leitor um romance empolgante, em que os personagens são lançados em situações extremas, necessitando dar o melhor de si para superá-las.

3. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (Editora Agir)
“O Pequeno Príncipe” foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: “desenha-me um carneiro”? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.

A obra mostra como as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. É nesse livro em que surge a Raposa, terno personagem que ensina ao menino o segredo do amor. “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

4. Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe (Editora Ediouro)
O homem sempre sentiu medo, sobretudo daquilo que não pode entender, do incerto e — por que não dizer? — do proibido. Talvez por isso o horror tenha algo que nos afaste, mas que também nos atraia e nos deixe fascinados. E foi desbravando essa estranha e ambígua sensação que o contista, crítico e poeta americano Edgar Allan Poe se consagrou como um dos mestres do gênero do terror e o pai da literatura policial.

5. Um rio chamado Atlântico, de Alberto da Costa e Silva (Editora Nova Fronteira)
A obra reúne 16 textos sobre as relações históricas entre o Brasil e a África, sobre a África que moldou o Brasil e o Brasil que ficou na África, publicados desde 1961 em jornais e revistas ou lidos em seminários sobre a história do continente africano. Os autores procuraram não se desatar do poeta Costa e Silva. Se é o poeta quem anda pelas ruas dos bairros brasileiros de Lagos e Ajuda, quem desenha as fachadas das casas térreas e dos sobrados neles construídos pelos ex-escravos retornados do Brasil e quem traz das páginas dos  documentos e dos livros as personagens com que se povoam estes ensaios, é o historiador quem lhe guia cuidadosamente os passos.

6. O tigre em casa e a caça do tigre, de Eduardo Lizalde (Editora Alameda)
É impossível não sentir a grandeza da descrição do tigre, animal plástico que representa o ser humano em suas várias facetas e relações. É impossível não reconhecer o impacto de seus poemas sobre o ódio, ódio que constitui a única prova da existência de alguma coisa. É impossível permanecer impassível diante da mordacidade da série de poemas “Lamentação por uma cadela”. Eduardo Lizalde, nascido em 1929, é um dos grandes poetas mexicanos do século 20.

7. Há prendisajens com o xão, de Ondjaki (Editora Pallas)
Do chão promovido a almofada, do nosso limite a ele, do nosso encontro sob ele em algum tempo desconhecido, Ondjaki nos transporta para um diálogo com o tempo, com a palavra, com a liberdade da escrita, com a imaginação de seres misteriosos. Descrições de uma natureza em brisa de jangada e zunzum de abelha. E há também o encontro do sentimento com os seres que somos. Mais conhecido como prosador no Brasil, o autor nos oferece sua escrita em poesia construindo (ou desconstruindo) com muita intimidade cada palavra, cada verso, à sombra das árvores, pela alma das gaivotas, perto de um cardume de tardes. Ou do chão.

8. Relembramentos, de Vilma Guimarães Rosa (Editora Nova Fronteira)
Vilma Guimarães Rosa viaja por memórias para tecer um retrato comovente de seu pai, Guimarães Rosa, considerado por muitos o maior escritor da nossa literatura. Por meio de fotos, cartas, lembranças de um passado rico e cheio de histórias, o pai, sempre rememorado com carinho pela filha, é revelado como um homem singular, amoroso, profundamente religioso e com um senso de humor surpreendente. Relembramentos é uma ode a um gênio feita com a delicadeza de uma escritora inspirada e o amor de uma filha saudosa.

9. Laranja Mecânica, de Anthony Burgerss (Editora Aleph)
Publicado pela primeira vez em 1962, e imortalizado nove anos depois pelo filme de Stanley Kubrick, “Laranja Mecânica” não só está entre os clássicos eternos da ficção como representa um marco na cultura pop do século 20. Meio século depois, a perturbadora história de Alex – membro de uma gangue de adolescentes que é capturado pelo Estado e submetido a uma terapia de condicionamento social – continua fascinando, e desconcertando, leitores mundo afora.

10. Angu de sangue, de Marcelino Freire (Livro Falante)
Neste audiolivro, Marcelino Freire lê os 17 contos que compõem a obra homônima impressa, incluindo Muribeca, Belinha, Moça de Família, Volte Outro Dia, Socorrinho, Filho do Puto, Troca de Alianças, Angu de Sangue, A Senhora que Era Nossa, Os casais, O Caso da Menina, Sentimentos, Faz de Conta que Não Foi. Nada, A Cidade Ácida, The End, J.C.J. e Mataram o Salva-vidas. Ninguém melhor do que o próprio autor, nesse caso, para reafirmar a vida das suas palavras, que cortam, rasgam, furam, rebolam, vão se embrenhando na gente.

_

Fonte: Portal Terra

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Sinproep-DF alcança vitória maiúscula no julgamento do Dissídio Coletivo no TRT

O julgamento do Dissídio Coletivo dos professores da educação básica da rede privada do Distrito Federal demorou quase dois anos mas valeu a pena a espera. A vitória da categoria foi retumbante e servirá de exemplo de persistência e luta para a categoria de todo o Brasil.
Na quinta-feira (23), a Primeira Sessão Especializada do TRT 10ª Região julgou  o dissídio coletivo ajuizado pelo Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinproep-DF), no Processo nº 0000268-02-2013.5.10.0000 (PJe-JT), em face do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinepe-DF).Os magistrados fixaram 12% de reajuste e recompensação de perdas salariais para toda a categoria, a ser calculado sobre os salários do período de maio de 2013 a abril de 2014. E mais 11% desde maio de 2014 a abril de 2015.

Os pisos salariais sofreram alavancagem de 20% para os professores da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental; 10 % para os professores do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental; e 15% para os do Ensino Médio e Ensino Fundamental de Jovens e Adultos.

Os valores deverão ser pagos corrigidos, no máximo em seis parcelas consecutivas. Observadas as compensações em relação aos profissionais que já receberam aumentos voluntários das escolas.

No julgamento ficou definido ainda o pagamento de duas horas semanais para remunerar as atividades desenvolvidas fora da sala de aula, conhecidas como “horas de atividade”. E os professores irão receber também, a título indenizatório (abono salarial ou participação nos lucros e resultados), duas parcelas anuais de 6% do salário: a primeira ainda em 2014, e a segunda em 2015. Ao todo, os magistrados julgaram 73 itens. O acórdão será redigido pelo desembargador Alexandre Nery de Oliveira.

A categoria compareceu em massa e lotou o auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região e saiu satisfeita com a atuação da diretoria do Sindicato que sempre acreditou que resistir a intransigência patronal era o melhor caminho. O resultado do julgamento provou que a luta era o melhor caminho. Estamos todos de parabéns.

_
Fonte: Não divulgada pela Fitrae-BC
_
Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

Categorias
Geral Recomendadas

Fórum Brasil de Comunicação Pública

Nos próximos dias 13 e 14 de novembro será realizado, em Brasília, o Fórum Brasil de Comunicação Pública. Será um espaço fundamental para a rearticulação de organizações e emissoras do campo público. Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), ao qual a Contee é filiada, explica que, na ocasião, será entregue uma plataforma de reivindicações a quem tiver vencido as eleições para a Presidência da República.

Para garantir representatividade e maior capacidade de incidência no debate, o FNDC propôs aos comitês, organizações filiadas e parceiras do fórum a realização do Seminário Preparatório ao Fórum Brasil de Comunicação Pública, para ocorrer no dia 12 de novembro, também na capital federal. O principal objetivo desse encontro prévio é discutir, no âmbito do FNDC e das entidades parceiras na luta, propostas de políticas públicas e regulação do setor, visando ao fortalecimento do Sistema Público de Comunicação no país.

 

Cronograma de atividades:

Dia 11/11 – Chegada dos representantes das entidades e Comitês FNDC;

Dia 12/11 (manhã/tarde) – Seminário Preparatório Fórum Brasil de Comunicação Pública;

Dia 13/11 (manhã/tarde) – Fórum Brasil de Comunicação Pública

Dia 14/11 (manhã/tarde) – Fórum Brasil de Comunicação Pública

Dia 14/11 (tarde/noite) – Retorno das delegações.

 

PROGRAMAÇÃO – FÓRUM BRASIL DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA

 

DIA 13/11

MANHÃ

9h ABERTURA

10h30 – Painel I: “Regulação do Campo Público”

TARDE

14h – Painel II: “Tecnologia e Infraestrutura do Sistema Público”

16h30 – Grupos de Discussão

1. Gestão e Participação

2. As rádios comunitárias no campo público

3. Canal da Cidadania

4. Rede de Comunicação Pública

 

_

DIA 14/11

MANHÃ

9h – Painel III: “Convergências de Linguagens e Conteúdo”

11h – Painel IV: “Financiamento do Sistema Público e Políticas de Fomento para o Audiovisual”

TARDE

14h – Grupos de Discussão

1. Financiamento do Campo Público

2. A situação dos trabalhadores do campo público

3. Conteúdo e diversidade

16h – Plenária Final

18h30 – Entrega da Plataforma dos movimentos ao/à Presidente/a eleito/a

 

_

Fonte: Contee / FNDC

 

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

Categorias
Geral Recomendadas

Conferência coloca em discussão o Plano Nacional de Educação

De 19 a 23 de novembro, 3,5 mil delegados eleitos em todo o país estarão em Brasília para a 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae). Realizada a cada quatro anos, a conferência de 2014 coloca em debate o Plano Nacional de Educação na articulação do Sistema Nacional de Educação: participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração. Além dos delegados, 500 observadores vão acompanhar as discussões.

Nos cinco dias da Conae, os delegados, que representam todas as etapas da educação pública e privada, gestores, trabalhadores, pais e estudantes, setores sociais e as três instâncias do poder executivo, vão participar de colóquios, debater e deliberar. Para organizar a discussão, o Fórum Nacional de Educação (FNE), instância que planeja e organiza a conferência, dividiu o tema central em sete eixos. Todos os temas convergem para o compromisso nacional de execução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024).

O eixo número três, por exemplo, coloca em discussão na Conae o tema Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável – cultura, ciência, tecnologia, saúde e meio ambiente. Já o eixo quatro traz para o debate a Qualidade da Educação – democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem.

Alcance
A preparação da 2ª Conae mobilizou setores da educação e da representação da sociedade durante 2013. No primeiro semestre, foram realizadas 2.329 conferências municipais, 19 plenárias no Distrito federal e 495 conferências intermunicipais. Participaram dessa série de encontros, 776.142 cidadãos. As 26 conferências estaduais aconteceram no segundo semestre e reuniram 23.085 participantes. Foram as instâncias estaduais que elegeram os 3,5 mil delegados.

Além dos eventos presenciais, aconteceram conferências livres e discussões nas redes sociais na internet e nas mídias nacional, regional e local. O FNE contabilizou 1,8 milhão de participantes nesses debates. Já a comissão especial de monitoramento e sistematização da conferência registrou aproximadamente 30 mil emendas em parágrafos do documento-referência da Conae durante o ano de 2013.

A 2ª Conae será realizada no Centro Internacional de Convenções Brasil (Cicb), no Setor de Clubes Esportivos Sul, trecho 2, conjunto 63, lote 50, em Brasília.

Memória
A 1ª Conferência Nacional de Educação aconteceu entre 28 de março e 1º de abril de 2010, em Brasília. Naquele ano, os 2,5 mil delegados debateram e tomaram decisões sobre a criação do Sistema Nacional de Educação e propuseram diretrizes e estratégias para a construção do Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE foi concluído em dezembro de 2010 e enviado ao Congresso Nacional pelo presidente da República.

Criado em dezembro de 2010, o Fórum Nacional de Educação tem, entre suas atribuições, convocar, planejar e coordenar a conferência, que é realizada a cada quatro anos. A próxima será em 2018.

_

Fonte: Sinpro/RS – com informações de Portal do Mec

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás