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Sinpro Goiás apoia e patrocina a 2ª caminhada da Igualdade Racial

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Dia da Consciência Negra é feriado em mais de mil cidades e os movimentos sociais vão realizar atividades para levantar o debate sobre a questão racial e convidar a sociedade a refletir sobre o tema.

A data recorda a histórica resistência de Zumbi, do Quilombo dos Palmares, e destaca a luta contemporânea contra o racismo. Para Edson, este dia é importante porque o país inteiro volta os olhos para esta questão e de forma conjunta, ações são propostas para dar continuidade na luta ao longo do ano seguinte. Ele classifica a data como uma “pausa para balanço”, onde os movimentos avaliam suas atuações e se preparam para fortalecer a busca por uma sociedade mais justa.

Segundo Edson, apesar dos esforços de governos progressistas em desenvolver políticas públicas para compensar a desigualdade entre negros e brancos, o Estado brasileiro ainda é “lamentavelmente racista”. “Precisamos separar Estado de Governo, e o Estado tem sido negligente, é um agente do racismo, a violência policial é a principal causa de mortes dos jovens negros”, denuncia.

Edson afirma que, os governos progressistas eleitos nos últimos anos, têm sido mais sensíveis à questão do racismo, porém, o Estado brasileiro está longe de dar a mesma importância ao tema.

“O dia da consciência negra é para reflexão e luta. Reflexão sobre a formação histórica do nosso país, o papel dos negros e negras na construção da nossa sociedade e os limites que até hoje são impostos, limites estes que nós precisamos enfrentar. Então, é também um dia de luta porque muito já foi feito, mas ainda há muito que se fazer para combater o racismo. Os negros recebem menos ao realizar as mesmas funções que outras pessoas, são sub-representados e até hoje estão no último lugar da fila nos serviços públicos, então é também um dia onde toda a sociedade deve se unir, brancos e negros, para refletir e lutar pelo fim do racismo”, diz o deputado federal eleito, Orlando Silva.

Questões como a Reforma Política e a Reforma da Mídia estão diretamente ligadas à luta do movimento negro. A primeira porque ainda hoje o congresso nacional é majoritariamente branco e masculino. A população negra, apesar de ser maioria do país, não é proporcionalmente representada nos espaços públicos de poder.

A democratização da mídia é necessária, entre outras questões, para mudar os paradigmas da imprensa hegemônica onde a figura do negro é estereotipada e a agenda antirracismo invisibilizada.

Em Goiânia, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) apoia e patrocina, a 2ª caminhada da Igualdade Racial, que acontecerá as 18 h, com concentração na Praça Cívica. Os show das cantoras goianas Larissa Luz e Amanda Amado, encerrarão as comemorações, na Praça Universitária.

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Presidente do Sinpro Goiás é um dos delegados

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 Presidente do Sinpro Goiás, o Prof. Alan Francisco de Carvalho

  na abertura da Conae 2014

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Após reunir mais de 775 mil pessoas durante a etapa municipal/intermunicipal e 23 mil delegados na fase estadual/distrital, entre eles, o Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) e também, Coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), o Professor e Sociólogo, Alan Francisco de Carvalho; a Conferência Nacional de Educação (Conae 2014), espera reunir até domingo (23), em Brasília, quatro mil participantes para discutir os rumos da educação no país. Com o tema norteador “O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração”, a Conferência apresenta um conjunto de propostas para subsidiar a implementação do PNE, com indicação de responsabilidades, corresponsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino.

O texto de discussão da etapa nacional é o Documento-Base. Ele teve origem nas emendas apresentadas e aprovadas ao Documento-Referência durante as Conferências Estaduais e Distrital. As propostas foram sistematizadas pela Comissão Especial de Monitoramento e Sistematização do Fórum Nacional de Educação (FNE), entidade organizadora da Conferência. A Comissão Especial condensou 11.488 registros de inserções, cadastradas pelos Fóruns Estaduais de Educavção no Sistema de Relatoria do FNE e do Ministério da Educação. Foram apresentadas aproximadamente 30 mil emendas aos parágrafos do texto de referência ou novos parágrafos.

“A Conae é uma instância de participação da comunidade da área educacional, na qual setores e segmentos sugerem propostas de avanço em âmbito municipal, estadual e nacional“, afirma o coordenador do Fórum Nacional de Educação, Francisco das Chagas Fernandes. Ao fim da Conferência, será produzido o Documento-Final. “Esse documento vai versar sobre o tema da Conae 2014, no qual as propostas para a educação do Brasil serão aprovadas e ficarão à disposição dos gestores municipais, estaduais e sociedade civil“, diz Chagas.

Do Rio Grande do Sul, Stêvão Clós Limana, 15 anos, considera a Conae um amplo espaço democrático para colaborar de todas as formas possíveis na implantação do PNE. Segundo o estudante, a discussão ganha eficiência quando envolve pessoas que convivem e sabem diretamente como é o ambiente escolar. “Estou com uma ótima expectativa pela Conae, por ter a oportunidade de representar meu segmento (Educação Básica) e de conviver com pessoas de todos os estados”, diz. “Ter essa integração de cultura, agregada às responsabilidades de cada um e, claro, conhecer a capital brasileira.”

CONAE

                                                           Abertura da Conae 2014

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A primeira edição da Conae ocorreu de 28 de março e 1º de abril de 2010, também na capital federal. Os 2,5 mil delegados tomaram decisões sobre a criação do Sistema Nacional de Educação, além de propor diretrizes e estratégias para a elaboração do PNE. Em dezembro daquele ano, o Plano foi concluído e enviado ao Congresso Nacional. Garantida pela Lei do PNE (nº 13.005), de 25 de junho deste ano, a próxima edição da Conae está prevista para 2018.

Ontem, 19, no primeiro dia, a programação da Conferência Nacional de Educação começou às 14h, com o credenciamento dos participantes. Às 19h, aconteceu a abertura oficial. Entre as atrações culturais, para o hall de entrada, apresentações de Os Pilombeteiros, O Homem Banda, Canarinho Perna de Pau e Palhaçaria Pilobetagem. Às 18h, no palco principal, o público pode assistir à apresentação de Pereira da Viola.

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Fonte: Fórum Nacional de Educação (FNE) / Conferência Nacional de Educação (CNE)

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Congresso da Fitrae-BC no último fim de semana elegeu nova diretoria e discutiu desafios do movimento sindical

A Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) realizou, nos dias 15 e 16 de novembro corrente, o seu terceiro Congresso, com a finalidade de eleger a sua Diretoria, para o triênio 2014 a 2017, e discutir os desafios do movimento sindical no novo cenário político brasileiro, definido pelas eleições gerais, que tiveram lugar em 6 e 26 de outubro próximo passado.

Credenciaram-se 109 delegados (as), representando as entidades da base territorial da Fitrae-BC.

Inscreveu-se e foi eleita uma única chapa, encabeçada pelo Professor Geraldo Profírio Pessoa, que a preside desde a sua fundação em 2008.

A Diretoria eleita conta com professores e técnicos administrativos do Sinpro Goiás, Saep-DF, Sinpror e Sinteea Anápolis e Região, Sinteerv de Rio Verde, SinproES do Entorno Sul do Distrito Federal, Sintepet ddo Tocantins e Sintep de Palmas.

O referido Congresso, à unanimidade, ratificou o programa da Fitrae-BC e aprovou, como sua plataforma de luta, as seguintes bandeiras:

1-Implementação das vinte metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

2-Efetiva participação na discussão, elaboração e aprovação dos planos estaduais e municipais de educação, com vistas à implementação do PNE.

3-Reforma política, precedida de plebiscito.

4-Aprovação de lei de responsabilidade educacional.

5-Regulamentação do ensino privado, para que se cumpram os princípios do Art. 206, da Constituição Federal.

6-Rejeição do Projeto de Lei (PL) N. 4.330/2004, que, a pretexto de regulamentar a terceirização, visa à drástica redução dos direitos fundamentais sociais; bem assim, do Recurso Extraordinário N. 713.211, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que é mais pernicioso do que o citado PL, pois que visa à autorização da terceirização sem limites e parâmetros.

7-Revogação do fator previdenciário, que chega a subtrair metade dos proventos de aposentadoria.

8-Redução da carga horária semanal, de 44 para 40 horas, sem redução dos salários.

9-Manutenção da política de valorização do salário mínimo.

 

Confira aqui a lista da nova diretoria e, abaixo, as fotos:

 

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Por: José Geraldo Santana de Oliveira

Assess. Jurídico do Sinpro Goiás

 

 

 

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Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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STF altera direitos sobre FGTS

Como é de sobejo conhecimento, o FGTS foi criado em setembro de 1966, pela Lei N. 5.107, para subtrair dos(as) trabalhadores(as) a maior garantia de que dispunham, até então, e que remontava à Lei Eloy Chaves de 1922: a estabilidade decenal.

Em 1988, por ironia – não do destino, mas da correlação de forças da sociedade brasileira -, foi incluído no rol dos direitos fundamentais sociais, elencados no Art. 7º, sendo o terceiro deles.

No entanto, apesar desta inscrição, também àquela oportunidade, o FGTS não chegou a representar vitória dos trabalhadores(as), pois que veio como consolo pela não inclusão da estabilidade, combatida, com virulência, por todas as empresas e pelo tristemente famoso “Centrão”, que fora o terror da Constituinte.

Outro direito fundamental social, inserto no Art. 7º, no inciso XXIX, que, igualmente, não pode ser considerado como vitória dos trabalhadores é o da prescrição do direito de ação, quanto a créditos trabalhistas, que fora estabelecida em cinco anos, com limite de dois após a extinção do contrato de trabalho, para os trabalhadores urbanos. Para os trabalhadores rurais, a prescrição somente se dava após decorridos dois anos da extinção do contrato. Porém, esta, sim, conquista destes trabalhadores(as) fora-lhes surrupiada pela Emenda Constitucional N.28/2000 – mesmo se tratando de Cláusula Pétrea, insuscetível de modificação por meio de emenda, nos termos do Art. 60, da CF. A partir da promulgação desta Emenda, a prescrição, para os(as) trabalhadores(as) rurais, passou a ser a mesma dos urbanos.

Por décadas a fio, antes e depois da CF de 1988, o Tribunal Superior do Trabalho vem entendendo que a prescrição do FGTS é de 30 anos, não se submetendo aos limites retroapontados. Esta matéria, até ontem, no âmbito da Justiça do Trabalho era regulamentada pela Súmula N. 362.

A Lei N. 8.036/90, que regulamenta o FGTS, estabelece, em seu Art. 23, § 5º, que a sua prescrição é trintenária; em outras palavras, corroborava a citada Súmula.

Lamentavelmente, este entendimento jurisprudencial e o dispositivo legal que asseguravam aos trabalhadores prazo seis vezes maior do que o previsto no Art. 7º, inciso XXIX, da CF para reclamar a falta de depósito do FGTS, foram declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) N. 709.212-DF, realizado no dia 13 de novembro corrente, que teve como relator o ministro Gilmar Mendes, cujo voto restritivo foi seguido pelos demais ministros, com exceção de Teori Zavascki e Rosa Weber.

Por isto, a partir da citada data, o prazo para reclamar depósito de FGTS é aquele do Art. 7º, inciso XXIX, da CF, ou seja, cinco anos a partir da lesão do direito, com limite de dois após a extinção do contrato.

A melancólica decisão do STF teve os seus efeitos modulados com caráter prospectivo (palavra do ministro relator), ou seja, a partir da data do julgamento, qual seja, 13 de novembro de 2014.

Esta modulação deve ser aplicada do seguinte modo: para as lesões ocorridas até o dia 13 de novembro de 2014, a prescrição continua sendo de 30 anos, com limite de cinco após esta data, prevalecendo o que vier primeiro.

A título de ilustração, toma-se o exemplo utilizado pelo próprio ministro relator: se tiverem transcorrido 27 anos da lesão do direito, isto é, falta de depósito de FGTS, a prescrição se dará daqui a três anos; se já decorreram 23 anos da lesão, a prescrição se dará daqui a  cinco anos.

Salienta-se, por ser imperioso, que doravante o prazo para reclamar o destacado direito, para lesões que ocorrerem a partir do dia 13 de novembro de 2014 será sempre de cinco anos, com limite de dois após a extinção do contrato de trabalho.

Com esta decisão, que não faz jus aos valores sociais do trabalho (fundamento da República, conforme o Art. 1º, inciso IV, da CF) – ao reverso, representa uma colossal vitória das empresas sonegadoras de direito – é preciso que os(as) trabalhadores e os seus sindicatos redobrem a vigilância quanto ao acompanhamento dos depósitos do FGTS, tomando as medidas cabíveis, caso não sejam efetuados regularmente.

Esclareça-se que os depósitos do FGTS podem ser cobrados, administrativa e judicialmente, pelos sindicatos, em nome de um ou de todos os trabalhadores, com o único senão de que a ação tem de ser movida contra cada empresa.

A legitimação dos sindicatos, para propor tais ações, é assegurada pelo Art. 8º, inciso III, da CF, e 25, da Lei N. 8.036/90.

O Sinpro Goiás orienta que as irregularidades e pendências sejam informadas para os devidos encaminhamentos de caráter coletivo e esclarecimentos para adoção de medidas individuais. As informações devem ser encaminhadas para sinprogoias@sinprogoias.org.br

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Fonte: Sinpro RS

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Jor. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Nosso ponto de encontro é o estande da Contee

Amanhã (19) começa a Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) e o ponto de encontro os trabalhadores e trabalhadoras em educação do setor privado é no estande da Contee. É lá que, além de vídeos e documentários sobre nossa categoria e brindes a serem distribuídos ao longo dos trabalhos, teremos as orientações sobre as atividades.

A primeira reunião específica dos professores e técnicos administrativos do setor privado para orientações será na quinta-feira (20), das 13h às 14h, em sala a ser definida (o local será afixado no nosso estande). Nossa participação é fundamental para assegurarmos as conquistas garantidas nas etapas municipais e estaduais da Conae. Depois desse primeiro encontro, diretores da Contee participarão e coordenarão uma série de colóquios importantes (ver a programação abaixo). Já no dia 22, das 16h às 18h, é a vez de nossa mesa de interesse, que trata do combate à mercantilização.

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Confira abaixo o convite e a programação:  

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Conae reunirá 4 mil pessoas

“É maravilhosa a oportunidade de discutir as mazelas e alegrias que temos em nosso sistema de educação atual e também opinar e sugerir melhorias”. A afirmação é da estudante Gabriela Leão da Silva (17) de Votorantim (SP). Ela representa estudantes da educação básica na II Conferência Nacional de Educação (Conae 2014), que começa no dia 19 próximo e vai até o dia 23, em Brasília.

Mais de 775 mil pessoas estiveram envolvidas na etapa municipal–intermunicipal da conferência e 23 mil delegados participaram da fase estadual-distrital. O encontro reunirá, agora, na capital federal, quatro mil representantes para discutir os rumos da educação no país.

O tema norteador dos debates é “O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração”. O documento-base a ser discutido teve origem em emendas apresentadas durante as conferências estaduais e distrital. Aprovadas, as emendas foram sistematizadas por uma comissão especial do Fórum Nacional de Educação (FNE). Essa comissão organizou 11.488 registros de inserções cadastradas pelos fóruns estaduais de educação no sistema de relatoria do FNE e do Ministério da Educação. Foram apresentadas aproximadamente 30 mil emendas ao texto de referência.

Expectativas — Gabriela prepara-se para a viagem a Brasília e para o maior encontro de discussão democrática da educação brasileira. A estudante trará muitas expectativas e a disposição de apresentar propostas sobre a educação do país. “Espero debates construtivos, que tragam realmente melhorias concretas”, afirma. “Que tudo a ser discutido seja filtrado e colocado em prática para melhorar de maneira contínua a educação, através de uma participação democrática de todos os delegados que conhecem a realidade de suas instituições e participam para somar na eficiência do processo da educação”, detalha.

Proposta — A Conae é um espaço democrático, articulado com a sociedade para que todos possam participar do desenvolvimento da educação brasileira. Este mês, a conferência apresentará um conjunto de propostas para subsidiar a implementação do PNE. Serão indicadas responsabilidades, corresponsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino.

A primeira edição da Conae foi realizada de 28 de março a 1º de abril de 2010, também em Brasília. Naquela edição, os 2,5 mil delegados discutiram a criação do sistema nacional de educação, além de propor diretrizes e estratégias para a construção do PNE, que em dezembro daquele ano foi concluído e enviado ao Congresso Nacional. A próxima edição da Conae está prevista para 2018.

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Fonte: Contee / Assessoria de Comunicação Social do FNE/Conae 2014

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Do Pré-sal para valorizar trabalhadores em educação

O ministro da Educação Henrique Paim recebeu a direção da CNTE na tarde da última sexta-feira (14/11). Durante o encontro foram abordadas a urgência da regulamentação da lei 12.858, que destina parte dos recursos do Fundo Social do Pré-sal e dos royalties do petróleo para a educação e a mobilização para a construção dos planos estaduais e municipais de educação, com base no Plano Nacional de Educação (PNE) sancionado este ano.

Para o orçamento de 2015 estão previstos R$ 8,7 bilhões, com distribuição em programas do MEC, sem qualquer destinação para o apoio financeiro da União à remuneração do magistério da educação básica como prevê o art. 8º, II da Lei 12.858. Para CNTE, os recursos do pré-sal devem ser direcionados também para a valorização dos trabalhadores em educação a fim de alcançar a meta 17 do PNE, de equiparação dos salários dos professores aos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência do Plano.

O ministro Paim lembrou que a presidenta Dilma deu sinais claros durante a campanha eleitoral,  de que vai ampliar os recursos para a valorização dos trabalhadores em educação e esse debate deve entrar em pauta já em 2015.

O presidente da CNTE, Roberto Leão, informou que a entidade organizará um Ato na CONAE 2014 na próxima quinta-feira, no dia 20 de novembro, às 12h. A CNTE convocará a  mobilização pela construção urgente dos planos estaduais e municipais de educação e chamará a atenção para o cumprimento da Lei do Piso e implementação de planos de carreira para os trabalhadores em educação.

Veja as imagens da reunião na página da CNTE no Facebook.

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Fonte: Contee / com informações da CNTE

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Idioma Sem Fronteiras para alunos e docentes estudarem línguas no exterior

O Ministério da Educação (MEC) lançou na segunda-feira, 17, o Programa Idioma Sem Fronteiras, vinculado ao Ciência Sem Fronteiras e voltado para alunos e professores de línguas que desejam elevar a proficiência em determinada língua. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o texto, o Idioma Sem Fronteiras dará bolsas de estudo a alunos e docentes de instituições públicas e privadas de ensino superior, além de professores da rede pública de ensino da educação básica. As aulas acontecerão presencialmente e pela internet. Assim como no Ciência Sem Fronteiras, as convocações serão feitas por editais específicos.

Não se sabe ainda quais idiomas serão abrangidos pelo novo programa, o que deverá ser especificado em cada edital de convocação. No entanto, a portaria desta segunda-feira informa que o Idioma Sem Fronteiras também promoverá o estudo do português, tanto no Brasil quanto no exterior.

Ainda segundo a portaria, a partir de agora, o programa Inglês Sem Fronteiras entrará debaixo do guarda-chuva do Idioma Sem Fronteiras, como uma das ações do novo programa. O portaria esclarece que o novo programa será custeado por dotação orçamentária da União.

 

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Fonte: Sinpro RS / com informações de O Globo

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Pode ter reajuste de 10% em Goiânia

Aumento deve superar a meta de inflação estabelecida pelo governo.

Procon sugere que pais e responsáveis negociem valores com escolas.

 

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As mensalidades de escolas particulares em Goiânia podem sofrer um reajuste de até 10% no próximo ano, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe-GO). O índice de reajuste aplicado deve superar a meta da inflação estabelecida pelo governo, de 4,5%, o que preocupa os pais com filhos em idade escolar. “Pesa bastante. A gente tem que ter um planejamento bem coerente para manter um filho em colégio particular hoje em dia”, afirma o administrador Carlos Cobo.

O valor do reajuste é decidido por cada escola, desde que justificado com base nas despesas previstas para o próximo ano, como água, luz, material didático, salário dos professores e funcionários, além de reformas e outros gastos.

Cabe à instituição de ensino deixar os custos explicados em uma planilha disponível a todos. “Tem que ter muita transparência, é uma exigência legal. Os pais podem estar aí questionando todos os valores, podem buscar todas as informações necessárias que justifiquem esse reajuste na escola. Então, diante da insatisfação das repostas pode sim solicitar que seja feita uma análise para declarar a abusividade dos preços” afirma a superintendente do Procon em Goiás, Darlene Araújo.

As escolas não são obrigadas, mas grande parte está aberta a negociar o valor da mensalidade com os responsáveis pelos alunos. “A escola não tem obrigatoriedade nenhuma de dar desconto, mesmo quando tem irmãos, mas negociando, conversando, é uma oportunidade boa para que os pais consigam um valor menor”, lembra a superintendente.

A recepcionista Janaina de Souza não abre mão da negociação. Ela tem um filho e dois sobrinhos que estudam no mesmo colégio e, sem o desconto pelo grupo familiar, afirma que não conseguiria manter as crianças estudando em escola particular. “Os materiais escolares também aumentam, então realmente é necessário ter o desconto, sem ele eu não consigo manter eles na escola”, diz.

 

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Fonte: g1.globo.com/goias

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás