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Educação é a saída para o crescimento da economia latina

O crescimento econômico da América Latina em 2014 foi o menor dos últimos cinco anos e a solução para essa desaceleração está no incentivo à educação e à formação de mão de obra. A conclusão é do relatório Perspectivas Econômicas para a América Latina 2015, divulgado ontem (9) pelo Centro de Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

De acordo com as previsões do relatório, a economia da região crescerá entre 1% e 1,5% em 2014, bem menos do que em 2013 (2,5%) e 2012 (2,9%). Para os especialistas da OCDE, a desaceleração aponta uma década de baixo crescimento na América Latina, que precisa ser revertida por meio da “melhoria do padrão de educação, ampliação da formação de mão de obra e do incentivo à inovação”.

Para a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, é preciso fortalecer o link entre educação, produtividade e inovação, garantindo mais oportunidades de qualificação aos trabalhadores e promovendo mudanças estruturais, como a diversificação da economia, que garantirá um mercado mais qualitativo, com posições mais bem remuneradas. “Em troca, teremos menos informalidade, desemprego e menos desigualdade”, ressaltou.

Presidente do CAF, Enrique Garcia declarou que, na falta de um ambiente externo excepcionalmente favorável, “a região precisa aprofundar a integração e enfrentar os desafios estruturais que se apresentam para o desenvolvimento”. “Para apoiar o potencial de crescimento, é preciso investir na inovação e melhoria dos padrões de produção, educação e capacitação técnica”, enfatizou.

O relatório observa que a diferença na performance educacional de um aluno de ensino médio na América Latina, em comparação à de estudantes dos países-membros da OCDE, é alta. Ela equivale a 2,4 anos adicionais de educação. Além disso, desigualdades socioeconômicas influenciam fortemente no acesso à educação entre os países latino-americanos. Conforme o levantamento, apenas 56% dos estudantes mais pobres frequentam o ensino médio, contra 87% dos mais ricos.

O documento revela ainda que as limitações na qualidade da educação impactam fortemente na competitividade das companhias localizadas na América Latina. “As companhias na América Latina enfrentam mais dificuldade para encontrar mão de obra qualificada do que em outras regiões do mundo”, salienta.

O relatório indica que a probabilidade de uma empresa latino-americana enfrentar dificuldades para encontrar trabalhadores com capacidades adequadas às suas necessidades é três vezes maior que uma similar no Sul da Ásia, e 13 vezes maior que na região da Ásia-Pacífico. “Para combater essa falta de qualificação, políticas específicas são necessárias na educação primária, secundária, técnica e profissional.”

O Brasil destaca-se no relatório pela ampliação no gasto com educação, de 4% do PIB, em 2000, para 5,8%, em 2010, acima da média da América Latina (5%) e da região da OCDE (5,6%). A desigualdade do acesso à educação no país ainda é um problema. Entre os mais pobres, o acesso é 15% menor. Outra dificuldade apontada na realidade brasileira é a alta taxa de evasão escolar. Na educação primária, ela é 46% (2% na região da OCDE) e na secundária,  de 26% (6% na região da OCDE).

 

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Fonte: Contee / Agência Brasil

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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Carta preposto que deve ser preenchida e assinada pela escola autorizando a rescisão

Srs. (as) Diretores (as),

 

Confira abaixo, a carta preposto, que deve ser devidamente preenchida, assinada e entregue durante a homologação no Sinpro Goiás:

 

Carta Preposto

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Trabalho com alunos habilidosos motiva professoras catarinenses

A oportunidade de aprender, todos os dias, é a maior motivação da pedagoga Sandra Duarte Hottersbach em seu trabalho no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades–Superdotação (Naah-s) de Santa Catarina, em São José, município da região metropolitana de Florianópolis. “Aqui, um dia nunca é igual ao outro; sempre tem um aprendizado novo, um desafio, uma conquista”, afirma. “Isso é o que me motiva a vir todos os dias trabalhar.”

Com especialização em psicopedagogia institucional e clínica, Sandra atua na área de educação especial há 16 anos. Desde 2011, atua no Naah-s. Em seu trabalho, ela orienta professores, alunos e famílias, visita escolas e faz palestras com esclarecimentos sobre o processo de identificação de alunos com indicadores de altas habilidades–superdotação.

Para a professora Ananda Ludwig Burin, responsável pela oficina de lógica e matemática, a principal motivação é o desafio diário de trabalhar com superdotados. A maior satisfação é verificar o desenvolvimento das habilidades dos alunos. Com graduação em matemática e especialização em educação especial, ela ingressou no magistério em 2008. Desde 2012, trabalha no Naah-s.

Encarregada da oficina de robótica educacional, Sirlei Ignácio diz que o trabalho com estudantes superdotados, que realiza desde 2010, é “apaixonante”. Segunda ela, os alunos são interessados, pesquisam e participam de debates. Com graduação em pedagogia e em educação especial, ela trabalha na área há mais de 20 anos.

Dividir o que sabe com os alunos é o que motiva a professora de língua portuguesa Mara da Rosa Siqueira, responsável pela oficina de leitura e produção textual. A motivação é maior quando observa modificações nos alunos, seja no âmbito intelectual, relativamente à aquisição de conhecimentos da língua portuguesa, seja no comportamental, ao reparar evolução na conduta e nas relações interpessoais e sociais.

Há nove anos no magistério, Mara trabalha no Naah-s desde 2012, após aprovação em concurso público. Ela tem graduação em letras e especialização em mídias na educação. É aluna do Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Oficinas — Mais de 500 estudantes foram atendidos pelo Naah-s catarinense desde o início do funcionamento, em 2006. “Nosso número de alunos varia de 40 a 70, com média de 55 atendidos regularmente”, diz a coordenadora do núcleo, Andréia Alves Panchiniak. O atendimento ocorre de manhã e à tarde, no período do contraturno das aulas.

O Naah-s também oferece a oficina de múltiplas linguagens artísticas e a oficina exploratória, criada para desenvolver o potencial dos alunos das séries iniciais que ainda não têm definida uma área de destaque ou de interesse.

Psicóloga da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) desde 2004 e pedagoga com pós-graduação na área da infância, Andréia defende a realização de campanhas de sensibilização e incentivo à estruturação de serviços para que efetivamente os alunos superdotados tenham assegurados seus direitos em todas as regiões do país.

Mais informações na página da FCEE na internet e no blogue do Naah-s de Santa Catarina.

Fátima Schenini

Saiba mais no Jornal do Professor

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Comissão aprova adicional para professor que trabalha em prisão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou, no último dia 12, o Projeto de Lei 2758/11, do deputado Diego Andrade (PSD-MG), que prevê adicional de periculosidade para professores e outros trabalhadores em educação que atuem exclusivamente em prisões.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5.452/43), o adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário. Hoje, pela lei, as atividades ou operações perigosas são aquelas ligadas à segurança pessoal ou patrimonial ou aquelas em que haja contato permanente com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica.Para o relator da proposta, deputado Policarpo (PT-DF), essa definição está desatualizada. O parecer dele foi favorável à matéria. Segundo ele, não há como negar o estado permanente de perigo a que está submetido o trabalhador que exerce sua atividade em presídios.

“Além disso, é um projeto importante para o sistema prisional porque, ao remunerar melhor os professores, também estimula que os professores possam exercer melhor a sua atividade e facilita o acesso dos presos à educação”, disse.

Adicional para todos

Para o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal, Leandro Alan, o adicional de periculosidade deveria ser estendido a todos os trabalhadores que atuam em prisões, e não apenas aos professores. “Esse trabalho é pesado, árduo; os profissionais lidam todos os dias com criminosos. O perigo é constante na vida desses profissionais”, destacou.

Para ele, o projeto de lei pode abrir caminho para o reconhecimento da periculosidade de todas as atividades na prisão. Esse adicional já foi concedido no estado de São Paulo. Lá foi promulgada lei que concede adicional de periculosidade a todos os servidores e funcionários públicos daquele estado que trabalham em estabelecimento penitenciário (Lei Complementar 315/83).

Tramitação

O projeto de lei segue para análise conclusiva das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-2758/2011
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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás
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Os impactos negativos dos sites de busca na educação

Entenda os erros comuns cometidos pelos estudantes na hora de usar essas ferramentas
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Não há dúvidas de que a internet, em especial os sites de busca, facilitam muito o ensino e a pesquisa em escolas e universidades. No entanto, o hábito de recorrer apenas a tais sites pode ser prejudicial aos estudantes. Isso acontece por diversos fatores, por exemplo, a ilusão de que sempre haverá uma resposta pronta, não importa qual seja a pergunta.
Outro problema é que, em geral, os estudantes procuram a primeira resposta, não necessariamente a mais qualificada ou com a fonte mais confiável. Também é muito comum que os alunos voltem para a página inicial, ou abram novas abas no navegador, perdendo a fonte na qual pesquisavam.
Existe também um fator prejudicial relacionado à própria lógica dos códigos. Ao procurar os sites que mais se relacionam com a pesquisa do usuário, frequentemente adotando critérios de popularidade e não de relevância, os sites de busca acabam se limitando. Por isso, é comum que não relacionem conteúdos interessantes às pesquisas.
A solução está não no retorno aos métodos antigos de pesquisa, mas no uso de novas plataformas, que permitam que o usuário guarde os conteúdos e tenha acesso fácil a eles a qualquer momento, como os softwares StumbleUpon, Diigo, Pearltrees e Scoopit. Já quando se trata de pesquisas de imagens, o Pinterest também é uma ótima opções, pois permite que as pessoas criem seus próprios bancos de dados.
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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás
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Abertas inscrições de trabalhos para mostra científica

Já é possível inscrever seus trabalhos para a Mostra de Ciência e Tecnologia, realizada pela ANPG, em parceria com a UNE e a Ubes. O prazo vai até dia 7 de janeiro

Estão abertas as inscrições dos trabalhos para a Mostra de Ciência e Tecnologia, uma das atividades da 9ª Bienal da UNE, que ocorrerá entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro* de 2015, no Rio de Janeiro. Maior mostra estudantil de arte, a Bienal deve receber cerca de dez mil estudantes do Brasil e da América Latina.

Além dos trabalhos artísticos, a Bienal terá uma mostra científica, coordenada pela ANPG. Essa atividade conta com ISBN e é um importante espaço de divulgação científica. Inscreva seu trabalho até o dia 07 de janeirono site da UNE.

Gabrielle Paulanti, Diretora de Comunicação da ANPG, comenta que para além de ser um evento sobre arte e cultura, a Bienal da UNE possibilita também um rico debate sobre ciência. “Esta é uma oportunidade de diálogo entre diferentes áreas, permitindo ao pós-graduando agregar informação e conhecimento para a pesquisa que está em curso”.

Para a Diretora de Cultura da UNE, Patrícia Matos, “a ANPG se insere nos contextos do movimento estudantil e do movimento acadêmico brasileiro, e cumpre a tarefa de buscar essa produção e assim garantir um grau maior tanto de qualidade dos trabalhos a serem apresentados quanto de interação com o meio acadêmico que está despontando nas universidades”. Ela destaca, ainda, a importância da participação da ANPG, “não só na mostra de ciência e tecnologia, mas em outros momentos da bienal, como os grandes debates temáticos, oficinas, num momento de reconhecimento da diversidade cultural do Brasil.”

É indispensável que os participantes com trabalhos inscritos na Mostra Científica sejam estudantes no ano de 2014. A comprovação deve ser feita através de declaração fornecida pela instituição de ensino, boleto de mensalidade ou cópia da carteira da UNE, Ubes ou ANPG.

A taxa de inscrição de trabalhos para a mostra terá o valor de R$ 10. O estudante que tiver seu trabalho selecionado para apresentação no evento estará isento do pagamento da taxa de inscrição.

Serão selecionados no máximo 80 trabalhos para esta mostra. Cada autor poderá inscrever, no máximo, três trabalhos de sua autoria. O resultado será divulgado no hotsite da 9ª Bienal da UNE.

O regulamento das Mostras pode ser encontrado aqui.

Sobre a Bienal

A partir de um qualificado rol de convidados e mesas-redondas, grandes atrações culturais, assim como da transversalidade de linguagens como música, cinema, teatro, arte digital, literatura e artes visuais, a 9ª Bienal da UNE se consolida como o principal instrumento para o mapeamento e difusão da cultura produzida por estudantes de todo o Brasil.

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Fonte: Contee /ANPG

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Sinpro Goiás informa data do recesso escolar obrigatório

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa para fins de direito que, consoante o Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Condições de Trabalho, assinado entre o Sinpro Goiás e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (Sepe), em novembro de 2013, ratificado em 2014, o período de 21 de dezembro próximo vindouro, inclusive, a 10 de janeiro de 2015, será de recesso escolar obrigatório, para todos (as) professores (as) empregados (as) em escolas particulares de Goiânia; durante o qual, os professores (as) não podem ser convocados (as) para nenhuma atividade, gozar férias ou cumprir aviso prévio.

A partir desta quarta-feira, 19, as escolas particulares de Goiânia começam a ser notificadas, via ofício.

Se a escola onde você leciona descumprir o Termo Aditivo, denuncie: (0800-607-2227). O seu sigilo é garantido!

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                        Professor Alan Francisco de Carvalho

                         Presidente do Sinpro Goiás

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Apenas 54,3% dos jovens concluíram Ensino Médio até os 19 anos em 2013

Levantamento divulgado pelo movimento Todos pela Educação mostra que, em 2013, apenas 54,3% dos jovens brasileiros conseguiram concluir o ensino médio até os 19 anos. O indicador foi calculado com base nos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2013.

O índice, no entanto, vem apresentando melhora ao longo dos anos. Em 2007, 46,6% dos jovens concluíram o ensino médio até os 19 anos. Em 2009, foram 51,6% e, em 2012, 53%. Uma das metas propostas pelo Todos pela Educação para que se garanta educação de qualidade é que até 2022 pelo menos 90% dos jovens concluam o ensino médio até os 19 anos.

A coordenadora-geral do movimento, Alejandra Meraz Velasco, diz que os dados mostram que as melhorias feitas no ensino fundamental não se traduziram em melhoria automática no ensino médio. Ela defende a reformulação do ensino médio, de forma a tornar essa etapa mais atrativa aos jovens.

“Temos a necessidade de reformular o ensino médio, ter um ensino médio que converse mais com os jovens. Temos hoje, na maioria dos estados, um número exagerado de disciplinas”, acrescenta.

No ensino fundamental, a conclusão até os 16 anos foi alcançada por 71,7% dos jovens. A meta definida pelo Todos pela Educação é que até 2022 pelo menos 95% dos jovens completem o ensino fundamental até essa idade.

O levantamento mostra ainda que ao se levar em conta a raça, a parcela de jovens negros que concluem os ensinos fundamental e médio mais tarde é maior que a dos jovens brancos. Os declarados brancos que concluíram o ensino fundamental aos 16 anos são 81% e os que concluíram o ensino médio aos 19 anos são 65,2%. Em relação aos negros, esses percentuais são 60% e 45%, respectivamente.

“O indicador tem grande impacto e mostra que ainda há grande disparidade. Vemos um abismo entre raças, entre o meio urbano e o rural e de faixa de renda. Vemos a brecha do acesso se fechando”, diz Alejandra Velasco.

A distorção entre a idade e a série vem diminuindo gradualmente desde 2007. Apesar da redução contínua, no ano passado 33,1% dos alunos do ensino médio estavam com atraso escolar já no 1° ano, segundo o levantamento. A diferença de dois anos entre a idade do aluno e idade prevista para a série em que ele deveria estar matriculado é o parâmetro utilizado no cálculo da distorção idade-série.

“Essa distorção é provocada, em boa medida, pela reprovação. E esse histórico de fracasso escolar vai, no longo prazo, contribuir para o abandono escolar” diz a coordenadora-geral do Todos pela Educação, Alejandra Velasco. Uma alternativa para o problema, segundo ela, é o reforço escolar ao longo do ano letivo para que o estudante chegue ao final da série com o conhecimento adequado e não seja reprovado.

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Fonte: Sinpro RS / Agência Brasil

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás