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Conselho Municipal de Educação realiza solenidade de posse da diretoria e conselheiros

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Presidente do CME, Prof. Ludmylla da Silva Morais

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O Conselho Municipal de Educação de Goiânia realizou na noite de ontem, 25, as 19 h, no auditório Jayme Câmara, na Câmara Municipal de Goiânia, a solenidade de posse da diretoria (por dois anos) e seus Conselheiros.

20150225_210722Na ocasião, representando o Sinpro Goiás, a Diretora de Comunicação, a Prof.ª Rosilayne dos S. C. Silva foi empossada Conselheira Titular, sendo Suplente, o Diretor de Formação do Sinpro Goiás, o Prof. Railton Nascimento.

Como órgão de Estado, o CME tem as funções consultivas, deliberativas / normativas, propositivas e mobilizadoras em prol de uma educação de qualidade social e inclusiva no município de Goiânia. Os membros do conselho atuam em diversos fóruns e comissões que tratam de questões educacionais, respondendo às consultas diversas, denúncias, regularização das instituições, análise e aprovação de propostas, normatização e aprovação de cursos. Além disso, é parceiro sempre presente nas ações de defesa de implementação de políticas públicas educacionais, na busca do avanço na qualidade do ensino ofertado aos alunos.

Cantando músicas regionais, Luiz Augusto e Amauri Garcia, fizeram a abertura da solenidade, que após, contou com o pronunciamento do Presidente da Câmara Municipal de Goiânia, o Vereador Anselmo Pereira.

 “Se estamos falando e falamos corretamente é porque fomos bem educados por todos vocês, professores, que merecem de nós todo respeito”, cumprimentou. “Que nós tenhamos escolas públicas e particulares de qualidade”. O Presidente ainda colocou a Câmara a disposição do Conselho e solicitou maior participação junto aos vereadores “Nós estamos à disposição do Conselho Municipal de Educação, aqui na Câmara. Queremos abrir espaço para que venham reivindicar, mas também, dar conselhos para os vereadores, pois somos meio rebeldes”, disse.

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cantora goiana Maria Eugênia

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O evento contou também com a participação especial da cantora goiana Maria Eugênia, que cantou músicas de seu repertório e o hino nacional.

A mesa foi composta pela Secretária de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás, a Prof.ª Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira, o Presidente do Fórum Municipal de Educação de Goiânia (FME-Go), Presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais (UNCME-Go), o Prof. Elcivan Gonçalves França, os empossados do CME, a Presidente Prof.ª Ludmylla da Silva Morais, a Vice-Presidente, Dalva Manhas da Silva, o Secretário Geral, Paulo de Tarso Léda Filho e, representando o Prefeito de Goiânia Paulo Garcia e a Secretária Municipal de Educação, Marcos Pedro DA Silva, Diretor do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação (SME).

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Geraldo Profírio Pessoa, Raquel Teixeira, Elcivan Gonçalves

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Na ocasião, após os ex-presidentes do CME, a Prof.ª Raquel Teixeira, o Prof. Elcivan Gonçalves e o Prof. Geraldo Profírio Pessoa receberem homenagem de honra ao mérito pela Presidente Ludmylla pelas contribuições dedicadas a entidade, os Conselheiros tomaram posse. O evento encerrou-se com um coquetel.

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Homenageados e empossados

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Confira aqui, mais fotos da solenidade

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Educação oferece curso para professores e comunidade sobre FNDE

A formação fortalece agentes e parceiros envolvidos na execução, monitoramento, avaliação e prestação de contas dos programas

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Professores, gestores, conselheiros e representantes das comunidades que estejam envolvidos ou queiram participar do controle social dos programas financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) têm a oportunidade de se inscrever em curso oferecido pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Governo Federal. São oferecidas 280 vagas com carga horária de 60 horas.

A formação visa fortalecer agentes e parceiros envolvidos na execução, monitoramento, avaliação e prestação de contas dos programas do FNDE. O curso, organizado em sete módulos, com 40 vagas por temática, terá seus encontros presenciais no Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cefpe) de Goiânia, no Jardim América.

O curso também terá uma etapa à distância, na Plataforma Moodle (MEC). Serão desenvolvidos os módulos Competências Básicas, Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE), Programa de Transporte Escolar, Controle social para conselheiros, Programas do Livro Didático, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de março, no blog www.cefpe.blogspot.com.br, das 7h30 as 21h30. O curso ocorre no período de março a dezembro e todos os concluintes recebem certificação do Conselho Municipal de Educação (CME). Mais informações pelo telefone 3524-1039.

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Serviço:
Assunto: Educação oferece curso para professores e comunidade sobre o FNDE
Data: Até o dia 6 de março
Local: www.cefpe.blogspot.com.br
Contato: Assessoria de Comunicação da SME

Fonte: Daniela Rezende (Secretaria Municipal de Comunicação)

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Diretora de Comunicação do Sinpro Goiás toma posse no Conselho Municipal de Educação

20140815_145555O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás)  convida para a posse da diretoria e demais conselheiros e conselheiras  do Conselho Municipal de Educação de Goiânia, a realizar-se hoje, dia  25 de fevereiro, às 19 h na Câmara Municipal de Goiânia, no auditório Jayme Câmara, localizada à  Av. GoiásNorte, nº 2001, no Centro de  Goiânia.

Na ocasião, representando o Sinpro Goiás, a Diretora de Comunicação, a Prof.ª Rosilayne dos S. C. Silva será empossada Conselheira Titular e, também o Diretor de 20140815_144903Formação, o Prof. Railton Nascimento Souza, como Conselheiro Suplente.

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Diretoria do Conselho Municipal de Educação (CME)

Ludmylla da Silva Morais – Presidente

Dalva Manhas da Silva – Vice-Presidente

Paulo de Tarso Léda Filho – Secretário Geral

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Demais Conselheiros (as):

Edmilson da Silva Alves

Elcivan Gonçalves França

Eulâmpia Neves Ferreira

Kátia Leite de Morais Calile Coura

Ludmylla da Silva Morais

Marcos Antônio de Oliveira

Maria Helena de Almeida Alves Jardim

Roberto Borges de Oliveira

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Música, livros e muito no portal Domínio Público

 

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Atenção Professores (as),

Você conhece a biblioteca digital, Domínio Público, desenvolvida em software livre, pelo Ministério de Educação? Lá, você tem a sua disposição, pinturas de Leonardo Da Vinci, mp3 de alta qualidade, obras de Machado de Assis, Fernando Pessoa, Joaquim Nabuco, histórias infantis, videos da TV Escola, hinos brasileiros, a divina comédia, artigos científicos e muito mais.

Para conhecer esse espaço de cultura e conhecimento, acesse aqui.

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Quando a educação transformadora tem, no centro, professor

Diante de um número crescente de empresas, Fundações, voluntários e interessados na educação, o professor tem sido por vezes considerado apenas mais um dos agentes que trabalham em prol da transformação da área. No entanto, uma experiência que completa 50 anos em Portugal nos mostra que o professor é a peça fundamental para uma educação de qualidade e que está em suas mãos a decisão de oferecer experiências e conteúdos emancipatórios aos seus alunos.

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Refiro-me ao MEM – Movimento da Escola Moderna de Portugal, que teve início na década de 60 junto ao Movimento da Escola Moderna Francesa, ligado à Célestin Freinet (1896-1966). Com o decorrer dos anos o projeto foi ganhando autonomia e, apesar de manter o mesmo nome, hoje apresenta características próprias e distintas de outros movimentos.

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Sérgio Niza (1940 – ), ex-professor de ensino primário, perseguido no período da ditadura em Portugal, começou a reunir um grupo de educadores para estudar a prática pedagógica. O grupo seguiu realizando encontros mensalmente e hoje conta com mais de 200 membros ativos e diversos professores interessados por todo o país. Ao longo dos anos foi desenvolvendo uma metodologia pedagógica cujo cerne está na relação professor-aluno, ambos considerados agentes participativos do processo, como sustentado pelo psicólogo Vygostky (1896-1934), base teórica do MEM.

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A metodologia com as crianças se estrutura sobre cinco pilares:

  • O trabalho por projeto em cooperação
  • A comunicação e difusão do trabalho desenvolvido entre os estudantes
  • A construção ou revisão de conceitos e saberes com colaboração do professor e dos demais alunos
  • O trabalho autônomo com acompanhamento individual
  • E o conselho de cooperação educativa

Esta metodologia foi sendo constituída ao longo dos encontros dos professores e segue sendo aprimorada num processo contínuo de pensar e escrever sobre a prática docente. A escrita, para Sergio Niza, é a peça-chave do trabalho do professor, já que este é fundamentalmente um trabalho prático e intelectual, não podendo se configurar sem ambas as atividades. A escrita também se mostra necessária para todos os estudantes nos diversos níveis de ensino, uma vez que é por ela que o aluno se torna o autor do seu processo de aprendizagem e passa a expressar sua visão sobre os assuntos, seu pensamento e sentimento diante de tudo que lhe é apresentado pelo professor, pelos colegas e pela dinâmica do grupo. A produção escrita perpassa as várias áreas do saber e é desenvolvida diariamente de modo cooperado, sendo a autocorreção e os feedbacks dos colegas e do professor os elementos de aprimoramento do texto.

Semanalmente, os estudantes desenvolvem atividades individuais de estudo, atividades dirigidas pelo professor, conselho de cooperação educativa e planejamento. As salas “de aula” se transformam em laboratórios de estudo, em que alguns alunos fazem experiências sobre uma mesa maior ao fundo, outros estudam e resolvem seus roteiros de diversas áreas, seguindo o planejamento que cada um fez para a semana, outros leem livros num cantinho com almofadas e outros ainda sentam-se com o professor para tirar dúvidas ou revisar algum conteúdo.

E na sala são disponibilizados os vários fichários com roteiros e exercícios elaborados pelo professor da turma, papéis, lápis, canetas, réguas e borrachas de uso coletivo e, nas paredes da sala, diversos cartazes, entre eles o mais importante para a dinâmica da turma, em que ao longo da semana os alunos escrevem o que gostaram e o que não gostaram. Ali são registradas todas as queixas e elogios aos colegas, professores e demais funcionários da escola.

Todos os temas são lidos e tratados no conselho de cooperação educativa, que pode envolver pessoas de outra sala ou série na resolução do que foi trazido pelos alunos. As partes envolvidas sempre são ouvidas, todos podem propor soluções e a turma chega a um consenso com relação ao que será feito. Essa é para o MEM a distinção entre “assembleia” e “conselho de cooperação”: não se busca chegar a uma solução com base na vontade de uma maioria, mas sim ampliar a compreensão que cada parte tem sobre a outra, buscando processos de entreajuda e cooperação. Nessa concepção, o desenvolvimento sociomoral dos alunos está atrelado à consciência progressiva de que o sucesso individual só se realiza com o sucesso de todos.

Aparentemente isso só poderia ser aplicado numa escola bastante diferente das escolas tradicionais, não é? Pois é aqui que o MEM se destaca. Esse modelo não é adotado por escolas, mas sim por professores. Apenas uma escola em Portugal tem todos os seus profissionais ligados ao Movimento (a escola A Voz do Operário, em Lisboa). Os demais professores trabalham em escolas regulares e adotam essa metodologia em suas salas de aula, sejam eles professores de Educação Infantil, Ensino Fundamental ou Médio.

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Quando fui apresentada ao MEM, achei que o mesmo seria difícil de ser desenvolvido por professores do Fundamental II e Médio, uma vez que os docentes trabalham em horários reduzidos com cada turma, atuando por disciplina. Com algumas adaptações, especialmente na rotina de trabalho, que deixa de ser semanal e passa a ser mensal ou bimestral, o modelo segue contemplando o planejamento, o conselho de cooperação educativa, os estudos individuais e a escrita colaborativa.

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As várias técnicas que compõe todo o modelo vão sendo introduzidas conforme o professor vai se familiarizando e sentindo segurança no seu trabalho e nos alunos, bem como compreensão e apoio da escola. Por ser um modelo bastante sério com grande respaldo teórico, elaborado pelos próprios professores e compartilhado mensalmente nos sábados pedagógicos, na rede interna aos membros ou pela revista impressa do Movimento, os professores vão avançando na reflexão de suas práticas e incorporando cada vez mais aspectos dessa metodologia no cotidiano de suas escolas.

Mas o que ganha um professor por se esforçar para fazer diferente, se dedicar um sábado por mês para estudar e debater com seus pares a prática pedagógica? Ganha um trabalho dotado de sentindo, o empoderamento de suas ações e a certeza de colaborar com uma educação emancipatória. O MEM se configura como um grupo de estudos em que os professores voluntariamente participam, que por crescer a cada dia passou a se estruturar, mas guarda na essência a crença de que é o professor, dialogando com seus pares, que será capaz de oferecer uma educação de qualidade.

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Site Oficial do MEM – http://www.movimentoescolamoderna.pt/

Revistas da Escola Moderna

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Fonte: outraspalavras.net

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Educação é direito, não mercadoria

Pesquisa trimestral realizada pela KPMG,  divulgada na última segunda-feira (9) em matéria da Agência Estado, mostra que o número de fusões e aquisições no setor de educação cresceu 83% em 2014 em relação ao ano anterior, somando 26 transações concluídas. Dessas, 17 operações foram do tipo doméstica, ou seja, entre empresas de capital nacional; oito operações foram feitas por empresa controlada por estrangeiro adquirindo companhia brasileira; e uma delas foi de empresa de controle nacional adquirindo companhia no país de capital estrangeiro.

Não é a única notícia da semana sobre o processo de mercantilização e financeirização da educação, contra o qual a Contee tem lutado com veemência nos últimos anos. Matéria da Agência Reuters noticiou que a Thunnus Participações, detida por fundos de investimentos geridos pela Tarpon Investimentos, anunciou, também na última segunda, que celebrou um aditivo ao contrato com o Bloco Abrilpar para assumir o controle da Abril Educação. Com isso, a família Civita sai do bloco de controle da holding. Ainda é aguardado um parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em até 30 dias, a exemplo do que ocorreu quando a Tarpon ingressou no bloco de controle da empresa, em junho de 2014.

Embora noticiados sem grandes destaques nas editorias de Economia de cada veículo, os assuntos deveriam ser encarados com uma maior preocupação política e social. O Projeto de Lei 4.372, que cria o Instituto de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), foi apresentado ao Congresso Nacional em agosto de 2012, mas desde junho do ano passado encontra-se parado na Câmara dos Deputados.

As notícias evidenciam, porém, que é fundamental pressionar o Congresso a fim de que o Insaes seja colocado em votação. A autarquia federal, com autonomia administrativa e financeira, estará vinculada ao Ministério da Educação e terá a incumbência de supervisionar, avaliar e certificar instituições e cursos do ensino superior. Mas é bem mais do que isso. Como a Contee tem reforçado desde o início da tramitação da proposta, um dos pontos primordiais do texto é aquele que estabelece, entre as prerrogativas do Insaes, a função de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”.

Uma Pátria Educadora, como prega o lema lançado pela presidenta Dilma Rousseff, precisa ter a educação como prioridade ao desenvolvimento e isso significa não apenas o investimento em educação pública, gratuita e de qualidade referenciada socialmente, mas também na regulamentação do setor privado, para que a educação não seja tratada como mercadoria.

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Fonte: Contee / com informações das Agências Estado e Reuters

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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R$ 187 milhões para o Sistema S mostra distorção em relação à educação técnica no Brasil

O prenúncio era de que 2015 seria um ano especial para a educação. Saímos da II Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) com importantes deliberações em prol do fortalecimento da educação pública, gratuita, democrática e de qualidade socialmente referenciada, bem como do cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE) e da instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE), com a devida regulamentação do setor privado, com exigências legais idênticas àquelas aplicadas à rede pública.  Além disso, a educação foi eleita e garantida como prioridade pela presidenta Dilma Rousseff tanto em seu pronunciamento durante a Conae quanto em seu discurso de posse proferido no dia 1° de janeiro no Congresso Nacional.

Por isso, foi com estarrecimento e indignação que, no mesmo mês de janeiro da posse, a Contee repudiou o fato de justamente a Educação ter sido a pasta ministerial mais atingida pelo corte orçamentário anunciado pelo governo federal, o qual contingenciou mais de R$ 7 bilhões do orçamento do MEC. E a notícia saiu poucas semanas depois de, no fim de dezembro, o Planalto ter anunciado a “minirreforma” da Previdência, com um pacote de medidas duras para os trabalhadores.

Assim, é de causar estranheza a informação, noticiada ontem, 12, de que o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) – Sistema S – estão aptos a matricular alunos no programa Bolsa-Formação, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no valor total de R$ 187 milhões.  Conforme a portaria da Secretaria de Educação Profissional Tecnológica do Ministério da Educação publicada no Diário Oficial da União, o Senai poderá ofertar bolsas para o aperfeiçoamento profissional no montante de até R$ 95 milhões; o Senac, de R$ 85 milhões; e o Senar, de R$ 7 milhões.

Ainda de acordo com portaria, os recursos serão usados para financiar cursos de educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional. Um dos objetivos, segundo o ministro Cid Gomes, seria a abertura de 12 milhões de vagas dentro do Pronatec Aprendiz até 2018.

É claro que a Contee defende que a formação técnica e profissionalizante é imprescindível tanto para a capacitação ao mercado de trabalho quanto para um desenvolvimento estratégico e soberano do Brasil. No entanto, o que tem sido praticado no país nem é uma formação geral nem tem trazido qualificação. Tampouco isso acontecerá enquanto o governo continuar a relegar ao Sistema S, à custa de milhões de reais, a responsabilidade sobre educação técnica no Brasil, sem o devido controle dos repasses de verbas públicas e com ataques aos direitos trabalhistas, com professores que continuam a ser contratados como “instrutores” (a despeito do que já foi expresso pelo Tribunal Superior do Trabalho) numa forma de driblar a legislação e precarizar o trabalho.

Na verdade, o que a medida publicada hoje no Diário Oficial faz, ao contrário do defendido e aprovado na Conae/2014, é ir totalmente de encontro à valorização da educação pública e à regulamentação da educação privada.

Embora defenda a formação técnica e profissionalizante como fundamental para o desenvolvimento do Brasil, a Contee mantém-se contrária à destinação de recursos públicos para inciativa privada em detrimento de investimentos na expansão da oferta e na qualidade da educação pública. Além disso, a Confederação não é favorável à distorção existente no Pronatec, que transformou o Sistema S no principal responsável pela educação técnica no Brasil.

Além disso, é fundamental frisar que a ampliação da oferta não basta. É preciso que o ensino técnico-profissionalizante oferecido tenha sua qualidade assegurada, o que não é possível nem diante do crescimento do processo de mercantilização da educação nem com o simples repasse desmedido de verbas públicas para o setor privado sem garantia de contrapartida.

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Confira a programação da Mostra O Amor, a Morte e as Paixões e aproveite

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Associado (a) do Sinpro Goiás paga R$ 7,00
Além dos 90 filmes confirmados para a mostra “O Amor, A Morte e As Paixões”,  evento patrocinado pelo Sinpro Goiás, entre os dias 12 e 25 de fevereiro, no Cinema Lumière Bougainville, foram confirmados os cinco debates que serão promovidos e os curtas goianos que farão parte da grade de programação. No dia 13, foram selecionados os curtas “A Farpa”, “Viagem na Chuva”, “Sem Você”, “Dias de Ira”, “Mais uma vez” e “A Pedra”. Já no dia 18, será a vez de “A Caça”, “A Porta”, “Prazeres”, “Ainda que se Movam os Trens”, “O Mundo é uma Charge”, “Entre o Verão e o Inverno” e “3 Pecados”.
Os curtas goianos têm a curadoria de Pedro Novaes.
Os debates terão início no dia 16, com o psicanalista Cristiano Pimenta e a antropóloga Telma Camargo, que debaterão aspectos do argentino “Relatos Selvagens”, de Damián Szifron, que concorre este ano ao Oscar de melhor filme estrangeiro e que conta com o premiado ator Ricardo Darín. No dia 17, o esperado “50 Tons de Cinza”, adaptado do romance erótico de E. L. James, será tema para a psicanalista Luciene Godoy e a editora-chefe de o Popular, Cileide Alves.
“O Homem das Multidões”, de Cao Guimarães e Marcelo Gomes, será debati do pelo pesquisador Leon Rabelo e o crítico de cinema Fabrício Cordeiro, no dia 18. Os dois últimos debates serão após a exibição do drama homossexual “Deixe a Luz Acesa”, de Ira Sachs, com o jornalista Liorcino Mendes e a cineasta Rosa Berardo, no dia 19, e “Branco Sai, Preto Fica”, de Adirley Queirós, com o promotor de justiça Haroldo Caetano e a professora Ieda Leal, no dia 20. A coordenação do ciclo de debates é do professor Luiz Alberto de Miranda.
A mostra de cinema “O Amor, A Morte e As Paixões” terá ingressos com preço único de 10 reais (meia entrada para todos). Para associados (as) do Sinpro Goiás, o preço único é de R$ 7,00 (mediante a apresentação da carteirinha da entidade). Para os interessados em participar dos debates, o ingresso sai por 15 reais. Também estão à venda pacotes de 85 reais (10 ingressos), 150 reais (20 ingressos) e 175 reais (25 ingressos), nas bilheterias do cinema e no site www.meubilhete.com/mostra.
A lista dos 90 filmes da mostra, que tem curadoria de Lisandro Nogueira, está disponível, no sitewww.cinemaslumiere.com.br/mostra, assim como as sinopses. Os horários das sessões serão definidos nos próximos dias.
Confira aqui a programação completa da mostra
 
Lista de curtas goianos:
Sessão do dia 13/02:
A Farpa (25’), de Robney Bruno
Viagem na Chuva (13’), de Wesley Rodrigues
Sem Você (12’), de Lidiana Reis
Dias de Ira (18’), de Daniel Calil
A Pedra (17’), de Adriana Rodrigues
 
Sessão do dia 18/02:
A Caça (15’), de Thiago Camargo
A Porta (22’), de Cláudia Nunes
Prazeres (19’50”), de Erasmo Alcântara
Ainda que se Movam os Trens (10’), de Marcela Borela
O Mundo é uma Charge (19’), de Ranulfo Borges
Entre o Verão e o Inverno (13’), de Simone Caetano
3 Pecados (15’), de Thais Oliveira
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Fonte: Assessoria de Imprensa do Cine Lumière
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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás
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Vem aí, a festa da mulher

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), através da secretaria de Gênero e Etnia, está preparando, para suas associadas, mais uma edição da festa em homenagem ao dia internacional da mulher.

O evento acontecerá no sábado, 7 de março, a partir das 10 h 30, no Clube do Sinpro. Além de espetinhos variados, arroz, feijão tropeiro, mandioca, salada tropical, de bacalhau, de massas, sorvete de sobremesa e bebidas. A festa da mulher terá também, som ao vivo, atividades recreativas e sorteio de brindes.

 

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Associada, não fique de fora! Venha participar da festa que é especialmente pra você! 

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PS: Cada associada poderá levar somente, esposo e filho (s).

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Confirme sua presença até o dia 26/2 por telefone (3261-5455).

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás