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Sinpro Goiás firma parceria com a Gold Corretora de Seguros

GOLD

 

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa aos seus associados (as), que pensando sempre em trazer benefícios, firmou parceria com a Gold Corretora de Seguros.
Além de não ter nenhuma carência, o segurado (a) concorrerá a um carro 0 Km, em sorteio que será realizado no dia 26/06/2015 e, terão descontos de 50%

A adesão será realizada diretamente com os consultores da Gold Corretora de Seguros.

Mais informações: 3256-1839 / 3256-1859

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Escolherá pessoa “boa” para ocupar o cargo de Ministro da Educação

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que escolherá para o cargo de ministro da Educação uma pessoa “boa” para a área, independentemente de partido político.

A declaração foi feita um dia depois da saída de Cid Gomes do cargo após um bate-boca no plenário do Congresso Nacional e de um mal-estar com parlamentares da base governista.

A presidente negou, em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, que haverá uma reforma ministerial em seu governo.

“Não tenho perspectiva de alterar nada nem ninguém, mas as circunstâncias às vezes obrigam você a alterar, como foi o caso da Educação. Não tem reforma ministerial”, disse.

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Fonte: Portal Terra

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Estados e municípios têm até junho para instituir metas

O Ministério da Educação (MEC) informa: estados e municípios devem criar e aprovar seus planos de educação até 24 de junho, conforme estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE). “O prazo está se esgotando, mas ainda dá tempo”, afirma o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase), Binho Marques. “Aqueles que ainda não começaram o processo – que vai desde o diagnóstico até a aprovação de lei municipal ou estadual – devem fazê-lo o quanto antes”, alerta.

Para que os entes consigam cumprir o prazo, o MEC colocou à disposição dos gestores municipais e estaduais uma estrutura de assistência técnica. As orientações estão disponíveis na página do PNE (pne.mec.gov.br), com roteiro completo, da construção à aprovação dos planos.

A Sase também tem feito reuniões com os coordenadores estaduais para tirar dúvidas e auxiliar no processo e abriu uma agenda de visitas aos secretários que estão com maior dificuldade de cumprir o prazo.

O MEC também tem uma equipe de 297 técnicos, supervisores e coordenadores que atendem todas as secretarias de educação dos estados e municípios.

Andamento

Os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão são as unidades da Federação com planos já sancionados; Rondônia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul enviaram projetos de lei para apreciação dos legislativos; Distrito Federal e Roraima estão com os projetos elaborados; Acre, Tocantins, Rio de Janeiro e Pernambuco fizeram o documento-base; Amazonas, Pará, Amapá, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Goiás, Espírito Santo e São Paulo concluíram o diagnóstico da realidade local.

Os outros seis estados estão ainda no processo preliminar, apenas constituíram comissões coordenadoras.

Municípios

Entre os 5.570 municípios, 44 cumpriram todas as fases e estão com os planos sancionados; 17 já aprovaram as leis; 45 enviaram o projeto de lei à câmara de vereadores; 48 elaboraram o projeto de lei; 122 realizaram consultas públicas; 385 fizeram o documento-base; 1.083 concluíram o diagnóstico; e 2.906 instituíram comissão coordenadora.

Um grupo de 914 municípios ainda não iniciou o trabalho de elaboração ou adequação do plano e seis municípios não prestaram informações ao MEC.

Verifique a situação a situação dos planos de cada estado e município.

Avanços

Em Criciúma (SC), o plano municipal está pronto, com lei aprovada desde o início de dezembro passado.

“O plano se inicia com a consciência de que para se realizar uma gestão educacional de qualidade é preciso elencar prioridades; para nós, o plano foi a prioridade número um”, afirma a secretária municipal de educação, Rose Mayr. Na visão dela, sem planejamento, não há como alocar bem os recursos para cada demanda educacional.

“Se temos uma direção a seguir, fica mais fácil se organizar e também garantir a continuidade das ações.”

Diretrizes e metas

Os planos estaduais e municipais de educação devem conter diretrizes e metas a serem alcançadas até 2024, mesma vigência do plano nacional. Vale lembrar que o apoio suplementar que o Ministério da Educação oferece aos municípios e estados levará os planos em conta.

“O MEC está ajustando programas, que devem priorizar entes federativos com metas bem definidas e com maior dificuldade técnica e financeira”, explica o secretário Binho Marques.

O Plano Nacional de Educação 2014-2024 foi instituído pela Lei 13.005/2014 e tem 20 metas que, ao todo, são amparadas por mais de 250 estratégias.

Para que o PNE se concretize como política de Estado integrada e colaborativa, os planos de educação do Distrito Federal, dos estados e dos municípios precisam estar alinhados a ele. Marques enfatiza que se os planos estiverem em consonância, os recursos serão otimizados e a nação avançará na ampliação do acesso e na qualidade da educação básica e superior.

Entre as diretrizes estão erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação, melhoria da qualidade da educação, entre outros.

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Fonte: Portal Vermelho / Portal Brasil com informações do Ministério da Educação

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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MEC vai financiar projetos de Instituições de Ensino Superior

As IES poderão concorrer ao financiamento de até R$ 100 mil reais por projeto e de até R$ 300 mil reais por programa

 

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta semana, o edital ProExt 2016, que contempla ações de extensão universitária. A partir do dia 27 de março será feito o credenciamento das Instituições de Ensino Superior (IES). As pró-reitorias de Extensão têm até 30 de abril para aprovar internamente e encaminhar ao MEC as propostas. Até o dia 6 de julho o ministério deve divulgar a classificação final.

Universidades públicas federais, estaduais, municipais e institutos federais podem submeter propostas. São 20 linhas temáticas, com vários subtemas. Há uma quantidade máxima definida de projetos e programas por linha, a cada instituição de ensino superior.

O edital é um dos principais meios para que a extensão universitária aconteça, atendendo aos princípios das instituições públicas de ensino. “O Programa de Extensão Universitária (ProExt) tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas.

Criado em 2003, o ProExt abrange a extensão universitária com ênfase na inclusão social”, explica o edital.

 

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Edital

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Fonte: Portal Vermelho / Unilab

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Seminário avalia cenário no Congresso Nacional e Intensifica mobilização contra o PL 4.330

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Prof. Alan Francisco de Carvalho (com microfone) expondo 

suas contribuições no debate

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A Contee realizou nesta quinta-feira, 19, em Brasília, com participação do Conselho de Federações, o seminário “Atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional”. A primeira parte do encontro contou com apresentação de Marcos Verlaine, jornalista, analista político, assessor parlamentar e editor da página Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), que tratou sobre a atual conjuntura nacional, desde as manifestações de junho de 2013 até as que tomaram as ruas no último domingo, 15 de março.

Em sua fala, Verlaine apontou, nas circunstâncias atuais, um movimento de desqualificação da política e de rejeição às instituições, o que, segundo ele, compromete a democracia”. Após uma reeleição ganha num ambiente de disputa muito acirrado e diante dos sinais de desgaste com o Congresso Nacional, evidentes, inclusive, na eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara dos Deputados, Verlaine também destacou como esse cenário nebuloso mostra as dificuldades dos trabalhadores neste momento e como será imprescindível o aumento da mobilização.

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Participantes

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A apresentação foi seguida de um amplo debate, com intervenção de vários diretores da Contee, entre eles: o seu Secretário de Políticas Sociais e também, Presidente do Sinpro Goiás, o Prof. Alan Francisco de Carvalho, o Diretor Financeiro e Administrativo do Sinpro Goiás e da Fitrae-BC, o Prof. Manoel da Silva Álvares, o Assessor Jurídico do Sinpro Goiás, José Geraldo Santana de Oliveira, o Presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Fitrae-BC), o Prof. Geraldo Profírio Pessoa, entre outros representantes entidades filiadas.

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José Geraldo Santana de Oliveira proferindo sua participação

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O tema também foi tratado na segunda parte do seminário, apresentada pelo assessor parlamentar do Diap André Luís dos Santos. No entanto, frente às demandas emergenciais, o debate concentrou-se no Projeto de Lei 4.330, que escancara a terceirização, inclusive para atividades-fins.

Como há previsão de que a matéria seja votada no próximo dia 7 de abril, o seminário aprovou e indicou que as entidades filiadas à Contee intensifiquem suas ações nos estados e municípios junto aos parlamentares de suas regiões a fim de apontar os prejuízos da terceirização. A Confederação, por sua vez, também fortalecerá sua mobilização e, entre as ações programadas, encaminhará documento ao Congresso a fim de sensibilizar deputados e senadores contra o PL 4.330.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Diretores da Contee visitam gabinetes e reafirmam a deputados a importância do Insaes

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Dep. Valtenir Pereira (PROS-MT), Nara Teixeira e o Prof. Alan Francisco de Carvalho

Os diretores da Executiva da Contee Alan Francisco de Carvalho (Secretaria de Políticas Sociais e Presidente do Sinpro Goiás), Cássio Filipe Galvão Bessa (Secretaria-Geral), Cristina de Castro (Secretaria de Comunicação Social), João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), José Carlos Arêas (Secretaria de Políticas Sindicais), José Ribamar Virgulino Barroso (Secretaria de Organização Sindical), Lygia Maria Baptista Carreteiro (Secretaria de Formação) Luiz Gambim (Secretaria da Saúde do Trabalhador) e Nara Teixeira de Souza (Secretaria de Assuntos Institucionais), além do diretor da Plena Antônio Rodrigues, promoveram uma intensa mobilização hoje (18) na Câmara, com visitas à Comissão de Educação e aos gabinetes dos deputados em defesa da aprovação do Projeto de Lei 4.372/12, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior. Também estiveram representadas as entidades filiadas FeteeSul, Fitee, Saaemg, Sinpro Goiás,  Sinpro Minas, Sinpro Niterói, Sinpro Noroeste, Sinpro Pará,  Sinpro-Rio, Sinpro/RS, Sinpro São Gonçalo, Sintae/RS e Sintrae MT.

Foi de extrema importância o trabalho realizado pelos diretores da Executiva e das entidades presentes, que, em cada gabinete visitado, apresentaram os argumentos da Contee em prol do Insaes e de seu papel como instrumento para assegurar a qualidade da educação superior no Brasil e o combate à financeirização do ensino. Na ausência dos deputados, as conversas foram feitas com os chefes de gabinete.

Os diretores só não puderam participar da reunião de prestação de esclarecimentos para a qual foi convocado o ministro Cid Gomes, uma vez que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) limitou o acesso à comissão geral e, depois, excluiu a presença. Mas todos os que estiveram em Brasília hoje permanecem amanhã (19) para o seminário “Atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional”, que será promovido pela Contee juntamente com o Conselho de Federações.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Contee e Conselho de Federações discutem atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional

Um dia depois da saída do ministro da Educação, Cid Gomes, do cargo, após presença na Comissão Geral da Câmara dos Deputados, a Contee, juntamente com seu Conselho de Federações (órgão consultivo e indicativo de políticas a serem desenvolvidas pela Confederação, bem como de unificação dos interesses de todos os sindicatos filiados), realiza o seminário “Atualização e ações no atual panorama político do Congresso Nacional”.

A atividade, que, coincidentemente, acontece num momento crucial e para a qual estão convidadas todas as entidades filiadas, será realizada no dia 19 de março, na sede do Sinproep-DF (SIG Quadra 03 – Lote 49 – Bloco C – Loja 50 – Brasília/DF, em frente ao Posto BR), das 10h às 17h.

Na pauta estão incluídos os seguintes temas:

– cenário político no Congresso Nacional;

– agenda de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras na atual conjuntura política;

– projetos de interesses específicos da Contee;

– atuação da Contee, federações e sindicatos junto aos parlamentares.

 

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Fonte: Contee

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Brasil é campeão em mau comportamento na aula

Os estudantes brasileiros são campeões de mau comportamento na sala de aula, conforme relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ao qual o Valor teve acesso.

Pesquisa internacional da OCDE sobre Ensino e aprendizagem (conhecida pela sigla Talis) associa a indisciplina à perda importante de tempo de instrução e oportunidade de aprender, “especialmente no Brasil”. Entre os 34 países que participaram do Talis em 2008 e em 2013, são os Professores no Brasil que dizem gastar a maior proporção do tempo tentando manter ordem na classe: 18% em 2008 e 20% em 2013, comparado à média internacional de 13% nos dois períodos.

Enquanto mais de 60% dos Professores do primeiro ciclo no Brasil apontam mais de 10% de estudantes com problemas de mau comportamento, o número é muito menor no Japão, onde apenas 13% dos Professores relatam o problema. Professores no Chile e México, os dois outros países da América Latina que participaram do Talis 2013, também sinalizam alto nível de problemas de comportamento em suas salas de aula.

A indisciplina é generalizada. Como nota a entidade, podia-se esperar que os Professores da rede pública gastassem mais tempo tentando manter ordem na classe do que seus colegas nas Escolas privadas, já que normalmente as Escolas públicas concentram estudantes de famílias “socioeconomicamente desvantajadas”. Mas essa diferença só foi observada no Brasil, e por uma pequena diferença, de apenas três pontos. Além das interrupções de aulas pelos estudantes, há outras fontes de perda de tempo para aprendizado, como tarefas administrativas (chamada de lista, informações da Escola, reuniões etc.), e nesse caso o Brasil também aparece como campeão.

O Talis 2013 mostra que é de 33%, na média, o tempo de não instrução relatado pelos Professores no Brasil, ante 21% entre todos os países participantes. No Chile, é de 26% e no México, 24%. Uma carência de Professores e Escolas resulta em classes superlotadas, com impacto negativo no uso do tempo na sala de aula. No Brasil, Chile e México, a média é de 30 Alunos por classe, mas em algumas Escolas chega a 50 no Brasil e México e 60 estudantes no Chile. Somente no Brasil o tamanho da classe é associada a problemas de comportamento de estudantes.

O absenteísmo de Professores também reduz o tempo de instrução e ocorre entre 18% e 21% do ciclo primário no Brasil, Chile e México, pelo menos uma vez por semana. A pesquisa mostra que estudantes brasileiros pareciam algumas vezes visivelmente entediados na classe ou completamente desestimulados. Já estudantes em Cuba pareciam engajados e raramente mostravam falta de interesse.

Uma possível razão para esse resultado é falta de planificação das aulas, o que pode ser causada pela ausência de qualificação ou de tempo. Estudantes brasileiros gastam muito mais tempo copiando instruções do quadro-negro do que no Chile e Cuba. Professores usavam atividades já preparadas somente em algumas Escolas brasileiras, diz o relatório.

Diante da falta de atratividade para ser Professor, ainda é comum se encontrar Professores na América que não completaram seus cursos, não receberam treinamentos para o que ensinam, ou não tem formação contínua. O número de anos de experiência de um Professor tem papel importante no Brasil, Chile e México. Aqueles com menos anos de Ensino têm mais estudantes que perturbam as aulas.

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Fonte: Sinpro / RS com informações de Valor Econômico

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Diretores da Contee defendem a aprovação do Insaes

Diretores da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) entregaram ontem, 17, ao deputado Wadson Ribeiro (PCdoB-MG), ex-presidente da UNE, o material elaborado pela Confederação pedindo a urgente aprovação do Projeto de Lei 4.372/12, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior.

Cumprindo intensa agenda de mobilização nesta terça-feira, as coordenadoras das secretarias de Assuntos Institucionais, Nara Teixeira de Souza, e de Comunicação Social, Cristina de Castro, bem como os coordenadores das secretarias de Assuntos Jurídicos, João Batista da Silveira, e de Juventude, Rodrigo de Paula, estiveram no Congresso Nacional tanto para participar da reunião da comissão mista que analisa as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 – a qual acabou sendo cancelada – quanto para dialogar diretamente com deputados e senadores acerca de matérias de interesse da categoria, como é o caso do Insaes.

Entre os materiais entregues a Wadson Ribeiro estava um folder com a carta enviada à Câmara no início do mês, a qual argumentava que aprovar o Insaes é fazer jus ao papel do Poder Legislativo de defender uma educação de qualidade no país e contribuir para melhorar a formação da juventude brasileira.

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Releia a carta abaixo:

Carta aberta em defesa da urgente aprovação do Insaes

Excelentíssimos(as) senhores(as) deputados(as),

Como entidade sindical de terceiro grau que representa cerca de 1 milhão de professores(as) e técnicos(as) administrativos(as) que atuam no setor privado de ensino, da educação infantil à superior, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee vem defender a importância da aprovação do Projeto de Lei 4.372/12 do Poder Executivo, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes).

Foi um passo significativo o Plenário aprovar, no dia 3 de março, o requerimento para que a matéria – que tramita há mais de dois anos – seja votada em caráter de urgência. Agora, esperamos que a criação do Insaes possa ser definitivamente avalizada pela Câmara, o que se configurará numa significativa conquista no sentido de assegurar ao Estado condições de exercer seu papel de zelar pela qualidade da educação, tanto pública quanto privada, essencial para um projeto de desenvolvimento e soberania nacional.

Muitos são os argumentos da Contee em defesa da criação do Insaes. Um deles é a necessidade de fortalecer instrumentos capazes de combater o nocivo processo de financeirização e desnacionalização do ensino superior no Brasil. Para a Confederação, um dos pontos-chave do PL que institui a nova autarquia é aquele disposto no inciso XII do artigo 3º, o qual determina, entre as funções do Insaes, a prerrogativa de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”. Tal mecanismo – que sofreu ataque durante a votação na Comissão de Finanças e Tributação, mas foi vitoriosamente mantido – define, na prática, que qualquer fusão ou incorporação de empresas do setor precisa de autorização prévia do órgão – e, por extensão, do Ministério da Educação –, e não apenas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), uma vez que não se caracteriza como uma operação financeira qualquer, de compra e venda de mercadorias, mas como um direito constitucional de cada cidadão, que o Estado tem por dever ofertar.

Outro ponto considerado fundamental pela Contee é o que estabelece a exigência, para credenciamento e recredenciamento de cursos, de que as IES estejam em regularidade perante as fazendas federal, estadual e municipal, a seguridade social, o fundo de garantia e a Justiça do Trabalho. Além disso, o Insaes é fundamental também para garantir as condições de oferta quando das fusões, aquisições e cisões.  Essas são medidas imprescindíveis para combater a incorporação desmedida de instituições brasileiras de educação superior por grupos financeiros nacionais e internacionais que, depois de adquiri-las, promovem mudanças internas cuja finalidade é reduzir despesas e maximizar lucros. Isso acarreta modificações em projetos pedagógicos de cursos que já passaram por avaliação, demissão de mestres e doutores e rebaixamento da formação dos estudantes e profissionais, em total despreocupação com um projeto de desenvolvimento para o país ou compromisso com uma educação de qualidade.

Sobre o argumento explicitado por alguns parlamentares de que a criação de mais um órgão federal seria “desperdício” de recursos públicos num momento de contenção de despesas e se assemelharia a um “trem da alegria”, a Contee ressalta que ele não condiz com a realidade. Atualmente, o procedimento de avaliação de cursos e instituições tem gerado inúmeros processos, em quantidade incompatível com a estrutura e o número de funcionários da Secretaria de Regulação do Ministério da Educação, que não tem conseguido dar conta desta atribuição tão importante. Tanto o alerta é verdadeiro que, recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recomendou que o MEC contrate 450 servidores, entre analistas e técnicos, em um prazo de seis meses, para acompanhar e supervisionar as instituições de ensino superior. Na avaliação do procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antônio de Oliveira Machado, a falta de estrutura para o trabalho de acompanhamento e supervisão das instituições federais e privadas de educação superior contribui para a baixa qualidade dos cursos, o que provoca danos aos estudantes e prejuízo aos cofres públicos.

Há que se frisar também que esse excesso de processos é acarretado por cursos e instituições que não conseguiram a nota mínima nas avaliações aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) porque não investem em qualidade e porque não respeitam as exigências mínimas colocadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Assim, a principal atribuição do Insaes é, na verdade, garantir o que preconiza o artigo 209 da Constituição da República, assegurando que o ensino seja, sim, livre à iniciativa privada, mas desde que respeitados o cumprimento das normas gerais da educação nacional e a exigência de autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. O PL 4.372/12 fortalece a supervisão e a avaliação e procura regular um sistema complexo, permitindo a atuação de instituições sérias e com compromisso social.

Diante das justificativas expostas, a Contee confia que os (as) senhores (as) deputados (as) votarão a favor da aprovação do Insaes, fazendo jus ao papel do Poder Legislativo de defender uma educação de qualidade no país e contribuindo para melhorar a formação da juventude brasileira.

 

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Fonte: Contee

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás