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Assassinatos de professores estimulam desejo de revolução no México

A repressão mortal do governo mexicano ao protesto do sindicato dos professores chacoalhou a nação nos últimos dias, enquanto 200 mil médicos se integraram ao protesto nacional contínuo contra as reformas neoliberais do presidente Enrique Peña Nieto.

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A CNTE que representa amplamente educadores dos estados do sul predominantemente rurais e indígenas, tem realizado demonstrações dramáticas e bloqueios de rodovias

A sensação anti-governo está crescendo depois que forças policiais abriram fogo em um protesto de professores em Oaxaca no domingo (19), matando ao menos oito.

Desde então, dois representantes oficiais do governo, de cargo alto, e daquele estado, o ministro de Assuntos Indígenas, Adelfo Regino Montes e o secretário do Trabalho, Daniel Gutierrez, renunciaram ao cargo em protesto às “ações autoritárias que reprimiram e mataram pessoas de Oaxaca que defendem seus direitos e à negligência do governo em qualquer possibilidade de diálogo”, como colocou Gutierrez.

Na quarta-feira, membros da organização médica Yo Soy Medico 17, de 32 estados, se uniram ao protesto, declarando sua oposição às reformas de saúde de Peña Nieto, as quais ele dizem ser “um jeito mascarado de privatizar a saúde no México”, de acordo com a TeleSUR.

Além disso, o grupo – que traduzido se chama “Eu Sou Médico” – condenou as mortes e o que eles descreveram como intimidação e repressão pelas autoridades e pelo crime organizado. “De acordo com os médicos”, explica a TeleSUR, “enquanto a violência tem crescido no México, eles têm sofrido as consequências de crimes como sequestros, desaparecimentos forçados e assassinatos que não foram punidos pelas autoridades”.

A dissidente Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) do sindicato dos professores – que representa amplamente educadores dos estados do sul predominantemente rurais e indígenas – tem realizado demonstrações dramáticas e bloqueios de rodovias contra novas avaliações mandatórias de professores, as quais dizem ignorar os desafios de suas regiões enquanto permite demissões em massa.

Esses protestos foram recebidos com repressão violenta do governo, incluindo o recente encarceramento de dois dos líderes do sindicato. Mas membros explicam que a oposição do governo ao sindicato dos professores tem uma longa história.

Um post nas redes sociais do Twitter de @puzzleshifter foi amplamente compartilhado como uma boa explicação das forças que estão formulando a violência atual.

“Porque Peña Nieto iria querer demitir professores em massa? Porque eles ensinam o currículo de justiça social como foi garantido nos ganhos da Revolução”, eles escreveram. Como explica o post, esses professores, conhecidos como “Normalistas” trabalham nas mesmas “Escolas de Normalistas” que os 43 estudantes desaparecidos de Ayotzinapa.

O texto continua:

Os Normalistas são apaixonados pela sua profissão e têm um desejo forte de impactar as vidas das crianças da terrível pobreza rural no México. Muitos dos que se tornam professores, cresceram nas mesmas comunidades/condições que as crianças que eles aspiram ensinar – sobre suas habilidades de mudar condições.

De acordo com a constituição mexicana, crianças rurais (indígenas) têm o mesmo direito à educação como as crianças dos ricos.

Isso é como e porque as Escolas de Normalistas foram instituídas. No entanto, desde que foraminstituídas, têm sido notoriamente subfinanciadas.

Isso resultou em professores que entram na profissão, especificamente para ensinar as crianças excluídas da sociedade mexicana.

Por isso, ao longo dos anos, professores rurais têm sido acusados de doutrinar crianças com ideais revolucionários. Muitos dizem, é claro, que esse é o nosso trabalho!

Então tem havido uma batalha constante para que os objetivos da Revolução se mantenham verdadeiros para ensinar as crianças rurais.

A violência do governo também foi criticada pelo Congresso Nacional Indígena (CNI) e pelo Exército Nacional de Liberação Zapatista (EZLN), que divulgaram um comunicado conjunto na segunda-feira criticando “o ataque policia covarde”, e assegurando os professores de que não estão sozinhos.

“Condenamos a escalada repressão com a qual a reforma capitalista neoliberal, supostamente sobre ‘educação’, está se disseminando ao longo do país e principalmente nos estados de Oaxaca, Chiapas, Guerrero e Michoacán”.

“Chamamos nosso povo e a sociedade civil em geral para estarem ao lado dos professores que resistem a todo momento, para nos reconhecermos neles”, continua o comunicado. “A violência usada para despi-los de seus benefícios básicos de trabalho com o objetivo de privatizar a educação é um reflexo da violência com a qual os povos originários e o povo urbano e rural são desapropriados”.

A luta parece estar somente começando enquanto o sindicato está prometendo “continuar na luta até o governo estar disposto a conversar”.

Como disse uma professora de Nochixtlán ao DemocracyNow! na terça-feira: “se amanhã o governo estiver disposto a dialogar, então o conflito acaba. O governador quer o que ele chama de reforma educacional. E o que queremos é um diálogo pelo tipo de mudança que o povo exige, o tipo que satisfaz suas necessidades”.

A educadora anônima continuou: “se você for às nossas comunidades, existem muitas necessidades. Como estão as crianças? As crianças não podem ir à escola para aprender. Tudo o que eles pensam é comer, porque elas não o fazem. Ninguém pode aprender se não dormir bem, se caminha muitos quilômetros para ir para a escola. Então o governo deveria ir e ver o que acontece em primeira mão. E até que haja um diálogo, não terminaremos nosso protesto demandando uma reforma educacional”.

“E quem irá lembrar de nossos mortos?” eles adicionaram. “O diálogo não irá devolver nossos mortos. E aqueles que estão presos, não tem apenas 5 ou 10, tem centenas”.

Como explicou Gustavo Esteva, fundador da Universidade da Terra em Oaxaca, “essa é uma guerra muito complexa. Não começou em Oaxaca. A luta dos professores, é uma luta global. Começou na Colômbia, no Brasil, no Chile, nos EUA – em todos os lugares”.

“Estamos em guerra tentando dizer um não muito firme a esse tipo de educação. É instrução inútil”, ele adicionou. “E estamos dizendo não a todas as ditas reformas que significam basicamente uma mudança de dono. Estão vendendo nossa terra, nosso território. O povo resiste. E então estamos resistindo com eles para nos opormos à esse tipo de operação”.

 

Fonte: Portal Vermelho

Com informações: Carta Maior

 

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UNB rechaça manifestações de ódio e fascismo ocorridas na sexta

A Universidade de Brasília (UNB) repudiou nesta segunda-feira (20) o protesto organizado por um grupo de 15 pessoas que proferiu ofensas contra estudantes no campus da instituição. Enrolados em bandeiras do Brasil, os manifestantes usavam expressões homofóbicas e se diziam contra a política de cotas e a favor do deputado Jair Bolsanaro (PP-RJ) e do juiz Sérgio Moro. O episódio ocorrreu na noite de sexta-feira (17).

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No vídeo publicado na internet, os manifestantes gritavam: “vai ter que estudar”, “não vai ter greve”, “maconheiros”, “cotistas golpistas não passarão”, além de frases homofóbicas.

“A reitoria da Universidade de Brasília reitera a postura de respeito ao direito à diversidade nos seus quatro campi e repudia qualquer ato de intolerância e de agressão”, informou a instituição, em nota. “As ocorrências de natureza agressiva e intolerantes são devidamente apuradas e, quando se trata de ações que extrapolam a alçada administrativa da Universidade, os órgãos competentes são acionados”, afirmou em nota a reitoria da UNB.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB também divulgou nota de repúdio ao ato de “violência e intolerância”.

Denúncia

George Marques, assessor de comunicação, informou que protocolou uma denúncia no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra Kelly Cardoso, uma das pessoas apontadas como organizadora da manifestação na UnB. “Questionei ao órgão se a atitude implica em ação de terrorismo”, explicou Marques em sua página do Facebook.

A manifestação teria sido convocada pela ativista conhecida como Kelly Bolsonaro. No último dia 9, Kelly postou uma mensagem no Facebook convocando interessados em fazer uma manifestação na universidade. “Tem alguém daqui de bsb a fim de participar de uma ação na UNB?? 🙂 #‎opressão “, diz a mensagem.

A manifestação ocorreu dias depois que professores da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília sugeriram levar ao congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) uma proposta de greve na universidade, a partir do segundo semestre, até que a presidenta afastada Dilma Rousseff volte ao governo.

Nesta segunda-feira (20), estudantes, funcionários e professores organizaram uma manifestação para dizer não à ascensão do fascismo na universidade.

 

 

Com informações: Portal Vermelho

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Manifesto de ministros do TST defende direitos trabalhistas

O ataque à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que ganhou impulso com a posse do presidente interino Michel Temer, foi combatido nesta segunda-feira (13) em manifesto assinado por vinte, dos 27 ministros que integram o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Para os signatários do documento desconstruir os direitos trabalhistas é “desproteger mais de 45 milhões de brasileiros”.
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“Documento em defesa do Direito do Trabalho e da Justiça do Trabalho no Brasil” é o nome do manifesto que entusiasmou cerca de mil participantes da 16º edição do Congresso Nacional de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, que aconteceu em Paulínia (SP). Na ocasião, o documento foi lido pelo desembargador Francisco Giordani.

 

Manifesto pelo Brasil
A ideia do manifesto é iniciar um movimento contrário aos projetos de desconstrução dos direitos trabalhistas. No Congresso Nacional são cerca de 55 iniciativas parlamentares que defendem, a terceirização e a prevalência do negociado sobre o legislado, entre outros ataques aos direitos dos trabalhadores.
A partir desta data, o documento vai circular pelo país buscando provocar o debate e obter a adesão de juízes, procuradores e advogados da área trabalhista. Em seguida, deve buscar também o apoio do movimento sindical.

 

Desenvolvimento social e humano
“É preciso que todos saibam que agredir o Direito do Trabalho e a Justiça do Trabalho é desproteger mais de 45 milhões de trabalhadores, vilipendiar cerca de dez milhões de desempregados, fechar os olhos para milhões de mutilados e revelar-se indiferente à população de trabalhadores e também de empregadores que acreditam na força da legislação trabalhista e em seu papel constitucional para o desenvolvimento do Brasil”, enfatizou o manifesto.
O texto ressalta o direito do trabalho como um importante instrumento de inclusão social e valorização da dignidade humana. E afirma que com o enfraquecimento dessa legislação não será possível superar as marcas deixadas pelo secular regime escravocrata que se manifesta ainda hoje “nas denúncias diárias de trabalhos forçadas, discriminação, descumprimento e demora em assegurar direitos elementares”.

 

Violação da dignidade humana
O manifesto cita números que podem se agravar com a desconstrução dos direitos trabalhistas. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego revelam que foram resgatados nos últimos 20 anos mais de 50 mil trabalhadores em situação análoga a de escravos.
A cada ano mais de 700 mil trabalhadores são mutilados por acidentes de trabalho e contam com a justiça do trabalho para terem os direitos reconhecidos. Atualmente existem três milhões e trezentas mil crianças subjugadas ao trabalho infantil e o Brasil amarga o quarto lugar no mundo em acidentes fatais de trabalho.

 

Retaliação
O documento acusa ainda a tentativa de “muitos” em aproveitar os momentos de crise para “precarizar o trabalho”. “O momento não é de omissão!”, afirma o documento, que considera que a “desconstrução do direito do trabalho será nefasta em qualquer aspecto”.
Os ministros também denunciam a retaliação ao papel social do órgão com a concretização de corte orçamentário nesta instância “maiores que os infligidos a todos os ramos do Poder Judiciário”. Posição que, na opinião dos ministros signatários, tem por objetivo inviabilizar a justiça do trabalho.

A Lei Orçamentária Anual (Lei 13.255/2016) promoveu um corte de 90% nas despesas de investimento e de 24,9% nas de custeio no orçamento de 2016 da Justiça do Trabalho. De outro lado, a tendência é que o número de processos trabalhistas cresçam, uma vez que há um aumento do desemprego. O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região, por exemplo, recebeu 13% a mais de demandas no primeiro quadrimestre deste ano se comparado ao mesmo período de 2015.

O manifesto recebeu o apoio do presidente do TRT-15ª, responsável pela organização do 16º congresso. “Um deputado quis nos colocar de joelho, a mando de muitos outros, mas nós somos fortes. Estamos resistindo e vamos resistir”, afirmou Lorival Ferreira dos Santos fazendo referência ao autor da proposta de cortes no Judiciário e relator da proposta da LOA, deputado Ricardo Barros.

O ministro do TST, Lelio Bentes, também se manifestou durante o congresso dizendo que nos momentos de crise é preciso proteger o trabalhador. Segundo ele, a flexibilização das garantias trabalhistas é uma opção política que amplia a liberdade econômica em detrimento dos direitos sociais. “Preserva o lucro em detrimento às garantias e direitos dos trabalhadores”, complementou.

Confira aqui o manifesto na íntegra

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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Nota da Contee: “Oligopólio na educação superior: Uma grave ameaça”

Confira abaixo a Nota Pública da Contee na qual a entidade reafirma sua posição contrária às fusões de grandes grupos educacionais que controlam o Ensino Superior privado em nosso país. 

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 A CONTEE recebe com muita preocupação a notícia das tratativas de negócio de fusão da Estácio, segundo maior grupo de educação privado brasileiro, com a Kroton ou Ser Educacional.

A fusão da Kroton com a Anhanguera, ocorrida no final de 2013, formou um conglomerado poderoso com a maior instituição de educação superior do mundo com mais de 1 milhão de estudantes .

Em algumas regiões do Brasil essa fusão já representa monopólio da educação superior, agora, com essa notícia, sem dúvida estaremos com sérios riscos de monopolização da oferta da educação superior privada no Brasil.

O processo de financeirização e desnacionalização da educação superior brasileira está em agressivo crescimento, ocorre sem que haja regulamentação ou controle do estado, sem exigências de qualidade ou de manutenção de projetos acadêmicos já avaliados.

Essas fusões, além de colocar em risco a nacionalização da educação superior – uma vez que são de capital aberto global –, coloca em risco também a formação de nossos jovens, já que as fusões são imediatamente seguidas de racionalização administrativa e de gestão, e de otimização dos custos com os cursos oferecidos, na busca sempre do aumento exorbitante dos lucros.

Em 2013, a Confederação denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão que deveria controlar a questão de monopólio no país –, a compra da Anhanguera pela Kroton, que violou diversos artigos da Constituição da República além da a Lei N. 12.529/2011.

É sabido que as grandes corporações internacionais se tornam monopólios, passando a tratar a educação como qualquer outra mercadoria ao ser colocada na bolsa de valores. Os grandes acionistas dessas empresas não possuem nenhum compromisso educacional.

A Kroton se orgulha de possuir um modelo acadêmico no qual combina turmas em uma mesma sala de aula, mantendo uma quantidade maior de alunos por sala, de forma a reduzir os custos para a manutenção de muitas turmas.

É evidente também que esses conglomerados de capital global veem na educação superior brasileira um mercado promissor e muito lucrativo, não só pelos incentivos públicos que recebem, como também em razão da grande demanda pela educação superior; aproveitam-se da desregulamentação e atuam politicamente contra o controle do Estado, fortalecendo representantes no parlamento que conjugam com seus interesses privatistas. O momento da crise brasileira é muito propício para o avanço desses grupos, que estão se aproveitando com muito mais agressividade desse triste momento político.

Aceitar operações financeiras, como a fusão apontada, é abrir mão de garantir a educação como direito, e tratá-la como serviço ou mercadoria. A CONTEE, além de lutar contra os golpistas – que possuem nítido descompromisso com a educação pública democrática e de qualidade, e larga conexão privatistas –, fará todas as ações possíveis para denunciar mais essa fusão e impedir que a mesma se concretize.

O posicionamento da Contee continua sendo contra tal situação que assalta a educação e visa sua financeirização, desnacionalização e oligopolização.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee 

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Sinpro Goiás promove II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate

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No dia 18/06 acontece no Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, o “II Curso de Formação Saúde do (a) Professor (a) em Debate”. O evento, promovido pela Secretaria de Formação do sindicato, será no período matutino, das 8h às 12h30, e será dividido em duas partes.

Na primeira parte, das 8hs às10hs, haverá uma conferência ministrada pela professora da UNB, Drª. Ana Magnólia Mendes com o tema, Saúde, Sofrimento e Adoecimento Psíquico: Organização do Trabalho e Condições de Vida do (a) Professor (a).

Na segunda parte, das 10hs30 às 12hs30, ocorre uma mesa redonda sobre A Saúde do Professor em Debate: Um Olhar Multiprofissional, com o médico Dr. Bruno Fernandes, a fonoaudióloga e professora da UFG, Dra. Alessandra Brito e o professor da PUC GO em Educação Física, Rafael Felipe. Também haverá sorteio de brindes e certificação.

A ideia é proporcionar aos professores da base do Sinpro Goiás a orientação de profissionais de saúde (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas) em relação à prevenção das doenças provenientes de condições inadequadas e insalubres de trabalho para que sejam criadas condições objetivas e salubres como a aplicação das normas regulamentadoras, normatização em convenção de trabalho, avaliação médica periódica de bem-estar físico, mental e social no ambiente de trabalho.

De acordo com o secretário, da Secretaria de Formação do Sinpro Goiás, Prof. Railton Nascimento, é cada vez mais urgente a necessidade de enfrentamento dos desafios relativos às condições de trabalho no que concerne à saúde do professor e da professora visando seu bem-estar físico, mental e social. “Precisamos conhecer as condições de insalubridade, periculosidade e penosidade do labor docente, evidenciando quais são as doenças delas decorrentes, com vistas à sua prevenção. É mister conhecermos também os meios de prevenção das doenças da voz (disfonias, cansaço e afonias), além dos distúrbios psíquicos e mentais (stress, síndrome da perda da memória recente, depressão, síndrome de Burnout, psicossomatização, pânico), das doenças de vinculação ergonômica e perda auditiva.” Ressalta.

É prioridade do Sinpro Goiás conhecer as NRS (normas regulamentadoras), exigir sua aplicação nas instituições de ensino e especificá-las nas nossas convenções e acordos coletivos.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

 

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Acontece o X Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Educação

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Abertura oficial do encontro.

 

Neste fim de semana aconteceu o X Encontro Estadual dos Conselheiros Municipais de Educação. O evento que ocorreu na Escola de Formação de Professores e Humanidades – PUC GO, e começou na sexta-feira, 03/06 terminando no sábado 04/06, contou com a presença da secretária de Gênero e Etnia, Profª Zilmarina Camilo de Oliveira, que no ato representou o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho. O Sinpro Goiás atua ativamente nas polícias públicas sobre educação e tem cadeira no Conselho Municipal de Educação ocupada pela secretária de comunicação do sindicato, Profª Rosilayne Cavalcante, que acompanhou todo o evento.

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Prof.ª Zilmarina Camilo de Oliveira discursa na abertura oficial.

Em seu discurso na abertura do encontro, Profª Zilmarina discorreu sobre a importância dos encontros desses conselhos para as discussões e ações em prol da Educação. Com o tema, Monitoramento dos Planos de Educação, Sistema Nacional de Educação e os Sistemas Municipais de Educação: Tendências e Desafios, a conferência foi ministrada pelo Prof. Luiz Dourado, do Conselho Nacional de Educação da UFG. Houve também uma mesa redonda sobre os Conselhos de Educação diante da Universalização da Educação para as crianças de 4 a 5 anos a partir de 2016. Participaram deste momento o presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação – Uncme Goiás, Prof. Elcivan França, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação, Profª Virgínia Melo e presidente do Conselho Estadual de Educação, Profª Ester Carvalho.  Em seguida aconteceu a conferência, Monitoramento dos Planos Municipais de Educação com a participação da presidente da Uncme Nacional, Profª Gilvânia Nascimento e Flávio de Souza da Coordenação Estadual da Rede Sase/MEC para Monitoramento e Avaliação dos Planos de Educação.

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Profª Rosilayne Cavalcante com conferencista, Prof. Luiz Dourado

O encontro também contou com momento cultural e mesa de interesse.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação e Marketing do Sinpro Goiás

 

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Ministro da Educação demonstra o que pensa e conhece de educação ao debater tema com Alexandre Frota e Revoltados Online

 

 

images-cms-image-000499273-615x340A Contee viu com muita preocupação a notícia da visita do ator e estuprador confesso Alexandre Frota e a  comitiva do grupo Revoltados Online ao ministro da educação Mendonça Filho (DEM-PE) nesta quarta-feira (25).

A reunião teria sido para discutir propostas da educação sob o governo interino. Diante do golpe dado, o Ministério só poderia ser de fato composto por integrantes que fizessem jus ao desgoverno Temer. No entanto, ainda que sem nenhuma expectativa, esperava-se, no mínimo, respeito e seriedade frente ao MEC, que, para a Contee, representa o maior bem da população: a Educação. Até mesmo a mídia que ajudou a organizar o golpe ridicularizou o encontro. A matéria do jornal O Globo falou: “Mendonça Filho acaba de receber no ministério um dos mais importantes nomes da educação e da cultura brasileiras: Alexandre Frota”.

É inconcebível que uma pessoa que confessou em rede nacional o estupro de uma mãe-de-santo desacordada, com pitadas de deboche e escárnio contra as religiões afro, fato ocorrido em fevereiro do ano passado, seja recebida pelo Ministro da Educação. “Isso foi uma provocação aos educadores e trabalhadores da educação brasileira. Uma figura agressiva, preconceituosa, machista, truculenta. Essa é realmente a cara do governo interino de Temer”, criticou a coordenadora de Assuntos Educacionais, Adércia Hostin dos Santos.

Que Mendonça Filho foi parte da força que reagiu na Justiça contra a universalização do Fies, a instalação do ProUni e do Pronatec e a lei que obriga o investimento de 75% dos royalties do petróleo na educação todos já sabiam. Ele também se opôs ao Plano Nacional da Educação, ao crescimento da participação da Educação para 10% do PIB, e abriu ações diretas de inconstitucionalidade contra as cotas raciais e sociais no ensino superior. “Porém que ele se prestaria ao ridículo desrespeito de selfies com a pornografia foi superar qualquer atitude já vivida pelas ações ministeriais”, comenta a coordenadora de comunicação social da entidade, Cristina Castro.

O fato ocorreu um dia após Temer anunciar a redução dos gastos com Educação e Saúde. De acordo com a Constituição, é dever do Estado o direito da população com um percentual para investimento. O presidente interino quer tirar tal obrigatoriedade, reduzindo o investimento público em saúde e educação.

“Estamos muito preocupados com as medidas anunciadas, principalmente a proposta da PEC que desvincula receitas para a educação e saúde. Isso irá trazer um colapso na saúde e educação públicas. O enfraquecimento de tais áreas tem como finalidade a retirada dos direitos universais e a privatização”, comenta Madalena. Ela alerta para o fato das medidas nada terem a ver com contenção de despesas e aumento de receitas: “O que está sendo tramado tem endereço certo: o prejuízo do povo em favor do capital voraz”.

A coordenadora geral convoca todas as entidades de educação para uma grande e representativa plenária no dia 8 de junho, em Brasília, onde coletivamente serão discutidas e encaminhadas ações que visam resguardar em especial a educação  da gana  e do desrespeito dos golpistas e seus apoiadores.

 

Fonte: Contee

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Influência de grupos empresariais responsáveis pela mercantilização da educação avança dentro do MEC

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O avanço de conglomerados que dominam o ensino privado continua, mais uma vez, dentro do Ministério da Educação (MEC). Após a nomeação de Luiz Roberto Liza Curi para a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o economista Maurício Costa Romão foi indicado pelo novo Ministro da Educação, Mendonça Filho, como titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) na última terça-feira (17).

A Secretaria em questão é responsável pela regulação e supervisão das Instituições de Educação Superior (IES), públicas e privadas, e dos cursos superiores de graduação e pós-graduação. A nomeação de Romão, coloca a Seres e a Educação brasileira nas mãos de grupos de investimento que controlam a Educação privada no país, uma vez que o novo titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior é ligado ao Instituto de Pesquisa da Nassau, que é uma IES privada do Estado de Pernambuco e um dos maiores conglomerados do ensino privado.

Dados de 2015, coletados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), colocam a receita líquida de companhias como Kroton, Anima e Estácio, com um salto de 201% e a receita bruta em 233%, no período. Vale lembrar que esses grupos possuem ações na Bolsa de Valores e ganharam terreno durante o avanço neoliberal no Brasil na década de 1990.

Para a coordenadora geral da Contee, Madalena Guasco, a nomeação de Maurício Romão para a Seres é mais uma ação que dará acesso livre no MEC a grupos cujos interesses são o lucro e dificultar a regulamentação do ensino privado. “Esses grupos empresariais são contrários a qualquer tentativa de regulamentação, uma vez que visam somente a rentabilidade de seus negócios, sem qualquer preocupação com a qualidade do ensino que oferecem, sendo responsáveis, ainda, por demissões em massa e precarização de direitos de seus profissionais”, alertou Madalena. “Assim como a nomeação de Luiz Roberto Liza Curi para a presidência do Inep, a indicação de Maurício Romão para a Seres implica em um acesso livre ao Ministério da Educação para esses grupos cujo único interesse é embolsar dinheiro público com a venda de material pedagógico e uma gestão empresarial da escola. A medida não atende aos interesses da Educação em nosso país, mas aos interesses daqueles que querem influenciar políticas públicas e fortalecer a concepção de uma educação avaliada por estatísticas”, completou.

A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, também condena a indicação. “Maurício é consultor do Instituto de pesquisa da Nassau, uma das maiores faculdades privadas de Pernambuco e um dos quatro maiores conglomerados educacionais privados do país, portanto, é a raposa cuidando do galinheiro à frente de uma secretaria de regulamentação do ensino superior, onde a principal tarefa é regulamentar o ensino privado”, disse.

 

 

Fonte: Contee

Com informações do Vermelho e Portal do MEC

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Chapa “Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer” é eleita com 92,3% dos votos válidos para Diretoria da Apuc

17.05.2016 Eleições Apuc_2-1-9
A chapa “Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer” foi eleita, na noite de terça-feira (17/05), com 92,3% dos votos válidos para a Diretoria da Apuc (Associação de Professores da PUC Goiás) – biênio 2016-2018. As Eleições da Diretoria e Conselho Fiscal da Apuc foram realizadas, em clima de tranquilidade, durante os dias 16 e 17/05, com urnas disponibilizadas em todas as Áreas, no Campus II e V da PUC Goiás; bem como na sede da Apuc (Área II da PUC Goiás).
Foram eleitos/as para o Conselho Fiscal os/as seguintes professores/as por ordem de votação: José Maria Baldino (HGRS/PPGE),  Iria Brzezinski (EDU), Silvio Costa (HGRS) , Sônia Maria Ribeiro dos Santos (EDU/MED), Cristian Novoa Bustos(MAF) e Edwirges Carvalho Corrêa (JUR).
Veja aqui o registro fotográfico das Eleições Apuc 2016
Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc