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Direitos da mulher serão tratados nas escolas

A partir de agora, os direitos da mulher e questões do gênero serão temas obrigatórios a ser tratados dentro da sala de aula. O documento que orientará o trabalho dos professores já foi publicado no dia 26 de agosto, no Diário Oficial do Distrito Federal.

Todas as instituições de ensino público e particulares deverão atuar em sintonia com os órgãos responsáveis pelas políticas de direitos da mulher e outros assuntos relacionados a questões da categoria, visto que uma das motivações para elaborar a recomendação é a preocupação de que a escola reproduz a desigualdade, desde os livros didáticos até os procedimentos de avaliação.

“Estas articulações usam como pano de fundo o “II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres”, que busca promover a transformação do ensino nacional rumo a uma educação inclusiva e não sexista. É o Estado reforçando a sua política pública em promoção e defesa dos direitos das mulheres”, revelou Olgamir Amancia, secretária da Mulher do DF.

O documento, produzido pela Secretaria da Mulher e pelo Conselho de Educação do DF, trata da Lei Maria da Penha, direitos da mulher, convenções de direitos humanos nacionais e internacionais e eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres.

“Conforme preconizado pela Lei Maria da Penha e por alguns tratados universais, cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos da mulher. Nesse contexto, as instituições de ensino assumem um valor fundamental no sentido de se tornarem agentes efetivos contra a desigualdade de gênero”, ressaltou a secretária de Estado.

Com informações do Portal Vermelho.

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Representante do Sinpro Goiás preside Câmara de Educação Básica do Conselho Estadual de Educação

Novos_eleitos
Novos dirigentes de Câmaras do Conselho Estadual de Educação.
Ao centro, o professor Alan Francisco de Carvalho, presidente do Sinpro Goiás

O presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, é o novo presidente da Câmara de Educação Básica, do Conselho Estadual de Educação (CEE). A professora Maria Ester Galvão de Carvalho, eleita por unanimidade pelos conselheiros, dia 16 de agosto, assumiu a presidência do órgão colegiado e o professor Eduardo Mendes Reed, a vice-presidência para o período 2013/2015.

 Os 24 conselheiros que atualmente compõem o CEE foram empossados em seus cargos, em solenidade realizada dia 28 de agosto, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O ato contou com a presença do Vice-Governador José Eliton, representando o Governador Marconi Perillo no evento.

  O CEE é o órgão de estado que responde, em deliberações coletivas, pelo sistema educativo de Goiás, com funções de caráter normativo, consultivo, orientador, deliberativo e fiscalizador das questões educacionais, pedagógicas e de direito educacional.

A presença de representante do Sinpro Goiás no Conselho Estadual de Educação, órgão que foi criado por lei complementar em 28 de  dezembro de 1998, é uma das formas que o sindicato tem de representar os docentes do setor privado, nos seus diversos níveis, etapas e modalidades de ensino, em órgãos e fóruns de expressão democrática, voltados para as questões da educação e para os debates e deliberações acerca das políticas públicas sociais.

Desse modo, o Sinpro Goiás participa também de conselhos Municipais de Educação, do Fórum Estadual de Educação, Fórum de Educação Infantil, Conselho Estadual da Mulher; Assessoria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial, entre outros.

O Conselho

O Conselho é constituído por quatro câmaras: Educação Básica; Educação Profissional; Educação Superior; e de Legislação e Normas. Assim como as demais unidades do CEE, dentro de sua alçada, a câmara presidida pelo professor Alan Francisco de Carvalho tem, entre suas numerosas atribuições, a de “fiscalizar o Sistema Educativo de Goiás, no âmbito de sua competência e jurisdição, podendo, para tanto, instaurar sindicâncias e processos administrativos, no âmbito de sua competência, bem como estabelecer sanções, respeitados o amplo direito de defesa e do contraditório, nos termos da legislação pertinente.”

 

A Câmara de Educação Básica, com 21 conselheiros, presidida pelo representante do Sinpro Goiás, tem como vice-presidente a professora Maria Zaira Turchi. A Câmara de Legislação e Normas, com 16 conselheiros, é dirigida pela professora Maria Lúcia F. Lima Santana, presidente, e professora Iêda Leal de Souza, vice-presidente. A Câmara de Educação Superior, composta por 20 Conselheiros, tem como presidente

Professora Maria Ester Galvão de Carvalho toma posse na presidência do CEE
Professora Maria Ester Galvão de Carvalho toma posse na presidência do CEE

o professor Marcos Elias Moreira e, como vice, a professora Iara Barreto. A Câmara de Educação Profissional, com 21 membros, passou a ser presidida pelo professor Valto Elias de Lima, que tem como vice a professora Eliana Maria França Carneiro

 

Confira, abaixo, a  nova composição do Conselho Estadual de Educação do Estado de Goiás

 

Conselho Pleno – 23 Conselheiros

  • Maria Ester Galvão de Carvalho – Presidente
  • Eduardo Mendes Reed – Vice-Presidente
  • Alan Francisco de Carvalho
  • Ampara Ferreira de B. Paiva
  • Antonio Cappi
  • Cyl Miquelina Batista C. Gedda
  • Eloíso Alves de Matos
  • Elcival José de Souza Machado
  • Elcivan Gonçalves França
  • Eliana Maria França Carneiro
  • Francisco A. Severo de Almeida
  • Iara Barreto
  • Iêda Leal De Souza
  • Jorge de Jesus Bernardo
  • Manoel Pereira da Costa
  • Marcos Elias Moreira
  • Maria Lúcia F. Lima Santana
  • Maria do Rosário Cassimiro
  • Maria Zaira Turchi
  • Sebastião Donizete De Carvalho
  • Sebastião Lázaro Pereira
  • Valto Elias de Lima
  • Vanda Dasdores Siqueira Batista

Câmara de Legislação e Normas – 16 Conselheiros

  • Maria Lúcia F. Lima Santana – Presidente
  • Iêda Leal De Souza – Vice-Presidente
  • Alan Francisco de Carvalho
  • Ampara Ferreira de B. Paiva
  • Antonio Cappi
  • Cyl Miquelina Batista C. Gedda
  • Eduardo Mendes Reed
  • Eloíso Alves de Matos
  • Elcivan Gonçalves França
  • Iara Barreto
  • Marcos Elias Moreira
  • Maria Ester Galvão de Carvalho
  • Maria do Rosário Cassimiro
  • Maria Zaira Turchi
  • Sebastião Donizete De Carvalho
  • Vanda Dasdores Siqueira Batista

Câmara de Educação Superior – 20 Conselheiros

  • Marcos Elias Moreira – Presidente
  • Iara Barreto – Vice-Presidente
  • Ampara Ferreira de B. Paiva
  • Antonio Cappi
  • Cyl Miquelina Batista C. Gedda
  • Eduardo Mendes Reed
  • Eloíso Alves de Matos
  • Elcival José de Souza Machado
  • Elcivan Gonçalves França
  • Eliana Maria França Carneiro
  • Francisco A. Severo de Almeida
  • Iêda Leal De Souza
  • Jorge de Jesus Bernardo
  • Manoel Pereira da Costa
  • Maria Ester Galvão de Carvalho
  • Maria do Rosário Cassimiro
  • Maria Zaira Turchi
  • Sebastião Donizete De Carvalho
  • Sebastião Lázaro Pereira
  • Valto Elias de Lima

 Câmara de Educação Profissional – 21 Conselheiros

  • Valto Elias de Lima – Presidente
  • Eliana Maria França Carneiro – Vice-Presidente
  • Alan Francisco de Carvalho
  • Ampara Ferreira de B. Paiva
  • Antonio Cappi
  • Cyl Miquelina Batista C. Gedda
  • Eduardo Mendes Reed
  • Eloíso Alves de Matos
  • Elcival José de Souza Machado
  • Elcivan Gonçalves França
  • Francisco A. Severo de Almeida
  • Iara Barreto
  • Iêda Leal De Souza
  • Jorge de Jesus Bernardo
  • Manoel Pereira da Costa
  • Marcos Elias Moreira
  • Maria Ester Galvão de Carvalho
  • Maria Lúcia F. Lima Santana
  • Maria do Rosário Cassimiro
  • Sebastião Donizete De Carvalho
  • Sebastião Lázaro Pereira

Câmara de Educação Básica – 21 Conselheiros

  • Alan Francisco de Carvalho – Presidente
  • Maria Zaira Turchi – Vice-Presidente
  • Ampara Ferreira de B. Paiva
  • Cyl Miquelina Batista C. Gedda
  • Eduardo Mendes Reed
  • Eloíso Alves de Matos
  • Elcival José de Souza Machado
  • Elcivan Gonçalves França
  • Eliana Maria França Carneiro
  • Francisco A. Severo de Almeida
  • Iara Barreto
  • Iêda Leal De Souza
  • Manoel Pereira da Costa
  • Marcos Elias Moreira
  • Maria Ester Galvão de Carvalho
  • Maria Lúcia F. Lima Santana
  • Maria do Rosário Cassimiro
  • Sebastião Donizete De Carvalho
  • Sebastião Lázaro Pereira
  • Valto Elias de Lima
  • Vanda Dasdores Siqueira Batista.
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Professor é chave para o sucesso no uso de tecnologia na sala de aula

audiovisual na educação

Hoje (28/08) comemora-se o Dia do Audiovisual na Educação, e em decorrência dessa data, separamos uma matéria que diz respeito ao assunto, que tanto vem sendo discutido ultimamente, mostrando o quão importante é no aprendizado dos alunos.

O uso das tecnologias em sala de aula – considerado um caminho sem volta por especialistas em educação – depende essencialmente dos professores para dar certo. Por isso, eles se tornaram o grande alvo dos programas atuais do Ministério da Educação para promover o aproveitamento de ferramentas tecnológicas nas escolas.

Das primeiras experiências com a distribuição de laboratórios de informática à mudança de estratégia depois do projeto piloto do Um Computador por Aluno, a formação de professores para o tema não perdeu força. O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), que centraliza as estratégias do governo federal na área, capacitou 644.983 docentes desde 2008.

De acordo com o Ministério da Educação, todos os cursos solicitados por estados e municípios para capacitação de educadores para o uso de tecnologias em sala de aula continuam sendo financiados. Só este ano, a expectativa é de que 4,9 mil professores façam os cursos, ministrados em 845 Núcleos de Tecnologia Educacional estaduais.

As experiências – bem sucedidas ou não – mostraram que, se o professor não se apropriar das tecnologias e perceber os ganhos reais para a prática pedagógica com as ferramentas, elas se tornam apenas um amontoado de caixas nas escolas. Para o professor Gilberto Lacerda, do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), o professor é o ator central do processo de inserção das tecnologias na escola.

“Mesmo que todos os alunos tenham computadores, se o professor não é capaz de fazer uma relação educativa consistente do seu trabalho e as ferramentas, nada funciona. O professor é o elemento mais importante, porque ele é quem dá o sentido pedagógico às coisas. Qualquer recurso tecnológico tem de ser dominado por ele primeiro”, afirma o pesquisador.

De acordo com o Ministério da Educação, todos os cursos solicitados por estados e municípios para capacitação de educadores para o uso de tecnologias em sala de aula continuam sendo financiados. Só este ano, a expectativa é de que 4,9 mil professores façam os cursos, ministrados em 845 Núcleos de Tecnologia Educacional estaduais.

 

Falhas na formação

Lacerda critica a falta de disciplinas, ainda dentro dos cursos de graduação, que preparem os professores para esse novo mundo. Lacerda ressalta que, enquanto governos mudam políticas, distribuem diferentes tecnologias às escolas, os currículos dos cursos de graduação se mantém os mesmos.

“Os professores em exercício não foram preparados para usar tecnologias digitais em sala e os que ainda estão na graduação também não estão sendo preparados. A educação continuada não resolve uma falha de formação inicial. As faculdades de educação das universidades deveriam ser verdadeiros laboratórios de inovação pedagógica”, critica.

Na pesquisa do Comitê, os professores entrevistados apontam as mesmas críticas. Apenas 44% deles disseram ter cursado alguma disciplina sobre uso do computador e internet e 79% afirmaram que o apoio para o desenvolvimento dessas habilidades vem de outros educadores e leitura. Quando há resistências dos docentes, os argumentos são a falta de tempo e o medo de eles terem menos conhecimento da ferramenta que os alunos.

Eliane Carneiro, coordenadora de mídias educacionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal, conta que as formações oferecidas na rede são voluntárias. Este ano, no DF, foram distribuídos 3.051 tablets para os professores do ensino médio. Para aproveitar todas as funcionalidades, Eliane reconhece que é preciso melhorar a infraestrutura das escolas, especialmente de internet, e adquirir telas interativas para as salas de aulas. “Há professores usando os equipamentos em sala, mas ainda é muito pessoal. Precisamos de mais tempo para colher resultados”, pondera Eliane.

Fonte: Priscilla Borges – iG Último Segundo – 22/08/2013 – São Paulo, SP

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Maurício de Sousa e Ziraldo se unem em projeto de estímulo à leitura

Lucas Lacaz/Folhapress
Lucas Lacaz/Folhapress

Maurício de Sousa e Ziraldo, dois dos escritores e ilustradores de maior alcance com o público infantil, querem usar a internet para ampliar o número de leitores no país, por meio do método Kumon de aprendizagem. Esse método de ensino foi criado na década de 1950, no Japão, pelo professor de matemática Toru Kumon, e estimula o aluno a gostar de aprender e a se sentir seguro no processo de aprendizagem.

Ziraldo disse, em entrevista à Agência Brasil, que é preciso fazer algo diferente para que a leitura seja um hábito nacional. “Eu acho que se a gente não tomar providências para fazer um movimento agressivo para transformar o Brasil em um país  de leitores, a gente vai ficar nesse rame-rame a vida inteira, botando todo ano uma legião de analfabetos no mercado”, disse o escritor e ilustrador que será homenageado na 16ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que será aberta no próximo dia 29.

A ideia de lançar um método Kumon de leitura começou a ser alinhavada entre os dois ilustradores e consiste em usar suas personagens principais – a Mônica, de Maurício de Sousa, e o Menino Maluquinho, de Ziraldo – em um programa de televisão educativo. “Nós vamos inventar um jeito de usar o sistema online para poder fazer o brasileiro gostar de ler. É um experimento. Temos que juntar os dois caras que lidam com a criança no Brasil há mais tempo. O Maurício já sabe mexer com a televisão e eu vou explorar a competência dele”.

Para o criador do Menino Maluquinho, a escola brasileira não sabe ensinar as crianças a gostar de ler porque, em geral, as próprias professoras não foram habituadas a ler quando crianças. Ziraldo, no entanto, destaca que a educação no Brasil não chega a ser um problema. Por isso, o objetivo dele e do criador da Turma da Mônica, com o projeto do estilo Kumon, é colaborar para a formação de mais leitores no país. “Se o cara não lê, não escreve e não conta, ele não pode ser educado. Não tem condição”.

Para ele, o ser humano só fica pronto depois que sabe ler, escrever e contar (a história que leu). “Não adianta ter os cinco sentidos e ser analfabeto”, argumentou. Ziraldo que acredita que ler dá autonomia às pessoas.

Fonte: Uol Educação, com informações da Agência Brasil.

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MEC pretende criar Programa Mais Professores

professor bonitinho

O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado no dia 21/08 pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes por ele, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.

Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.

A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.

Segundo o ministro, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. Mercadante diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O Mais Professores, esclarece ele, ainda é uma proposta em aberto.

Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis.

O compromisso prevê também um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino.

Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. “Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato”, explicou Mercadante.

Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. “Andamos muito nos anos iniciais [do ensino fundamental], melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta [do Ideb] no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade”, disse.

Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.

A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam.

Fonte: Agência Brasil.

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Mercadante pede que Câmara discuta piso salarial de professores

mercadante

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu na quarta-feira (21/08) à Câmara dos Deputados que “se debruce” sobre o reajuste do piso salarial dos professores. Segundo ele, o piso teve um reajuste de 64% nos últimos anos. “Nem sempre [os estados e municípios] conseguiram ter um aumento de receita proporcional ao aumento salarial”, disse. Os aumentos não seguem nenhuma proporcionalidade específica, o que dificulta o cumprimento.

Atualmente, segundo levantamento de março da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 13 estados cumprem o piso salarial como vencimento, ou seja, sem a complementação com gratificações. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) diz que os estados pagam o valor do piso aos professores com formação de nível médio na modalidade normal.

Não há um levantamento referente aos municípios. Uma das dificuldades em cumprir o pagamento é, como apontado pelo ministro, reajustes que não acompanham a arrecadação.

Segundo Mercadante há propostas de que o reajuste seja baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Todos com aumentos reais”, disse.

O piso salarial dos professores do magistério público foi estabelecido na Lei 11.738, de 16 de julho 2008. Na ocasião, o valor era R$ 950. Em 2009 o valor foi reajustado para R$ 1.024,67, em 2010; para R$ 1.187,14, em 2011. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451 e, a partir de fevereiro deste ano, passou para R$ 1.567.

O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado Federal, trata da criação de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública e, nele, o piso nacional deve ser considerado. Mercadante disse que o plano não pode ser aprovado de forma que não possa ser cumprido. “Não podemos fazer um ‘Plano de Kyoto’, difícil de cumprir”, disse e acrescentou, que para que seja cumprido, “não basta escrever no papel”.

Fonte: Agência Brasil

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Câmara aprova MP que exige doutorado para professor universitário

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 20/08, a Medida Provisória (MP) 614/13, que exige doutorado para ingresso na carreira de professor universitário. A matéria agora segue para o Senado. Atualmente é possível requisitar somente o diploma de graduação, mas as pontuações obtidas com as titulações, previstas nos editais dos concursos, favorecem os mais titulados.

Para facilitar o preenchimento de vagas em alguns locais, porém, a MP permite à instituição dispensar a exigência do título de doutor no edital, substituindo-o por mestrado, especialização ou graduação. A medida faz ajustes na Lei 12.772/12, que trata das carreiras no magistério federal.

Convênios
A MP também autoriza as fundações de apoio à pesquisa a celebrar contratos e convênios com entidades privadas para auxiliar em projetos de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas instituições federais de ensino superior e demais instituições científicas e tecnológicas.

Empresas públicas, sociedades de economia mista e organizações sociais também poderão apoiar essas fundações, geralmente ligadas a universidades. Pelo texto, os convênios ainda podem prever atividades de gestão administrativa e financeira necessárias à execução dos projetos previstos nos contratos.

Segundo a legislação vigente, os contratos e convênios dessa natureza somente podem ser celebrados com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com as agências financeiras oficiais de fomento.

Veto ao nepotismo. Pela proposta, as fundações de apoio não poderão contratar cônjuges, companheiros ou parentes até terceiro grau de servidores das instituições federais de ensino que atuem na direção das fundações ou de dirigentes das instituições contratantes. A proibição vale ainda para a contratação, sem processo licitatório, de pessoa jurídica que tenha proprietário, sócio ou cotista nessa mesma condição.

Fonte: Sinpro RS, com informações de Agência Brasil.

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Prêmio Professores do Brasil

O MEC (Ministério da Educação) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (26) as regras para o 7º Prêmio Professores do Brasil. As inscrições, via internet e envio de material, serão realizadas de hoje até o dia 30 de outubro. A premiação pode chegar a R$ 11 mil.

O cadastro deve ser feito no site oficial– o horário de início das inscrições ainda não foi divulgado. A documentação que comprove a realização do trabalho deve ser enviada, por via postal, para o endereço:

Prêmio Professores do Brasil – 7ª Edição
Pronecim – Programa Núcleo de Estudos de Ciência e Matemática
CAVG – Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça
Rua Ildefonso Simões Lopes, 2791 – Bairro Sanga Funda
CEP: 96060-290 – Pelotas – RS – Brasil

O prêmio irá selecionar e premiar experiências pedagógicas desenvolvidas por professores das escolas públicas, instituições educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais, conveniadas aos sistemas públicos de ensino, em uma das etapas da educação básica.

Segundo a portaria, serão premiados cinco professores (um por cada região geográfica do país) em cada uma das oito subcategorias, totalizando 40 experiências selecionadas. Confira abaixo as categorias de premiação:

Subcategorias da categoria Temas Livres:

  • Educação infantil;
  • séries/anos iniciais do ensino fundamental;
  • séries/anos finais do ensino fundamental;
  • ensino médio.

Subcategorias da categoria Temas Específicos:

  • Educação integral e integrada;
  • ciências para os anos iniciais;
  • alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental;
  • educação digital articulada ao desenvolvimento do currículo

Apenas poderão ser inscritas experiências com resultados comprovados durante o ano letivo de 2012 ou 2013 até a data de início da inscrição.

Premiação

De acordo com o MEC, os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional, independentemente da categoria em que concorrerem, receberão prêmio no valor de R$ 6.000. Os primeiros colocados em cada uma das oito subcategorias receberão, adicionalmente, a importância de R$ 5.000.

As escolas nas quais foram desenvolvidas as experiências selecionadas serão premiadas com placas comemorativas.

A divulgação do resultado deve ocorrer no mês de novembro, porém a data ainda não foi definida.

 

Fonte: Uol Educação

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Professor reúne apelidos racistas e cria projeto contra o preconceito

luiz henrique
Luiz Henrique Rosa, professor de Biologia

O professor de biologia, Luiz Henrique Rosa, que dá aulas na Escola Municipal Herbert Moses, localizada na zona norte do Rio de Janeiro, criou um grande projeto chamado “Qual é a graça?”, após perceber a quantidade de apelidos preconceituosos que os alunos utilizavam em sala de aula.

O projeto surgiu a partir de uma atividade que consistia em escrever numa folha de papel o que os estudantes mais escutavam na escola. De aproximadamente 400 palavras, 360 continham teor preconceituoso, como “macaco” ou “galinha de macumba”.

O educador, então, aproveitou o ensejo para iniciar o projeto. A ideia era combinar a ação contra o preconceito ao estudo da história brasileira, visto que possuímos forte influência negra, basta analisar livros como “1808” ou “1822” para constatar o quanto a cultura foi modificada por causa da escravidão ou dos outros traços, como religião e música.

Cada aluno contribuía com R$6,00 para que fossem comprados pedaços de mármore que foram pendurados no quintal da escola. Em cada lápide havia o nome de um escravo e, para os que o nome não era conhecido, as crianças deixavam como “Deus sabe o nome”; uma analogia às homenagens feitas para os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial.

Além disso, ele aproveitou para trabalhar a interdisciplinaridade da ação e misturou a escravidão com estudos básicos de botânica. De acordo com o número de dias da viagem, conforme os trajetos da “era da escravidão”, ele trabalhou os ciclos de alimentos como couve, alface, pepinos e mostardas. E o mais interessante é que, com a ansiedade para colher as plantações, os alunos perguntavam: “Ele ainda tá amarrado, professor?”.

Interessante também porque atingiu a área de gramática, na qual a professora, por exemplo, poderia questionar os alunos se berinjela era escrito com “g” ou “j” e a fixação certamente seria garantida. Mas é óbvio que a aprendizagem seria mais produtiva quando os alunos têm contato com o meio, com essa pesquisa de campo simples, porém de extrema eficiência.

Luiz afirma manter o projeto por amor, e os resultados são visíveis na comunidade. Muitos elogiam como os apelidos foram diminuídos após a ação do professor. A pior parte é que, durante todo esse tempo – o início foi no final de 2009 –, a Secretaria de Educação nunca demonstrou apoio pela causa.

A iniciativa é incrível e com certeza marcará a vida desses jovens estudantes, resta apenas que o projeto se expanda. Pensem no que poderia ser alcançado se cada escola, pública ou particular, adotasse a mesma medida?

Fonte: Literatortura