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Mais uma professora é premiada no sorteio de brindes dos 50 anos

Professora contemplada é Sandra Rosada Silva Abreu, do Colégio Desafio
Professora contemplada é Sandra Rosada Silva Abreu, do Colégio Desafio

Mais um brinde foi sorteado hoje, dia 28 de outubro de 2013, segunda-feira, como parte das atividades de comemoração dos 50 anos do Sinpro Goiás. O sorteio é exclusivamente entre os professores sindicalizados, com suas mensalidades em dia.

A felizarda

Desta vez, a professora sorteada foi Sandra Rosa da Silva Abreu (inscrição 20116), do Colégio Desafio, que foi contemplada com uma assinatura de uma revista da Editora Escala, a escolher, por um ano.

O sorteio que se deu no dia 28 de outubro incluiu a premiação que não ocorreu no dia 25, que não foi possível se realizar, em razão da agenda de calendário de eventos.

Os professores, sindicalizados, têm sete dias úteis para retirarem seus prêmios, pessoalmente, na sede do Sinpro Goiás, apresentado comprovantes de que estão em dia com suas mensalidades. Antes, confirmar horário, pelo telefone 3261-5455. Os prêmios não retirados nesse prazo de sete dias úteis entram para ressorteio.

 

O sorteio de brindes

Em comemoração aos 50 anos de sua carta sindical, a se completarem em 27 de dezembro próximo, Sinpro Goiás vem realizando, desde agosto, em datas previamente anunciadas, sorteios de 10 valiosos brindes, entre os nossos professores e professoras sindicalizados e com suas mensalidades em dia.

Prepare-se você também!

Qualquer docente filiado ao Sinpro Goiás poderá ser agraciado.

Serão quatro tablets, (dois dos quais já sorteados) e seis assinaturas de revistas relacionadas ao segmento da educação, à escolha do sorteado.

Atenção: o sorteio ocorrerá na sede do Sinpro Goiás e não é necessário se inscrever, pois participarão os(as) professores(as) sindicalizados e que estejam em dia com suas contribuições sindicais.

Confira as datas dos sorteios, sempre às sextas-feiras:

Agosto: dias 16 e 30 (realizados)

Setembro: dias 13 e 30 (realizados)

Outubro: dias 11 (transferido para o dia 21) e 25 (transferido para o dia 28)

Novembro: dias 8 e 22

Dezembro: dias 13 e 20

Os resultados são divulgados no nosso portal e mídias sociais.

Fique de olho e boa sorte!

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A mobilização permanente dos professores em Goiás

O Domingo de Greve, em Goiás, resultou em um importante marco no processo de mobilização e no permanente trabalho que Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) realiza na defesa da valorização do trabalho docente. Seguindo o padrão indicado pela Contee, o Sinpro Goiás mobilizou notadamente os recursos de comunicação – meios impressos, rádios, TVs; e os virtuais, como o portal eletrônico, e-mails e as redes sociais, além de fazer uma panfletagem maciça nas portas das escolas.

O Sábado Festivo em comemoração ao Dia do Professor, realizado no Clube do Sinpro Goiás, dia 19 de outubro,  constituiu-se também em um importante momento para conclamar a todos para o Domingo de Greve, no dia seguinte.

O presidente do Sinpro Goiás lembra que o dia 20 de outubro coincidiu com a marca de um ano do debate desencadeado pelo sindicato, a partir de um seminário intitulado “Trabalho Decente para Docentes”. O evento integrou, naquela ocasião, as atividades de 2012 da “Agenda Global do Trabalho Decente”, instituída pela Organização Internacional do Trabalho, e contou, assim, com a participação do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério Público e da Justiça do Trabalho, em Goiás.

 

Seguindo a orientação da Contee, o Sinpro Goiás e Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (FitraeBC) intensificaram a campanha na semana que antecedeu o domingo de greve, com uma série de ações coordenadas que envolveram também as demais entidades sindicais da região.

 

Estratégias de comunicação

As estratégias do Serviço de Comunicação do Sinpro Goiás, referenciadas nas indicações da Contee, basearam-se, entre outras ações, na ampla difusão de releases e em contatos pessoais com editorias de jornais, rádios e TVs, além do encaminhamento de artigo para cadernos específicos de jornais locais.

 

Assim, as mídias espontâneas se sucederam, principalmente por meio de noticiário de rádio, para as quais foram concedidas entrevistas ao vivo, quase todos posteriormente repetidas, por gravações, e pela TV.

 

Panfletagem

Nesse período, as entidades sindicais distribuíram, em panfletagem nas portas das escolas da educação básica, do ensino médio e da educação superior, o material da campanha de esclarecimento, no formato sugerido pela Contee. Em Goiás, incluiu-se uma carta aberta aos pais, professores e estudantes, com o objetivo de proporcionar a reflexões sobre as condições de trabalho e de vida dos professores.

 

Spots em rádio

Com a aproximação da data marcada, foi crescente o chamamento para a greve e o esclarecimento de seu significado.     Durante três dias – sexta, sábado e, ainda, no domingo – foram veiculados os spots de 30”, em três das principais emissoras de rádio da Capital Ao todo, foram 90 veiculações de um spot que, mantendo o conteúdo original, foi devidamente ajustado para o acréscimo das as assinaturas locais: Sindicato dos Professores do Estado de Goiás e FitraeBC.

Spot nas emissoras de rádio: Domingo de Greve

 

Reportagem da TV Anhanguera/Globo e Portal G1

Uma das mais importantes mídias espontâneas – conseguidas pelas estratégias de comunicação – considerando-se o cuidado editorial e consequente repercussão, foi uma reportagem feita no domingo, 20, e veiculada na manhã do dia 21, segunda-feira, na TV Anhanguera, canal 2, afiliada da Rede Globo, e reproduzida na Internet, no Portal G1 (da mesma Globo).

Nela, a reportagem ouviu uma professora (Adeladir Abadia da Silva), em sua residência, para demonstrar o que é o trabalho extraclasse. Em seguida, em dois blocos, foi entrevistado o presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, presidente do Sinpro Goiás, que falou sobre o quer é o Domingo Greve e suas consequências acadêmicas.

Na mesma matéria, seguindo critérios jornalísticos, foi ouvido um representante do setor patronal, na pessoa de Flávio Roberto, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia, que afirmou desconhecer que os professores trabalhem mais do que o devido e, contra todos os fatos amplamente denunciados, assegurou que o trabalho extraclasse é devidamente remunerado pelas escolas particulares, em Goiás.

As afirmações inverídicas do representante patronal mereceu um pronta resposta do Sinpro Goiás que publicou, em sua página eletrônica, uma carta aberta ao presidente do Sepe, refutando as suas afirmações de que os professores não trabalham no domingo e que recebem por atividades extraordinárias.

(Clique aqui para ver o vídeo da matéria da TV Anhanguera, no Portal G1)

 

O trabalho prossegue. Na sexta-feira, dia 25, veiculados artigos no jornal Diário da Manhã, de Goiânia. Um do professor Alan Francisco de Carvalho intitulado “Domingo de Greve do professores contra o trabalho exaustivo”; outro do advogado José Geraldo de Santana, sobre o tema “Pra frente, Brasil – 90 milhões de ações trabalhistas”

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PUC Goiás sofre mais duas derrotas na Justiça do Trabalho

O jornal O Popular, na edição de 27 de outubro de 2013, pág. 10,  coluna Direito e Justiça, assinada pelo jornalista Cleomar Almeida, deu as seguintes notas, sobre a sucessivas derrotas impostas pela Justiça do Trabalho à PUC Goiás, que insiste em demitir professores que alcançam os 70 anos de idade:

PUC condenada

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou, por unanimidade, recurso da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) contra a decisão da Justiça Trabalhista (JT) que reafirmou a ilegalidade da demissão do professor Antônio Lúcio Ferrari por ter completado70 anos. A prática foi considerada discriminatória por todas as instâncias da JT e, mesmo assim, a administração Superior da Universidade insistiu em recorrer e foi punida com multa de 1% sobre o valor da causa corrigido.

Fechando o cerco

A 1ª Turma do Tribunal Regional da 18ª Região também negou outro recurso da PUC-GO contra a decisão que determinou a reintegração do professor Cirineu de Almeida aos quadros da universidade, que também foi demitido por atingir 70 anos.

(Clique aqui para ler o Acórdão dos magistrados da Primeira Turma Tribunal

Regional do Trabalho da 18ª Região)

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Brasil passa a integrar Conselho Diretor do Pisa

O Brasil passa a integrar o Conselho Diretor do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), uma iniciativa internacional de avaliação que compara a educação em 76 países. O conselho é formado pelos 34 membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil é o primeiro país não membro da OCDE a integrar o grupo. O anúncio foi feito na segunda-feira, 21, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O objetivo do Pisa é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação nos países participantes e para subsidiar políticas de melhoria do ensino básico. A avaliação é aplicada em jovens de 15 anos a cada três anos. O Pisa abrange três áreas do conhecimento – leitura, matemática e ciências – havendo, a cada edição do programa, maior ênfase em cada uma das áreas.

“O Brasil está entre os que mais melhoraram os resultados”, disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría. “O sistema educacional brasileiro é inclusivo e de fácil acesso”. O último resultado, divulgado em 2010, mostra que o Brasil ocupa a 53ª posição em leitura e ciências e o 57º lugar em matemática. O exame avaliou 65 países, ou seja, o Brasil ocupou as últimas posições, atrás de países da América Latina, como Chile, Uruguai e México. Mesmo assim, o país foi elogiado em relatório da OCDE por atender a 95% da população em idade escolar na educação básica. Segundo Gurría, até 2021, o Brasil deve alcançar a média dos países da OCDE – que muda a cada ano.

Como membro do conselho diretor, o Brasil poderá propor mudanças na forma de avaliação. De acordo com Mercadante, esse é o objetivo principal. Os indicadores, segundo ele, não levam em consideração especificidades de países em desenvolvimento, como o fluxo escolar, por exemplo. A avaliação é aplicada sempre em jovens de 15 anos, independente da série em que estão cursando. Na maior parte dos países membros da OCDE, a grande maioria dos jovens estão de acordo com a idade escolar. No Brasil a defasagem chega a 28,2% nos anos finais do ensino fundamental (5º a 9º ano) e a 31,1% no ensino médio, que abrange essa faixa etária.

Mercadante disse que é preciso considerar as diferenças entre os países. “A renda per capita [dos países da OCDE] é três vezes superior à brasileira. O investimento em educação por estudante nos demais países também é três vezes superior ao brasileiro em termos brutos”. Sobre os avanços do país, de acordo com Mercadante, nos último 20 anos, o acesso ao ensino médio cresceu 120%, mas não foi acompanhado da melhora na qualidade de ensino. “Temos muito trabalho, muito dever de casa a fazer”.

Durante o anúncio, o ministro ressaltou a importância da destinação dos recursos do pré-sal para educação. A oferta do leilão de Libra, feito há pouco no Rio de Janeiro, garante à União 41,65% do lucro do óleo retirado do campo. “Daremos um salto em termo de recurso novo”, disse.

Fonte: Sinpro RS, com informações de Agência Brasil.

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Brasil desperta interesse de universidades de ponta do exterior

corujinha-olhando

O crescimento no número de brasileiros que vão fazer graduação ou pós fora do país nos últimos anos está chamando a atenção das universidades estrangeiras, especialmente as de ponta. O aumento é tamanho que as instituições de fora resolveram abrir escritórios locais no Brasil. Só para se ter uma ideia, atualmente, segundo a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais, são mais de 170 mil alunos brasileiros estudando no exterior, mais que o dobro do registrado há cinco anos. O objetivo dessas instituições é buscar atrair ainda mais alunos e fortalecer parcerias científicas com grupos de pesquisas nacionais. Somente nos últimos três anos, desembarcaram por aqui representações administrativas de importantes instituições alemãs, americanas, britânicas, entre outras nacionalidades.

Esse movimento de atração e envio de professores e alunos coloca o Brasil como participante ativo de uma das tendências que têm se mostrado mais fortes no ensino superior: a internacionalização do ensino. Tal aproximação, ao menos aqui, só fez crescer. Excluindo o escritório da Universidade Harvard, instalado em São Paulo há 7 anos, desde 2010 criaram base no país pelo menos outras 12 universidades estrangeiras. São elas: as universidades de Saint Gallen com sede na Suíça e a Livre de Berlim (ambas em 2010), a Universidade Autônoma do México (2011), a Notre Dame dos Estados Unidos e a Nova de Lisboa (as duas em 2012). Neste ano de 2013, foi a vez da Universidade do Sul da Califórnia, com escritório inaugurado em fevereiro, e logo em seguida, um mês depois, ocorreu a criação dos escritórios das universidades de Edimburgo e o anúncio da implantação de uma representação da Universidade de Colúmbia no Brasil. Todas as unidades, que são fixadas no Rio de Janeiro ou em São Paulo, funcionam como uma ponte que facilita o intercâmbio discente e docente do país para o exterior, e vice-versa.

Somam-se a essas instituições, a formalização de um convênio de parceria entre o Australian Centre – uma agência de intercâmbio especializada em pacotes de estudos para a Austrália, com sede em São Paulo – e o Grupo ATN (Australian Technology Network Universities, ou Rede de Universidades Australianas de Tecnologia, em português). Com esse acordo, o Australian Centre acabou se transformando no escritório local que representa as cinco instituições que integram o grupo ATN: a Universidade de Curtin, a Universidade Queensland de Tecnologia, a Universidade do Sul da Austrália, a Universidade Tecnológica de Sidney e a Universidade RMIT.

Para o especialista em educação Claudio de Moura Castro, ex-diretor geral da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a proliferação desses escritórios se justifica pelo interesse dessas instituições em “abrirem as portas” para os alunos e pesquisadores brasileiros. “Essas universidades de prestígio vêm ao país, basicamente, para estimular bons estudantes brasileiros a estudar no exterior e também para promover a vinda de professores estrangeiros para participar de pesquisas com cientistas brasileiros renomados. Elas não têm pretensão alguma de abrir uma filial para oferecer curso”, fala Castro, que integra o conselho da representação de Harvard em São Paulo.

De dentro para fora
Uma das razões para a implantação dessas representações estrangeiras é o programa Ciência Sem Fronteiras. Por essa iniciativa do governo federal, está prevista, até 2015, a concessão de 101 mil bolsas de estudos para universitários e pesquisadores realizarem intercâmbio no exterior. Até o momento, mais de 50 mil estudantes já obtiveram o auxílio. A bolsa anual que banca os estudos lá fora pode ultrapassar R$ 60 mil por aluno.

Australian Centre percebeu o potencial de troca do programa federal com as universidades australianas e tem dedicado especial atenção aos potenciais beneficiados pelo Ciência Sem Fronteiras. “As universidades do Grupo ATN são opções para universitários que queiram cursar uma graduação sanduíche com mensalidades e todas as despesas relacionadas ao intercâmbio pagas pelo governo brasileiro”, afirma, em nota, a agência de intercâmbio.

Segundo a diretoria de educação do Conselho Britânico, sediada na capital paulista e que abriga, entre outras instituições, o escritório da Universidade de Edimburgo, a criação do programa federal “aproximou” as universidades brasileiras e britânicas, tanto no âmbito de pesquisa conjunta quanto na concessão de intercâmbio de estudantes e professores. “O Conselho Britânico desenvolve um importante papel de aproximação sociocultural entre o Brasil e o Reino Unido desde 1945, e o Ciência sem Fronteiras veio a fortalecer ainda mais os laços acadêmicos entre os dois países. Temos atendido diariamente centenas de jovens estudantes brasileiros interessados em prestar o Ielts (exame de certificação em inglês) para estudar em universidades britânicas. A implantação deste programa já é um marco na história dos dois países”, diz, em nota, Claudio Anjos, diretor de exames do Conselho Britânico no Brasil.

Fonte: Sinpro RS, com informações de Porvir.

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Domingo de Greve dos professores contra o trabalho exaustivo

Em artigo publicado na edição do dia 25 de outubro do jornal Diário da Manhã, intitulado “Domingo de Greve dos professores contra o trabalho exaustivo” o presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho tece comentários sobre a campanha nacional de valorização dos profissionais da educação e o combate ao excesso de trabalho a que são submetidos os professores. No mesmo texto, ele refuta a afirmação de representante patronal que diz desconhecer que os professores sejam obrigados pelas escolas particulares a trabalhar nos finais de semana.

Leia, abaixo, a íntegra do artigo ou clique aqui, para acessar o Caderno Opinião – Diário da Manhã

Domingo de greve dos professores contra o trabalho exaustivo

DIÁRIO DA MANHÃ
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ALAN FRANCISCO DE CARVALHO

Os professores das escolas particulares têm jornada semanal de trabalho que vai muito além da sala de aula, sem nada receber por isso. Nos domingos e nos feriados, e mesmo nas madrugadas, os docentes se vêem obrigados a corrigir provas, analisar projetos de alunos, lançar notas e, com a crescente informatização, postar material nos sites das escolas e responder e-mails. Isso, nas escolas particulares, sem qualquer remuneração.

Em Goiás, isso é uma realidade que o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) vem denunciado e combatendo. É inaceitável esse quadro de exploração de mão de obra docente.

No último dia 20, integrando-se a um movimento que ocorreu em todo o País, o Sinpro Goiás promoveu o Domingo de Greve. Dias antes, com apoio da Federação Interestadual e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, emitiu carta aberta aos professores, pais e alunos, distribuída nas partas das escolas, para esclarecer sobre a gravidade da situação e, ainda, conclamar os docentes a descansar no domingo, a não realizar trabalho extraclasse, nesse dia.

No entanto, os donos de escolas dizem publicamente que desconhecem essa dura e cruel realidade.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (Sepe), professor Flávio Roberto de Castro, em entrevista concedida à Televisão Anhanguera, veiculada na manhã do dia 21 de outubro, disse que desconhece a realização de qualquer trabalho docente, fora do ambiente escolar; e que o pagamento de 5,25 semanas, por mês, inclui todas as tarefas docentes, quer realizadas em sala de aula, quer fora delas.

Em contraponto à denúncia Sinpro Goiás, veiculada na mesma matéria, o representante patronal afirmou, textualmente:

“Desconheço alguma escola que passe trabalho para o professor durante o final de semana. Se o faz, faz contra a orientação do sindicato (patronal). O mês tem 4.2 semanas e o professor recebe por 5.25 semanas. Esse 0.75 semana é para o trabalho extraclasse e descanso remunerado”,

Com o devido respeito, as palavras do presidente do Sepe, incoerentes com a prática, não encontram eco na realidade social, na Constituição Federal, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei N. 9.394/96.

Primeiro, porque é do conhecimento de todos – mas, ao que parece, menos para o presidente do Sepe –, que o trabalho docente não se resume à regência de classe. Ao contrário, vai muito além desta, pois que exige estudo, formação continuada, preparação de aulas, correção de exercícios, provas e tarefas, preenchimento de diários de classe e anotações do acompanhamento da aprendizagem dos alunos.

Todas estas atividades, com exceção da regência de classe, são realizadas fora da sala de aula. Como durante todo o período em que o docente permanece na escola, o faz em sala de aula, com exceção das reuniões pedagógicas e conselhos de classe, claro está que as demais atividades são realizadas em casa.

E isso sem falar das convocações de professores, principalmente educação básica, para decorar escolas e cuidar das atividades comemorativas e festivas – e sempre sem a devida remuneração.

Como os salários são baixos, os docentes se veem obrigados a trabalhar nos três períodos de aula; restando-lhe, portanto, as madrugadas, os sábados, domingos e feriados para o desenvolvimento das demais tarefas.

Frise-se que nenhuma escola particular de educação básica proporciona aos seus docentes condições para que desenvolvam as demais funções pedagógicas, no seu ambiente; bem assim, recusam-se, terminantemente, a remunerá-las. Não obstante a Constituição Federal preconizar que a valorização dos profissionais da educação escolar é princípio sobre o qual se assenta o ensino, e de a LDB, em seu Art. 67, inciso V, determinar que na carga horária semanal é obrigatória a reserva de período específico, para estudo, planejamento e avaliação. O Estado de Goiás e o município de Goiânia destinam um terço da carga horária semanal de seus docentes, para estas finalidades. As escolas particulares não destinam nem um minuto.

Segundo, porque o Art. 322, da CLT, o 7°, da Lei N. 605/49, e a Súmula 351, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), combinados, estabelecem que a remuneração dos docentes é calculada com base em quatro semanas e meia, acrescidas, cada uma delas, um sexto, a título de repouso semanal remunerado, não condicionando este cálculo ao cumprimento de tarefas outras, que não sejam aulas.

Tanto isto é verdadeiro, que, conforme já explicitado, a LDB, em seu art. 67, determina a destinação de parcela da carga horária semanal, para estudo planejamento e avaliação, sem prejuízo da remuneração.

A Constituição Federal, em seu art. 7°, inciso XV, assegura o repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, como direitos de todos os trabalhadores urbanos e rurais, igualmente, não o condicionando a nenhum evento.

Ademais, o art. 884, do Código Civil (CC) veda o trabalho gracioso e o enriquecimento sem causa.

O Sinpro Goiás, com sua diretoria recentemente renovada para mais um mandato de três anos, e coerente com os 50 anos de lutas históricas, mantém o seu compromisso de lutar pelos interesses e direitos dos professores das escolas particulares e não redará pé da defesa da limitação de alunos por sala de aula, de lutar contra o excesso de trabalho extraclasse e para garantir a destinação de um terço da carga horária docente para atividades extrassalas, como corrigir provas, lançar notas e fazer o planejamento de sua jornada de trabalho.

(Alan Francisco de Carvalho, professor; sociólogo; presidente – Sindicato dos Professores do Estado de Goiás)

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Professor Edson Nishi, da PUC Goiás, ganha tablet em sorteio do Sinpro Goiás

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Professor Edson Nishi (esquerda) recebe seu brinde das mãos de Carlos Ferreira, funcionário do Sinpro Goiás

O professor Edson Nishi, da PUC Goiás, recebeu na tarde de quarta-feira, dia 23 de outubro, o terceiro brinde dos sorteios em comemoração aos 50 anos do Sinpro Goiás. Ele levou para casa um tablet da marca Samsung, com o qual foi contemplado, no dia 21 de outubro

Além de Edson Nishi, foram os seguintes os professores que tiveram seus nomes sorteados, pelos números de códigos de cadastro no sindicato:

Professo Luiz Antônio Estevam – PUC Goiás-  Prêmio: Assinatura de uma revista da Editora Escala, a escolher, por um ano.

Professora Sirlenea Garcia de Oliveira Dantas – Organização Cultural Educacional e Colégio Boas Novas –  Prêmio: Assinatura de uma revista da Editora Escala, a escolher, por um ano.

Professora Ana Luiza Reis Silva Vasques –  Escola Módulos e Comunidade Educacional O Pequeno Príncipe – Prêmio: um tablet Samsung

Os professores contemplados nos sorteios, sindicalizados, têm sete dias úteis para retirarem seus prêmios, pessoalmente, na sede do Sinpro Goiás, apresentado comprovantes de que estão em dia com suas mensalidades. Antes, confirmar horário, pelo telefone 3261-5455. Os prêmios não retirados nesse prazo de sete dias úteis entram para ressorteio.

Confira as datas dos sorteios, sempre às sextas-feiras:

Agosto: dias 16 e 30 (realizados)

Setembro: dias 13 e 30 (realizados)

Outubro: dias 11 (transferido para o dia 21) e 25

Novembro: dias 8 e 22

Dezembro: dias 13 e 20

Os resultados serão divulgados no nosso portal e mídias sociais.

Fique de olho e boa sorte!

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Professor muda para poder utilizar tecnologias em sala de aula

O ambiente para utilização da tecnologia nas escolas sofreu uma reviravolta na última década. Se antes havia resistência dos educadores ou problemas relacionados à falta de estrutura, o cenário atual é promissor.

Porém, apesar do cenário animador, nem sempre a equipe docente está preparada para aproveitar todos os recursos tecnológicos disponíveis em benefício da educação, pois é necessária uma mudança nos conceitos relacionados ao ensino, no planejamento da formação dos professores e na organização da sala de aula.

Mudança de conceitos: o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação coloca o professor diante de situações que precisam ser trabalhadas no momento de sua formação, na discussão entre coordenadores e professores, para alinhamento de como abordar certos temas com os alunos no dia a dia:

• Imprecisão de dados colhidos na rede: para evitar a circulação de dados incorretos, é preciso explicar aos alunos a importância da correta seleção de fontes e a necessidade de checar a veracidade de informações;

• A melhor maneira de incentivar a produção textual própria – e evitar o “recortar e colar” da rede – é propor atividades para as quais seja impossível encontrar textos prontos. Pedir argumentações ou exemplos a partir de experiências pessoais são caminhos possíveis;

• É importante que o professor esclareça os objetivos dos projetos e estabeleça limites de conduta, explicando o que é permitido, quando, onde e as razões em cada situação, evitando a dispersão, o mau aproveitamento do tempo e o uso de outros recursos durante determinada atividade.

Fonte: Fitrae BC

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Aprovada proibição que exige material escolar de uso coletivo

A proibição foi aprovada de forma terminativa, pelo Congresso Nacional, a partir do projeto de lei 126/2011, originário da Câmara Federal e de autoria do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE), aprovado na terça-feira passada (15/10), pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização de Controle, do Senado.

Pelo projeto, que agora segue para sanção pela presidenta Dilma Rousseff, caberá exclusivamente às escolas, e não aos pais de alunos, arcar com itens de uso coletivo, como papel ofício em grandes quantidades, papel higiênico, álcool, flanela e outros produtos de limpeza e escritório.

O projeto de lei, cuja aprovação está tendo grande repercussão na imprensa nacional, proíbe que esses e outros itens – como fita adesiva, cartolina, estêncil, grampeador e grampos, papel para impressora, talheres e copos descartáveis, esponja para louça – sejam incluídos nas listas de material escolar. Caso constem da lista ou do contrato firmado entre a escola e os pais, a cláusula do contrato que dispõe sobre o material será considerada nula, isentando os pais da obrigação de fornecer os produtos, mesmo que tenham assinado o contrato.

“O projeto, que agora depende apenas da sanção da presidenta Dilma para se tornar lei, tem o objetivo de evitar abusos nas listas de material escolar que são cobradas por muitos colégios. Apresentamos esse projeto após termos várias reclamações de pais, quanto à presença de itens como esses, de uso coletivo, nas listas de material cobradas pelas escolas”, destaca o deputado federal Chico Lopes, militante da defesa do consumidor.

O parlamentar ressalta que a proposta conta, em sua justificativa, com informações do sobre manifestações anteriores de Procons e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o tema, reforçando a importância de proteger o consumidor de eventuais abusos na lista de material escolar. “A obrigação de fornecer os meios para a prestação dos serviços educacionais é da escola, que cobra anuidade para isso. Então, ela não pode cobrar que o pai de aluno forneça itens que vão servir não ao estudante, mas à escola, às suas tarefas administrativas, de organização ou limpeza”, enfatiza o deputado.

Pastas, plástico para pastas classificadoras, cartuchos de impressão, apagadores e até medicamentos são outros itens citados na justificativa do projeto, que altera a lei 8.078/1990, inserindo no rol das cláusulas abusivas a exigência, na lista de material escolar, de fornecimento de itens de uso coletivo, ou seja, “que não fazem parte do uso individual do aluno”.

Vitória dos consumidores

“Essa é uma importante vitória dos consumidores”, avalia Chico Lopes, ressaltando que o projeto, cuja tramitação se prolongava desde 2008, foi aprovado em época de matrículas escolares e exatamente no Dia do Professor.

“É uma boa coincidência. Ao longo desse tempo de tramitação, tivemos oportunidade de divulgar esse direito do consumidor, que também foi buscado por entidades como os Procons, através de portarias, por exemplo. Temos certeza que agora, com força de lei, a medida passará a ser respeitada em todo o País e vamos conseguir aumentar o combate a essa prática abusiva, beneficiando os pais de alunos”.

A aprovação do projeto é muito importante para os pais de alunos e para o reforço das ações de defesa do consumidor.

Fonte: Portal Vermelho, com informações da Assessoria do deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE)