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Comissão aprova matrícula no ensino fundamental para criança com menos de seis anos

A Comissão de Educação da Câmara dos deputados aprovou a possibilidade de matrícula no ensino fundamental para crianças com seis anos incompletos de idade.

Desde 2005, a legislação (Leis 11.114/05 e11.274/06) antecipou a matrícula no ensino fundamental para crianças a partir de seis anos de idade e ampliou para nove anos a duração dessa etapa da educação básica. O Projeto de Lei6755/10, do Senado, tentava reduzir a idade mínima de ingresso no ensino fundamental para cinco anos. Outras 11 propostas tramitam em conjunto e receberam um substitutivo do relator, deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE).

O texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) e mantem a idade de seis anos para a entrada no ensino fundamental. No entanto, a criança de 5 anos que completar a idade mínima até 31 de março, quando geralmente se inicia o ano letivo, também poderá se matricular.

Santiago explicou que a redução da idade mínima aumentaria a demanda por vagas e teria impacto no caixa das prefeituras, que já sofrem com as desonerações tributárias que reduzem as receitas. “Temos de ter o cuidado com as responsabilidades que vamos transferir para os municípios, já que teremos, no próximo ano, o início da vigência do novo Plano Nacional de Educação e a maior carência dos municípios é exatamente na oferta de vagas de zero a três anos e durante a educação infantil, dos quatro aos cinco anos. Admitir que, já aos cinco anos de idade, uma criança possa entrar na primeira série do ensino fundamental significaria uma pressão de demanda, ou seja, a constituição de um direito para o qual os municípios talvez não estivessem aptos.”

A medida tem o apoio do Conselho Nacional de Educação, como afirmou o conselheiro Francisco Cordão. “O objetivo a ser perseguido é matricular todas as crianças com seis anos de idade no ensino fundamental. Até cinco anos, matricular na pré-escola, como definiu a Emenda 59 da nossa Constituição”.

O deputado Paulo Rubem Santiago até concorda com os que defendem a antecipação do ingresso no ensino fundamental para cinco anos de idade, mas sustenta que, antes, os municípios terão de investir na melhoria da qualidade da educação infantil por meio dos novos financiamentos, como os royalties do petróleo, por exemplo.

O substitutivo mantém a regra de que a educação infantil deve ser ofertada às crianças de até cinco anos de idade. A educação especial, oferecida às pessoas com deficiência, terá início na educação infantil.

Tramitação
O projeto de lei ainda será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo.

Fonte: Câmara Notícias

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Conae 2014 Geral

FNE aprova Documento Base da Conae 2014

O Pleno do Fórum Nacional de Educação (FNE), aprovou na última quarta-feira (11), no Hotel Planalto Bittar, em Brasília, a versão preliminar do Documento Base da II Conferência Nacional de Educação (Conae 2014). Este será o texto de análise da etapa nacional da Conae, que acontecerá de 17 a 21 de fevereiro, na capital federal.

O Documento Base foi formado pela sistematização, por parte do FNE, das mais de 11,3 mil propostas ao Documento-Referência. Estas sugestões foram feitas durante as Conferências Estaduais e a Conferência Distrital de Educação. O Documento Base será disponibilizado nas páginas on line do Fórum Nacional de Educação e da Conae 2014.

Colóquios e Estandes

Durante o encontro, o FNE ainda deliberou que os coordenadores dos colóquios da Conferência devem ser obrigatoriamente delegados. Também ficou decidido, que cada entidade membro do Fórum Nacional de Educação terá um estande no encontro nacional. Cabe à entidade, que desejar utilizar o espaço, fazer a solicitação junto a Comissão de Infraestrutura da Conae.

A próxima reunião do Fórum Nacional de Educação está prevista para janeiro/2014.

 

Fonte: FNE

 

 

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa

Sinpro Goiás

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Brasil deve focar na educação infantil, diz presidente do Ipea

O Brasil precisa focar na educação na primeira infância para melhorar seus indicadores nessa área, acredita o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcelo Neri. “Universalizamos a educação básica, mas a fronteira da primeira infância ainda não foi trilhada. Precisamos acelerar”, disse Neri, durante o encontro, no Rio, da Clinton Global Initiative (CGI) Latin America, organização do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Estudos mostram que aquilo que a criança aprende até os cinco anos de vida pode impactar sua aptidão intelectual a ponto de determinar toda a sua vida escolar e até mesmo profissional, por ser essa uma fase crucial para o crescimento cognitivo e o desenvolvimento da linguagem, da sociabilidade e das habilidades motoras.

O Brasil já instituiu para 2016 a obrigatoriedade de matrícula na pré-escola de todas as crianças a partir dos quatro anos, mas ainda precisa adaptar a oferta de vagas à demanda que surgirá em decorrência desta medida.

“O foco já existe, mas não se sabe como fazer. Tem que ser nas crianças mais pobres. A gente já sabe que a educação na primeira infância nivela todo mundo, coloca as famílias em condições de igualdade”, disse Neri. Um ganho importante para as camadas de renda mais baixas é a liberação das mães para o mercado de trabalho, o que pode significar o rompimento de um ciclo de falta de oportunidades para toda a família.

Ele chamou atenção também para a necessidade de tornar o ensino médio mais atraente para o adolescente. “A gente está perdendo a guerra, não consegue cativar o jovem. A taxa de evasão está em 15% entre alunos entre 15 e 17 anos porque eles não têm interesse pela escola. Temos que olhar para eles desde cedo.”

Neri participou de um debate com dois representantes de iniciativas latino-americanas de reformulação do ensino: o professor mexicano Sérgio Juárez Correa, que liderou a transformação de uma escola de uma zona pobre e violenta de seu país, e a diretora da Fundación Escuela Nova, Vicky Colbert, premiada ONG colombiana que desenvolveu um modelo pedagógico que foca na maior participação dos alunos nas aulas e na personalização do ensino, com respeito às dificuldades individuais.

Ambos defenderam a aliança entre escola, professor e comunidade para que as escolas preparem os alunos para o século 21 e suas exigências. “Hoje, o que se espera é que as crianças aprendam a aprender, que tomem iniciativas e trabalhem em grupo”, destacou Vicky. “Nossas escolas estão caducas e as que se dedicam à primeira infância são justamente as mais descuidadas”, lamentou Correa.

Fonte: educacao.uol.com.br

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MEC promete programa de estudo computadorizado para Enem em 2014

O Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, anunciou que os inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2013 poderão treinar para a prova em uma plataforma interativa, o Geekie Games. A parceria foi anunciada esta semana, em São Paulo.

Segundo o ministro, a plataforma será oferecida a todos os estudantes de escola pública – a efetivação dessa proposta dependerá da adesão das secretarias estaduais de educação. Atualmente, o Geekie Games cobra pelo serviço e o alcance para o público da escola pública é limitado.

O ministro indicou ainda que haverá premiação para as melhores escolas e para os melhores desempenhos individuais, mas não detalhou como isso vai ocorrer.

Tecnologia da informação

Para Mercadante, é preciso alinhar os tempos do estudante, que é um nativo digital, do professor, que é analógico e do Estado, que é “cartorial”. Por isso, ele disse que há intenção de lançar dois editais para que plataformas como a do Geekie Games. A intenção é “estimular” os alunos para outras duas grandes avaliações – a Prova Brasil e o Pisa  (Programa Internacional de Avaliação de Alunos).

No entanto, o ministro nega que a política seja treinar os alunos para as provas. “Precisamos dialogar com esse interesse concreto do aluno, que é o Enem”, disse.

Em meio a sua apresentação para uma plateia reunida na sede do Google Brasil, Mercadante apresentou números sobre inclusão digital de professores e alunos. Segundo ele, todo professor do ensino médio tem direito a um tablet para trabalhar: “ele pode cobrar sua secretaria de educação [uma vez que todas as 27 secretarias estaduais aderiram ao programa do MEC]”. Há 594 mil tablets distribuídos e cerca de 161 mil tablets ativados — os aparelhos são ativados após o professor receber treinamento.

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PROFESSOR (A) ATUALIZE SEUS DADOS

cadastro arrumado

Professores (as) sindicalizados (as) ao Sinpro Goiás,

 

A fim de amenizar problemas, evitar transtornos e garantir que você receba sempre os nossos comunicados, solicitamos que atualizem seus dados cadastrais (endereço, telefones, e-mail), junto ao Sinpro Goiás.  Para maior praticidade, a atualização pode ser realizada pelo telefone 3261-5455.

Contamos com sua compreensão.

 

 

 

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa

Sinpro Goiás

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Comissão aprova participação de trabalhador em reunião de estatal sobre salário

Lei atualmente veda a participação de representantes dos empregados em discussões e votações sobre questões sindicais e de remuneração nos conselhos de administração dessas empresas.

Para Roberto Santiago, a participação dos empregados é fundamental e democrática.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei 6051/13, da deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que permite aos trabalhadores membros de conselhos de administração de empresas estatais, participar de discussões e votações sobre relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens. A participação inclui reuniões sobre matérias de previdência complementar e assistenciais.

A proposta retira a proibição de os representantes de trabalhadores participarem dos conselhos nessas reuniões, como prevê a Lei 12.353/10, que estabelece essa regra para evitar “conflito de interesses”.

Para o relator na comissão, deputado Roberto Santiago (PSD-SP), o representante dos empregados no conselho certamente estará “com o necessário e indispensável contágio dos pontos de vista daqueles que o indicaram para o posto”. Segundo ele, a participação do representante dos empregados é sempre fundamental e democrática.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: Contee

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Projeto de qualificação profissional para bolsistas do Fies segue para análise da Câmara dos Deputados

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou na última quinta-feira, 12, que o PLS 9/2010 (Projeto Lei do Senado), aprovado em caráter terminativo nas comissões, onde não houve recurso para a manifestação do Plenário sobre o assunto, segue para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto, de autoria do presidente, permite à União firmar convênios com estados e municípios visando a qualificação profissional dos beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Após ter passado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a proposta que foi aprovada em novembro, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), prevê o abatimento de 1% do saldo devedor consolidado do Fies, por mês de participação, em programa de qualificação, mas o benefício não pode ser acumulado com outro tipo de abatimento que o estudante já tenha.

O programa, válido por até dois anos, oferece bolsa de qualificação aos estudantes no valor de um salário mínimo (para 20 horas semanais) ou dois salários mínimos para 40 horas semanais. Renan Calheiros acredita que a proposta ajudará na melhoria da prestação de serviço público. “Será de fundamental importância a participação dos universitários bolsistas nas atividades, pois além dos benefícios e descontos do Fies, terão a oportunidade de aperfeiçoar suas atividades profissionais, já que estarão nas funções diretamente ligadas às suas áreas de formação.”

Para o presidente do Senado, a proposta também irá contribuir na redução de dívidas de estudantes com financiamento estudantil, que apresenta índices significativos de inadimplência, principalmente após os alunos concluírem os estudos. Segundo Renan Calheiros, quase um quarto deles não conseguem quitar as prestações.

 

 

Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Votação do PNE é adiada para a próxima terça-feira

Foi adiada para a próxima terça-feira (17) a votação do projeto que aprova o Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012). O projeto seria votado ontem, 11, mas a decisão acabou sendo adiada após cerca de duas horas de discussão.

Durante o tempo em que foi discutido, o texto recebeu críticas à falta de concretude das metas do plano, que já entrará em vigor atrasado: o texto, que prevê metas para o período de 2011 a 2020, tramita há três anos no Congresso e ainda terá de voltar à Câmara dos Deputados.

O projeto do PNE foi enviado pelo governo federal ao Congresso em dezembro de 2010 e só foi aprovado pela Câmara dos Deputados quase dois anos depois, em outubro de 2012. No Senado, passou por três comissões, durante pouco mais de um ano de tramitação.

Um dos principais críticos ao texto é o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), relator do projeto do PNE na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Das 101 mudanças contidas no relatório do senador e aprovadas pela comissão, 47 foram rejeitadas pelo autor do substitutivo que seria votado pelo Plenário, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). O texto apresentado por Vital foi pouco modificado pelo relator em Plenário, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Ao criticar o texto que seria votado pelo Plenário, Álvaro Dias disse considerar que o Senado estava desperdiçando a oportunidade de promover um “extraordinário salto de qualidade” no sistema educacional do país. Entre os pontos que geraram críticas do senador está a falta de responsabilização para os agentes e gestores que não cumprirem as metas do plano e a retirada de dispositivo que fixava prazo de um ano para a aprovação de uma proposta de lei de responsabilidade educacional.

“Tenho que concluir afirmando que não creio neste plano de metas, que ele não promoverá os avanços que poderíamos aqui decretar, se amarássemos a ele os dispositivos de exigência e de responsabilidade educacional”, lamentou.

 

Fonte: Câmara dos Deputados

 

 

 

Assess. de Imprensa Sinpro Goiás

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Programas de pós-graduação brasileiros têm padrão internacional

Dos 3.337 programas de pós-graduação existentes no país, 406 (12%) têm padrão de qualidade internacional, conforme dados divulgados pelo Ministério da Educação a partir de avaliações feitas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entre 2010 e 2012. A avaliação usa escala de 1 (pior nota) a 7 (melhor nota). Os programas com nível internacional obtiveram pontuações 6 e 7.

Os 3.337 programas de pós-graduação somam 5.082 cursos, sendo 2.903 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional.

Do total, 1,8% dos programas (equivalente a 60) tiveram as notas mais baixas, 1 e 2, e poderão ser descredenciados. “É só 1,8% dos cursos, são poucos cursos. Mas de qualquer forma nós não negociamos o que é o padrão mínimo de qualidade”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Na avaliação de 2010, 2,2% dos programas foram descrenciados, na ocasião, pouco mais de 4 mil foram avaliados.

Conforme os dados divulgados, quase 70% dos programas mantiveram a mesma nota da última avaliação, em 2010, enquanto 23% conseguiram melhorar a pontuação. Os resultados apontam que 4,2% tiveram nota máxima (7); 8% tiveram nota 6; 17,9% conseguiram nota 5; 36,5% obtiveram pontuação 4; e 31,6% tiveram nota 3.

Formação do professores, produção intelectual e infraestrutura estão entre os quesitos avaliados. A maioria dos programas concentra-se nas áreas de ciências da saúde e humanas.

De acordo com a Capes, o número de mestres e doutores cresceu no período analisado. Em 2012, 42.780 mestres se formaram no país, ante 35.965, em 2010. Os doutores titulados passaram de 11.210 para 13.879 no mesmo período, e os mestres profissionais, voltados para o mercado de trabalho, aumentaram de 3.236 para 4.251.

Os cursos de pós-graduação têm, atualmente, 56.890 professores permanentes e uma produção de quase 1,5 milhão de artigos, livros e produções técnicas.

Entre 2010 e 2013, o Brasil teve 23% de crescimento na quantidade de programas de pós-graduação. Segundo a avaliação, nesse período, a alta chegou a 40% na Região Norte, passando de 121 para 170. No Nordeste, com 655 programas, houve um crescimento de 33%; no Sudeste, são 1.560 programas, o aumento registrado é 14%; no Sul, são 648, alta de 25%; e no Centro-Oeste, o aumento chegou a 37% (268 programas).

“Nós tínhamos um estado, como o Amazonas, que tinha menos doutores do que uma universidade, como a USP. Nós estamos mudando essa realidade no país fazendo, um grande esforço para essa desconcentração”, disse Mercadante.

As notas dos programas podem ser consultadas no site da Capes.

 

 

 

Fonte: Agência Brasil

 

 

Assess. de Imprensa Sinpro Goiás