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Inscrições para o Prouni devem ser abertas nesta segunda, 13

As inscrições para o Prouni (Programa Universidade para Todos) deverão ser abertas na próxima segunda-feira (13) e poderão ser feitas até a sexta-feira seguinte (17). A previsão de data é do Ministério da Educação (MEC). O Prouni é destinado aos estudantes que querem concorrer a bolsas de estudo em instituições particulares de educação superior.

Pode participar o candidato que tenha feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. O candidato não pode ter tirado zero na redação e precisa ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou conseguido bolsa integral em escola particular.

O Prouni concede bolsas de estudo integrais e parciais nas instituições privadas de ensino superior. As integrais são para os estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais são destinadas aos candidatos com renda bruta familiar de até três salários mínimos por pessoa. O bolsista parcial poderá utilizar o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para custear o restante da mensalidade.

Quem se inscrever no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) também pode se inscrever no Prouni.

Fonte: educacao.uol.com.br

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Educação brasileira: mudam-se os anos, permanecem as perspectivas

No fim de novembro deste ano, o IBGE divulgou sua Síntese de Indicadores Sociais – a qual traça um quadro do acesso dos cidadãos aos direitos essenciais assegurados pela Constituição – e, de uma forma geral, detectou avanços significativos, incluindo no acesso à educação.

Segundo os números, o percentual de brasileiros sem completar oito anos de estudo – tempo mínimo na escola previsto em lei – caiu de 38,5% em 2002 para 30,6% em 2012. Por sua vez, houve expansão de matrículas de crianças de 4 a 5 anos na escola, cuja taxa subiu de 56,7% do total em 2002 para 78,2% em 2012. Na faixa etária anterior a essa, que atende crianças de 0 a 3 anos, o percentual de frequência às creches quase dobrou em uma década, saltando de 11,7% para 21,2% de 2002 para 2012. Já na faixa referente ao ensino médio, entre adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de matrícula cresceu de 81,5% para 84,2%, ao passo que, no ensino superior, a participação de jovens de até 24 anos subiu 9,8% para 15,1% no mesmo período.

No entanto, se 2013 foi ano da consolidação de dados e da divulgação de demonstrativos auspiciosos – os quais, se não mostram uma solução completa da questão educacional, ao menos apontam que o país vai caminhando –, também foi ano de entraves e alguns obstáculos resistentes nesse mesmo caminho rumo à oferta plena de uma educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. Barreiras que se colocam também pela insistência em se optar por uma expansão muitas vezes feita via setor privado, o que, longe de colocar a educação privada como uma opção democrática, na verdade a consagra como rival do ensino público na busca de recursos do Estado para ampliar seus lucros, sem necessidade de investimentos.

Só para não fugir aos dados estatísticos, a taxa de analfabetismo no Brasil parou de cair e, pelo contrário, registrou sua primeira ligeira variação “positiva” em 15 anos. Conforme os números mostrados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada no fim de setembro, em 2012, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,7%, o que correspondeu ao contingente de 13,2 milhões de analfabetos. Em 2011, essa taxa havia sido de 8,6% e o contingente, de 12,9 milhões de pessoas. Mesmo com o incentivo à matrícula de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola, de acordo com o IBGE. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil ficou na 53ª posição de uma lista de 65 países avaliados – e o resultado deixou a desejar tanto no ensino público quanto no privado. No ensino superior, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais de 200 cursos terão vestibular suspenso por não terem atingido os conceitos mínimos de qualidade.

É claro que números, sozinhos, não dão conta de explicar uma realidade muito mais complexa. Mas é significativo, por exemplo, que 2014 comece com a mesma pauta educacional com a qual teve início 2013: a perspectiva de votação do Plano Nacional de Educação (PNE) e do projeto de lei que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes), o qual deverá supervisionar e avaliar instituições e cursos, além de ter a responsabilidade sobre a autorização prévia de fusões e aquisições de empresas no setor.

No primeiro caso, após três anos de atraso, o PNE não só não foi concluído pelo Congresso Nacional como também, mais grave ainda, foi completamente desfigurado pelo Senado Federal na votação do último dia 17 de dezembro, desresponsabilizando o Estado brasileiro do dever de expandir matrículas na educação técnica de nível médio e na educação superior, relegando essa tarefa – e os recursos públicos que a ela competem – ao setor privatista, bem como desobrigando a União de colaborar com estados e municípios na expansão e garantia de padrão de qualidade para as creches, o ensino fundamental e o ensino médio por meio dos mecanismos do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e do Custo Aluno-Qualidade (CAQ).

Já no caso do Insaes, há um lobby ainda mais explícito das empresas de educação superior contra a proposta, as quais, ao se oporem ao projeto, evidenciam que, com o único objetivo de manter intactos seus lucros, não querem ser submetidas aos mesmos critérios e exigências de qualidade aplicados ao setor público.

Ambas as matérias simbolizam avanços representativos para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee, que representa quase 1 milhão de professores e técnicos administrativos que atuam na educação privada em todo o Brasil, e o próprio fato de estarem em debate demonstra uma transformação de mentalidade, que começa a colocar a educação como pauta prioritária (haja vista, também em 2013, a votação da destinação dos royalties e de 50% do Fundo Social do Pré-Sal). No entanto, a morosidade com que tramitam – sendo que, no âmbito educacional, há propostas que estão ainda há mais tempo se arrastando no Congresso ou completamente paralisadas (vide a discussão da limitação do número de alunos por turma e a reforma universitária) – é prova contundente de que a correlação de forças faz ralentar os avanços.

Há ainda questões cruciais para a Contee e a categoria de trabalhadores de estabelecimentos de ensino particulares que nem chegaram ao Congresso Nacional, como o Sistema Nacional de Educação (SNE) e a regulamentação da educação privada sob exigências legais idênticas às aplicadas à educação pública – temas que foram deliberados pela Conferência Nacional de Educação (Conae), em 2010, e acabaram sendo limados do PNE. Nesse sentido, a principal perspectiva para 2014 é que a segunda Conae, que se realiza logo na segunda quinzena de fevereiro, possa assegurar não só a discussão desses pontos, mas também passos largos em direção à sua concretização.

Outra batalha que permanece é a luta dos trabalhadores em educação privada por melhores condições de trabalho, jornada, piso salarial, atividade extraclasse devidamente regulamentada e remunerada. Esses profissionais, ao contrário do que parece achar o senso comum, não possuem melhores condições de trabalho, salário e contrato do que os que atuam no setor público, uma vez que a imensa maioria das instituições não oferece plano de carreira e paga salários aviltantes – muitas vezes inferiores a R$ 10 por hora-aula, com contrato que não prevê as atividades fora da sala de aula e que são inerentes ao trabalho do professor.

Em 2013, a Contee e suas entidades filiadas se engajaram na Campanha Nacional de Valorização Profissional dos(as) Trabalhadores(as) em Educação, que inclusive denunciou, por meio de uma inusitada greve no domingo, o quanto os professores são privados de seu direito ao descanso pelo excesso de atividades extraclasse. A campanha também teve o objetivo de, no caso dos técnicos administrativos, combater a terceirização nas escolas, que precariza o trabalho e põe em xeque o projeto pedagógico das instituições e a qualidade do ensino. Essas duas pautas seguem firmes no ano que começa.

É preciso ter em mente que a o investimento em educação de qualidade é instrumento fundamental para subsidiar a luta e assegurar a conquista de reformas estruturais que interessam a todos os trabalhadores. Pela Constituição da República, a educação é um dever do Estado e um direito de cada cidadão. Mas é mais: é também uma questão estratégica para garantir um desenvolvimento nacional soberano, com distribuição de renda justa para toda a sociedade.

Madalena Guasco

Coordenadora-geral da Contee

Professora Titular na PUC-SP

(www.vermelho.org.br)

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Presidente do Inep fala sobre avaliações aplicadas em 2013

Após a divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem ainda um calendário de divulgações a cumprir. Logo no primeiro semestre do ano, o Inep deve divulgar os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado em 2013, que incluem a Prova Brasil e, pela primeira vez, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA).

Além disso, para o ano, estão previstas mudanças. A autarquia estuda usar o sistema Teoria de Resposta ao Item (TRI), adotado no Enem, também no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), alvo de polêmicas no ano passado.

O presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, falou sobre o que mostram as avaliações aplicadas em 2013 e quais caminhos devem ser percorridos este ano. No Saeb foram avaliados 7,6 milhões de estudantes. A Prova Brasil avaliou os alunos do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. Já a ANA, os estudantes do 3º ano do ensino fundamental, no final do ciclo da alfabetização. Na Prova Brasil, pela primeira vez, os estudantes tiveram que responder a questões de ciências.

Segundo Costa, o resultado dos exames servirá de subsídio para a formulação de políticas públicas e para a intervenção pedagógica. Os primeiros resultados da ANA devem ser divulgados em março, para que as escolas “possam se preparar para atuar nos pontos em que a avaliação se mostrar necessários”.

A avaliação servirá de ponto de partida para medir os impactos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), que começou a ser implementado em 2013. Pelo pacto, as crianças devem estar alfabetizadas em português e matemática até os 8 anos de idade. De acordo com os dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o analfabetismo atinge, em média, pouco mais de 15% das crianças de até 8 anos de todo o país. “Os resultados virão ao longo dos anos, a medida que esses jovens forem corrigindo essas distorções vai haver uma onda positiva em todas as demais avaliações”, avalia.

A “onda positiva” chegará também nas avaliações internacionais. Em cerca de dez anos, esses alunos terão 15 anos e farão o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). O resultado de 2012, divulgado em 2013, mostrou que o país está em 58º lugar em matemática, em um ranking de 65 países, com 391 pontos. A média dos países foi 494 pontos. A expectativa da OCDE é que o Brasil alcance a média em 21 anos. Apesar da colocação, o presidente do Inep destaca que o país foi o que teve o maior salto na avaliação e incluiu 420 mil estudantes no sistema de ensino.

“O Brasil caminha conseguindo fazer uma equação que não é simples. Educação não é uma corrida de 100 metros. Mas devemos seguir acelerando na qualidade e fazendo a inclusão dos alunos”, diz. A base de tudo, ressalta, é a formação dos professores. Além de dar segmento ao Pnaic, o Ministério da Educação (MEC) deverá dar destaque ao programa de formação de professores do ensino médio. A previsão é um investimento de R$ 1 bilhão no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio.

Costa comentou também as mudanças previstas no Revalida. O exame é necessário para que os médicos com diploma estrangeiro possam atuar livremente no país. O Programa Mais Médicos criou uma exceção para os participantes atuarem por tempo determinado na atenção básica. O fato causou polêmica entre entidades médicas e chamou atenção para o exame.

Famoso pela alta taxa de reprovação – em 2012, o índice de aprovação variou de 6,41% entre os estudantes bolivianos a 27,27% para os venezuelanos – o exame seria testado em 2013 por estudantes de medicina de faculdades brasileiros. A falta de córum, no entanto, adiou o teste. Em 2014, haverá uma nova tentativa, adianta Costa, no primeiro semestre. Uma comissão avalia a utilização do sistema TRI no exame do próximo ano. Com isso, não haverá uma pontuação fixa para os itens. Itens com mais acertos entre os participantes serão considerados fáceis e terão pontuação menor e vice-versa.

Com os royalties do petróleo e mais recursos para o setor, em 2014, Costa diz que a ênfase será na valorização do professor. “A aprovação dos royalties [75% para educação e 25% para a saúde] deixa efetivamente um marco importante. A decisão de aplicar a maior parte desse recurso em educação é muito importante e mostra um compromisso [com o setor]”.

Fonte: Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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No primeiro dia, número de inscritos passa de 607,2 mil e supera o registrado em 2013

Poucas horas após a abertura das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o número de inscritos superou o total do primeiro dia da edição de janeiro de 2013. Com base no balanço das 12h30 desta segunda-feira, 6, já são 607.210 candidatos inscritos — foram 593 mil no primeiro dia do ano passado.

Nesta primeira edição de 2014, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O Sisu seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, a inscrição está restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2013 do exame. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 6, que mais de 90% das instituições federais oferecem vagas pelo Sisu. “A principal novidade é que tivemos forte expansão de cursos ofertados, quase mil a mais em relação ao ano passado, já que mais universidades estão aderindo”, afirmou. “Os estudantes têm mais opção. Isso ajuda a democratizar o acesso.”

Minas Gerais é a unidade da Federação com o maior número de vagas disponíveis pelo Sisu — mais de 20 mil. Em seguida, Rio de Janeiro (16.740) e Bahia (12.459). Os cursos com maior número de oferta são os de pedagogia, administração e matemática. A oferta na área de medicina teve crescimento expressivo nesta edição, com 2.925 vagas, contra as 1.830 do ano passado. Os cursos de engenharias somam mais de 25 mil vagas.

Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos serão divulgadas on-line diariamente para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu.

Cotas — O ministro destacou também que mais de 40% das vagas são ofertadas, este ano, com base na Lei de Cotas [Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012]. Pela legislação, o mínimo previsto para este ano é de 25% de ocupação das vagas com base na lei. “As universidades estão se antecipando”, disse. “É a consolidação da lei.”

Nesta primeira edição do ano, 41,7% das vagas destinam-se a estudantes que atendem os critérios da Lei de Cotas. No ano passado, o número foi de 30,9%.

Inscrições — Os candidatos ao acesso à educação superior pública por meio do Sisu têm prazo até as 23h59 do dia 10 (horário de Brasília) para fazer a inscrição on-line na página do sistema. O estudante pode fazer até duas opções de curso.

Fonte: http://portal.mec.gov.br

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Dilma faz balanço de programas educacionais

A presidenta Dilma Rousseff fez na segunda-feira,6 , um balanço das ações na área de educação. Segundo ela, o governo já entregou quase 1.300 creches e mais 3.100 unidades estão em construção. Já as escolas públicas em tempo integral, de acordo com a presidenta, devem chegar a 60 mil ainda este ano e 300 mil professores alfabetizadores estão fazendo cursos de formação. “Eu sempre digo que a educação é o nosso passaporte para o futuro”, avaliou.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma falou também sobre a reformulação do ensino médio e sobre iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Ciência sem Fronteiras.

“Em 2014, vamos melhorar e ampliar ainda mais os programas educacionais que estamos executando nos últimos três anos do meu governo. Vamos trabalhar sem descanso para atingir novas metas e continuar esse processo de transformação do ensino no Brasil, que vai da creche à pós-graduação”, disse.

A presidenta destacou ainda que, por meio de recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social, a expectativa é que os investimentos em educação sejam ainda maiores. “São bilhões de reais para fazer mais creches, mais escolas em tempo integral, para alfabetizar as nossas crianças na idade certa, para pagar melhores salários e para qualificar os nossos professores, para investir no ensino técnico e na educação superior”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Assembleia Geral de fundação do Sindicato dos professores de Formosa e região (entorno norte)

O Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, participou na última segunda-feira, 06, às 19 h no Centro Administrativo da cidade de Formosa, da Assembleia Geral de fundação do Sindicato, por desmembramento do Sinpro Goiás, inscrito no CNPJ 01660141/0001-01.

A Comissão Pró-Fundação do Sindicato dos Professores de Formosa, Planaltina de Goiás, Padre Bernardo, Água Fria de Goiás, Cabeceiras, Vila Boa, Flores de Goiás, Alvorada do Norte, Simolândia, Sítio D’Abadia, Damianópolis, Mambaí, Buritinópolis, Posse e Iaciara, com amparo no Art. , inciso II, da Constituição da Republica Federativa do Brasil (CR), é aberta os membros da categoria diferenciada de professores, empregados em estabelecimentos particulares de ensino, dos referidos municípios, dos níveis básico e superior, em todas as etapas e modalidades, inclusive os de cursos livres.

Na ocasião, serão definidas a fundação do Sindicato dos Professores das cidades acima citadas, posse e Iaciara, para representar a categoria, discussão e aprovação do Estatuto Social do Sindicato, filiação à Entidade de grau superior e eleição e posse da primeira Diretoria.

 

Data: 06/01/2014

Horário: 19h

Local: Centro Administrativo – Praça Rui Barbosa nº 208, Setor Central

Formosa-Go

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Documento-base da Conferência Nacional de Educação terá quase 6 mil propostas

O Fórum Nacional de Educação (FNE) consolidou o documento-base que será discutido na 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae), que ocorre de 17 a 21 de fevereiro, em Brasília. Segundo o Ministério da Educação (MEC), são quase 6 mil propostas, divididas em sete eixos, que incluem a regulação do Plano Nacional de Educação (PNE), a valorização dos profissionais e o financiamento da educação. O documento foi dividido em dois volumes e ainda passará por revisão.

O documento-base foi elaborado com as propostas apresentadas e aprovadas nas conferências estaduais, cadastradas no sistema de relatoria do FNE. Ao todo, a Comissão Especial de Monitoramento e Sistematização do FNE condensou 11.488 registros de inserção, cadastrados pelos fóruns estaduais. Esses registros continham aproximadamente 30 mil emendas às propostas existentes ou novas propostas. Dessas, quase 6 mil propostas foram aprovadas na última reunião do FNE, no dia 11. A última conferência ocorreu em 2010, na ocasião, foram registradas cerca de 5 mil propostas.

Em 2014, o tema da Conae será: O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração. O PNE tramita no Congresso Nacional. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. No entanto, como foi modificado na última Casa, voltará à Câmara no próximo ano.

Fonte: Agência Brasil

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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2013 foi marcado por embates na educação, segundo especialistas

Em 2013 ficou decidido que 75% das receitas da União do petróleo e 50% do rendimento do Fundo Social do pré-sal serão investidos em educação, o que vai conferir, em 2014, R$ 1,4 bilhão a mais para o setor. Foi um ano de expansão de matrículas e de bolsas e anúncios, como o início do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Mas foi, também, um ano de embates. O Plano Nacional de Educação (PNE), completa mais um ano de tramitação, sem conclusão no Congresso Nacional. A Agência Brasil conversou com representantes de entidades sobre os avanços em 2013 e desafios para 2014.

“Quando a gente olha para outros anos, a educação teve mais ‘grandes momentos’. Este ano acaba melancólico, com a votação, no Senado, do PNE. Ficamos frustrados”, diz a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.

O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação – rede composta por mais de 200 organizações em todo o Brasil -, Daniel Cara, diz que 2013 foi um ano de conflitos, até mesmo em pautas que a sociedade civil conseguiu impor a vontade, como na questão dos royalties. Embora a porcentagem (75%) para a educação tenha sido inferior à defendida pelo governo (100%), o montante total será superior.

“A conquista dos royalties foi importante, mas o processo foi traumático. Também no PNE, tivemos um clima de rivalidade entre o governo e a sociedade civil”, disse. “O papel da sociedade civil é exigir mais direitos e acesso à qualidade. Pode-se abrir uma enorme margem de negociação, mas não podemos abrir mão de uma matrícula que tenha qualidade”, destacou Daniel Cara.

O ano, no entanto, trouxe ao menos expectativas positivas para 2014. Para o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cláudio Ribeiro, o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio trará melhorias. “A formação de professores é investimento que vale a pena ser feito. É impossível aperfeiçoar e avançar sem investir na capacitação e formação continuada dos professores”, diz. A expectativa é que todos os estados façam a adesão ao pacto.

A ação deve contribuir para uma melhoria nos indicadores da fase de ensino. Terão ênfase também estratégias de ensino que envolvam as novas tecnologias, como tablets, distribuídos aos professores do ensino médio. “Tem que ser levado em consideração que a juventude de hoje não é a mesma do século passado. É preciso ter uma visão diferente do papel do professor”.

No âmbito da educação infantil, a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, destacou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), começou a ser implementado este ano. O pacto prevê que toda criança deve ter alfabetização em português e matemática até os 8 anos de idade. “A experiência com o pacto é extremamente positiva. Fizemos a formação dos professores e agora aguardamos os resultados”.

Este ano foi realizada pela primeira vez a Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana), aplicada no terceiro ano do ensino fundamental, fim do ciclo de alfabetização. Os resultados devem ser divulgados em março, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “A avaliação vai mostrar o impacto da alfabetização e como temos que nos preparar para o próximo ano”.

Entre as instituições particulares, a educação também avançou, segundo a presidenta da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios. No entanto, não foi de maneira uniforme, ainda há escolas e instituições de ensino superior que precisam avançar na qualidade. “É preciso ter uma meta e ajudar as empresas que estão com dificuldades em oferecer um serviço de qualidade. Isso deve ser feito independentemente do estado onde estejam”.

Ela criticou os ranqueamentos do ensino feitos pela imprensa. Tanto das médias de desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quanto do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). “O ranking vende para a sociedade que a instituição que vai bem nas avaliações é a melhor escola ou faculdade. Nem sempre a que vai bem é a que faz diferença na vida do aluno, que faz com que ele saia melhor que entrou. O ranking gera uma competitividade nociva no mercado”, diz.

As entidades destacaram para 2014, a aprovação do PNE como a primeira meta. Além disso, fica a tarefa de concluir a base nacional comum, o currículo nacional. “Precisamos ter clareza do que se tem que aprender a cada ano [na educação básica], precisamos de um debate mais adequado e estudos acompanhando esse processo”, diz Priscila.

Fonte: Agência Brasil

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Entidades reclamam pressa na aprovação do PNE e criticam texto aprovado no Senado

O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pelo Senado Federal, foi criticado por entidades da área de educação, que tentarão retomar na Câmara dos Deputados o texto aprovado anteriormente pela Casa. Entre as críticas estão a redução do orçamento da educação pública, a imposição de metas de alfabetização, que pode prejudicar a aprendizagem, e a falta de exigência de clareza na colaboração da União, estados e municípios no financiamento para a educação. Eles reclamam ainda agilidade na tramitação.

“Esse PNE, do jeito que está, vai ter mais chance de ser cumprido porque é ruim. Não adianta fazer um PNE café com leite. Só vai expandir matrícula e não dar padrão de qualidade”, alertou o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direitos à Educação, Daniel Cara. A Campanha é uma rede composta por mais de 200 organizações em todo o Brasil.

O PNE estabelece metas para serem cumpridas em dez anos, entre elas a erradicação do analfabetismo, o oferecimento de educação em tempo integral e o aumento das vagas no ensino técnico e na educação superior. O PNE também estabelece que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja investido no setor.

O projeto tramita há três anos no Congresso Nacional. Já foi aprovado pela Câmara e, em dezembro, pelo Senado. Como teve modificações, terá que voltar à Câmara dos Deputados. No Senado venceu a versão governista, que, pela análise da Campanha, reduz as responsabilidades da União pela expansão de matrículas e qualidade da educação.

Daniel Cara, que tratou do assunto com alguns líderes partidários na Câmara dos Deputados, disse que a tendência é que seja retomado o texto aprovado pela Casa. Mesmo assim, como a maioria dos deputados é governista, ele não está otimista. (2) “Acho que temos 15% de chance de ter um PNE pra valer”.

No texto atual, o investimento público deve ir para a educação e não para a educação pública, como estava no texto aprovado na Câmara. O argumento do governo é que o dinheiro possa beneficiar programas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), voltado para matrículas em instituições particulares. Com isso, no entanto, reduz-se o investimento em educação pública, argumentam as entidades contrárias ao texto aprovado no Senado.

Também foram excluídas do texto, as duas novas fontes de financiamento aprovadas pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado: 50% do bônus de assinatura dos contratos de partilha de produção de petróleo e gás e pelo menos 25% dos recursos das compensações financeiras da União, estados, Distrito Federal e municípios, para exploração mineral e de recursos hídricos usados para geração de energia elétrica.

O texto que foi aprovado no Senado também abandonou as metas, aprovadas na Comissão de Educação, de que 40% das vagas nas instituições públicas de ensino superior e 50% das vagas no ensino profissionalizante fossem para alunos de escolas públicas. Estabelece ainda que a partir do sexto ano da entrada em vigor do PNE a alfabetização comece aos 7 anos, reduzindo-se essa idade para os 6 anos a partir do décimo ano de vigência do plano.

“Há o risco de reduzir o parâmetro de qualidade, considerar qualquer tipo de leitura como plenamente alfabetizado”, disse a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. Ela ressalta que uma má alfabetização em português e matemática tem impacto futuro. “[O PNE] tem várias questões de retrocesso. Todo ano temos resultado ruim em matemática, nas avaliações nacionais e internacionais. O ensino médio está estagnado há dez anos”, disse.

Priscila acrescenta que “o ano termina muito ruim. O Senado deu uma demonstração de fraqueza, mostrando que a educação não é prioridade para o país”.

A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, ressaltou a demora na tramitação e a urgência na aprovação. “O PNE tem que ser votado assim que o Congresso voltar à atividade”. Ela lembrou que de 17 a 21 de fevereiro será realizada a Conferência Nacional de Educação (Conae), que reunirá, em Brasília, o poder público e a sociedade civil, para discutir a implementação do PNE. “Sem o PNE, vamos ter uma conferência sem sentido, vamos apenas protestar contra três anos de não aprovação do plano”.

As metas do PNE*:

1. Educação infantil (expansão da creche e universalização da pré-escola)
2. Ensino fundamental (universalização do acesso e conclusão na idade certa)
3. Ensino médio (universalização do acesso e matrícula na idade certa)
4. Educação especial (universalização do acesso e atendimento educacional especializado para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação)
5. Alfabetização na idade certa (8 anos, 7 anos e, ao final do plano, 6 anos)
6. Educação em tempo integral (50% das escolas e 25% dos alunos da educação básica)
7. Qualidade da educação básica (melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB)
8. Elevação da escolaridade de jovens de 18 a 29 anos e diminuição da desigualdade educacional (rural, Norte/Nordeste, 25% mais pobres)
9. Erradicação do analfabetismo e redução do analfabetismo funcional (50%)
10. Educação de jovens e adultos integrada à educação profissional (25% das matrículas do ensino fundamental e médio)
11. Educação profissional de nível médio (triplicar matrículas e assegurar 50% de vagas gratuitas)
12. Educação superior (expansão do acesso, especialmente população 18-24 anos)
13. Qualidade da educação superior e titulação do corpo docente (75% mestres e doutores, sendo 35% doutores)
14. Expansão da pós-graduação (60 mil mestres e 25 mil doutores por ano)
15. Formação de profissionais da educação (inicial e continuada)
16. Formação de professores da educação básica (formação continuada e pós graduação)
17. Valorização dos profissionais do magistério público (remuneração equiparada a demais profissionais)
18. Carreira dos profissionais da educação básica e superior (planos e piso salarial)
19. Gestão democrática do ensino público (básico e superior)
20. Investimento público em educação (10% do PIB)
21. Estimular Produção Científica (4 doutores por cada mil habitantes)

Fonte: Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás