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2014: Desafios e perspectivas

Para a classe trabalhadora de uma forma geral e para os trabalhadores em estabelecimentos de ensino privado em particular, o ano de 2014 será pródigo em desafios e perspectivas.

Frases com alto teor de preconceito asseveram que, em algumas regiões do Brasil, o início do ano só acontece após o carnaval. Para provar o contrário, os trabalhadores na educação, antes que a chave da cidade seja entregue à corte momesca, terão como tarefa, participar e garantir uma Conae/2014 – Conferência Nacional da Educação, com discussão, avaliação e sugestão de metas objetivando uma educação inclusiva, formadora de cidadãos conscientes e emancipadora. Até mesmo a garantia da continuidade da realização periódica da Conae, independentemente de governo, é uma tarefa hercúlea para os trabalhadores.

Para o profissional da educação é frustrante a ausência de um Plano Nacional de Educação (PNE). Estes trabalhadores fizeram sua parte participando da Conae/2010, onde e quando foi aprovada a linha-mestra deste plano. O atraso em sua tramitação gera este desconforto. A aprovação do PNE que garanta um Sistema Nacional de Educação é mais um dos desafios de 2014.

Outro desafio: “O ensino é livre à iniciativa privada…” garante o artigo 209 da Constituição Federal. Desta parte os donos das escolas particulares lembram sempre, mas do restante do artigo, a que submete ao cumprimentos de normas gerais da educação nacional, mediante autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público, esquecem e tentam convencer a sociedade de que a liberdade é ilimitada. Daí a necessidade de garantir a tramitação e posterior aprovação do Projeto de Lei 4.372/2012, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes).

Na agenda da classe trabalhadora em geral estão em pauta tarefas importantes como a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário e o fim do fator previdenciário. É tarefa também barrar o projeto de lei cuja aprovação, da forma como concebido, ao contrário do que se pretende fazer acreditar, em vez de regulamentar a terceirização e dar segurança jurídica, pode significar a ampliação da precarização em todos os setores e dificultar a articulação dos trabalhadores por melhores condições de trabalho.

Ainda no primeiro semestre teremos a Copa do Mundo. O desafio é o de manter a sobriedade na busca pela solução dos reais problemas enfrentados pelo povo brasileiro, ante a embriaguez resultante de uma eventual campanha triunfante da seleção brasileira.

Em outubro de 2014 nova festa. Agora a da democracia. Momento importante para o povo brasileiro, quando, através do seu voto soberano, serão eleitos novos governantes e novos representantes no parlamento. Cada eleitor poderá com o seu voto eleger cidadãos para preencher cinco cargos: o de presidente da República, governador do Estado, senador, deputado federal e o de deputado estadual.

A discussão é salutar e necessário aproveitar o momento, pois este será de definição de qual projeto é o mais adequado para o Brasil que queremos. Um projeto que priorize o crescimento da economia, a afirmação da soberania nacional, a valorização do trabalho e a distribuição de renda. É inegável os avanços dos últimos governos, mas é necessário avançar mais.

 

João Batista da Silveira
Coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contee
 

Fonte: Contee

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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A Conae/2014 como espaço de construção de um sistema nacional de educação com financiamento estável e sustentável

conae2014

Quando se pensa nos desafios da conjuntura de 2014 na área de educação, não há como fugir da constatação de que o grande debate do ano se dará na Conferência Nacional da Educação, que ocorrerá em fevereiro. Ainda imersos na incerteza de não termos, com quase quatro anos de atraso, um Plano Nacional de Educação que dê conta das imensas necessidades de expansão e qualificação do sistema educacional público. Das 20 metas que estão no PNE, muitas são ainda tímidas para dar aos brasileiros a educação que o desenvolvimento nacional exige.

Temos que colocar todas as crianças no ensino infantil e garantir o piso salarial dos professores das redes estaduais e municipais, mesmo que este ainda esteja longe de um valor minimamente digno. Temos que ter escolas com tecnologia, com salas de aula confortáveis, com capacitação e formação continuada dos professores, com carreira decente. Temos que ampliar muito o ensino médio e técnico, para dar melhores opções de vida aos jovens, fatia da população que tem o maior índice de desemprego. Temos que ampliar ainda mais as matrículas no ensino superior público, de sorte a que todos os brasileiros de 18 a 25 anos tenham acesso ao ensino superior gratuito.

Nada disso se fará sem recursos, e a garantia dos 10% do PIB para a educação pública será nosso maior desafio, lutar para que estes recursos cheguem o mais rapidamente possível e sejam distribuídos através de fundos constitucionais permanentes, como o Fundeb e nas dotações de OCC das Universidades e Institutos Federais e não apenas por programas transitórios e voltados também para entidades privadas, que visam lucro com a educação. Buscar fontes alternativas de recursos, que permitam que se alcancem os 10% é dos principais temas que teremos que abordar na CONAE, pois sabemos que os 75% dos royalties do pré-sal e nem mesmo os 50% do Fundo Social serão suficientes, sobretudo se mantidas as regras aplicadas no leilão de Libra, com apenas 40% do excedente em óleo para a União. Isso tudo faz com que tenhamos que jogar grande peso na Conae, e é o papel do Proifes, da Contee, da CNTE, da UNE e das demais entidades parceiras se unirem na defesa dos princípios que defenderam juntas nas etapas estaduais e municipais.

Eduardo Rolim de Oliveira

Presidente do Proifes-Federação

Fonte: Sinpro/MG – Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Sisu mostra que brasileiros veem educação como passaporte para o futuro, afirma Dilma

sisu

A presidenta Dilma Rousseff escreveu em sua conta no Twitter que o sucesso do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) mostra que os brasileiros veem a educação como um passaporte para o futuro. Ela ressaltou que, no início do dia, já haviam sido registrados mais de 1,4 milhão de inscritos. No início da tarde, o número subiu para 1,5 milhão.

“O sucesso do Sisu mostra que, como nós, mais e mais brasileiros acreditam que a educação é nosso passaporte para o futuro”, escreveu Dilma sobre o sistema que seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio [Enem]. Só pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2013 do exame.

“Batemos recorde neste Sisu: serão mais de 171,4 mil vagas oferecidas por universidades federais, estaduais e institutos tecnológicos federais”, escreveu Dilma, ressaltando o aumento de quase 60% nas vagas oferecidas para o curso de medicina, passando de 1.830 para 2.925 vagas, além da ampliação do número de cursos. “Ampliamos as opções para jovens que querem entrar na universidade. O número de cursos que ofertam vagas pelo Sisu aumentou de 3.752 [em 2013] para 4.723 em 2014”.

No Twitter, Dilma lembrou aos estudantes que as inscrições para o Sisu vão até as 23h59 de sexta-feira, 10. “Quem não conseguir vaga pelo Sisu terá nova chance com #ProUni [Programa Universidade para Todos] ou #Fies [Fundo de Financiamento Estudantil]”, acrescentou.

Fonte: Sinpro/RS e Agência Brasil

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Sinpro convoca professores para Assembleia Geral Extraordinária para próximo dia 15

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

 

 

Ficam convocados os professores empregados nas Instituições Privadas de Educação Básica e Superior do Estado de Goiás, inclusive do Senai, do Senac e em fundações, de todas etapas e modalidades, para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, na Avenida Independência, N. 942, quadra 943, lote 33, Setor Leste Vila Nova, nesta capital, em primeira CONVOCAÇÃO, às 16 (dezesseis) horas do dia 15 (quinze) de janeiro de 2014, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a)      aprovar a pauta de reivindicação salarial, com o objetivo de celebrar, com os representantes da classe patronal, termo aditivo às convenções coletivas de trabalho vigentes;

b)      autorizar o sindicato a impetrar o competente dissídio coletivo, no caso de fracasso das negociações amigáveis;

c)      discutir e aprovar taxa negocial, a ser descontada dos salários, no mês em que estes forem reajustados.

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Assembleia cria sindicato de professores de instituições particulares, educação básica e superior, no entorno Sul do Distrito Federal

Professores e professoras do segmento particular de ensino comemoram a criação do Sindicato do Entorno Sul do Distrito Federal (Sinproes), que aconteceu em Assembleia, realizada no auditório da Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, no último dia 21.

A nova entidade tem a finalidade de organizar e atender com exclusividade esses professores, que devido à distância e o crescimento contínuo de escolas particulares, vinham tendo dificuldade de acesso e integração ao Sinpro Goiás.

Agregado por diretoria com membros da base, o Sinproes é pautado por regras plurais e democráticas que representarão com diferencial a categoria de professores empregados em instituições particulares (nível básico e superior), em todas as etapas e modalidades, inclusive de cursos livres, dos municípios de (Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Cristalina, Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto).

Para que se pudesse ser fundado, o Sinproes teve total apoio do Sinpro Goiás, visto pelo presidente Alan Francisco de Carvalho como uma necessidade histórica para que os professores possam se estabelecer, enfrentando assim, as lutas na região. Contou também, com o efetivo apoio político e material da diretoria da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC).

A assembleia contou com a participação do presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, o presidente da Comissão Pró-Fundação do Sindicato, o professor Fabrício Costa, o professor Geraldo Porfírio Pessoa, presidente da Fitrae-BC, o diretor da Contee, Wellington Teixeira Gomes e as componentes da Comissão Pró-fundação do Sinproe, as professoras Natália Cristina Moreira e Larissa Helena Sousa.

O evento contou com a presença de diversos dirigentes sindicais:

Alan Francisco de Carvalho – Presidente do Sinpro Goiás, Professora Ailma Maria Oliveira – Presidente da CTB-GO; Aroldo Divino dos Santos – Presidente do Sinteea; Evaristo Lourenço Pereira – Vice-Presidente da Fitrae-BC; Márcia Cristina Silva Mendonça – Diretora do Sinpror-Anápolis; Railton Nascimento Souza, Manoel da Silva Álvares e Edmilson da Silva Álves, Diretores do Sinpro-Goiás; Raimundo Moraes e Alberto Ribeiro – Diretores da Fitrae-BC; José Geraldo de Santana Oliveira – Assessor jurídico do Sinpro-Goiás e Fitrae-BC, responsável pelo cerimonial eTrajano Jardim do Sinrpoep-DF

Diretoria  do Sinproes:

Presidente: Fabrício Costa;

Vice-presidente: Tânia Mara;
Secretário Geral: Damião Clebson;

Secretária de Administração e Finanças: Flaviana Bazílio;

Secretário de Formação: Weslei Garcia;

Secretária de Comunicação Social: Sílvia Ferreira;
Secretária de Gênero e Etnia: Sara Tavares.
Suplentes: Crisalbert Ramos; Simone Santos; Ana Paula Silva; Ingrid Barbosa; Lenir Pimentel; Regiane Deus; Marilene Nascimento.
Conselho Fiscal: Douglas Lima; Fabiano Lima e Cristiane Pereira.
Suplentes: Júlia Camargo; Marcilon Duarte e Ana Cláudia.
Delegados: Marciana Setúbal e Danielle Costa.
Suplentes: Haendel Guirra e Ingrid Patrocínio.

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Sinpro Goiás realiza primeira reunião de negociação salarial antecipada para 2014

Na última quarta-feira, 8, aconteceu na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), a primeira reunião de negociação salarial, que visa tratar do reajuste 2014 para professores da educação básica da capital e interior.

O encontro foi realizado entre o Sinpro Goiás (o presidente Alan Francisco de Carvalho, o consultor jurídico José Geraldo Santana Oliveira e o diretor financeiro, Manoel da Silva Álvares), o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe-Go), (o presidente Krishnaaor Ávila Stréglio e o advogado Nélio Carvalho Brasil) e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (o presidente Flávio Roberto de Castro e o advogado Alberto Magno da Mata).

Na oportunidade, os representantes patronais propuseram para o mês de maio / 2014, a correção dos salários em geral e, do piso no mês de março / 2014, pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado nos últimos doze meses (+1%) de aumento real.

A Assembléia Geral dos Professores para aprovação da pauta de reivindicação salarial e discussão da referida proposta será realizada no próximo dia 15, na sede do Sinpro Goiás.

Vale ressaltar que a convenção assinada com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior de Estado de Goiás (Semesg), já assegura para fevereiro / 2014, 80% do INPC projetado para o período de 1º/05/2013 a 30/04/2014.

Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Sinpro Goiás realiza primeira reunião de negociação salarial

Nesta quarta-feira, 08, às 10h30, será realizada na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), a primeira reunião de negociação salarial (reajuste 2014 para professores da educação básica da capital e interior), entre o Sinpro Goiás, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe-Go) e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe-Go).

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Lei do piso salarial não alcança rede particular de ensino

O Sinpro Goiás informa que a Lei nacional do piso salarial, LEI n°11.738 / 2008 somente é aplicada aos professores de escolas públicas (estaduais e municipais) de educação básica, sendo assim, não alcança escolas particulares.

No Estado de Goiás, os professores de educação básica de escolas particulares tem o valor do seu piso, fixado por aula (R$ 8,22) na capital e, (R$ 7,95) no interior. Assim, quem leciona 40 aulas na capital, recebe o salário mensal de R$ 1.726,20 como valor básico e R$ 1.669,50, no interior.

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Mercadante cobra criação de entidade fiscalizadora do ensino privado

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, cobrou no início desta semana, a aprovação do projeto de lei que está tramitando no Congresso Nacional e cria uma autarquia federal dedicada, entre outras funções, a fiscalizar o ensino superior privado.

O projeto em questão é o PL 4.372/2012, de autoria do Poder Executivo. O texto está travado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Apesar de o relator, João Magalhães (PMDB-MG), ter dado parecer favorável à aprovação, os deputados Afonso Florence (PT-BA) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediram mais tempo para analisar a proposta.

O nome da autarquia proposta no projeto é Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes). Segundo Mercadante, sua criação é “fundamental para termos instrumentos de regulação e fiscalização adequados”.

O ministro disse que o Insaes é importante para a regulamentação e a fiscalização acompanharem o crescimento do ensino superior e dos recursos destinados pelo governo federal à rede privada como, por exemplo, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (ProUni).

De acordo com Mercadante, a nova entidade também permitiria ao MEC se antecipar ao que ele chamou de “grandes aquisições” no setor da educação privada superior. O resultado seria evitar a abertura de cursos que, logo em seguida, obtêm uma má avaliação e são fechados pelo Ministério da Educação.

Fonte: economia.uol.com.br

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás