Categorias
Geral Recomendadas

Atualização da rede conveniada / 2014

O Sinpro Goiás informa aos seus associados que, para melhor atendê-los, está passando por reestruturação na sua rede conveniada.

Em breve, divulgaremos nossos parceiros / 2014, para que você, professor (a), obtenha melhores descontos em produtos e serviços de qualidade (somente mediante apresentação da carteirinha do Sinpro Goiás).

Se você ainda não é associado, junte-se a nós e venha contribuir com nossas lutas em busca da qualidade de ensino e valorização profissional.  https://sinprogoias.org.br/registrar-se/

E você, que tem estabelecimento e gostaria de ser um dos nossos parceiros, na rede conveniada, entre em contato com nosso departamento de comunicação.

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Encontro para retomada do ACT com a PUC Goiás não resulta avanço

No final da tarde de ontem, 12, o Sinpro Goiás recebeu em sua sede, representantes da Reitoria da PUC Goiás para nova reunião de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O encontro não apresentou nenhum avanço do processo negocial. A próxima reunião está marcada para a próxima quarta-feira, 19, às 11 h, na sede do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás ( SEMESG).

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Educação física na escola exigirá profissional licenciado na área

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem projeto de lei prevendo que o ensino de educação física em todas as etapas da educação básica seja feito exclusivamente por professores licenciados na área. Com origem na Câmara dos Deputados, o PLC 116/2013 sugere prazo de cinco anos, a partir da vigência da lei, para que estados e municípios implantem a medida.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) flexibiliza o requisito na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Nessas etapas, tanto o professor de educação física quanto os das demais disciplinas podem ter formação de nível médio.

“Devido a essa abertura, é comum que professores sem qualificação específica assumam a responsabilidade pela prática do componente ­curricular nessa fase da educação básica, colocando em risco a saúde física e cognitiva dos discentes”, destacou o relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), com ­recomendação favorável.

Para o relator, a adoção da exigência do profissional também para as séries iniciais é justificável em razão da relevância da formação motora na primeira infância (de zero a 6 anos) e da necessidade de o processo ser conduzido por profissionais com qualificação específica.

Dúvidas – Acompanhando a reunião, profissionais de educação física e dirigentes de ­entidades festejaram a aprovação da matéria, que agora seguirá ao Plenário para decisão final. No entanto, alguns senadores mostraram dúvidas sobre a aplicabilidade da proposta. A preocupação é a de que municípios em lugares mais remotos não consigam contar com graduados em educação física para ocupar os novos postos exclusivos.

Primeira a levantar a questão, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou, por exemplo, que na Amazônia tem sido difícil implantar o Programa Segundo Tempo, que oferece atividades de esporte para jovens no turno oposto ao que estudam. O problema seria exatamente a falta de profissionais de educação física, uma das exigências. Também fez correlação com o Mais Médicos, lembrando que o programa foi criado para superar a carência de médicos nos locais mais distantes.

— Não devemos botar em lei algo que não vai se aplicar a todos os municípios — ­argumentou a senadora.
Vanessa indicou que não formalizaria pedido de vista da matéria, pois daria a ideia de que ela tivesse posição contrária. Mas apelou para um diálogo com os profissionais e até com o Ministério da Educação para uma readequação do texto.

O presidente da CE, Cyro Miranda (PSDB-GO), disse que esse encaminhamento só seria possível com a concordância de Lindbergh Farias. No entanto, o relator defendeu a votação ainda no dia. Segundo ele, a aprovação na comissão não iria “fechar” os entendimentos, o que poderia acontecer antes da votação em Plenário.

Cristovam Buarque (PDT-DF), ao apoiar a proposta, observou que a solução para a carência de professores e outros problemas da educação básica é a federalização dessa etapa de ensino. Armando Monteiro (PTB-PE) compartilhou as dúvidas de Vanessa e disse que se empenhará para a construção de um ajuste no texto na fase de Plenário.

Fonte: Contee / Jornal do Senado

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Conferência no dia 17 irá tratar dos projetos de lei em tramitação na Câmara

Nesta retomada dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional, não são apenas o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes) que exigem a atenção e a mobilização da Contee e de suas entidades filiadas. Em pauta, também estão projetos que mexem com a vida de todos os trabalhadores, seja para avançar em conquistas ou para tentar suprimir direitos – e neste último caso, a atenção deve ser redobrada no combate a qualquer proposta de ataque aos trabalhadores e precarização do trabalho.

Por isso, a Contee marcará presença no próximo dia 17, às 10h, na primeira conferência de 2014 promovida pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho. O evento, no qual a Confederação será representada pelo diretor Ailton Fernandes, terá como palestrante o deputado federal Roberto Santiago (PSD-SP), presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O tema do debate são justamente os projetos sobre trabalho que tramitam na Casa.

Para participar, basta enviar um e-mail para eventoescola@dieese.org.br ou telefonar para (11) 3821-2150. A conferência será realizada no auditório da Escola Dieese (Rua Aurora, 957, Centro, São Paulo-SP).

 

Fonte: Contee

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

Categorias
Geral Recomendadas

Plano Nacional de Educação deve ser votado até março em comissão da Câmara

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados pretende votar o projeto no início de março, logo após o carnaval. A expectativa é que, ainda no próximo mês, o projeto do PNE (PL 8.035/10) seja também votado no plenário da Casa e encaminhado à sanção presidencial. A comissão reuniu-se na terça-feira, 11, pela primeira vez após o recesso parlamentar.

O PNE estabelece metas para a educação a serem cumpridas em um período de dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano também destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) para a educação – atualmente são investidos no setor 5,3% do PIB brasileiro.

O projeto tramita no Congresso Nacional há três anos e sofre críticas pela demora. Já foi aprovado pela Câmara e pelo Senado e agora volta à apreciação dos deputados. Nesta etapa, os deputados vão analisar apenas as modificações feitas no Senado Federal, ao todo, 78. A cada ponto, eles deverão escolher entre a redação já aprovada pela Casa ou optar pelas mudanças feitas no Senado. Não cabem emendas.

`Muita gente lá fora acha que a votação está sendo protelada`, disse o presidente da comissão, Lelo Coimbra (PMDB-ES). `Na verdade, isso não aconteceu. O PNE foi trazido a seu tempo para ser votado. Queremos ser céleres, mas sem deixar margem a dúvidas no que votaremos`, acrescentou.

Entre as modificações que geram polêmica está a Meta 20, que trata do investimento. De acordo com o texto da Câmara, o investimento deve ser feito em educação pública e, pelo do Senado, em educação. Outra questão é a Meta 21, acrescentada pelo Senado, para ampliar a produção científica brasileira.

Com essas alterações, o dinheiro do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciência sem Fronteiras, hoje compartilhado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, passam a compor a meta dos 10% do PIB, o que reduz a porcentagem destinada à educação pública.

De acordo com o relator, Angelo Vanhonhi (PT-PR), ainda não é possível perceber uma opinião formada entre a maioria dos deputados. Vanhoni informou que vai se reunir amanhã (12) com os consultores da Câmara para esclarecer alguns pontos nas mudanças. A próxima reunião da comissão especial foi agendada para o dia 19.

Fonte: Sinpro/RS e Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

ASSESS. DE IMPRENSA SO SINPRO GOIÁS

Categorias
Geral Recomendadas

Entidades repudiam adiamento da Conferência Nacional de Educação

Entidades, movimentos e organizações de todas as regiões do país divulgaram nota na qual repudiam o adiamento da Conferência Nacional de Educação (Conae) deste ano. Prevista para o período de 17 a 21 de fevereiro, em Brasília, a Conae foi remarcada para o período de 19 a 23 de novembro. O Ministério da Educação (MEC) alegou os altos custos e a falta de tempo hábil para uma nova licitação para justificar o adiamento.

Em nota, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, composta por centenas organizações, questiona a decisão do MEC, que considera arbitrária. “As informações disponibilizadas até o momento à imprensa e ao Fórum Nacional de Educação (FNE), além de insuficientes, não justificam a arbitrária e inesperada medida do Ministério da Educação”, diz a nota.

O adiamento foi uma surpresa para o FNE, do qual a Campanha pelo Direito à Educação faz parte. “Ao comunicar sua decisão, sem nunca ter antes problematizado com o FNE quaisquer preocupações quanto à realização da Conae, o MEC demonstra grave desrespeito com a participação popular, princípio político que, inclusive, consta do tema central da conferência: ‘O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração’.”

Diante dessa situação, os movimentos pedem que o FNE, instância responsável pela coordenação política das edições da Conae, seja rediscutido. “Este fórum deve ser reafirmado e fortalecido como um espaço de encontros, articulação de ações, monitoramento e, sobretudo, decisões sobre os temas de sua competência, como a Conae”, diz a nota.

O adiamento também pode ter impacto na discussão e aprovação em definitivo do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional há pouco mais de três anos. “Devido à letargia na aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE) no Congresso Nacional, a Conae-2014 coincidiria com um momento decisivo para a educação brasileira: o início da etapa terminativa de tramitação da matéria na Câmara dos Deputados. Portanto, o evento seria estratégico para fortalecer a defesa do texto da Câmara, apoiado pela comunidade educacional, em detrimento da versão do Senado, defendida pelo Palácio do Planalto”.

A Campanha, assim como todo o restante do FNE, pede que não se aprove a versão do Senado Federal do novo PNE e que a versão já aprovada pela Casa seja reconsiderada. Os movimentos acreditam que o adiamento deverá mobilizar ainda mais a sociedade civil em torno da tramitação do novo PNE.

Segundo nota divulgada pelo MEC na ocasião do adiamento, “o evento ganhou uma grande dimensão, com a participação de 4 mil pessoas. Com isso, todos os custos referentes à logística, como transporte aéreo, alimentação, hospedagem, apresentados pela empresa organizadora do evento, são incompatíveis com o padrão de austeridade que o MEC destina a todas as suas ações e eventos”.

A nota pondera que, “como não há prazo hábil para uma nova licitação, a única opção viável foi o adiamento. A nova data não traz prejuízos aos debates sobre as metas e estratégias do PNE, que deve ser votado até a realização da Conae em novembro”.

Fonte: Sinpro/MG / Agência Brasil

Categorias
Geral Recomendadas

Presidente Dilma afirma que é preciso fazer mais na educação

A presidente Dilma Rousseff afirmou no início da semana, que sabe que seu governo precisa investir mais em educação para chegar a um nível ideal, mas ponderou que “temos tudo para fazer isso ainda nessa geração”. Ela discursou no evento do 34º aniversário do PT, na capital paulista.

Falando para uma plateia de militantes, a presidente afirmou que com certeza eles já haviam lido nos jornais, “que agora falam muito”, sobre a reforma urbana. “Nenhum governo fez mais sobre esse tema do que nosso governo”, garantiu.

A presidente exaltou os investimentos dos governos petistas e disse que “nunca se investiu tanto em abastecimento em água, esgoto e drenagem urbana”. Repetindo o `bordão`, Dilma disse ainda que `nunca se investiu tanto em mobilidade, transporte urbano de massas`. `Investimos pela primeira vez nesse País em nove cidades em metrôs, em dez cidades em VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos)`, afirmou.

Citando o programa Mais Médicos, Dilma afirmou que o governo federal está realizando “mudanças estruturais emergenciais na oferta de serviços públicos”.


Fonte: Sinpro/RS com informações da Folha de São Paulo.

Categorias
Geral Recomendadas

Comissão especial analisa modificações do Senado ao PNE

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) voltou a se reunir na terça-feira, 11, às 14h30. Agora, o colegiado analisou as alterações feitas pelos senadores à proposta.

Entre as mudanças feitas no Senado, está a retirada da meta que previa que, em 10 anos, 40% das novas matrículas seriam em instituições públicas de ensino superior.

Outro ponto alterado amplia para 10 anos o prazo para que 100% das crianças estejam alfabetizadas aos oito anos de idade. Na proposta original o prazo era de cinco anos.

Os senadores também ampliaram para 10 anos o prazo para que as escolas adotem a gestão democrática, oito anos a mais que na proposta da Câmara.

Rapidez na análise
O presidente da Comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), informou que vai entregar aos membros da comissão um quadro comparativo entre o projeto aprovado na Câmara e o do Senado como forma de dar mais celeridade ao trabalho.

“A minha ideia – mas é pessoal, não submeti ainda ao conjunto dos deputados – é fazer um movimento muito enxuto, muito rápido, para que o mais breve possível nós tenhamos o PNE à disposição da educação e da sociedade brasileira”, disse o deputado.

Monitoramento pela sociedade
O Plano Nacional de Educação é válido por dez anos e traz em seu texto, diretrizes e metas com a metodologia que deve ser seguida para sua concretização. O texto prevê ainda formas de a sociedade cobrar e monitorar cada uma das conquistas previstas.

Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.

Fonte: Sinpro/RS

Categorias
Geral Recomendadas

FGTS – direito fundamental social

 O FGTS, criado pela Lei N. 5.107, de 13 de setembro de 1966, representou o maior golpe já perpetrado contra os direitos dos trabalhadores, em todos os tempos; a sua imposição teve como finalidade a supressão da estabilidade decenal, implantada pela Lei Eloy Chaves de 1923, e ratificada pelo Art. 492, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que é de 1° de maio de 1943.

Ironicamente, em que pesem as suas origem e finalidade pecaminosas- metaforicamente falando, que, em Direito seria chamado de fruto da árvore envenenada-, o FGTS foi erigido pela Constituição  Federal de 1988 à condição de direito fundamental social, conforme preconiza o Art. 7°, inciso III.

Pois bem. Se o FGTS foi elevado à condição de direito fundamental social, pelo Constituinte de 1987 e 1988,  transformando-o em uma das muitas medidas efetivas de valorização social do trabalho, que se caracteriza como um dos cinco fundamentos da República Federativa do Brasil; à disposição dos trabalhadores, dele beneficiários, para os momentos de infortúnio, tais como desemprego involuntário e doença, ou, para investimento social, como a aquisição, quitação e amortização da casa própria; o mínimo que se pode e deve-se esperar é que, ao menos, seja preservado o seu valor real, para casos que tais.

Aliás, a preservação do poder aquisitivo, dos trabalhadores urbanos e rurais, acha-se expressa e solenemente determinada pelo Art. 7º, inciso IV, da CF, que trata do salário mínimo; determinação que, a toda evidência, estende-se ao FGTS e a todos os demais direitos que  se expressam em valores financeiros.

Inquestionavelmente, a garantia de manutenção do valor real do FGTS, de modo a preservar o poder aquisitivo dos seus beneficiários, necessariamente, tem de se ancorar, no mínimo, na reposição da inflação, um dos mais cruentos e persistentes instrumentos de transferência de riqueza, dos pobres para os ricos; e, por conseguinte, de enraizamento das nefastas desigualdades sociais, que grassam a nação brasileira, há séculos.

A Lei N. 8.036/90, em seu Art. 13, estipula que o FGTS, além da atualização monetária, que nada mais é do que a reposição da inflação, receba, ainda, juros de capitalização, à base de 3% (três por cento), ao ano.

No entanto, a Caixa Econômica Federal (CFE), que é a sua gestora, desde 1990, por determinação legal, em flagrante violação aos fundamentos e garantias constitucionais e legais, retroapontados, a partir de 1999, não só corrigiu as contas vinculadas por índices inferiores aos rendimentos auferidos pela aplicação do destacado fundo, bem como nem sequer lhe repôs a inflação, que persiste e insiste na dilapidação do poder aquisitivo dos trabalhadores.

Com isso, o FGTS, em termos reais, hoje, vale muito menos do que valia em 1999, haja vista a ilegal conduta da CFE, de não lhe corrigir em obediência aos comandos constitucionais e legais.

Consoante a Nota Técnica N. 125, emitida pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios Econômicos (Dieese) – acreditado ente, que presta relevantes serviços à sociedade e aos trabalhadores, em particular, desde o ano de 1955 –, as contas vinculadas do FGTS, perderam, a partir do ano de 1999, para os rendimentos auferidos  por este fundo, e, o que é pior, inclusive, para a inflação, como faz prova a tabela abaixo.

Com base em estudo elaborado pela Consultoria Legislativa do Senado 12, valendo-se de informações fornecidas pela CEF é possível confrontar o retorno recebido pelo FGTS e retorno pago aos cotistas, entre 2000 e 2011 (Quadro 2).

 

Evolução das taxas anuais de retorno da poupança e de cotistas do FGTS (%)

Período: Janeiro de 2000 a Dezembro de 2011

Data: 26/6/2013

 

 

Ano

 

Índices
Poupança Cotistas do FGTS Diferença p.p
2000 7,7 5,1 2,6
2001 7,8 5,3 2,5
2002 8,2 5,7 2,5
2003 10,3 7,6 2,7
2004 7,3 4,8 2,5
2005 8,4 5,8 2,6
2006 7,6 5,0 2,6
2007 7,1 4,4 2,7
2008 7,1 4,6 2,5
2009 6,3 3,7 2,6
2010 6,2 3,7 2,5
2011 6,8 4,2 2,6
  459,65 125,47 15,64

 

Fonte: DIEESE / Banco Central do Brasil

Elaboração: DIEESE / GO

 

A tabela acima comprova que, no período de 2000 a 2011, a inflação, medida pelo INPC do IBGE, foi de 120,14%; o rendimento do FGTS, de 226,98%; a correção das contas vinculadas, de 79,31%; o que implicou uma defasagem de 40,83% ponto percentuais, em relação à inflação, e de 147,67 pontos percentuais, em relação aos rendimentos obtidos pela requerida.

Ante a mais este atentado contra os direitos dos trabalhadores, cabe às entidades sindicais (sindicatos; federações e confederações não podem fazê-lo) pede, com amparo no Art. 8°, inciso III, da CR, requerer à Justiça Federal, por meio de ação coletiva, a revisão das contas do FGTS, desde o ano de 1999, com a finalidade de restituir-lhe o poder aquisitivo.

Frise-se que ação pode e deve ser proposta em nome de todos os integrantes da categoria, sem a necessidade de nominá-los. Como há mais de cinquenta milhões de contas de FGTS, ativas, as ações individuais, por abarrotarem a Justiça Federal, poderão pesar negativamente nas suas decisões.

É bem de ver-se que um eventual resultado negativo em uma ação coletiva não impede os trabalhadores de, individualmente, buscarem o seu direito, pois aquela decisão apenas alcança o processo, e não o seu direito.

Com  base no princípio processual de aptidão das provas, cabe à CEF a obrigação de fornecer a relação dos substituídos e os dados relativos às suas respectivas contas fundiárias, para a necessária liquidação de sentença, ou seja, quando chegar a fase de apuração dos créditos de cada um.

Faz-se necessário que se esclareça aos trabalhadores que a matéria sob discussão, por ser ainda ser muito controvertida, com certeza, irá percorrer todas as instâncias da Justiça Federal, terminando no Supremo Tribunal Federal (STF).

Por isto, não se pode, desde já, prever-se o resultado desta discussão; foram emitidos sinais positivos, pelo STF, quando discutiu a aplicação da taxa referencial (TR), mas, não isto não significa nenhuma garantia. As primeiras decisões, de primeira instância, tomadas nas ações desta natureza, são alvissareiras.

Outro esclarecimento que se faz  necessário é o de, se quando a questão for decidida, o dinheiro correspondente à correção reivindicada será creditado na conta do FGTS, e somente poderá ser sacado nos casos autorizados pela Lei N. 8.036/90, tais como: demissão sem justa causa, doença e aquisição de casa própria.

O Sinpro Goiás já ajuizou  ação coletiva, em nome de todos os professores por ele representados, que se encontra em tramitação na 7ª Vara Federal de Goiânia, Processo N. 3879-85.2013.4.01.3500.

José Geraldo de Santana Oliveira

OAB- GO 14.090

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás