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Crianças e adolescentes desconhecem o estatuto feito para elas

Professor (a),

Leia o artigo divulgado no “abecedario.blogfolha.uol.com.br” e veja a necessidade de conversar com seus alunos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):

 

Recentemente passei alguns dias acompanhando uma ação da ONG britânica Plan em escolas nordestinas. Eles estão organizando uma série de atividades para disseminar conceitos sobre sexualidade, o que é certo e errado no sexo.

Digo ”certo” e “errado” não em um sentido moralista, claro, mas em termos legais mesmo.

Por exemplo: pela lei, uma criança não pode ter relações sexuais com um adulto. Isso é crime –e pode virar crime hediondo se uma lei que acaba de ser aprovada no Senado passar também na Câmara dos Deputados.

Na escola em que eu estava estava, no litoral sul do Rio Grande do Norte, uma das palestrantes lançou uma pergunta interessante para a meninada: “Seu corpo é seu.  Sabia disso?” Pairou no ar um clima confuso. Como assim?

 

DONO DA CRIANÇA

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ninguém é “dono” de uma criança, mesmo que seja responsável por ela.

É por isso que bater em uma criança, mesmo que a intenção seja educar, como defendem alguns pais, é proibido. Também é proibido, obviamente, abusar sexualmente de crianças. É importante deixar isso claro na cabeça dos meninos e meninas.

Há casos em que os pais obrigam meninas a manterem relações sexuais com eles alegando que esse é um direito paterno. Ou que meninas e meninos são abusados sexualmente por estranhos porque não têm uma clareza do que podem aceitar ou negar.

Na escola em que eu estive, nenhuma criança havia tido contato com o ECA.  Aliás, nenhuma delas sequer sabia que o estatuto existe.  Pois bem.Estou falando de um estatuto que tem quase 25 anos. Eu sou mais velha que o ECA e em toda a minha vida escolar nunca me apresentaram o estatuto. Acho que eu nem sabia que ele existia quando eu era criança.

Na escola que visitei, os alunos receberam um exemplar do ECA e foram convidados a encontrar três direitos seus que eles desconheciam. Proponho que pais e educadores façam o mesmo. Quanto mais uma criança conhecer os seus direitos, menos vulnerável ela estará.

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Brasil deve melhorar acesso à educação de qualidade, diz OCDE

Relatório divulgado nesta sexta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) diz que o Brasil deve resolver problemas estruturais como o acesso desigual à educação de qualidade e deficiências de infraestrutura para incentivar a criação de empregos e o equilíbrio na proteção social. O relatório Avançando Rumo ao Crescimento 2014 foi apresentado pela OCDE em Sidney, na Austrália.

Uma das recomendações da OCDE é que o Brasil aprimore os resultados e a igualdade no acesso à educação, melhorando a remuneração dos professores, expandindo programas de formação profissional e concedendo incentivos de desempenho a esses profissionais. “No caso do Brasil, as reformas na área da educação contribuirão para a redução das desigualdades”, diz o relatório.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) é destacado no relatório como uma ação notável, responsável por um sistema de ensino profissionalizante cujo objetivo é ampliar a rede de escolas técnicas federais e dar treinamento gratuito a jovens de baixa renda.

A OCDE também faz recomendações ao Brasil na área econômica, tais como aumentar o investimento privado em infraestrutura, remover obstáculos à concorrência, reduzir as distorções no sistema tributário e incentivar a formalização dos trabalhadores.

O relatório ressalta que o governo simplificou procedimento para obras públicas e também cita o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dizendo que as ações do programa estão em fase de implantação, mas que ainda há muito a ser feito para acelerar o investimento em infraestrutura.

Fonte: Portal Terra/Agência Brasil

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Deputados debatem mudanças no PNE com representantes da educação

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) debate nesta terça-feira (25), com representantes do setor, as mudanças feitas no texto pelo Senado. Segundo o relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), a maioria dos deputados quer manter o texto aprovado na Câmara. O relatório final da comissão especial deve ser apresentado e votado até o dia 20 de março.

No Senado, os parlamentares mantiveram a meta mais polêmica do plano, que estabelece os gastos da União, dos estados, do DF e dos municípios em ações de educação. Hoje, o governo investe cerca de 6% do PIB (Produto Interno Bruto) na área. De acordo com o projeto, serão 7% em até cinco anos e 10% ao final do plano.

Os senadores mudaram ainda outros pontos da proposta, que precisam agora ser analisados pelos deputados. O texto da Câmara, por exemplo, estabelecia que todas as crianças deveriam estar alfabetizadas até o terceiro ano do ensino fundamental. Os senadores decidiram priorizar a idade dos estudantes. Pelo projeto do Senado, em dez anos todas as crianças brasileiras devem saber ler e escrever até os seis anos de idade.

Entre os convidados para o debate está a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros. Ela avalia que o texto aprovado no Senado não contempla as entidades educacionais como o texto da Câmara dos Deputados. No entanto, acredita que o texto ter saído do senado é importante para acelerar a votação da matéria, que prevê metas para o período de 2011 a 2020, e tramita há três anos no Congresso.

“O texto do Senado possibilita que a educação avance, mas retrocede em alguns pontos”, afirma a dirigente estudantil, lembrando que em junho de 2013 a UNE ocupou a casa parlamentar com 700 estudantes para pressionar pela aprovação do texto.

Também foram convidados para o debate o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão; -a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Margarida Machado; o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), Wolmir Therezio Amado; entre outros.

Fonte: Portal Vermelho/Agência Câmara

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Preços em educação perdem força e ajudam a conter inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,69% na terceira prévia do mês. Essa variação ficou abaixo da apurada na segunda prévia (0,78%) e reflete perda de força nos aumentos de preços em quatro dos oito grupos pesquisados, principalmente, educação, leitura e recreação que registrou decréscimo passando de 2,47% para 1,56%.

A medição feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra queda no ritmo de elevação dos preços em despesas pessoais (de 2,79% para 2%); em habitação (de 0,78% para 0,68%) e saúde (de 0,63% para 0,59%). Nos demais grupos ocorreram avanços de preços: transportes (de 0,5% para 0,58%); vestuário (de -0,15% para 0,1%); comunicação (de 0,16% para 0,24%) e alimentação (de 0,58% para 0,61%).

Os cinco itens com maior influência sobre o IPC-S, no período de 23 de janeiro a 22 de fevereiro, comparado aos 30 dias imediatamente anteriores, foram: refeições em bares e restaurantes (de 1,01% para 1,03%); cigarros (de 5,63% para 4,10%); empregada doméstica mensalista (de 2,1% para 1,99%); tarifa de ônibus urbano (de 0,54% para 1,01%) e perfume (de 2,02% para 3,09%).

Fonte: Portal Vermelho/Agência Brasil

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Diretoria Executiva da Contee reitera documento em defesa do PNE JÁ e do fortalecimento do FNE

A Diretoria Executiva da Contee se reuniu na última sexta-feira, 21, em São Paulo e fez uma avaliação bastante positiva em relação ao encontro com as entidades nacionais realizado há uma semana, no qual foi debatido o adiamento da Conferência Nacional de Educação (Conae) e a importância da centralidade da mobilização pelo PNE JÁ neste momento. Esse posicionamento foi ressaltado no documento produzido e compartilhado por todas as entidades, o qual reafirma o PNE como pauta prioritária do movimento educacional nacional.

Assim como no próprio documento, a Executiva também destacou a importância do Fórum Nacional de Educação (FNE) e a necessidade de uma composição que de fato assegure a representatividade, no âmbito nacional.  Além disso, a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, reiterou a deliberação sobre a realização de uma plenária conjunta das respectivas entidades, a qual terá, como uma de suas atribuições, a elaboração de um documento a ser encaminhado aos presidenciáveis e aos candidatos ao Congresso Nacional, tendo a educação como prioridade para o desenvolvimento soberano do Brasil.

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais, Adércia Bezerra Hostin, deu um relato detalhado sobre a reunião do FNE realizada ontem (20), com destaque para a necessidade das articulações em defesa do PNE sem os retrocessos imputados pelo Senado. Por sua vez, a coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais, Nara Teixeira de Souza, fez uma explanação sobre a tramitação do projeto na Câmara e audiência pública para tratar do tema, da qual a Contee participará na próxima semana.

Outros temas

Durante a reunião de hoje, a Diretoria também realizou um amplo debate em relação à campanha que desqualifica a realização da Copa no Brasil, trazendo para a reflexão o que de fato acontece com campanhas desse nível. Sobre isso, serão desenvolvidos materiais que contribuam com a discussão sem compartilhar da análise simplista de que, sem Copa, haveria mais investimentos em saúde e educação.

O coordenador da Secretaria da Saúde do Trabalhador, Luiz Gambim, lembrou a realização, em novembro deste ano, da 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e salientou a necessidade de incentivar fortemente, junto às federações, a coleta de materiais produzidos nessa área e que poderão ser peça de trabalho importante nas etapas preparatórias da conferência.

Gambim e João Batista da Silveira, coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contee, falaram da avaliação do encontro dos técnicos administrativos, realizado em janeiro. Na reunião da Diretoria Plena, em abril, será feita uma reunião com todos os técnicos que compõem a Plena a fim de apresentar as propostas discutidas e aprofundar o debate. O coordenador da Secretaria-Geral, Cássio Bessa, apresentou uma síntese das resoluções do encontro, destacando que a proposta é que o próximo seja realizado em novembro de 2015, em Goiás. Encaminhamentos organizativos sobre a Plena, que acontece nos dias 11 e 12 de abril, foram conduzidos pelo coordenador da Secretaria de Finanças, Fábio Eduardo Zambon e A Executivo também debateu a proposta de pauta para a referida reunião, com ênfase na conjuntura nacional e as eleições de 2014. Também será levada à apreciação da Plena a indicação de data de realização do próximo Conselho Sindical (Consind), nos dias 7 e 8 de novembro, possivelmente em São Paulo.

A coordenadora da Secretaria de Políticas Internacionais, Maria Clotilde (Tide) Lemos Petta, apresentou os critério de participação no Encontro Sindical Nossa América (Esna). Conforme deliberação, a Contee aprovou a participação de uma delegação no Esna. Ainda no campo internacional, a Executiva aprovou uma manifestação da Contee contra a ação golpista e em defesa dos trabalhadores da Venezuela e da Ucrânia.

Os diretores Adércia, Cássio e Tide apresentaram aos demais informes a respeito do Encontro de Entidades Sindicais de Educação Superior da Internacional da Educação para a América Latina (Ieal) – Proifes-Federação e Contee, que acontece entre os dias 23 e 25 de abril, para os trabalhadores do ensino superior. Já o coordenador da Secretaria de Formação, Wanderley Quêdo, apresentou informações detalhadas acerca da atuação da Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni (Conap) e da situação da Universidade Gama Filho (UGF) e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade).

Ainda na reunião, a coordenadora da Secretaria de Comunicação Social, Cristina de Castro, informou os demais diretores sobre a indicação de nomes para o Conselho Curador da EBC e a participação no apoio às indicações, seguindo a plataforma do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Cristina ressaltou também a importância de as entidades participarem dos comitês estaduais do FNDC, inclusive por causa da plenária do fórum, que acontece nos dias 25, 26 e 27 de abril. Por fim, ela destacou que foi disponibilizado, no Portal da Contee, o link para baixar o kit de coleta de assinaturas em defesa do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática.

A Executiva também tratou hoje do ato unificado das centrais sindicais, marcado para o dia 9 de abril, enfatizando a importância de a pauta dos trabalhadores ser colocada em evidência. Outro tema de relevo abordado foi a atividade a ser promovida pela Contee no dia 28 de março, na Câmara Municipal de São Paulo, sobre “A mulher nos anos de chumbo”, bem como o lançamento da Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Educação do Setor Privado de Ensino.

Questões administrativas e de funcionamento da Confederação também foram apresentadas na reunião, pelo coordenador da Secretaria de Finanças. A próxima reunião da Executiva será no dia 27 de março.

Fonte: Contee

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Percepção dos Professores sobre Ciência e Tecnologia

No ano passado, durante a Campanha Nacional de Valorização Profissional dos(as) Trabalhadores(as) em Educação desenvolvida pela Contee em parceria com as entidades filiadas, uma das causas apontadas para o aumento do número de atividades extraclasse às quais os professores estão submetidos – grande parte das vezes em excesso e sem regulamentação – foram as obrigações trazidas pelas novas tecnologias, entre as quais a disponibilização de conteúdo e atividades em plataformas virtuais, interação on-line com alunos e coordenação, participação em fóruns de discussão na web, etc. Antes mesmo da realização do Domingo de Greve nacional, o uso de novas tecnologias na educação e a remuneração da hora tecnológica já vinha sendo tema recorrente das campanhas salariais dos sindicatos de todo o país. Em 2014, esse tema deve retornar mais forte às pautas após toda a mobilização realizada em outubro do ano passado, juntamente com o combate ao excesso de trabalho fora da sala de aula que afeta a saúde dos docentes e fere seu direito ao descanso.

É claro que não se pode negar que as novas tecnologias também trazem benefícios à educação. Um dos pontos indiscutíveis é a facilidade de acesso às informações, um dos argumentos pelo qual a Contee tem defendido a aprovação do Marco Civil da Internet, com o fundamental princípio da neutralidade de rede. O que transforma o avanço tecnológico em uma das razões pelas quais os educadores se veem sobrecarregados não são as ferramentas em si, mas o fato de a iniciativa privada valer-se delas com o intuito de beneficiar seu próprio bolso, e não a qualidade da educação.

Uma reflexão sobre esse tema, abordando de forma ampla as maneiras como a tecnologia se insere na vida do professor, tanto no trabalho como nas outras atividades do dia a dia, como o contato com outras pessoas, o lazer e a busca por informações, faz-se fundamental. Nesse sentido, o Sinpro-SP, por exemplo, está realizando, desde o ano passado, um levantamento sobre as impressões da categoria frente às questões relacionadas à ciência e à tecnologia. A pesquisa “Percepção dos professores de ensino médio sobre assuntos relacionados a ciência e tecnologia” trata o assunto de forma abrangente, incluindo não só a tecnologia como ferramenta, mas também a ciência em um espectro geral, num momento em que o Estado busca incentivar a formação de cientistas e docentes nas áreas de ciências, consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país, mas cujas licenciaturas padecem por falta de estudantes. É uma das razões para esse desinteresse pela docência passa também pela mercantilização do ensino e pela desvalorização dos educadores.

Em relação a esses pontos, levantados na Campanha Nacional de Valorização, é preciso esclarecer que sondagem do Sinpro-SP não visa diretamente apurar o quanto a tecnologia interfere na vida profissional dos professores. Segundo o sindicato, a pesquisa busca, na verdade, ampliar o conhecimento sobre necessidades da educação no ensino médio e contribuir para o aprimoramento das propostas educacionais. “O questionário não tem qualquer intuito de medir conhecimento, mas sim de averiguar a percepção, ou seja, a interpretação de fatos, atitudes e ações”, explica a entidade. A Contee considera que entender de que modo o professor se relaciona com essa nova realidade em seu cotidiano é uma maneira importante de compreender de que modo usá-la de forma consciente, em proveito do trabalhador e da educação.

As respostas são anônimas. Para responder as questões, basta acessar o formulário Percepção dos Professores de Ensino Médio sobre Ciência e Tecnologia. O prazo para responder vai até o próximo domingo, dia 23 de fevereiro.

Fonte: Contee

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Presidente do Sinpro Goiás participa de ato público em São Paulo contra o adiamento da Conae e em defesa do PNE como a sociedade quer

Cerca de 400 manifestantes realizaram um ato político ontem (20), no vão do Masp, em São Paulo, em protesto contra o adiamento unilateral da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014 pelo MEC e em defesa de um Plano Nacional de Educação que de fato atenda as exigências da sociedade pelo fortalecimento da educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. O ato foi organizado pelas entidades, segmentos e setores que compõem o Fórum Estadual de Educação de São Paulo. Os diretores da Contee Fábio Eduardo Zambon (Secretaria de Finanças) e Rita Fraga (Secretaria de Gênero e Etnia) participaram da mobilização, representando o Sinpro-SP. Também estavam presentes o presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho e  José Jorge Maggio, presidente do Sinpro ABC e diretor da Fepesp,.

Segundo Rita, a manifestação tinha três pontos prioritários: a luta pelo PNE já; a cobrança de autonomia e respeito às instâncias dos fóruns, sejam municipais, estaduais ou nacional; e a indignação com a atitude arbitrária do adiamento da Conae/2014 para novembro. “Temos que reiterar à sociedade que o Brasil é um país rico, com belezas, fauna, flora, tem crescido economicamente… mas está claro que educação precisa ser a grande prioridade.”
Foram cerca de três horas e meia de manifestação, com direito a vigília com velas acesas e um “cirandão pela educação”. Rita ressaltou a participação de movimentos sociais, estudantes e trabalhadores, inclusive do transporte escolar. Ela também enfatizou a atuação dos trabalhadores do setor privado, que nas diversas etapas da Conae participaram ativamente.

Fonte: Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Especialistas apostam em crescimento de cursos a distância para 2014

Em meio a questionamentos em relação à qualidade do seu ensino, a Educação a Distância (Ead) vem ganhando cada vez mais espaço no cenário da educação superior brasileira. Mudanças determinadas pelo Ministério da Educação (MEC) nos últimos anos e movimentações no mercado levam especialistas a crer em uma grande expansão da modalidade no Brasil para este ano.

Em janeiro de 2013, o órgão publicou a Portaria Normativa nº 1 que estabeleceu um calendário público para que instituições de Ead entrassem com pedidos de credenciamento, reconhecimento de cursos e criação de novos pólos de apoio presenciais. O calendário também incluía datas limites de conclusão dos processos: variando de junho de 2014 até março de 2015. Para o diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Luciano Sathler, a medida é o principal indício de um aumento da oferta da modalidade ainda no primeiro semestre de 2014. “A expansão é importante, pois temos uma demanda reprimida no Brasil, pessoas que precisam do ensino superior mas não puderam cursá-lo na idade correta e hoje precisam conciliar com o trabalho`.

Sathler acredita que, na medida em que o número de pessoas formadas aumentar e os novos profissionais demonstrarem competência no mercado de trabalho, mais força a modalidade ganhará – atualmente, segundo ele, há mais de 1 milhão de alunos matriculados na graduação de Ead no País.

Outro ponto destacado pelo especialista é o fato de cursos da modalidade a distância também serem avaliados por meio dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) desde 2004. “Os resultados do Enade são publicados pelo ministério sem diferenciar a modalidade presencial da Ead`, afirma Sathler, que acredita que o fato confirma `que não existe diferença de qualidade entre as duas modalidades`. Para ele, a tendência é de hibridização. `O presencial atualmente precisa incorporar metodologias e novas tecnologias já utilizadas no Ead, como por exemplo, em um curso de física ou matemática, quando se precisa trabalhar com programas de realidade aumentada”, sugere.

Mais uma evidência do crescimento futuro do Ead, o anúncio da fusão entre as gigantes do ensino superior brasileiro, ambas reconhecidas na modalidade, Kroton Educacional e Anhanguera Educacional, em abril do ano passado, que pode criar o maior conglomerado do setor educacional do mundo. A fusão ainda está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), prorrogada até junho deste ano. Se aprovada, as duas empresas ficarão com cerca de 1 milhão de alunos e valor de mercado de cerca de R$ 12 bilhões.

Entidade cobra FIES para Ead
Apesar dos estímulos do MEC neste nicho, Sathler aponta que ainda é preciso avançar em alguns pontos, como no oferecimento de programas de financiamento. O professor citou o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que atualmente só é oferecido para cursos presenciais. “A educação a distância é cada vez mais a principal metodologia de democratização da educação superior de qualidade no País, que tem dimensões continentais e precisar oportunizar o ensino com políticas públicas. É um absurdo que o FIES não esteja disponível para alunos do Ead e um grande entrave à educação”, critica diretor da ABED

Além disso, Sathler cita a flexibilização do modelo, onde os pólos presenciais deveriam poder ter papéis diferentes conforme o modelo da instituição. “Por exemplo, se os pólos forem utilizados apenas para a realização das provas, o que é exigido pelo MEC, não faz sentido que o pólo tenha biblioteca, sala geral ou sala de informática se o aluno está informado de onde pode encontrar apoio pedagógico”, explica. Atualmente o MEC exige que todos os pólos tenham a mesma estrutura, mesmo aqueles que oferecem todo o material didático e livros em formato digital.

O pedagogo e escritor Hamilton Werneck se diz otimista com o futuro da modalidade. “O próprio Ministério da Educação se mostra interessado na expansão do Ead com as novas medidas, não está mais partindo apenas das próprias instituições. Existe a meta de se chegar a 2020 com 33% da população matriculada no nível superior, e o Ead desempenhará um grande papel na realização dessa meta, ajudando tanto na questão das distâncias, quanto na questão financeira dos alunos.” Werneck aponta como principal diferencial da modalidade o fato de geralmente o aluno trabalhar ao mesmo tempo em que estuda, adquirindo também a prática, além da teoria.

Com a expansão do Ead, cursos e áreas mais complexas também podem passar a ser ofertadas na modalidade, como as engenharias, por exemplo. Werneck aponta que o Brasil está atrasado nessa questão, pois as ofertas de Ead no País se fundamentam mais em disciplinas descritivas e não técnicas. “Quando se trata de uma maior interação, os cursos brasileiros deixam a desejar. O Brasil precisa desenvolver melhor a tecnologia do Ead, inclusive formando melhor seus monitores para passar conteúdos mais técnicos. Obviamente que em algumas áreas não é possível ter um ensino totalmente a distância, mas é possível avançar nesse aspecto”, opina.

Fonte: Sinpro/RS com informações do portal Terra

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Professor, comente com seus alunos sobre o passe livre em Goiás

Professor (a),

Comente com os seus (as)  alunos (as) sobre o passe livre em Goiás, além de mantê-lo informado, é um direito deles (as).

O Governo de Goiás anunciou, na manhã da quarta-feira (19), a liberação do passe livre para os estudantes das 17 cidades da Região Metropolitana de Goiânia. Terão direito à gratuidade nas passagens os alunos a partir do 5º ano do ensino fundamental até o final do ensino superior. A estimativa é de que cerca de 115 mil pessoas sejam beneficiadas. O Governo custeará o Passe Livre Estudantil irrestrito.

Estudantes do 5º ano fundamental até o ensino superior terão direito a 48 passagens mensais sem qualquer custo. A nova regra vale a partir desta quinta-feira (20). A informação foi dada pelo secretário estadual Joaquim de Castro. Segundo ele, os recursos sairão do Tesouro do Estado.

 

Vitória

A conquista é fruto de vários anos de luta do movimento estudantil tanto secundarista quanto universitário. Segundo o diretor da UNE, Iago Montalvão, “para os estudantes da região metropolitana de Goiânia essa é uma vitória que representa mais de uma década de luta, todos esses anos os estudantes estiveram nas ruas pedindo o passe livre. O que pra nós é fundamental, pois também diz respeito à educação, já que muitos jovens não conseguem estudar por não terem dinheiro para pagar o transporte, muito menos para ir aos espaços de cultura e lazer. Isso representa um avanço na formação da nossa juventude”.

Iago continua, “posso dizer com toda certeza que sem a luta nas ruas essa vitória não estaria garantida. Uma luta que não pertence a um grupo político em específico, mas que reuniu os estudantes para além de suas divergências em torno de uma pauta comum”.

Quando questionado sobre o papel da UJS na luta pelo passe livre em Goiás, Iago coloca que “a UJS participou dessa luta durante todo o tempo. Em 2013 nas manifestações estivemos ao lado da juventude nas mobilizações e manifestações, seja através de sua militância ou das entidades que dirige”.

Cadastramento

O cadastramento será feito a partir nas agências do Vapt Vutp. “Os alunos podem vir, se cadastrar, para que a demanda seja absorvida de forma gradativa”, explicou.

Para fazer o cadastramento, é necessária a apresentação do comprovante de matrícula, documentos pessoais, como RG e CPF, comprovante de endereço e a carteirinha de passe fornecida pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp). O prazo vai até o dia 7 de março.

Fonte: Portal Vermelho / Portal da UJS

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás