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Má postura ao estudar atrapalha a qualidade do estudo dos seus alunos

Estudar sentado em uma cadeira regulável, em frente a uma mesa com altura compatível e manter uma postura ereta são fatores que influenciam diretamente a qualidade do estudo, segundo a fisioterapeuta e especialista em ergonomia Estela Fagundes.

O cuidado com a postura durante o estudo evita o cansaço físico, a dor postural e a má circulação. Com menor desgaste do corpo, a concentração do estudante melhora, explica Estela.

“Alguns estudos mostram que boa parte dos estudantes acaba lendo ou escrevendo com a cabeça apoiada na mão, com o tronco para frente. Nessa postura, há um maior gasto energético do corpo e promove mais dores. Se o estudante está numa posição desconfortável, ele acaba se mexendo mais vezes e vai perdendo a concentração”, destaca a fisioterapeuta.

“Estudante é uma espécie de profissão. Logo, ele deve levar a sério a produtividade e qualidade do período de estudos como se fosse um trabalho real”, afirma Fernanda Belisário, 47, consultora em organização pessoal.

Torne seu estudo mais produtivo

  1. Procure ter uma cadeira ajustável, na qual você possa manter os pés apoiados no chão. Caso não seja possível, utilize algum objeto (caixas, livros) para apoiar os pés;
  2. Mantenha tronco encostado na cadeira;
  3. Os cotovelos devem estar apoiados sobre a mesa num ângulo reto;
  4. O teclado e monitor devem ficar em frente ao estudante.
  5. A altura do monitor deve estar alinhada à altura dos olhos. Se estiver acima gera cansaço e se estiver muito baixa há um desgaste no pescoço;
  6. A distância entre o estudante e o monitor deve ser mais ou menos igual a um braço de distância;
  7. Uma boa iluminação é essencial. “Uma luz fraca força a visão e a musculatura do rosto. Isso acaba resultando em um cansaço mental maior e mais sono”, destaca Estela;
  8. Afaste objetos que causam distrações, como celular, tablet, entre outros;
  9. Procure estudar num lugar tranquilo onde não exista grande circulação de pessoas dentro de casa, como a cozinha, por exemplo. “Se a casa não tem nenhum minuto de tranquilidade é melhor ir para uma biblioteca”, sugere Fernanda;
  10. Faça pausas programadas de 5 a 10 minutos para “refrescar” o cérebro e o corpo.

Fonte: Portal Uol

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4° Encontro de blogueiros e ativistas digitais (SP)

Nos dias 16, 17 e 18 de maio em São Paulo, são aguardados 500 ativistas digitais de todo o país. A organização do encontro disponibilizará hospedagem para os 200 primeiros inscritos de fora da capital paulista e alimentação para os 500 participantes.

Na sexta-feira, 16 de maio, o Encontro Nacional promoverá um Seminário Internacional que se propõe a dar continuidade aos debates do 1º Encontro Mundial de Blogueiros realizado em outubro de 2011 em Foz do Iguaçu (PR). Sete conferencistas internacionais participarão dos debates sobre mídia, poder e América Latina, seguido de um debate sobre a luta pela democratização da mídia no Brasil.

No sábado, 17 de maio, a proposta é retomar a experiência do primeiro encontro nacional realizado em 2010 por meio das conferências. As atividades iniciam com um debate sobre a juventude e a força das novas mídias e será seguido das conferências, em que serão formados grupos de debates. Nesses grupos, o debate será iniciado por ativistas convidados e todos os participantes terão vez e voz para relatar suas experiências e participar dos debates. Após as conferências, os grupos voltam a se reunir para um debate sobre a mídia e as eleições de 2014, seguido de uma festa de confraternização.

No domingo, 18 de maio, os debates serão sobre a Carta de São Paulo e ações do movimento de blogueir@s e ativistas digitais.

As inscrições já estão abertas na página blogprog.com.br/inscricoes. As taxas de inscrição são R$ 50 (cinquenta reais) para os participantes em geral e R$ 20 (vinte reais) para estudantes, sendo necessário o envio do comprovante de matrícula na instituição indicada para o email inscricoes@blogprog.com.br.

Data: 16, 17 e 18 de maio de 2014
Local: São Paulo/SP

Inscrição: blogprog.com.br/inscricoes 
Taxa de inscrição: 50 reais para o público em geral e 20 reais para estudantes

***

PROGRAMAÇÃO

16 de maio, sexta-feira

09 horas — Abertura

10 horas — Debate: Mídia, poder e contrapoder

Ignácio Ramonet – fundador do jornal Le Monde Diplomatique (França); *
Pascual Serrano – criador do sítio Rebelion (Espanha); *
Andrés Conteris – Integrante do movimento Democracy Now (Estados Unidos); *
Dênis de Moraes – professor da Universidade Federal Fluminense. *
14 horas — A mídia na América Latina

Osvaldo Leon – integrante da Agência Latina Americana de Informação (Alai-Equador) *
Damian Loreti – professor (Argentina);
Iroel Sánchez – blogueiro cubano; *
Emir Sader – sociólogo e cientista político.
17 horas — A luta pela democratização da mídia no Brasil

Luiza Erundina – coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão (Frentecom);
Rosane Bertoti – coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC);
Laurindo Lalo Leal Filho – professor da USP e ex-ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
Luciana Santos – vice-presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e deputada federal por Pernambuco.
17 de maio, sábado

9 horas — A juventude e a força das novas mídias

Pablo Capilé – Fora do Eixo;
Renato Rovai – revista Fórum;
Luciano Martins Costa – Observatório da Imprensa;
Jeferson Monteiro – Dilma Bolada;
PC Siqueira – MTV
14 horas — Troca de experiências sobre a blogosfera e o ciberativismo;

18 horas — A mídia e as eleições de 2014

Lula
19 horas — Festa de confraternização.

18 de maio, domingo

10 horas — Plano de ação do movimento nacional de blogueir@s;

Definição do local do V Encontro Nacional, em 2016;
Aprovação da Carta de São Paulo;
Eleição da nova comissão nacional organizadora.
Convidados para iniciar os debates das desconferências:

Marco Weissheimer (RS);
Eliana Tavares (SC);
Esmael Morais (PR);
Tarso Cabral (PR);
Leonardo Sakamoto (SP);
Cynara Menezes (DF);
Miguel do Rosário (RJ);
Fernando Brito (RJ);
Fábio Malini (ES);
Lola Aronovich (CE);
Daniel Pearl (CE);
Altino Machado (AC);
Diógenes “Jimmy” Brandão (PA);
Altino Machado (AC);
Marcos Vinicius (GO);
Jean Wyllys (RJ);
Túlio Viana (MG);
Lucio Flávio Pinto (PA);
Claudio Nunes (SE);
Nelson Triunfo;
Oldack Miranda – Bahia de Fato;
Douglas Belchior – movimento negro, CartaCapital;
Edmilson Costa – PCB;
Valério Arcary – PSTU;
Carta Potiguar (RN);

 

 

Fonte: Portal CTB

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PNE JÁ, sem retrocessos, é tema do programa de março

PNE JÁ! Este é o lema das entidades nacionais que defendem o fortalecimento da educação pública – entre as quais a Contee – neste momento em que o Plano Nacional de Educação é posto mais uma vez à prova na Câmara dos Deputados, após os retrocessos imputados à matéria pelo Senado Federal. É também o tema do programa de março da TV Contee, que trata dos desafios na luta por um PNE que de fato corresponda às reivindicações da sociedade, sobretudo após o adiamento da II Conferência Nacional de Educação (Conae).

http://contee.org.br/contee/index.php/2014/03/pne-ja-sem-retrocessos-e-tema-do-programa-de-marco-da-tv-contee/#.UxdpOuOSzIc

Fonte: Portal Contee

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Sinpro Goiás conclui processo de negociação salarial

O reajuste firmado é de 8% para todos os salários do Estado de Goiás

a partir de 1º de março

O Sinpro Goiás firmou recentemente, termo aditivo às convenções coletivas de trabalho, com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares de Ensino em Goiânia (Sepe), definindo o índice de reajuste salarial, para o ano de 2014, bem como os pisos salariais.

O índice de reajuste salarial, para todos os salários, será de 8% em todas as escolas particulares da capital e do interior do Estado de Goiás, aplicado ao dia 1° de março de 2014, sobre os salários legalmente devidos em fevereiro.

Os pisos salariais negociados são:

Goiânia (R$ 9,22), a partir de 1° de março/2014, e

R$ 10,00 (dez reais), a partir de 1° de março de 2015;

Aparecida de Goiânia (R$ 9,00), a partir de 1° de março/2014; e

Demais municípios: R$ 8,74 a partir de 1° de março de 2014.

Com os novos pisos, os salários mensais, para quem trabalha vinte aulas por semana, passam a ser de;

Goiânia – R$ 968,10;

Aparecida de Goiânia R$ 945,00

Demais Municípios – R$ 874,00

As referidas garantias representam uma grande vitória da categoria docente, em que pesem os baixos os salários, pois representam um ganho real de mais de 2,5% para os salários em geral, haja vista a inflação projetada a ficar na casa de 5,5%; já o reajuste de 12,17%, no piso salarial de Goiânia, representa um ganho real de 5,39%, em relação ao salário mínimo, que foi corrigido ao 1° de janeiro último, em 6,78%; o piso de Aparecida de Goiânia, corrigido em 13,07%, um ganho de 6,29%; o dos demais municípios, corrigido em 9,80%, um ganho de 3,02%.

Isto sem contar que, para 1° de março de 2015, o piso de Goiânia já tem assegurado o reajuste de 8,46%, passando de R$ 9,22 para R$ 10,00; importando um reajuste acumulado, de março de 214 a março de 2015, de 21,65%.

Soma-se a estas conquistas a antecipação do reajuste salarial e do piso, de 1° de maio para 1° de março, o que aumenta o valor médio real dos salários, em pelo  menos 8%, nos salários de março e abril de 2014.

As negociações com o sindicato das escolas de ensino superior estão em andamento. No entanto, já está assegurada a antecipação de 4,8%, para 1° de fevereiro de 2014, e o restante da inflação, acumulada de 1° de maio de 2013 a 30 de abril de 2014, ao 1° de maio de 2014.

Portanto, com as escolas de educação superior falta a definição do percentual de aumento real, pois de correção da inflação já está assegurado.

Confira as Convenções Coletivas do SEPESINEPE. Para conferir as demais clique aqui.

FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Professoras não filiadas, vocês podem se sindicalizar no dia da feijoada

arte feijoada oficial com patrocínios

O Sinpro Goiás está preparando um dia pra lá de especial, com música ao vivo, feijoada, sorteio de brindes e atividades interativas pra você, professora. Ainda dá tempo! Filie-se no dia do evento. Leve seus documentos pessoais e se cadastre na entrada da festa.

Para mais informações clique aqui. E para confirmar sua presença clique aqui.

Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Sinpro Goiás informa expediente para feriado

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa que não haverá expediente na segunda-feira, 3, em virtude do feriado de carnaval (4 e 5).

Retornaremos na quinta-feira, 6, normalmente, a partir das 8 h.

FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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UNE exige volta do texto original do Plano Nacional de Educação

A União Nacional dos Estudantes (UNE) reivindica que 10% do PIB sejam destinados à educação pública, como previsto no texto original do Plano Nacional da Educação (PNE). Comissão Especial da Câmara para o PNE em sua última análise antes de ser votado no Plenário, as alterações do texto original feitas pelo Senado.

A presidenta da UNE, Virgínia Barros (a Vic), afirmou, em reportagem realizada pela TVT, que “nós agora estamos na luta para que a Câmara dos Deputados possa retomar o texto original”. A estudante alega que o Senado determinou que 10% do PIB sejam destinados ao setor, mas não assegura exclusividade à educação pública.

Fonte: Portal Vermelho

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Doenças de fácil prevenção têm relação com desenvolvimento da criança

Especialistas sugerem que condições externas influenciam mais o ensino do que estrutura da escola

Em outubro de 2011, o economista e filósofo Eduardo Giannetti apontava como um dos principais problemas da educação básica brasileira a má formação neurológica de crianças por causa de doenças nos primeiros anos de vida. Entre os motivos, o saneamento básico precário de várias cidades brasileiras. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades, 53,8% da população brasileira não possui serviço de coleta de esgoto.

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Paulo Roberto Corbucci e Eduardo Luis Zen publicaram, recentemente, estudo que relaciona fatores externos – entre eles o saneamento básico – com os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), citado por eles no material como principal indicador de desempenho do sistema educacional brasileiro.

O estudo considerou os índices de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo na comparação com os resultados no Ideb. Nos três casos, observou-se redução nos índices de educação baixos (menos de quatro pontos) de acordo com o aumento da presença dos serviços nos municípios. Na tabela de esgotamento sanitário, por exemplo, a proporção de Idebs baixos e médio-inferiores (entre quatro e cinco pontos) atinge 73% do total quando a incidência do serviço foi menor que 50%.

Para Corbucci, o estudo sugere que as condições sociais têm impacto maior que a estrutura interna das escolas analisadas pela pesquisa, como presença de bibliotecas, laboratórios de informática e ciências e infraestrutura pedagógica. “Mostra que é um equívoco investir só na escola. O segredo é a agregação de políticas públicas, de forma matricial e sistêmica. Na verdade, as políticas afetam umas às outras”, diz.

A pesquisadora Anne Jardim Botelho, em sua tese de mestrado, abordou o tema utilizando dados sociais, cognitivos e de saúde de 210 crianças, com idades entre 7 e 11 anos, residentes em Americaninhas, comunidade rural de Minas Gerais. Segundo o estudo, crianças afetadas por doenças como a ascaridíase e “amarelão”, decorrentes de problemas de saneamento básico da região, apresentaram piores resultados em testes aplicados. “Essas doenças são de fácil prevenção. São contraídas pela ingestão ou penetração na pele, através do solo ou de alimentos contaminados”.

Anne explica que as doenças podem afetar a formação escolar por dois mecanismos básicos. “Há prejuízo nutricional, alguns vermes se apropriam de nutrientes, principalmente calorias, vitaminas e minerais. Pode causar, inclusive, anemia. Isso afeta a boa formação do sistema nervoso e o desempenho cognitivo”. O segundo ponto negativo seria a dificuldade de aprendizado gerada pelos sintomas. “Crianças com alta carga parasitária se sentem cansadas, apáticas, indispostas e sonolentas. Elas acabam perdendo o interesse nos processos escolares, faltam mais à aula”.

Quanto mais cedo pior

Em artigo publicado em seu site, o médico Dráuzio Varella afirma que quadros de diarreia (sintoma comum relacionado a essas doenças) frequente durante os cinco primeiros anos de vida podem privar o cérebro das calorias necessárias para o desenvolvimento pleno e comprometer para sempre o quociente intelectual (QI). De acordo com ele, 87% das calorias ingeridas por recém nascidos são utilizadas na construção do cérebro. O número decai conforme a idade: 44% aos cinco anos e 34% aos dez, por exemplo.

Citando os mesmos 87% para crianças de zero a dois anos, Giannetti afirma que essa informação deveria estar no centro do projeto de futuro do Brasil: o País não estaria sabendo resolver um problema de agenda social do século XIX e, assim, condenando parte da população brasileira ao fracasso intelectual. Anne defende investimentos na área de saneamento como uma das necessidades básicas para melhorar a educação básica, juntamente com a nutrição adequada de crianças.

Até o final de 2014, o Instituto Trata Brasil promete lançar “estudo aprofundado que relaciona problemas de saneamento básico e educação”, conforme o presidente executivo da instituição, Édison Carlos. O projeto é desenvolvido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Fonte: Portal Terra / educação

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Comissão especial vai votar relatório final no dia 11 de março

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) realizou, na terça, 25, audiência pública com a participação de representantes do setor para discutir o substitutivo do Senado.

Entre as entidades convidadas, foram ouvidos representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); do Ministério da Educação, da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), e do movimento Todos Pela Educação. Ao todo, mais de 25 entidades estiveram presentes.

Para a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, o substitutivo apresentado pelos senadores é um retrocesso à proposta aprovada pela Câmara. “Mesmo com alguns pontos positivos, que podemos discutir, a proposta [do Senado] representa retrocesso. É preciso ampliar o acesso à educação pública, bandeira que nós não abrimos mão.

Sobre as alterações da destinação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – o texto aprovado pelos senadores não garante a aplicação das verbas exclusivamente no ensino público, Peixoto afirmou que “é um processo que vai na contramão do fortalecimento da educação pública”. “No nosso entender, vai na contramão de um projeto soberano para o nosso País. Nosso país só vai ser um país democrático se nós tivermos uma educação pública, inclusiva e de qualidade”.

Propostas da Conae

O coordenador do Fórum Distrital de Educação, Clerton Oliveira Evaristo, defendeu a aprovação do texto original da Câmara, “que é o que mais nos atende”. No mesmo sentido, Aléssio Costa Lima, vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), disse que a proposta aprovada pelos deputados é a que mais se aproxima do que foi discutido na Conferência Nacional de Educação (Conae).

Educação pública

Durantes os pronunciamentos, as entidades criticaram a demora na tramitação na matéria e, com exceção dos representantes do setor privado, todos defenderam investimento dos 10% do PIB exclusivamente para a educação pública.

Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, o investimento dos 10% na educação pública tem o objetivo de “diminuir a mercantilização e dar celeridade à ampliação do ensino público de qualidade”. Ela destacou que a educação está passando por uma “desnacionalização”, com cada vez mais alunos nas universidades privadas e menos nas instituições públicas.

O relator da proposta na comissão especial, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), quer reincluir no relatório final a obrigatoriedade do investimento de 10% do PIB em educação pública. O texto do Senado prevê investimentos em educação, o que contempla também as entidades privadas.

Luta da CTB

Na última quarta-feira (19), em sessão na comissão especial, a dirigente da CTB Marilene Betros ressaltou a importância do investimento nas escolas públicas, e considerou positiva a atuação dos movimentos sociais no âmbito da comissão.

“A luta do movimento social é que tenha mais investimento em escolas públicas. Mais investimento significa melhores salários para os profissionais da educação, mais incentivo à formação destes profissionais, mais qualidade na educação pública. A luta da CTB é que o PNE seja votado o mais rápido possível”, disse a dirigente.

Metas

Ainda na audiência pública, o secretario-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que o PNE vai nortear as ações da pasta. No entanto, afirmou que há um consenso de que as metas não são fáceis de serem cumpridas. “As diferenças [entre os textos da Câmara e do Senado] são muito pequenas; e os avanços, muito grandes”, ressaltou.

Vários deputados se pronunciaram a favor do projeto nos termos do texto aprovado pela Câmara, que melhor representa a Conae.

Votação do PNE

Ao final da audiência, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, que presidia a sessão naquele momento, disse que o relatório final do PNE será colocado em discussão e votado no dia 11 de março.

Depois disso, o texto ainda precisa passar por votação do Plenário, para, posteriormente, seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff. Parlamentares ligados ao tema acreditam que isto será possível ainda neste semestre.

Fonte: Portal CTB