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Sobre o processo de negociação salarial – reajuste 2014

O piso de Goiânia já tem assegurado,  para 1° de março de 2015 ( e não para janeiro, como citado na matéria),  reajuste de 8,46%, passando para R$ 9,22; importando um reajuste acumulado, de março de 214 a março de 2015, de 21,65%.

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Saúde: Professor (a) mantenha suas alunas informadas

Professor (a),

 

Começou ontem, 10, a campanha de vacinação, em meninas de 11 a 13 anos, contra o papiloma vírus humano (HPV). Leve o tema para sala de aula, alerte suas alunas, mantenha seus (as) alunos (as) bem informados (as) e  ensinando-os (as) a cuidarem da saúde.

O HPV é a principal causa do câncer de colo de útero, por conter um agente que causa alterações celulares. O Ministério da Saúde orientou que a primeira dose, fosse oferecida nas escolas (públicas e particulares), mas a vacinação também está sendo realizada em postos de saúde.

A vacina previne contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são os responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo. Para se imunizar é necessário apresentar o cartão de vacinação ou um documento de identificação.

Cada adolescente deverá tomar três doses para completar o quadro de proteção, sendo a segunda, aplicada depois de seis meses e, a última, cinco anos após a primeira. Em 2015, a vacina contra o HPV será oferecida também, a meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, para as de 9 anos.

O câncer de colo de útero tem a terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, ficando atrás somente, do câncer de mama e de cólon e reto. Existem no total, mais de 150 tipos de HPV e, se não diagnosticado precocemente, pode causar o câncer de colo de útero.

Sintomas do HPV na mulher

(lembrando que homens também contraem a doença)

Várias pequenas verrugas de tamanhos variáveis na vulva, grandes ou pequenos lábios, vagina, colo do útero e/ou ânus, que podem estar tão juntas que formam placas.

São sintomas do HPV na boca:

Várias pequenas verrugas de tamanhos variáveis que podem estar nos lábios, bochechas, língua ou garganta. Elas também podem estar tão juntas que formam placas.

Sintomas do HPV no homem

Os sintomas do HPV no homem podem ser: Várias pequenas verrugas de tamanhos variáveis, no pênis e/ou no ânus, que podem estar tão juntas que formam placas.

Contudo, o homem e mulher, apesar de estarem contaminados com o vírus do HPV, podem não apresentar sintomas, embora possam transmitir a doença a outros através do contato íntimo sem preservativo.

Diagnóstico do HPV

O diagnóstico do HPV pode ser feito através do exame clínico-visual. Na mulher, as lesões do colo do útero relacionadas com o HPV podem ser detectadas pelo teste de Papanicolau(preventivo) ou colposcopia com biópsia.

Assim que a doença for diagnosticada, deve-se iniciar o tratamento.

Tratamento para HPV

O tratamento para o HPV consiste em utilizar pomadas específicas diariamente durante, aproximadamente, 2 anos. Algumas lesões do HPV podem ainda ser tratadas com a utilização da cauterização  e do laser. Cabe ao médico e a paciente a decisão de qual tratamento será mais indicado, avaliando a questão custo/benefício.

Fonte: http://www.tuasaude.com/sintomas-de-hpv

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Ensino médio aumenta atendimento, mas tem o desafio de melhorar a qualidade

Proposta em análise na Câmara dos Deputados e iniciativas federais e estaduais tentam mudar realidade marcada pelo desinteresse e pouco efeito prático para estudantes.

Em 20 anos o número de jovens matriculados no ensino médio aumentou 120%. Agora, o País tem o desafio de garantir uma educação atrativa e de qualidade, evitando a evasão e recuperando os alunos que, apesar da idade, ainda não concluíram o ensino fundamental.

Um projeto de reformulação do ensino médio está em tramitação na Câmara. A proposta é de autoria de uma comissão especial de deputados.

Na tentativa de solucionar as distorções encontradas atualmente, existem algumas opções: educação em tempo integral, melhoria no ensino profissionalizante e uma grade curricular flexível.

Durante o ano de 2013, uma comissão especial da Câmara estudou o problema e apresentou um relatório com sugestões para mudar o ensino médio. A proposta se transformou no Projeto de Lei 6840/13, que será analisada por uma nova comissão especial antes de ser votada em Plenário.

O relator da comissão, deputado Wilson Filho (PTB-PB), destacou que apenas 12% dos alunos que concluem o ensino médio cursam o ensino superior.

“Doze por cento vão para o ensino superior, 88% não vão. Para esses 88%, para que serviu o ensino médio? Eles não usam o ensino médio para nada. Se nem para os 88% serve, nem para os 12% serve, dá 100%, não serve para ninguém. Então é esse o ensino médio atual”, resume o deputado.

Wilson Filho diz que é necessário “retomar a atenção, fazer com que o estudante passe a ter novamente interesse no ensino médio e aí sim nós estaremos no caminho certo”.

A presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, destacou que a falta de interesse dos alunos se reflete na evasão escolar. “Há uma evasão de 10%. E os que permanecem no ensino médio não conseguem se identificar. Porque ele sai do ensino médio, ele não está preparado para a vida, para o mercado de trabalho. A maioria dos estudantes que saem do ensino médio lê uma redação do Enem e não consegue interpretar, não consegue trabalhar em cima dessa redação”.

Falta de professores

Outro problema do ensino médio é a falta de 170 mil professores na rede pública, em especial nas áreas de química, física, biologia e matemática. Na tentativa de estimular os jovens a seguirem a carreira de magistério o Ministério da Educação lançou um programa que concede bolsas para os estudantes do ensino médio que demonstrarem interesse por essas áreas do conhecimento.

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, que já ocupou o cargo de ministro da Educação, explicou na Câmara que o programa será voltado principalmente aos estudantes do programa Ensino Médio Inovador, que tem jornada de ensino ampliada. A ideia é que as atividades sejam consolidadas nas três horas do contraturno. Alunos que obtenham destaque nos anos finais do ensino fundamental também poderão participar. Terão prioridade, ainda, estudantes premiados em olimpíadas científicas.

“Nós estamos dando 40 mil bolsas, vamos chegar a 100 mil para os estudantes de matemática, física, química e biologia que querem fazer ciência e querem ser professores”, anunciou Mercadante.

Os estudantes vão participar de atividades de monitoria, pesquisa científica e tecnológica. Os bolsistas, que vão receber R$ 150 por mês, vão ter orientação e supervisão de professores e estudantes universitários que já recebem bolsas de estímulo à pesquisa. A seleção dos bolsistas será feita pelas secretarias estaduais de Educação e por universidades.

Incentivo na universidade

Para aproximar as universidades desse esforço para a formação de mais professores, foi criado o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). O programa concede bolsas a alunos de licenciatura que participam de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por instituições de educação superior em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.

A diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carmen Moreira de Castro Neves, explica que os alunos que participam do programa mudam a realidade das escolas e das universidades.

“A universidade começa a tentar responder a essas perguntas todas que o aluno traz, a trabalhar com novas metodologias, novas tecnologias, a rever seu próprio currículo de formação de professores adequando à realidade da escola pública. E a escola pública ao receber esse bolsista consegue trabalhar em novas ações, aperfeiçoando seu projeto pedagógico, investindo mais na formação dos próprios professores que às vezes estavam afastados de processos formativos”, explica a diretora.

O Pibid oferece bolsas em 14 áreas, entre elas química, matemática, português, história e educação física.

Resultados demoram
Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, o País está avançando, mas quando se trata de educação os resultados só são percebidos depois de alguns anos.

“O Brasil vem fazendo inclusão e o mesmo tempo melhorando a qualidade. É por isso que quando a gente olha o filme o Brasil está muito bem avaliado. Não existe no mundo história como a nossa, de você ter essa inclusão em tão curto espaço, ao mesmo tempo em que você consegue fazer esse controle de qualidade. Mas, com coragem de avaliar e discutir com a sociedade, sem esconder que aqui estamos com dificuldade, isso é muito bom para o País”, avalia Costa.

Fonte: Contee

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Contee reafirma posição contrária à oligopolização do ensino superior no Brasil

A Contee encaminha, nesta terça-feira (11), uma carta aberta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reiterando seu posicionamento contrário à fusão entre a Anhanguera Educacional Participações S/A e a Kroton Educacional S/A, que ainda se encontra sob análise do Tribunal da autarquia. Ontem (10), a imprensa econômica especializada noticiou que, faltando três meses para Cade dar seu parecer final sobre a questão, a operação financeira tem sido bastante questionada. Conforme informações do jornal Valor Econômico, dentro do próprio Cada a transação é considerada extremamente complexa, principalmente na área de ensino a distância (EaD).

“O ponto sensível da transação é a competição no mercado nacional. Segundo a autarquia, Anhanguera e Kroton juntas detinham cerca de 40% do mercado de ensino a distância em 2012. O caso de cinco cursos foi considerado crítico: administração, ciências contábeis, serviço social, gestão de RH e gestão hospitalar. Com exceção de administração, as empresas têm entre 78% e 94% de participação de mercado nos quatro cursos em questão. Outro agravante é que os cursos de ciências contábeis, serviço social, gestão de RH e gestão hospitalar estão entre os cinco mais procurados pelos alunos”, diz a reportagem do Valor.

Diante desse cenário, a Contee manifesta sua posição contrária à fusão e a quaisquer outras operações financeiras que representem a oligopolização do ensino superior no Brasil, as quais vão de encontro à qualidade da educação, cuja garantia é dever do Estado – do qual o Cade faz parte – e direito de cada cidadão.

Leia abaixo a carta aberta da Contee:

 

Carta aberta ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee, entidade sindical de terceiro grau que congrega 77 sindicatos e sete federações de trabalhadores(as) do setor privado de ensino, da educação infantil à superior – representando, atualmente, cerca de 1 milhão de trabalhadores(as) brasileiros(as) –, conhece de perto a realidade do ensino superior no país e atua fortemente no combate à mercantilização e à financeirização do setor, uma vez que educação é um direito garantido pela Constituição, e não reles mercadoria a ser negociada na bolsa de valores.

Nesse sentido, a Contee vem mais uma vez reiterar sua manifestação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que não efetive a fusão entre as empresas Anhanguera Educacional Participações S/A e Kroton Educacional S/A, que se encontra sob análise do Tribunal desse Conselho, cujo parecer deve ser publicado nos próximos três meses. A Confederação demonstra ainda sua confiança na decisão do órgão em prol da educação brasileira, uma vez que a própria Superintendência-Geral do Cade já detectou problemas concorrenciais na fusão entre os dois grupos educacionais e recomendou que sejam aplicadas restrições à operação financeira em face da geração de concentração em alguns municípios e do risco de prejuízo aos estudantes, como redução da oferta de serviços, aumento de preços e queda na qualidade de ensino.

Desde o primeiro anúncio acerca da fusão, em abril de 2013, a Contee se posicionou veementemente contrária à operação financeira. Se autorizada, esta representará um atentado à educação superior no Brasil, porque símbolo máximo da já mencionada mercantilização do ensino que teve início com a política neoliberal implantada nos anos 1990 e que culminou, a partir de 2005, no processo de financeirização e desnacionalização da educação superior no país. No início de maio do ano passado, a Confederação encaminhou ofício ao Cade alertando sobre como a negociação prejudica a livre concorrência e a livre iniciativa, com o domínio do mercado, permitindo o exercício abusivo de posição hegemônica, bem como o aumento arbitrário de lucros extorsivos.

Além disso, a Contee também destacou na ocasião – e volta a fazê-lo – que os dois grupos empresariais jamais demonstraram qualquer preocupação com o cumprimento da função social da propriedade, que, para eles, só tem o objetivo do lucro máximo e fácil. Para consegui-lo, praticam todos os atos necessários à desvalorização do trabalho, incluindo demissão em massa de profissionais da educação, inclusive de mestres e doutores, para a contratação de especialistas, com salários menores e condições de trabalho mais precárias, o que se caracteriza, indiscutivelmente, como dumping social, com graves reflexos na qualidade do ensino ministrado.

Pelos argumentos expostos, a Contee confia que o Cade, cujo papel é orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico, não permitirá a concretização de tal negociação financeira e quaisquer outras que signifiquem a instauração de oligopólio no setor de ensino superior, o que contraria tanto a economia quanto, e sobretudo, o papel do Estado de zelar pela educação como direito constitucional de cada cidadão.

Fonte: Contee

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Parceiro conveniado em promoção

NONINDO SPA ZEN
NONINDO SPA ZEN

 

Professor (a) associado (a),

O Nonindo Spa Zen, parceiro na rede conveniada do Sinpro Goiás, inicia hoje, 11, uma super promoção.

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Essa promoção válida até sábado, 15. Aproveite!

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Secretária de Gênero e Etnia do Sinpro Goiás participa de evento oferecido pelo Governo do Estado de Goiás

A Secretária de Gênero e Etnia do Sinpro Goiás, e também, uma das conselheiras do Conselho Estadual da Mulher de Goiás (Conem), a Professora Zilmarina Camilo, participou nesta segunda-feira, 10, de um almoço no Palácio das Esmeraldas, a convite da Sr.ª Glaucia Maria Teodoro Reis, secretária da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira).

O evento, oferecido às trabalhadoras que atuam em políticas voltadas para promoção, proteção e auxílio a mulheres goianas, foi realizado pelo Governo do Estado de Goiás, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e, contou com a presença do Governador Marconi Perillo, da Primeira Dama e Presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo e diversas representantes de entidades, movimentos e políticas voltadas para mulheres.

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Novas normas da língua portuguesa deverão valer em 2016

O prazo para a implantação definitiva do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990 e promulgado em 2008, foi ampliado até 2016. As novas regras devem valer para Brasil, Portugal e mais seis países de língua portuguesa.

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado criou, no ano passado, o Grupo de Trabalho Técnico (GTT) para simplificar e aperfeiçoar a ortografia. A intenção é definir – em conjunto – um idioma claro e acessível a todos.

O adiamento do uso obrigatório da nova ortografia e a reformulação das normas adotadas são reivindicações de especialistas da área. Para reduzir a quantidade de regras e exceções, o GTT reúne o Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa (CELLP), a Academia de Letras de Brasília (ALB) e o site Simplificando a Ortografia.

Até o fim do semestre, professores e estudantes dos países de língua portuguesa poderão discutir as alterações pelo site, fazer sugestões e elaborar relatórios. As melhores propostas serão escolhidas em setembro, no Seminário Internacional Linguístico-Ortográfico da Língua Portuguesa. Em seguida, os governos dos países de expressão portuguesa terão cerca de um ano para decidir o que deve ser simplificado.

“Pretendemos simplificar a língua portuguesa sem gerar prejuízos no processo pedagógico atual, ou seja, em relação àqueles que já conhecem a ortografia. Todos devem passar bem pelo processo de mudança ortográfica. Há outras preocupações, mas essa é a principal”, explicou o professor Carlos André Pereira Nunes, vice-presidente do CELLP.

Debate

Apenas Brasil e Portugal têm datas definidas para a instalação das novas regras ortográficas. Os demais países – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – não têm prazo previsto e resistem a tornar as mudanças obrigatórias. Mesmo em Portugal, vários intelectuais assinaram uma petição para desvincular o país do Acordo Ortográfico.

“Não há um só professor de Português, uma única autoridade, um único cidadão capaz de dizer: eu entendo e sei aplicar as novas regras ortográficas”, afirmou o presidente do Centro de Estudos Linguísticos, Ernani Pimentel, ilustrando as razões da controvérsia.

Muito discutido e alvo de críticas, o acordo motivou a realização de duas audiências públicas, em 2009 e 2012, organizadas pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Em comum, os debatedores apontaram a necessidade de uma língua mais abrangente e democrática que promova a inclusão social.

Fonte: Portal Vermelho/Agência Senado

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Contee em repudia ação judicial do grupo Galileo contra a União, a Casa Civil e o Ministério da Educação

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee vem a público manifestar seu repúdio à atitude do grupo Galileo Administração de Recursos Educacionais de ingressar judicialmente com ação contra a União, os ministros José Henrique Paim Fernandes, da Educação, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Jorge Rodrigo Araújo Messias, em função do descredenciamento da Universidade Gama Filho (UGF) e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ocorrido em janeiro.

A falsa alegação do grupo Galileo de que o Ministério da Educação teria proferido “decisão desproporcional e demasiadamente gravosa” após menos de 30 dias da abertura de processo administrativo demonstra, mais uma vez, o descomprometimento do grupo com a educação brasileira, seus milhares de estudantes e seu quadro de professores(as) e técnicos(as) administrativos(as).

A Contee, entidade sindical de terceiro grau que congrega 77 sindicatos e sete federações de trabalhadores(as) do setor privado de ensino, da educação infantil à superior – representando, atualmente, cerca de 1 milhão de trabalhadores(as) brasileiros(as) –, conhece de perto a realidade do ensino superior no país e acompanhou todo o processo que culminou no descredenciamento da UGF e da UniverCidade.

Desde a década passada, a Contee, o movimento estudantil e outras entidades ligadas à educação denunciavam as irregularidades cometidas pelas duas instituições. Sediadas no Rio de Janeiro e mantidas pelo grupo Galileo, ambas enfrentavam uma crise crescente – que levava cada vez mais insegurança a seus 1.600 professores(as), 3 mil funcionários(as) e 9.500 estudantes. Problemas como as péssimas condições de funcionamento, a má qualidade de ensino e a falta de pagamentos de professores(as) e funcionários(as) eram recorrentes. O caso foi amplamente discutido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para investigar denúncias contras as universidades privadas do estado.

Em 2012, o MEC, diante do agravamento da crise, passou a tomar “medidas de supervisão”, como o Termo de Saneamento de Deficiências, acordado com a mantenedora, e uma medida cautelar de suspensão de ingresso de novos alunos. Em abril de 2013, o Ministério instituiu uma Comissão Permanente para monitoramento das relações entre a mantenedora e as IES, com fiscalização do plano econômico de sustentabilidade e de regularização das atividades acadêmicas e obrigações trabalhistas, além da restauração da infraestrutura da UGF e da UniverCidade.

Os problemas eram tão preocupantes que, em outubro do ano passado, o Senado Federal convocou audiência pública para debater exclusivamente a situação das duas IES. Na sessão, a intervenção do MEC foi defendida pelo deputado estadual Robson Leite (PT-RJ), relator da CPI do ensino superior conduzida na Alerj. Como o grupo Galileo não tomou as prometidas “ações de curto, médio e longo prazo, para assegurar a normalidade administrativa e acadêmica”, o MEC instaurou processo administrativo. A decisão de descredenciar as instituições foi tomada no dia 13 de janeiro deste ano – após um longo período transcorrido sem que os problemas fossem sanados pela mantenedora – “com o objetivo de preservar o interesse dos estudantes e da sociedade por uma educação superior de qualidade”.

Ao justificar o descredenciamento, o colegiado superior da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) apontou razões de várias ordens: “baixa qualidade acadêmica, grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior”. Apesar da expressiva comunidade acadêmica e dos volumosos recursos recebidos do governo federal, as duas instituições não estavam se enquadrando como referências de ensino.

Dada a situação que se arrastava e em que pesem os danos imediatos a trabalhadores(as) e estudantes – os quais o MEC busca dirimir por meio da transferência assistida –, a Contee ressalta que o descredenciamento era a única medida possível para evitar que novos estudantes, professores(as) e outros(as) profissionais viessem a sofrer com a falta de compromisso com a educação praticada pelo grupo Galileo.

A Contee reitera que, lamentavelmente, esse cenário é regra – e não exceção – no conjunto do ensino superior brasileiro, indo muito além das duas instituições agora punidas. O caso Gama Filho-UniverCidade escancara os verdadeiros interesses e limites do capital privado especulativo num setor tão estratégico. Ao descaso das mantenedoras se soma, ainda, a ausência da regulação do ensino particular sob exigências idênticas às aplicadas à educação pública.

É um terreno fértil para a mercantilização do ensino – um fenômeno que precisa ser combatido, sob o risco, acima de tudo, de pôr em xeque todo e qualquer projeto de desenvolvimento soberano do país. Combater esse processo é uma luta intensa da Contee, que tem insistentemente denunciado os descalabros cometidos contra a educação e chamado à responsabilidade o próprio governo federal, no sentido de assegurar seu compromisso com a qualidade do ensino e o cumprimento das normas gerais da educação nacional. Além disso, a Confederação tem sido defensora veemente da garantia de investimentos na expansão das matrículas nas instituições públicas no Plano Nacional de Educação (PNE).

 


Fonte:  Portal Contee

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Evento reuniu aproximadamente duzentas pessoas

O sábado, 8, começou agitado para as associadas do Sinpro Goiás, no Clube do Sinpro, aonde foi comemorado o dia internacional da mulher, com a II Feijoada Especial da Mulher.

Além de feijoada e chopp gelado, o evento, que reuniu aproximadamente duzentas pessoas, ofereceu aos presentes, atividades recreativas, espaço beleza e sorteio de brindes, como voucher de massagens e tratamentos estéticos, cestas da Cacau-Show, vales presentes, vale jantar na Churrascaria Los Pampas, agendas, semi-joias, entre outros.

Para o presidente do Sinpro Goiás, o Professor e Sociólogo, Alan Francisco de Carvalho, é de fundamental importância homenagear as mulheres (de todas as classes, raças, profissões e..), mas, principalmente as mulheres da educação. “Todo dia é dia da mulher, mas hoje, em especial, é preciso dedicar o dia à elas e comemorar”.

A II Feijoada Especial da Mulher foi realizada pelo Sinpro Goiás através da Secretaria de Gênero e Etnia, contou com o apoio da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Brasil Central (Fitrae-BC) e com o patrocínio de:

– O Boticário;

– Grand Brindes;

– Livraria Leitura;

– Mandarin Spa Urbano;

– Onodera Estética;

– Nonindo Spa Urbano;

– Magrass Goiânia;

– Sirlene Joias.

 

 

Veja as fotos do evento clicando aqui.

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás