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Erros de português em locais públicos

Portal Uol preparou uma lista de erros absurdos de português, encontrados em locais públicos.

 

Confira aqui.

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

 

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O que os governos estaduais e federal podem fazer pelo professor

Em ano de eleição, não basta apontar os problemas sistêmicos que a educação brasileira enfrenta. É importante saber de quem se pode cobrar cada uma das mudanças necessárias. Veja abaixo o que podem fazer municípios, Estados e o governo federal para melhorar a qualidade dos docentes no país.

 

Piso nacional

Em 2008, foi implementado a lei do piso nacional do professor. Em 2014, o piso nacional foi reajustado para R$ 1.697,00 por uma jornada de 40 horas semanais.

Cabe aos governos municipais e estaduais implementarem o piso nacional em suas redes. Para auxiliar cidades e Estados que não tenham recursos suficientes para ampliar o salário dos professores, existe o Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Básica), que complementa o valor gasto pelas redes com a educação básica.

Os planos de carreira dos professores também são de responsabilidade dos governos municipais e estaduais. “É preciso superar esta lógica meritocrática que, inclusive, vem remunerando os professores pelo desempenho de seus alunos”, considera Helena Freitas, diretora da Anfope (Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação).

 

Cursos de licenciatura

A quantidade e a qualidade dos cursos de licenciatura oferecidos no país é de responsabilidade do governo federal, através do MEC (Ministério da Educação).

“O nível federal pode atuar nas licenciaturas, criar novas diretrizes sobre seu modo de funcionar. O ministério poderia mesmo fazer uma política nos institutos federais e universidades federais para propor um projeto inovador de licenciatura”, indica Bernadete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.

Apoio à formação

Além da criação e melhoria dos cursos de formação dos professores, as redes municipais e estaduais devem adotar políticas que permitam ao professor se ausentar da sala de aula para melhorar sua formação – isso não pode significar alunos sem aulas.

Outra forma de formação continuada que pode ser adotada pelas redes municipais e estaduais é aquela feita dentro da escola com todos seus profissionais. “Essa é a melhor forma de formação continuada, pois vai atender as necessidades daqueles alunos e daquela escola”, explica Bernadete. “Mas para isso precisamos fixar o professor na escola”, critica.

 

PNE

O documento que orienta as diretrizes da educação brasileira está em votação na Câmara dos Deputados, é o PNE (Plano Nacional de Educação). Uma de suas metas é a valorização da carreira docente, no entanto, o projeto não deixa claro um plano de responsabilidade das redes.

 

PNE é de responsabilidade federal, mas a obrigação de cumprir suas metas é compartilhada entre municípios, Estados e governo federal.

“Ao não fixar metas intermediárias [o PNE] tornará de difícil consecução o acompanhamento do cumprimento das ações sob responsabilidade dos diferentes entes federados – municípios, estados e União”, comenta Helena Freitas.

 

Fonte: Educação Uol

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Minoria, professores homens de educação básica ganham mais

No Brasil, a cada cinco professores da educação básica, só um é homem; pesquisa reúne relatos de preconceito

Quando pensa sobre os seus anos de ensino fundamental, de quantos professores homens você recorda? É bem provável que você não tenha tido nenhum professor do sexo masculino no ensino infantil nem nos anos iniciais do fundamental. É mais comum encontrá-los nas séries mais avançadas, em que já existe mais de um professor para cada disciplina. Segundo dados do Censo da Educação 2012, do total de 2 milhões de docentes da educação básica brasileira, 411 mil deles são homens, e 1,6 milhão, mulheres – ou seja, para cada 4 mulheres, há um professor do sexo masculino. Na educação infantil, exercem a função 429,8 mil mulheres e apenas 13,5 mil homens.

Apesar de ser uma profissão desempenhada predominantemente por mulheres, os docentes homens ganham mais em todas as etapas da educação. No Censo de 2010, os professores homens de universidades recebiam, em média, R$ 5.403,81, e as mulheres, R$ 3.873,18. No ensino pré-escolar e fundamental, as professoras informaram receber R$ 1.258,67, e os professores, R$ 1.685,55. No ensino médio, docentes do sexo masculino recebiam R$ 2.088,56, e do feminino, R$ 1.822,66.

A pós-doutora em ciência da educação Amanda Viveira Rabelo não considera que a diferença salarial tenha relação com preconceito. “Segundo constatei em minha tese, os homens têm maior facilidade de progressão na carreira para cargos de gestão, ganhando geralmente salário maiores, por estarem em cargos que ganham mais”.

Por outro lado, Amanda, que também é autora de uma pesquisa sobre as representações de gênero que envolvem a docência nos primeiros anos do ensino fundamental, em que analisou casos do Rio de Janeiro e de Aveiro, em Portugal, conclui que a renda maior não garante aos professores de séries iniciais uma posição de respeito; pelo contrário. Minoria nessa fase do ensino, a presença do professor do sexo masculino na sala de aula pode provocar reações de preconceito e estranhamento.

A pesquisadora entrevistou 149 professores do ensino público no Estado do Rio de Janeiro e 60 no distrito de Aveiro, em Portugal, e constatou que os professores homens das séries iniciais sofrem com questões de gênero – mais fortemente no Brasil –, definidas pela diferenciação social de atributos diferentes de homens e mulheres. No Rio de Janeiro, 43,54% dos entrevistados já presenciaram discriminações, enquanto em Aveiro foram 15,25%. A pesquisadora atribui o resultado à diferença cultural e hierarquia da profissão docente: no Brasil, os anos iniciais são menos remunerados, enquanto em Portugal a remuneração é feita por carga horária, não havendo diferenciação entre as séries. “O dado mostra que, no Brasil, a discussão de gêneros não está muito desenvolvida, está começando. O assunto precisa avançar mais aqui”, diz Amanda.

Homofobia, medo de assédio e renda
Entre as principais situações de preconceito relatadas pelos entrevistados estavam homofobia, a ideia de que homens são incapazes de lidar com crianças por serem indelicados ou autoritários, o pressuposto histórico de que o cargo se trata de um trabalho feminino, o medo dos pais da pedofilia e assédio sexual, além da concepção de que a docência é uma carreira pouco rentável para homens que querem formar uma família. A exclusão de decisões nas escolas, a falta de apoio familiar na escolha profissional e discriminações por parte de colegas e pais também foram relatadas.

Amanda conta que um dos docentes entrevistados no Rio chegou a receber uma carta anônima na qual o autor ameaçava denunciar o professor por pedofilia. Nesse caso, a direção da escola apoiou o professor e convocou uma reunião para esclarecer a situação. Outro docente brasileiro relatou que funcionários da escola o chamavam de homossexual, apenas por trabalhar com crianças. Em outro relato, o professor contou que a diretora da escola, quando o viu com crianças no colo, pediu para que ele não repetisse o gesto. Ele se sentiu discriminado, afirmando que “ela não falaria isso para uma professora”. Apesar das situações negativas, Amanda acredita que há um lado positivo. “A presença deles nas séries iniciais é uma forma de inserir as questões de gênero na educação, demonstrando às crianças que homens também podem escolher essa atividade com sucesso, além de evidenciar que a aptidão para o magistério não depende do sexo.”

Preconceito histórico
O discurso para a entrada da mulher no mercado de trabalho no século passado era baseado no fato de que ela já cuidava dos filhos e teria mais paciência para ensinar no magistério. A ideia está na origem do preconceito que hoje existe com os professores homens. “Esse pensamento precisa ser desconstruído com a entrada de mais homens na docência das séries iniciais. Eliminar o preconceito é um processo gradativo. Os homens terão de lecionar e mostrar que são capazes. Ações de conscientização por parte do governo também ajudam na aceitação”, sugere Amanda.

A questão da hierarquia no salário também pode explicar o fato de professores homens serem mais comuns em disciplinas específicas. “Muitos optam por não seguir na pedagogia e escolhem licenciaturas específicas para ganhar mais”, afirma Amanda. Por ter salários baixos, existe uma ideia cultural e antiga segundo a qual a profissão não serve para homens porque eles não podem receber tão pouco, já que seriam os responsáveis por sustentar as famílias – hoje eles representam 61,29% dos responsáveis pelos domicílios, contra 38,71% de mulheres, segundo o Censo 2010 do IBGE. Há dez anos, os homens representavam 75,09% dos chefes de família e as mulheres 24,91%. O dado mostra que as mulheres estão ganhando espaço na renda familiar, apesar de ainda receberem menos.

O vice-presidente do Centro do Professorado Paulista, Silvio dos Santos Martins, que foi professor da educação básica quando começou a lecionar, em 1964, confirma que, no passado, havia um número maior de professores do sexo masculino. Martins reafirma a ideia do homem como chefe da família, sendo natural, para ele, que procurasse uma profissão financeiramente mais compensatória. “Naquela época, o ensino médio tinha três linhas de ensino: a científica, que dava enfoque às ciências exatas, o clássico e o chamado normal. Quem escolhia o normal já saía do ensino médio podendo exercer uma profissão. Os meninos escolhiam essa opção”, conta o professor, que afirma nunca ter sofrido preconceito por ser homem.

Fonte: Portal Terra

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Instituições particulares serão beneficiadas por 10% do PIB

A Comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) decidiu na quarta-feira, 23, que instituições privadas serão beneficiadas pelos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) a serem destinado à educação pública em dez anos. Os parlamentares rejeitaram o destaque que destinava a porcentagem apenas para a educação pública. O financiamento faz parte do PNE e passará pelo plenário da Câmara antes de seguir para a sanção presidencial.

Ao todo, 11 deputados votaram pela rejeição do destaque e 8 pela aprovação. O PNE estabelece metas para a educação a serem cumpridas em um período de dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. Consta também do plano o financiamento do setor.

O PNE prevê investimento público mínimo de 7% do PIB em educação no quinto ano de vigência e de 10% no décimo ano de vigência. Como o plano foi sancionado em 2014, a meta deverá ser cumprida até 2023. Atualmente o Brasil investe 5,3% do PIB no setor. Segundo o relator do projeto, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), considerado o PIB atual, o investimento na área chegará a R$ 450 bilhões em dez anos.

Pelo texto aprovado, ficam incluídos nessa conta recursos aplicados em programas como o Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A questão é defendida pelo governo, mas é criticada por movimentos sociais, profissionais e entidades que atuam no setor.

Contra a decisão, o deputado Ivan Valente (Psol-SP), diz que o trecho é uma contradição dentro do PNE, cujo texto-base foi aprovado ontem e define que o investimento público deve ser feito na educação pública. Segundo ele, no final dos dez anos, mantido o patamar de crescimento, os incentivos, isenções fiscais e concessões de bolsas poderão chegar ao equivalente a 2% do PIB. Ficariam então 8% para educação pública. “Vamos continuar patinando na oferta de educação pública no nosso País”, disse Valente.

Fonte: Portal Terra

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Comissão Especial permite brecha no PNE para destinação dos investimentos públicos ao setor privatista

O texto-base do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado na terça, 22, pela Comissão Especial da Câmara restabeleceu, ao contrário do que havido sido modificado pelo Senado, a meta de investimentos de 10% do PIB para a educação pública. No entanto, uma brecha para o escoamento desses recursos para o setor privado foi aberta ontem, 23, durante a votação dos destaques ao relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Isso porque a comissão rejeitou, por 11 votos a oito, o destaque que pedia a supressão, do texto, do dispositivo enxertado pelo Senado e acatado pelo relator permitindo a contabilização, na meta 20 do PNE – justamente a que assegura a totalidade dos investimentos em educação pública –, de programas como ProUni, Fies e Pronatec, além de matrículas em creches e pré-escolas conveniadas.

Esse foi o segundo grave prejuízo para a educação aprovado pela Comissão Especial do PNE (o primeiro foi a supressão, das diretrizes do PNE, da superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual). No caso da votação de hoje, a posição da Contee e dos deputados e deputadas que votaram favoravelmente ao destaque – inclusive da própria bancada governista, contrariando a posição do governo – não representa uma negação do papel do ProUni, do Fies e do Pronatec na ampliação do acesso ao ensino superior e médio profissionalizante, sobretudo aos filhos dos(as) trabalhadores(as). No entanto, a Confederação compreende que tais programas são medidas emergenciais e transitórias, que não substituem a necessidade premente de investimento público na educação pública nem tampouco podem ser responsáveis pela diminuição da aplicação desses recursos onde eles são, de fato, necessários.

Mais uma vez, a Contee marcou presença na Câmara, representada pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais, Nara Teixeira de Souza. Outro ponto votado nesta quarta-feira foi a flexão de gênero no texto do PNE. Os mesmos deputados aliados às forças conservadoras que conseguiram suprimir a garantia de uma educação não sexista e não homofóbica insistiram para que fosse adotado o gênero masculino em todo o texto. Essa proposta, contudo, foi derrotada, mantendo-se o texto do relator, que adota a escrita flexionada nas duas opções: masculino e feminino.

A reunião desta quarta-feira foi mais uma vez encerrada em função do começo da ordem do dia no plenário, sem que a votação dos demais destaques fosse concluída. Como a próxima semana será encurtada em função do feriado de 1º de maio, a expectativa é de que a apreciação da matéria só seja retomada no dia 6 de maio.

Fonte: Portal Contee

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Depois de longo debate e espera, votação é postergada mais uma vez

Após uma longa discussão e mais algumas horas de espera, foi confirmado, por volta de 20h30 de ontem, 23, mais um adiamento da votação, pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, do projeto de lei que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes).

A intenção da base governista era votar a matéria nesta quarta-feira. Tanto que, apesar de a oposição ter tentado, por diversos requerimentos, adiar a discussão do projeto, todos foram derrotados pela base. No entanto, por volta das 17h, o início da ordem do dia no plenário interrompeu o debate, que começara ainda pela manhã, às 11h. Mesmo assim, até agora há pouco, a expectativa do governo era de que a votação pudesse ser retomada ainda hoje, após a ordem do dia. Essa opção, contudo, acabou sendo descartada agora à noite e a proposta deve voltar à pauta na próxima semana.

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza acompanhou toda a reunião e toda a negociação nos bastidores para que a votação fosse retomada ainda nesta quarta. A Confederação é defensora da aprovação do Insaes como mecanismo para fortalecer a capacidade do Estado de avaliar, autorizar, credenciar e descredenciar cursos e instituições. Além disso, a Contee ressalta que o projeto é extremamente necessário para regular, do ponto de vista educacional e pedagógico, as fusões e aquisições de empresas no ensino superior.

É de essencial importância que tais transações financeiras careçam de uma autorização prévia do Ministério da Educação para serem concretizadas, a fim de que sejam mantidas as mesmas condições de oferta dos cursos e instituições na época de sua avaliação. Para a Contee, o Insaes é imprescindível para assegurar ao Estado condições de exercer seu papel de zelar pela qualidade da educação, tanto pública quanto privada, essencial para um projeto de desenvolvimento e soberania nacional.

Fonte: Portal Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Encontro de Organizações Sindicais da Ieal, Contee ressalta importância da construção de políticas para a educação

A coordenadora-geral da Contee, professora Madalena Guasco Peixoto, participou, na noite desta quinta-feira, 23, da mesa de abertura do Encontro de Organizações Sindicais de Educação Superior da América Latina e Caribe, realizada no Salão Nobre da UFCSPA, em Porto Alegre. Em sua fala, Madalena ressaltou a importância da troca de experiências entre as entidades que representam os trabalhadores e trabalhadoras do setor em toda a América Latina, mas, mais do que isso, a possibilidade, oferecida pelo encontro, de construção efetiva de políticas que assegurem a educação como instrumento de transformação social, desenvolvimento e soberania para os países do continente.

A abertura foi seguida de palestra do reitor da UFRGS, Carlos Alexandre Netto, acerca da integração das universidades da América Latina, através da experiência do Grupo Montevidéu (AUGM), o qual reúne 30 universidades do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Essas instituições participam ativamente de diferentes atividades de mobilidade acadêmica e de pesquisa, cujo objetivo é contribuir para o fortalecimento e consolidação da Educação Superior da região, bem como da investigação científica e tecnológica.

O encontro segue até amanhã, 25, e a programação pode ser consultada no blog, que também transmitirá ao vivo os debates.

Assista a abertura do encontro aqui.

 

Fonte: Portal Contee

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Comissão da Câmara aprova texto-base do PNE e retira questão de gênero

Após ser alvo de polêmica, deputados retiraram a questão de gênero do Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE começou a ser votado na terça-feira, 22, na comissão especial da Câmara dos Deputados formada para analisar o texto. A comissão aprovou o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), salvos os destaques. A questão de gênero foi suprimida no primeiro destaque votado. Ainda serão analisados sete destaques. A intenção é que a votação seja concluída em sessão prevista para quarta-feira, 23.

O PNE estabelece metas para a educação a serem cumpridas em um período de dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano também destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) para a educação – atualmente são investidos no setor 5,3% do PIB brasileiro.

O destaque aprovado nesta terça-feira modifica o trecho do plano que diz: “São diretrizes do PNE a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, retomando o texto do Senado, que fala apenas em erradicação de todas as formas de discriminação.

Para os deputados que argumentaram a favor da alteração, as formas de preconceito estão contempladas no texto, e colocar a questão de gênero e orientação sexual vai favorecer o que chamaram de ditadura gay. Outros parlamentares consideraram a retirada da questão de gênero um retrocesso. A escola, mais que outro lugar, não pode ser surda e muda e reproduzir os preconceitos da sociedade, defendeu a deputada Fátima Bezerra (PT-RN).

Dos 26 deputados presentes, 11 votaram contra o destaque. O plenário estava lotado, com representantes de estudantes, de movimentos sociais, de entidades ligadas à educação e de grupos religiosos. A alteração causou aplausos e vaias. Dirigindo-se aos estudantes, que pediam a manutenção da discriminação dos grupos no PNE, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) levantou uma folha de papel na qual estava escrito: `volta para o zoológico.

A comissão começou a discutir, mas não concluiu outro ponto polêmico: o financiamento da educação. O texto do relator diz que o investimento público deve ser feito em educação pública, embora estabeleça que, nos 10% do PIB, sejam incluídos programas como o Universidade para Todos (ProUni), o Ciência sem Fronteiras e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Pelo destaque apresentado, tais programas seriam excluídos dessa conta.

Vanhoni explicou que a inclusão é necessária para que os programas tenham respaldo financeiro e não deixem de existir, posição apoiada pelo governo. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP), respaldado pelos movimentos sociais e entidades representativas da educação, discordou do relator. Para ele, os 10% devem estimular o setor público, permitindo que ele se desenvolva e possa suprir a atual demanda. Caso o texto seja mantido, Valente disse que haverá um cenário em que o dinheiro público será destinado à iniciativa privada. Para ele, a retirada dos programas dos 10% não levaria à extinção deles, mas forçaria o uso de outras fontes de financiamento.

De acordo com o Censo de 2012, atualmente 73% das matrículas, ou 5,1 milhões de estudantes, estão em instituições particulares de ensino. Segundo o ministro da Educação, Henrique Paim, 35% das matrículas no setor dependem do esforço estatal, ou seja, 2 milhões de estudantes recebem algum subsídio de políticas governamentais.

O PNE ainda terá que passar pelo plenário da Câmara. A expectativa do presidente da comissão, Lelo Coimbra (PMDB-ES), é que o plano seja sancionado no próximo mês. `O ponto de maior envolvimento, e que acabou causando a maior movimentação de igrejas e da sociedade, foi a questão da orientação [sexual e gênero]. Os outros, que são muito importantes, mas têm menos densidade de movimentação, acredito que poderemos concluir`. As alterações feitas na comissão poderão ainda ser retomadas no plenário em forma de destaque.

 

Fonte: Sinpro/RS com informações da Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Odontoclinic assina parceria com Sinpro Goiás e presenteia associados, funcionários e dependentes com avaliação e limpeza gratuita

ODONTOCLINIC

No início desta tarde de quarta-feira, 23, o Sinpro Goiás assinou convênio com a Odontoclinic, que há mais de dezesseis anos oferece excelência em tratamentos odontológicos, aliando conforto e segurança a preços acessíveis, oferecendo excelente relação custo-benefício aos seus clientes.

A Odontoclinic tem a preocupação em incentivar o hábito de visitar regularmente o dentista, hábito este, primordial à saúde.

Ortodontia, Clínica Geral, Periodontia, Prótese, Implante e Cirurgia são os serviços oferecidos pela Odontoclinic, que, além de excelentes profissionais, conta com os mais avançados equipamentos disponíveis no Brasil, proporcionando tratamentos de alta qualidade.

Além de oferecer 10% de desconto nos serviços acima citados, a Odontoclinic está presenteando associados (as) e funcionários (as) do Sinpro Goiás, com avaliação e uma profilaxia (limpeza), incluindo também, seus dependentes até o dia 30 de junho.

Somente a profilaxia (limpeza) deve ser previamente agendada.

Endereço: Rua Dr. Olinto Manso Pereira, nº 1026, Setor Sul – Goiânia-Go

Telefone: (62) 3997-9700

Para mais informações, acesse o site.

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás