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2º Módulo do III Curso de Formação Sindical

História do movimento sindical no Brasil – das suas origens à fundação da CUT e da Conclat/81, à legalização das centrais sindicais

 

 

Esse é o tema do 2º módulo do III Curso de Formação Sindical,  que será realizado no auditório do Sinpro Goiás, no próximo dia 10 de maio, sábado, das 8h30 às 11h30. O curso irá abranger no total, quatro módulos.

O objetivo do evento é destacar e aprofundar o conhecimento da história do movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos assegurados aos professores pela legislação brasileira e a necessidade de uma formação permanente de professores e professoras para uma atuação mais eficaz do movimento sindical em Goiás.

O programa se propõe a oferecer aos participantes uma ampla visão sobre temas como: a origem dos sindicatos, as concepções sindicais, os direitos dos professores, a aspectos históricos do movimento sindical brasileiro, a história do Sinpro Goiás e as transformações do mundo do trabalho.

O certificado de participação, correspondente à carga horária de 20 horas, será entregue ao final do curso. As inscrições podem ser feitas pelo telefone, pessoalmente na sede da instituição ou clicando aqui.

Inscrição:: 1 Kg de alimento não perecível (revestido para família carente), a ser entregue na entrada do curso.  

 

 

ATENÇÃO: As inscrições já realizadas (no primeiro módulo) continuam ativas! Quem já se inscreveu não precisa se inscrever novamente. 

 

 

Confira a programação:

 

2º Módulo (10/5/2014)

Tema: História do movimento sindical no Brasil – das suas origens à fundação da CUT e da Conclat/81, à legalização das centrais sindicais

Palestrante: Professor Edmilson da Silva Alves

 

 

Próximos módulos

3º Módulo (07/6/2014)

Tema: Concepções sindicais

Palestrante: Professor Manoel da Silva Álvares

 

4º Módulo (23/8/2014)

TemaDesenvolvimento com soberania e valorização da classe trabalhadora. Gênero e etnia.

Palestrante: Professora Zilmarina Camilo de Oliveira

 

Serviço:

 

II Módulo

III Curso de Formação Sindical do Sinpro Goiás

Data: 10/5

Horário: 8 h 30 às 11 h 30

Local: Sede do Sinpro Goiás

Av. Independência, Qd. 943, Lt. 33, nº 942, Setor Leste Vila Nova

Telefone: 3261-5455

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Perto de ser votado mesmo com retrocessos

O Plano Nacional de Educação (PNE), que estava previsto para entrar em vigor em 2011, está finalmente a ponto de deixar de ser uma carta de boas intenções. No dia 7 de maio o plenário da Câmara dos Deputados deverá aprovar o texto final, que já sofreu alterações nas últimas reuniões da Comissão Especial, criada para discutir os objetivos a nível nacional das escolas públicas brasileiras.

As ONGs e associações que participaram das reuniões consideram as alterações da Comissão um “retrocesso”, mas têm esperança de que o plenário volte atrás em relação à distribuição da verba destinada à educação, uma das metas modificadas durante o processo. A publicação definitiva do PNE servirá para determinar quais serão os propósitos e as estratégias para melhorar a Educação brasileira até 2020, apesar do atraso de quase quatro anos na publicação dessas medidas.

Foram duas as principais polêmicas durante os debates do texto. A primeira diz respeito à chamada Meta 20 do PNE, que previa que 10% do PIB fosse direcionado para financiar a educação pública. No entanto, a verba será dividida também com programas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Ciências sem Fronteiras, ou seja, que parte do dinheiro será redirecionado a instituições e projetos que não são 100% públicos e que, no caso do financiamento estudantil, pode privilegiar inclusive as universidades particulares.

A segunda questão é a do trecho que mencionava promover a igualdade de gênero, raça e orientação sexual, questionada pela bancada mais conservadora da Comissão, e finalmente retirada do texto final. “É uma questão do ponto de vista social muito importante e revela um pensamento conservador, calcado em um fundamentalismo religioso muito ruim. A escola tem que ser um espaço onde tudo isso é discutido”, afirma Roberto Leão, presidente Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que participou das reuniões da Câmara.

Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo direito à Educação, vai além: “Os temas centrais do que ocorre nas escolas são a discriminação de gênero, a orientação sexual e a raça. Principalmente contra mulheres, não-brancos e homossexuais. Isso é um flagrante desrespeito aos direitos humanos”, defende, sem esconder sua indignação ao comentar sobre o fato em uma conversa telefônica.

No entanto, outros assuntos ficaram de lado na hora do debate, que são tão importantes quanto os dois acima mencionados. Entre eles estão um novo sistema de avaliação da educação básica e um relatório que deveria ser elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) em conjunto com o Ministério da Educação a cada dois anos sobre o andamento do PNE. Mas o grande pilar do Plano, segundo os especialistas, é a valorização do professor, que tem um quarto das metas dedicadas a ele. “É a agenda fundamental da qualidade: formação, salário e carreira. E a principal mudança será a equalização com as demais remunerações de profissões públicas”, explica Cara sobre uma carreira onde o salário médio é 40% menos do que o de outras profissões com o mesmo nível de formação.

“Essas pesquisas são avaliações feitas em grande escala, pasteurizadas, que não são capazes de medir detalhes do cotidiano daquelas pessoas.” – Roberto Leão

Andreas Schleicher, diretor de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e responsável pelo PISA, o exame aplicado a adolescentes do mundo todo para avaliar o nível de conhecimentos de cada país e onde o Brasil aparece em 58° lugar, disse que “a qualidade do sistema educacional brasileiro não pode exceder a qualidade dos seus professores” e defende que o país já saiu de uma estratégia transformação do sistema educacional “de pobre para adequado” para uma política “de adequado a ótimo”.

Schleicher, que está no Brasil para apresentar o novo sistema de avaliação de adultos, o PIAAC (Pesquisa de habilidades de adultos), é bastante positivo sobre a melhora em matemática que o país teve em relação aos últimos anos no PISA e acredita que o PIAAC servirá para “identificar as carências dos adultos que não tiveram acesso a esse tipo de escola que está disponível agora para os mais jovens”. Já Leão, não esconde seu ceticismo: “Essas pesquisas são avaliações feitas em grande escala, pasteurizadas, que não são capazes de medir detalhes do cotidiano daquelas pessoas. Serve para cumprir meta, mas não contribui para a melhora da educação”.

Outro ponto que os especialistas em educação rebatem é uma das propostas de estender a política das bonificações às escolas que cumprem determinadas metas, algo que os estados de Rio de Janeiro e Minas Gerais já fazem atualmente e que é uma das propostas do candidato à presidência Aécio Neves, do PSDB.

Para Leão, “as avaliações punitivas não são pedagógicas. Não podemos continuar criando professores de primeira e de segunda categoria, porque eles ensinam em diferentes condições”, se referindo à violência que a classe está sujeita em determinadas escolas do país, além das estruturas díspares que cada uma pode oferecer aos docentes, variando às vezes de bairro a bairro, em um mesmo município. Por isso, uma das bandeiras dos que estão acompanhando as alterações do PNE é a questão do custo aluno/qualidade, um investimento que está em um dos patamares mais baixos, de acordo com a OCDE.

A ONG Todos pela Educação é uma das organizações que defendem que a União deveria complementar o gasto por aluno, quando as prefeituras e estados não alcancem o custo mínimo para garantir a qualidade. “Com mais 37 bilhões de reais do que o Governo já gasta com o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica], que são 116 bilhões, atingiríamos o custo aluno/qualidade inicial e ofereceríamos uma boa educação”, garante Leão.

Atualmente, as escolas públicas das grandes cidades gastam em média 2.220 reais por ano com cada aluno e, mesmo com o novo PNE, esse valor subiria quando muito para 2.500 reais. A luta agora é pela complementação desse valor pela União, caso os municípios e estados não consigam garantir a qualidade mínima que os coletivos do setor almejam.

Fonte: Campanha Nacional Pelo Direito à Educação

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Exclusão da questão de gênero do PNE

No mês de abril,  a comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados foi marcada pela discussão de gênero. Grupos religiosos pedem que a questão seja retirada do texto do plano.
A CTB emitiu uma nota em repúdio à esta postura que “tenta impor um retrocesso ao texto do PNE”, diz o documento. Leia abaixo a íntegra da declaração.

Por um PNE democrático, laico e inclusivo

Apesar dos avanços significativos na educação brasileira, ainda detectamos um atraso educacional, comprovado pelos dados da pesquisa Unicef de 2010 que revelam que no Brasil há 3,7 milhões de crianças e adolescentes fora da escola. Dos 1,6 milhões de jovens (15 a 17 anos) que deveriam estar no ensino médio abandonaram o estudo. Portanto, consideramos que há necessidade de se construir políticas públicas que assegurem a construção do Estado laico.

Durante quase quatro anos, nos posicionamos em defesa de um PNE (Plano Nacional de Educação) democrático, que contribuísse para a superação das desigualdades no nosso país. Entre as propostas está a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública e/ou privada.

No entanto, um ponto fundamental entre as propostas é a inclusão da ideologia de gênero, que pode ser introduzida já nos primeiros anos de ensino das crianças em escolas brasileiras.

O PNE foi enviado ao Congresso Nacional, em 15 de dezembro de 2010, composto por 10 diretrizes e 20 metas para as políticas voltadas à Educação no próximo decênio. Após tramitar no senado e muita batalha, o texto retorna à Câmara dos Deputados com significativas alterações no relatório final. Após ser avaliado pela Comissão Especial, o Plano deve ir à plenária e a expectativa é que seja aprovado até o fim do mês de abril.

Contudo, como se não bastasse as alterações do Senado, a educação brasileira sofre mais um golpe desferido por setores religiosos contrários o que chamam de “ideologia de gênero”.

Grupos reunidos no Congresso, principalmente na bancada cristã formada por deputados do PSDB, PMDB e PSC, exigiram a mudança no texto do relator Ângelo Vanhoni (PT=PR), do artigo 2º inciso III, que adotava em seu texto o conceito de gênero, superando o generalismo do “masculino e feminino”.

O relator acrescentou o seguinte texto “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. Os grupos religiosos: evangélico, neopentecostais e católicos conservadores, que se intitulam “pró-vida”, vão contra o texto” e defenderam o seguinte: “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação”.

Dos 26 deputados presentes na votação da Comissão Especial, 15 votaram a favor da retirada da questão do gênero no artigo 2º, e 11 contra. Uma decisão que representa grave retrocesso ao processo educacional brasileiro.

A CTB e demais entidades educacionais ligadas à defesa da educação de qualidade para a superação das desigualdades, repudia essa postura que tenta impor um retrocesso ao texto do PNE.

Isso significará o avanço do fundamentalismo numa área estratégica, que é a educação. Uma atitude equivocada do ponto de vista pedagógico, conceitual, político, e, no mínimo, homofóbica.

Promover a igualdade de gênero é abrir o diálogo e criar espaços para se trabalhar todas as dimensões das desigualdades, problematizando a exclusão e o preconceito. Significa realmente promover a cidadania com a inclusão de todos e todas, “com vistas à superação das desigualdades sociais, étnico-raciais, de gênero e de orientação sexual bem como atendimento aos deficientes. (CONAE 2010)”.

A CTB conclama o movimento sindical a se mobilizar para barrar esse retrocesso. Pois a votação termina na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, mas continuará no plenário dessa casa. Será necessário alertar a sociedade para os perigos que estarão embutidos em atitudes como essas.

O PNE pode se constituir em mais um instrumento que poderá cercear aqueles que insistem em discriminar. Para tanto, é fundamental entender que a relação entre educação e gênero se constitui em elemento que contribuirá para a perspectiva da superação do machismo, com a garantia de direito para todas as pessoas e na qualidade da Educação, independente do gênero ou da orientação sexual do estudante.

Não ao retrocesso. Por um PNE democrático, laico e inclusivo!

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

 

 

Fonte: Contee / CTB

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Encontro Sindical Nossa América aponta unidade como estratégia de ação

Com o intuito de reforçar a unidade de ação e a integração latino-americana, foi realizado no último fim de semana (dias 3 e 4 de maio) o VI Encontro Sindical Nossa América (Esna), em Havana, Cuba. Os diretores da Contee Adércia Bezerra Hostin (Secretaria de Assuntos Educacionais), João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), José Carlos Arêas (Secretaria de Políticas Sindicais), José Ribamar Barroso (Secretaria de Organização Sindical) e Maria Clotilde Lemos Petta (Secretaria de Políticas Internacionais), juntamente com outros diretores e representantes de entidades filiadas, estiveram entre os 455 delegados de 20 países presentes, os quais representaram 181 organizações.

Durante os dois dias foram debatidos os desafios do movimento sindical na América Latina e as formas de aumentar o protagonismo da classe trabalhadora nas lutas políticas em curso no continente, além do desenvolvimento de um programa de formação, investigação e assistência técnica na região, assim como campanhas de solidariedade e em defesa da liberdade sindical.

Uma mensagem do presidente cubano, Raúl Castro, foi enviada aos participantes do encontro, recordando que na América Latina se produzem transformações econômicas e sociopolíticas ao mesmo tempo que avançam diferentes processo de integração.

Para o coordenador-geral do Esna, Juan Castillo, o momento vivido pelos povos latino-americanos não admite nenhum tipo de divisão entre eles. Ele ressaltou que essa unidade não é algo facilmente conquistado, mas reafirmou que o processo é muito válido e destacou que as eleições de setembro na Venezuela e de outubro no Brasil são fundamentais para a luta dos trabalhadores.

A VI edição do Esna também conferiu um reconhecimento e uma expressão de solidariedade com o povo e a Revolução Cubana, além de fazer parte das comemorações do aniversário de 75 anos da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC).

Fonte: Contee

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Conselho Nacional dos Direitos da Mulher

Acontece hoje, 6, e amanhã,7, a eleição o processo de escolha das entidades que representarão a sociedade civil do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) no próximo triênio. A escolha se dará por meio do colégio eleitoral, formado por delegadas indicadas por cada um das instituições candidatas.

A Contee está na lista de entidades que poderão votar e ser votadas e essa indicação representa o reconhecimento da luta da Confederação em defesa da igualdade de gênero e da emancipação da mulher e no combate a todo e qualquer tipo de violência e discriminação.

A Contee ressalta a importância estratégica de sua participação no CNDM, visto que representa uma categoria – a de trabalhadoras e trabalhadores em educação do setor privado – formada por 85% de mulheres, o que a faz atuar diretamente com formadoras e formadores de opinião, da educação infantil ao ensino superior, na luta por uma educação não sexista e que garanta o empoderamento da mulher e a conquista de seu espaço em todos os setores.

Ao longo de seus mais de 20 anos de atividades, a Contee sempre teve a luta de gênero como uma de suas principais bandeiras e, desde sua fundação, em 1990, conta com uma secretaria exclusiva dedicada a esta causa. Hoje, a Secretaria de Gênero e Etnia é encabeçada pela professora Rita de Fraga Zambon, coordenadora da pasta pela segunda gestão e indicada como delegada pela Confederação para compor o CNDM.

Assim, a Confederação defende sua participação no CNDM e pede voto favorável às demais entidades, a fim de que possa contribuir ainda mais com esta luta.

 

Fonte: Contee

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Sinpro Goiás firma parceria com Vernazza Viagens e Turismo

Vernazza Viagens e Turismo

Sinpro Goiás assina convênio de parceria com a Vernazza Viagens e Turismo.

 

A empresa concede  aos associados (as) e funcionários e seus dependentes, desconto de

10% em compras de produtos comercializados pela conveniada (pacotes turísticos, passagens aéreas, excluindo taxas de embarque, serviços e governamentais.

Para mais informações, acesse: www.vernazza.tur.br

Telefone: (62) 3202-6127

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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O dia universal de prevenção de acidentes

A Segunda Guerra Mundial, desencadeada de setembro de 1939 a maio 1945 – data em que a Alemanha assinou a sua rendição incondicional (as bombas de Hiroshima e Nagasaki, detonadas em agosto de 1945, tiveram o único propósito de demonstrar a força dos EUA, mas a guerra já tinha terminado) -, que humilhou a humanidade com os seus horrores, foi responsável pela morte de 70 milhões de pessoas, o que equivale a quase um terço da atual população brasileira.

Com toda a sua parafernália, que exigiu concentração total e dedicação quase exclusiva, dos povos e das nações envolvidas, foram ceifadas 70 milhões de vidas, entre populações civis, fria e cruelmente massacradas, e exércitos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948,  indiscutivelmente, o maior marco da história, em termos de compromissos políticos e sociais, registra, em suas considerações:

“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão,

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mis alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição”.

Pois bem. Passados mais de 40 anos da promulgação deste inestimável documento, muitos de seus objetivos ainda não se realizaram, como se as nações que o assinaram tivessem sido acometidas de duas doenças gravíssimas e progressivas: surdez voluntária e amnésia progressiva.

Esta assertiva pode ser confirmada por muitos modos. Para tanto, basta que se traga ao lume o Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado no dia 23 de abril último, sobre as doenças e os acidentes de trabalho no mundo.

Segundo esse estarrecedor Relatório, a cada 15 segundos, em muitos cantos do mundo, morre um trabalhador de acidente ou de doença  do trabalho, o que é responsável pela estrondosa soma de  mais de 5.500 mortes por dia, e de 2.340.000 por ano.

Somam-se a estas catástrofes outras de igual dimensão, quais sejam: 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho; 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.

No Brasil, consoante os dados da Previdência Social, no ano de 2012, foram registradas mais de 705 mil acidentes, com mais de 2.740 mortes e quase 15 mil incapacitações permanentes.

Com base nestes dados da OIT,  pode-se afirmar que em 29,9 anos, os acidentes e as doenças do trabalho, letais, de forma silenciosa e sem a frenética produção bélica que mobilizou os países envolvidos na Segunda Guerra Mundial, ceifam a mesma quantidade de vidas que ela ceifou.

E o que é pior: isso passa ao largo de todas as autoridades, que agem com total desprezo e negação plena dos compromissos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, como se as vidas humanas fossem desprovidas de qualquer valor.

A atual realidade social, em todos os quadrantes do Planeta Terra, representa completa inversão da sábia e imortal lição, legada à humanidade pelo filósofo grego Protágoras, no século V, antes da era cristã, segundo a qual “o ser humano é a medida de todas as coisas”.

No marco atual do capitalismo, o dinheiro é a medida de todas as coisas, e o ser humano não possui nenhum valor.

Este quadro dantesco, que deveria provocar indignação repleta até mesmo naqueles que pouco apreço têm pelo ser humano, suscita o brado do Poeta da Liberdade, Castro Alves, em seu monumental poema “ O Navio Negreiro”, assim lançado ao infinito:

“Quem são estes desgraçados

Que não encontram em vós

Mais que o rir calmo da turba

Que excita a fúria do algoz?

Quem são? Se a estrela se cala,

Se a vaga à pressa resvala

Como um cúmplice fugaz,

Perante a noite confusa…

Dize-o tu, severa Musa,

Musa libérrima, audaz!…”

O dia 28 de abril foi consagrado como sendo o dia universal de prevenção de acidentes, em memória dos 78 trabalhadores mortos na explosão de uma mina nos Estados Unidos, em 28 de abril de 1969.

Ao se analisarem os dados acima, é facilmente compreendida a passagem do dia 28 de abril sem alarde algum. Pudera, nada há a comemorar. Tudo a lamentar.

Parafraseando o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), que conhecia o Brasil como ninguém (“Ou o Brasil acaba com as saúvas ou as saúvas acabam com o Brasil”), deve-se afirmar: “Ou a humanidade acaba com a ganância capitalista, ou ela acaba com a humanidade”.

Por: José Geraldo de Santana Oliveira

Assessor Jurídico do Sinpro Goiás

 

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Faculdade de Goiânia realiza Encontro com Educadores de escolas de Ensino Médio

Evento promove debate sobre temas relacionados à rotina dos educadores
e vai sortear uma bolsa de Pós-Graduação entre os participantes

 

A Faculdade de Goiânia (FAG), mantida pelo grupo Anhanguera Educacional de São Paulo, realizará o Encontro com Educadores, por meio do projeto Um Pé no Futuro, que visa atualizar docentes de escolas que atuam no Ensino Médio e preparar alunos na construção de um futuro melhor. O evento reunirá diretores, professores e coordenadores pedagógicos de escolas de Ensino Médio para promover debates sobre temas relacionados à rotina dos educadores.

Em Goiânia o evento acontece na quarta-feira, 7 de maior, às 19h30 com a palestra “Empregabilidade e Empreendedorismo para Egressos do Ensino Médio”.  A unidade fica na Rua S 3 número 692 – Setor Bela Vista.

Os interessados deverão se inscrever no site www.umpenofuturo.com.br. Os participantes receberão um certificado e concorrerão a uma bolsa em um dos 12 cursos de Pós-Graduação a Distância da Anhanguera.

Sobre a Anhanguera Educacional

A Anhanguera Educacional Participações S.A é o maior grupo educacional da América Latina em número de alunos. Alinhada à nova fase de desenvolvimento do Brasil, a Instituição oferece ao jovem profissional conveniência e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, contribuindo com o projeto de vida dos alunos de crescimento e ascensão profissional. A companhia é líder no uso de novas tecnologias no setor educacional e está presente em todos os estados brasileiros, com 70 campi e mais de 500 unidades de educação a distância, incluindo a Rede LFG, maior especialista na preparação e qualificação de profissionais para atuar com excelência no setor público. Reconhecida pelas melhores práticas de governança corporativa, ingressou na BM&FBovespa em março de 2007 e, atualmente, integra o Novo Mercado.

 

Erika Meneses

Alfapress Comunicações

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Sinpro Goiás e Instituto da Postura – parceria que oferece qualidade de vida, bem estar físico e mental

Instituto da PosturaO Instituto da Postura, agora, parceira do Sinpro Goiás concede aos associados (as), funcionários (as) e seus dependentes, 40% de desconto nos serviços oferecidos na empresa, que é voltada para saúde e bem estar, e conta com programas personalizados, adequados à necessidade do cliente.

O Instituto da Postura tem a missão de ajudar as pessoas a ganharem qualidade de vida e bem estar físico e mental. Os profissionais auxiliam as pessoas a melhorarem a sua autoconfiança, através da mudança da postura. São tratadas dores e desconfortos osteomusculares, provendo mais alegria, convívio social e melhorando as relações sociais, pois quando vivemos com mais saúde e alegria, temos mais prazer em conviver com outras pessoas.

 

Recursos utilizados (com o desconto):

– Acupuntura

– Aurículoacupuntura

– Aulas de Pilates em Studio e solo

– Pilates Solo

– RPG – Reeducação Postural

– Relaxamento

– Quick Massage

– Fisiterapia para tratamento de patologias reumatológicas e ortopédicas

– Massagens relaxantes

– Programa de emagrecimento

– Reik

– Programa Escola Postural

– Programa mais saúde

– Processo de Coaching

– Aulas de alongamento

– Grupo de Coluna.

 

Para conhecer mais, acesse o site

 

 

 

Endereço: Rua 1.124, nº 99, Setor Marista

Goiânia-Go

 

Fone: (62) 3921-1009

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás