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Ensino superior insere métodos alternativos em aula

Instituições brasileiras estão alinhadas com estudo internacional que prevê tendências em educação

 

 

Aulas expositivas vão ceder espaço a métodos alternativos de ensino superior nos próximos cinco anos, diz pesquisa. O Horizon Report: 2014 Higher Education Edition, estudo desenvolvido anualmente pelo New Media Consortium (NMC) prevê tendências, obstáculos e tecnologias emergentes que serão adotadas em curto, médio e longo prazo. Para ilustrar as afirmações, a pesquisa relata, sobretudo, práticas de universidades estadunidenses. Em território brasileiro, instituições de ensino superior (IES) já apresentam algumas dessas alternativas, como educação via redes sociais, ou passam por fase de implantação destas.

Vice-diretor acadêmico da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Alexandre Gracioso afirma que a ciência já demonstrava que as aulas expositivas – nas quais o professor explica conceitos aos alunos durante a maior parte do tempo – não eram ideais, mas faltava estruturar e sistematizar alternativas viáveis. O momento é positivo para mudanças de postura na área educacional – e o ensino superior, um campo fértil para elas. “Você consegue acelerar a aprendizagem engajando mais o estudante, chamando à participação e ao protagonismo em sua atividade”, sugere.

Ainda que critique o método tradicional, Gracioso entende que ele não deve ser completamente abandonado. Porém, ressalta que as aulas expositivas são mais valorizadas pelos alunos em meio a “um cardápio variado de experiências”.

Trabalho em redes sociais é tendência a curto prazo
O Horizon Report 2014 afirma que haverá crescimento do ensino nas redes sociais em até dois anos. Atualmente, a aplicação mais comum é a inclusão de vídeos e blogs para instruir. “Os educadores as estão utilizando como comunidades de prática profissional, comunidades de aprendizagem e como plataforma para compartilhar histórias interessantes sobre temas que os alunos estudam em sala de aula”, revela o estudo. O desafio, segundo a NMC, é desenvolver métodos criativos para a ferramenta virtual.

A mudança se justifica pela difusão acentuada das redes – 1,2 bilhões de pessoas usavam o Facebook regularmente em outubro de 2013, e 2,7 bilhões de pessoas frequentam mídias sociais, de acordo com reportagem da Business Insider. Além disso, a pesquisa também inclui o diálogo menos formal das redes como facilitador da comunicação e do ensino fora da universidade.

Na ESPM, cujo novo Plano Diretor Acadêmico estabelece metas em período próximo ao indicado pela pesquisa do NMC (as transformações devem ocorrer até 2020 na instituição), o suporte Blackboard Collaborate possibilita criação de redes sociais por disciplina, por exemplo. Além disso, a ferramenta NewsMonitor, permite reunir conteúdos e notícias entre públicos fechados e incentiva, assim, debate entre alunos e contextualização por parte do docente.

O Blackboard é citado pela pesquisa do NMC como exemplo de ensino colaborativo, após ser introduzido na Purdue University e na Florida International University, ambas nos Estados Unidos.

Ensino online deve ser integrado ao modelo presencial
A segunda tendência a curto prazo é justamente a integração entre os ensinos colaborativo, online e híbrido (aulas virtuais e presenciais). O modelo pedagógico de sala de aula invertida se inclui na categoria híbrida, pois os alunos aprendem através de vídeos em casa e tiram dúvidas em sala de aula. Na ESPM, ele está sendo incluído gradativamente nos cronogramas.

Em relação à educação exclusivamente online, os cursos em EAD apresentam crescimento maior que o do ensino presencial, como aponta reportagem doTerra. Segundo o Censo da Educação Superior de 2012, o mais recente realizado pelo Inep, o ensino a distância compreende 15,8% das matrículas.

A pesquisa ainda explica a relação entre os modelos e o ensino colaborativo. Para o NMC, a concepção do conhecimento em grupo é impulsionado pela ampliação de locais de trocas de ideias, como o ambiente virtual.

Alunos da FGV aprendem resolvendo problemas em aula
Outra característica interessante na adoção de redes sociais na educação, segundo Gracioso, é a predisposição do estudante em compartilhar seu conhecimento, entrar em contato com colegas com as mesmas dificuldades e interesses e criar seu próprio conteúdo. O que dialoga com a “transformação de estudantes consumidores em criadores”, tendência para até cinco anos exposta pelo estudo.

Na Escola de Economia de São Paulo (EESP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), todas as disciplinas obrigatórias são desenvolvidas através da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Segundo especialistas, o método estimula a criatividade, visto que o conhecimento nunca é exposto de maneira pronta pelo professor.

Em salas de aula de no máximo 15 pessoas, os estudantes se sentam em círculo, acompanhados por um docente. Este fica encarregado de apresentar o problema – gerir os estoques de uma empresa para maximizar os lucros, por exemplo. Os alunos passam a discutir, então, qual a solução, buscando o conhecimento em livros e na internet.

De acordo com a coordenadora de graduação da EESP, Mayra Ivanoff Lora, o dever do professor nesse sistema é garantir que os objetivos e resultados corretos sejam levantados. Para ela, o grande mérito é tornar o aluno “agente do aprendizado” e “personagem principal” na sala de aula. “De certa forma, eles reinventam o conteúdo a cada semestre”, conta.

Learning Analytics potencializará o ensino em até cinco anos
Também é através do Blackboard que a ESPM pretende desenvolver uma das tecnologias emergentes de aplicação em até um ano, conforme o estudo: o Learning Analytics. Essa inovação é adaptada da análise de consumo virtual (Big Data) e navegação dos clientes por empresas como Amazon e Google. Consiste no uso das metodologias do Big Data para estudar os hábitos de aprendizagem online das pessoas.

De acordo com o vice-presidente acadêmico da ESPM, a principal fonte disponível para o Learning Analytics são os Cursos Online Abertos e Massivos (MOOCs, pela sigla em inglês). “É possível (pelos MOOCs) identificar pontos de maior dúvida, lições com mais ou menos atenção, quais questões foram mais fáceis ou difíceis, que conteúdo foi melhor assimilado e qual gerou dificuldades. E, a partir disso, potencializar o ensino”, explica.

No Brasil, há universidades que oferecem iniciativas próximas ao modelo de MOOCs. Na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), por exemplo, há a plataforma Unesp Aberta, que divulga aulas nas áreas de ciências exatas e humanas. No entanto, não apresenta acompanhamento, avaliação ou certificados. Da mesma forma, a USP tem seu espaço no E-aulas USP. Outra IES que inclui o processo é a Unicamp.

A tendência que se relaciona com a tecnologia de Learning Analytics é definida, pelo NMC, como “aumento dos dados de aprendizagem orientada e avaliação”. Ou seja, coleta e utilização efetiva desses dados na forma e abordagem dos conteúdos em aula. A expectativa do estudo é de que esse processo seja mais lento que a adoção da análise: de três a cinco anos.

Alternativas podem dificultar adaptação de estudantes após vestibular
Com tantos métodos criativos a serem adotados nas universidades – inclusive, a “briga” entre qual tecnologia promover na instituição é relatada pela pesquisa como um obstáculo a ser superado -, as diferenças entre instituições de educação básica e superior podem se acentuar. Gracioso acredita que o choque no processo de adaptação ao estudo após o ingresso nas IES deve ser maior.

“Todo o professor que passou por esse percurso ouviu em algum momento (quando usam a sala de aula invertida) um ‘por que você não me dá aula?’. Faz parte do sucesso da iniciativa aculturar o estudante a essa nova realidade.” Destaca, porém, que isso será importante para criação de autonomia do aluno ao final da transição.

Fonte: Terra / Educação

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Google cria aplicativo que pode revolucionar a sala de aula

O Google quer mudar o comportamento em sala de aula, a partir de um novo aplicativo anunciado na terça-feira, 6, o Classroom (“sala de aula”, em tradução literal).

Ainda em testes, o Classroom une o Gmail, o Drive e o Google Docs para ajudar os professores a distribuírem tarefas aos alunos, e monitorarem entregas de trabalhos e até mesmo auxiliar os estudantes que estão com problemas para completar seus exercícios.

Além disso, com a sincronização dos serviços, os professores ganham tempo dentro de sala de aula para explicar a matéria e não se perder em detalhes burocráticos. Outra função interessante é que o Classroom cria pastas específicas divididas por matéria (no caso dos estudantes) ou por estudantes e tarefas (no caso dos professores), tornando simples a visualização do que precisa ser feito.

O aplicativo pretende ser gratuito para as escolas, e não contém propaganda. O Google ressalta ainda que os dados dos estudantes não serão utilizados para fins publicitários. Em torno de um mês, a empresa promete entregar os primeiros convites para os testes, e até setembro (quando começa o ano escolar no Hemisfério Norte), ele estará disponível para escolas que usam o pacote Google Apps for Education.

 

Fonte: Sinpro/RS -com informações de Estadão

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Votação final será na Câmara e pode ser sancionado ainda este mês

Financiamento com 10% do PIB incluirá isenções fiscais e financiamentos ao setor privado, como o ProUni e o Fies

Com quatro anos de atraso, o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece as metas a serem cumpridas inicialmente de 2010 a 2020, deverá ser votado em plenário na Câmara dos Deputados nos próximos dez dias e encaminhado para sanção presidencial ainda em maio. Depois de sancionado, o plano poderá ser submetido pelo MEC a uma revisão do prazo para cumprimento das metas antes de entrar em vigor. No dia 6 de maio, a comissão especial que analisa o PNE concluiu a análise dos destaques apresentados ao texto principal. A matéria já fora aprovada em 22 de abril, mas sofreu alterações no Senado e por isso voltou para exame dos deputados. O projeto prevê a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar e destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Atualmente são investidos 5,3% do PIB no setor.

Uma das alterações feitas na última terça-feira ao relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT/PR) foi a inclusão da estratégia aprovada pelo Senado, que estabelece políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A ideia de valorizar o mérito dos professores, da direção da escola e da comunidade escolar, no entanto, recebeu críticas de entidades e profissionais do ensino, que definiram a estratégia como “nada promissora diante de um método de avaliação ainda limitado”, conforme destaca carta aberta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

EMENDAS – Mais de 3 mil emendas já foram sugeridas ao texto original ao longo dos últimos três anos, tempo em que o projeto tramita no Congresso. Construído a partir de plenárias municipais e estaduais, o PNE já nasceu polêmico por ignorar demandas históricas dos educadores e trabalhadores em educação e já é visto como um “monstrengo” por conta das transfigurações impostas por interesses de parlamentares. Um dos pontos polêmicos é o financiamento. O formato aprovado no dia 6 estabelece que os 10% do PIB incluirão as isenções fiscais e financiamentos ao setor privado, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O relatório de Vanhoni estabelecia o enfrentamento da questão de gênero e orientação sexual com a “superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. Essa orientação foi suprimida do texto por meio de destaque. A redação que segue para plenário foi alterada para um conceito genérico que indica “a erradicação de todas as formas de discriminação”.

A questão do financiamento deverá ser reavaliada quando da votação em plenário, segundo o deputado Paulo Rubem (PDT/PE). “Vamos recorrer da meta de financiamento no plenário, pois somos contrários ao compartilhamento do financiamento público com o Fies e o Prouni.” Segundo Rubem, haverá esforço para colocar o PNE na pauta do plenário o quanto antes. “Corremos o risco de ter o plano sancionado em pleno debate eleitoral”, alerta. O parlamentar vê uma contradição entre política de expansão dos gastos públicos, prevista no PNE, e o discurso de oposição, que é o oposto. “Temos que garantir que a matéria vá logo a plenário e que possa haver debate qualificado”.

O cumprimento integral do PNE é incerto, segundo o relator. “Eu não tenho como prever, não tenho como dizer isso de forma taxativa, mas são metas necessárias para que o Brasil supere o atual estágio de desenvolvimento. Agora, se vamos cumprir 70%, 80% ou 100% de cada meta estabelecida, só a dinâmica da política nacional, do envolvimento dos gestores, do envolvimento da sociedade, do parlamento, das definições do Executivo é que vão traduzir o plano na realidade concreta da vida das crianças e jovens”, aponta Angelo Vanhoni.

DIRETRIZES – O PNE define metas e diretrizes para o ensino brasileiro nos próximos dez anos. De acordo com o texto aprovado, em dez anos o país deverá investir 10% do PIB em ensino público, recursos que também devem financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial e programas nacionais como o Pronatec, ProUni, Fies e Ciência sem Fronteiras. A implementação das metas será avaliada a cada dois anos pelo MEC, pelas comissões de Educação da Câmara e do Senado, pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Fórum Nacional de Educação. Os dados serão publicados nos sites dessas instituições. No quarto ano de vigência, os gastos serão reavaliados e poderão ser ampliados para atender a demanda.

PRINCIPAIS METAS

Creche:
Matrículas: de 2 milhões para 5,8 milhões
Investimentos: de R$ 4,5 bilhões para R$ 14,7 bilhões.
Pré-Escola:
Matrículas: de 4,7 para 5,8 milhões
Investimentos: de 10,5 para 13,5 bilhões
Fundamental:
Matrículas: de 29,1 para 31 milhões
Investimento: de 72,1 para 81,6 bilhões
Médio:
Matrículas: de 8,3 para 10,2 milhões
Investimentos: de 22 para 25,6 bilhões
Superior:
Matrículas: de 6,1 para 12 milhões
Investimento: de 24,8 para 49,6 bilhões
Especial:
Matrículas: de 0,7 para 2,2 milhões
Investimento: de 2,2 para 7,85 bilhões
Em tempo integral:
Matrículas: de 1,1 para milhões 11,3
Investimentos: de 0,4 para 26,3 bilhões
EJA:
Matrículas: de 0 (não há dados) para 14 milhões
Investimentos: de 0 (não há dados) para 3 bilhões
Profissional:
Matrículas: de 1,1 para 3,4 milhões
Investimentos: de 2,2 para 6,2 bilhões

 

 

Fonte: (Sinpro/RS / Com informações da Comissão Especial do PNE / Agência Câmara Notícias / Agência Brasil).

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Comissão Especial conclui votação

A Comissão Especial da Câmara concluiu ontem, 6, a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), que segue agora para a apreciação do Plenário. Na mesma tarde, os deputados e deputadas analisaram os últimos destaques apresentados à matéria e algumas polêmicas foram levantadas, sobretudo no que diz respeito à alfabetização e ao desempenho das escolas. No entanto, o único destaque aprovado nesta terça-feira, o qual contraria o posicionamento da Contee, é o texto do Senado que prevê a adoção de políticas de estímulo às escolas que melhorem seu desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A questão dividiu os parlamentares e mesmo as bancadas, mas acabou prevalecendo a posição defendida pelo deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).

Quanto ao outro ponto de controvérsia, acabou sendo retirado pelo deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ) que defendia a redação do Senado, o qual estabelecia a alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os 8 anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do PNE; no máximo, até os 7 anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do PNE; e até o final dos 6 anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do PNE. Com o recuo, prevaleceu o texto original da Câmara, apoiado pelo relator Angelo Vanhoni (PT-PR), o qual determina a alfabetização de todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental.

Outro recuo, considerado importante pela Contee, foi a retirada, pela deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO), do destaque que pretendia fixar prazo não superior a 180 dias para a conclusão de processos autorizativos de cursos ou instituições, de reconhecimento ou renovação de reconhecimento de cursos superiores, de credenciamento ou recredenciamento de instituições. A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Confederação, Nara Teixeira de Souza, que acompanhou a votação, destaca que, para a Contee, o fato de a deputada ter retirado o destaque – o que contrariou os interesses da IES privadas.

 

Fonte: Contee

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Insaes é aprovado na Comissão de Finanças e Tributação

A luta da Contee e dos trabalhadores em educação do setor privado garantiu uma importante vitória hoje, 7, a aprovação, pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, do Projeto de Lei 4.712/2012, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes). Trata-se de uma conquista fundamental para assegurar ao Estado condições de exercer seu papel de zelar pela qualidade da educação, tanto pública quanto privada, essencial para um projeto de desenvolvimento e soberania nacional.

Depois de uma longa tramitação, que a Contee acompanhou de perto desde o início, atuando junto aos parlamentares em defesa do Insaes, foi aprovado na íntegra o parecer do relator, João Magalhães (PMDB-MG), o qual manteve todos os pontos cruciais da matéria. A proposta segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e, em seguida, para o Senado.

A Comissão de Finanças e Tributação ainda rejeitou, nesta quarta-feira, os cinco destaques de bancadas feitas pelo PSDB, pelo DEM e pelo partido Solidariedade (por acordo, os destaques individuais não foram votados). O primeiro, do DEM, pretendia retirar a palavra “supervisionar” do rol de prerrogativas do Insaes, mas foi derrotado por 16 votos a três. Pelo mesmo placar foi derrotado o segundo destaque, apresentado pela bancada tucana, o qual atacava, por sua vez, o artigo 3º do PL, considerado o coração da matéria, por elencar todas as competências do Insaes.

O inciso XII desse mesmo artigo também foi alvo do SDD, que pretendia retirar do texto a prerrogativa de que o novo órgão de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”. A rejeição do destaque por 16 votos a quatro é ressaltada pela Contee como um triunfo da campanha contra a financeirização da educação, uma vez que garante que transações financeiras no setor sejam obrigadas a ter uma autorização prévia do Insaes – e, por conseguinte, do próprio Ministério da Educação – para serem concretizadas, a fim de que sejam mantidas as mesmas condições de oferta dos cursos e instituições na época de sua avaliação.  Para a Contee, esse sempre foi um dos pontos-chave do projeto.

O quarto destaque, do DEM, pedia a supressão dos dispositivos que tratam da taxa de avaliação in loco e foi derrotado por 13 votos a oito. Por fim, o último destaque, do PSDB, que questionava o artigo 9º, o qual dispõe sobre o quadro de pessoal da autarquia, foi rejeitado por 16 votos a sete.

Mais uma vez, a sessão contou com a presença da coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, que acompanhou de perto toda a tramitação. A Contee enfatiza que esta vitória é fruto de uma atuação intensa da Confederação e de toda a categoria de trabalhadores do setor privado e representa um significativo avanço na batalha contra a transformação do ensino em mercadoria.

 

Fonte: Contee

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Desconto de 20% na Clínica Corpo Bueno

Corpo BuenoFiliados (as), funcionários (as) do Sinpro Goiás e seus dependentes (mediante a apresentação da carteirinha), agora tem desconto especial na Clínica Corpo Bueno. São 20% de desconto (a vista, cheque ou cartão).

Pensando no cuidados de beleza para homens e mulheres, foi criada a Corpo Bueno, um espaço dedicado a saúde do corpo e da mente. A clínica dispõe de equipamentos de última geração, estando em constante busca de aparelhos mais modernos e técnicas mais avançadas para oferecer o melhor em tecnologia de ponta, profissionais especializados em constante aperfeiçoamento e os melhores produtos.

A Corpo Bueno disponibiliza de diversos tratamentos, entre eles:

  • Estética Corporal / Facial
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  • Medicina Estética
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  • Tratamento para estrias / gordura localizada/celulite/flacidez
  • Clareamento de pele  / rugas/acnes/cabelo

 

 

Conheça a Clínica Corpo Bueno

Corpo Bueno no Dia das Mães

Endereço: Av. T-11, Qd. 223, Lt. 10, nº 30, Setor Bueno

Telefone: 62 3241-9161 / 3541-3223

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Desconto de 50% em consulta oftalmológica

O Sinpro Goiás acaba de efetivar mais uma conveniada. Desta vez, a nossa parceira  é a Drª Denise Lucas Viana Gonçalves (CRM 3864), oftalmologista.

Associados e funcionários do Sinpro Goiás e seus dependentes, tem 50 % de desconto na consulta oftalmológica com a Drª Denise Lucas Viana Gonçalves, mediante a apresentação da carteirinha de filiação e identidade.

Drª Denise Lucas Viana Gonçalves

Ela atende em dois endereços:

 

1) Clínica Ver – Excelência em Oftalmologia

Al. Americano do Brasil, nº 260, Setor Marista

Goiânia-Go / Fone: 62 3096-9696

 

2) Instituto Goiano de Oftalmologia

Rua 11-A, nº 267, Setor Aeroporto

Goiânia-Go / Fone: 3229-0091 / 3942-3837

 

 

 

 

Drª Denise Lucas Viana Gonçalves

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

 

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Sinpro Goiás assina convênio com a Motos & Motos

Sinpro Goiás firma mais uma parceria para a rede conveniada, afim de levar melhores descontos para seus associados (as), funcionários (as) e dependentes.

Motos & Motos

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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4º Seminário de Gênero e Etnia

Entre os dias 25 e 27 de abril foi realizado o “4º Seminário de Gênero e Etnia da Fitrae-BC” organizado pelo Coletivo de Mulheres da federação, na Cidade de Goiás, no Hotel Villa Boa. Participaram do evento 58 delegados representantes de 8 entidades filiadas e da Fitrae-BC, que debateram o tema “Saúde: direito seu, direito meu, direito nosso”, dividido em quatro painéis temáticos. O encontro foi aberto na sexta-feira, pelo presidente da Fitrae-BC, Geraldo Profírio Pessoa, que na sua saudação aos participantes do evento disse da satisfação da federação em realizar o 4º Seminário e parabenizou o Coletivo de Mulheres pelos temas escolhidos, que na sua opinião, irão contribuir, não só para a saúde das mulheres, mas, também, para o conhecimento da necessidade de se avançar na luta pela igualdade dos direitos, contra as discriminações de toda espécie, contra a precarização do trabalho e na defesa da dignidade e do respeito às mulheres trabalhadoras em educação.

Após a saudação do presidente da Federação, a Escola PluriCultural-Odé Kayode – Vivências Afro indígenas (cidade de Goiás) fez uma bela apresentação do folclore afro indígena, com a dança do Maculelê, que muito aplaudida pelos presentes.

Em seguida deu-se início as palestras com o tema “Avanços nos direitos das mulheres trabalhadoras em educação”, que teve como mediadoras as professoras Zilmarina Camilo e Rosilene Costa. A palestra foi proferida pela professora Rita Zambon, secretária de Gênero e Etnia da Conteee.

No sábado 26/04, o evento foi reiniciado com dois painéis. O primeiro, “Saúde da Mulher Trabalhadora em Educação: DST/ Métodos conceptivos/higiene”, apresentado pela professora Elaine Euzébio de Lima e o segundo, “Saúde daeminário de Gênero e Etnia da Fitrae-BC Mulher Trabalhadora em Educação: Saúde da mulher com recorte étnico racial”, proferido pela professora Cintia Clara, da Diretoria da Mulher/ Igualdade racial – Anápolis – Goiás. A mesa foi mediada pelas delegadas Sirley Rodrigues de Sousa e Wânia Lima de Oliveira.

No sábado à tarde, foi apresentado o último painel “Nutrição para mulheres”, com a nutricionista Dra. Laila Rios Biancardini, que mostrou a necessidade da mudança de hábitos alimentares para boa saúde das mulheres em todas as fases da vida.

O evento foi finalizado com debates e apresentação do Documento Final do Seminário e com um workshop sobre Dicas de Maquiagem, com o estilista Jean Marsoly. O domingo foi dia livre para passeio turístico pela Cidade de Goiás.

Fonte: Fitrae-BC

 

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás