Categorias
Geral Recomendadas

Fórum Nacional de Educação

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin, participou nesta quinta-feira (22) de encontro do Fórum Nacional de Educação (FNE). As Comissões Especiais de Monitoramento e Sistematização e de Mobilização e Divulgação do FNE se reuniram durante todo o dia.

A reunião foi realizada no Ministério da Educação (MEC), em Brasília. A pauta incluiu os seguintes temas: atualização do Regimento Interno do FNE; acompanhamento da tramitação do Projeto de Lei 8.035/10, que institui o no Plano Nacional de Educação (PNE); e a situação dos delegados dos setores para a II Conferência Nacional de Educação (Conae/2014).

Na reunião também ficou prevista a análise da viabilização do 5º Encontro do Fórum Nacional de Educação com os Fóruns Estaduais de Educação. A previsão é de que isso ocorra na primeira quinzena de agosto, em Brasília. O evento deve ter como um dos temas de discussão a realização da etapa nacional da Conae. A deliberação de data será feita pelo Pleno do Fórum, que se reúne nesta sexta-feira (23).

Ata de registro de preços

As ações para concretização da etapa nacional da Conae/2014 também integraram a pauta de discussões dos encontros desta quinta-feira. O subsecretário de Assuntos Administrativos do MEC, Antonio Leonel da Silva Cunha, esteve presente na reunião da Comissão Especial de Mobilização e Divulgação e informou como está o processo licitatório da ata de registros para realização de eventos do Ministério. Ela é um cardápio de itens essenciais para a realização de eventos, feita através de um pregão eletrônico. Entre esse serviços a serem contratados pelo MEC está justamente a etapa nacional da Conae, marcada para o período que vai de 19 a 23 de novembro deste ano. Leonel afirma que a previsão de conclusão desse processo é a segunda quinzena de julho.

 

PNE

Em relação ao PNE, o Fórum reiterou sua manifestação em prol da celeridade da votação do projeto. Nesta quinta, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) se reuniu com integrantes do Fórum e reforçou a importância da votação deste PNE. “Há um consenso de que este Plano Nacional de Educação, na conjuntura na conjuntura em que nos encontramos, sobretudo nestes últimos anos, mais que do primeiro PNE, é um Plano que precisa ser entendido como uma estratégia de um novo projeto de desenvolvimento do país”, ressaltou o parlamentar.

Paulo Rubem reforçou que o PNE ainda não entrou na pauta de votação da casa devido à quantidade de Medidas Provisórias que estão travando a pauta da Casa. Porém, apesar da demora na apreciação do Plano, o deputado prevê que, nas próximas segunda e terça-feira, deve ser feita a votação das MPs. Com o destrave, a previsão, segundo o deputado, é de que a votação do PL aconteça na próxima quarta-feira. O parlamentar ainda levantou a possibilidade de o PL, caso não seja votado em sessão da Casa, poder ser inserido na pauta de uma sessão extraordinária, o que agilizaria a apreciação.

Nesta sexta-feira, deve ser divulgada a 22ª Nota Pública do FNE, a respeito da tramitação do Plano Nacional de Educação. Na próxima semana, também em relação a esse tema, membros do FNE pretendem se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMB-RN), para tratar da celeridade da votação do Plano.

_

Fonte: Contee/ FNE

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

A América e os modelos privatistas de educação

O pesquisador Antoni Verger, da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), ao discutir a privatização no contexto dos sistemas de ensino, conversou com a Revista Conteúdo sobre a relação entre os processos privatistas e os governos ditatoriais, como ocorreu no Brasil e no Chile.

 

Os modelos de privatização no ensino latino-americano sofreram influência direta dos regimes ditatoriais implantados nos países do continente. Essa ponderação foi feita, no fim de março, pelo pesquisador Antoni Verger, do Departamento de Sociologia da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), que esteve no Brasil para participar do II Seminário Regional sobre a Privatização da Educação. Os debates foram promovidos pela Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade) e pela Open Society Foundations, em colaboração com a Internacional da Educação (IE) e a própria UAB.

Em sua pesquisa, Verger aborda as características que definem a privatização no contexto dos sistemas de ensino. Diante das crescentes tendências de ampliação das políticas e práticas privatistas em âmbito mundial, ele considera fundamental a atuação da sociedade civil, não apenas de resistência, mas também na articulação de propostas que visem aprimorar a educação pública.

Um dos exemplos mais significativos é o do Chile, já abordado em outras edições da CONTEÚDO. Há mais de 30 anos o Chile convive com um mecanismo polêmico de financiamento da educação, implementado pela ditadura do general Augusto Pinochet, em que o governo oferece subsídios para o pagamento das mensalidades escolares, num sistema de vouchers: o dinheiro é repassado na forma de um documento, uma espécie de vale, que os pais apresentam ao colégio, público ou privado, onde desejam matricular o filho. Na disputa por mais estudantes (e mais recursos), as escolas seriam obrigadas a melhorar a “qualidade” do ensino ofertado.

As escolas do país foram separadas em três grupos: as públicas, que foram municipalizadas; as privadas subsidiadas, cujos alunos recebem “abonos” do governo; e aquelas que são totalmente particulares. Essa divisão, porém, levou o Chile a um ensino repleto de contrastes sociais e econômicos, que interferem na qualidade da educação. O objetivo, a princípio, era forçar as escolas, na competição por mais alunos (e, portanto, por mais recursos), a melhorar sua “qualidade”. A competição, porém, não promoveu melhorias. Como grande parte dosvouchers tem preço único e há um índice grande de desigualdade social no Chile, os alunos mais pobres, que exigem mais dedicação, passaram a ser relegados pelas instituições. O que se produziu foi uma educação com uma enorme segregação econômica. Além disso, há um mecanismo perverso denominado “financiamento compartilhado”, o qual permite que, mesmo recebendo subsídios do Estado, os estabelecimentos particulares cobrem um valor adicional.

“Numa reforma como a que se produziu no Chile, tão drástica, tão radical, que introduziu experimento de mercado com a adoção do voucher – e naquele momento era inédito que um país fizesse uma reforma em prol do mercado em tal escala –, isso só se pode dar, eu creio, num contexto ditatorial, no qual não haja oposição ou que a oposição seja reprimida para não interferir”, considera o pesquisador.

É claro que um regime de exceção não é o único contexto em que se adotam modelos privatistas, senão o próprio Brasil teria superado – e não agravado – esse processo com a reabertura política. O fato de o país viver uma democracia, contudo, pode interferir para que as consequências não sejam tão extremas. Nos Estados Unidos, por exemplo, desde que assumiu, o presidente democrata Barack Obama mostrou uma faceta republicana ao dar continuidade a uma reforma educacional iniciada por George W. Bush. As medidas, porém, enfrentam resistência e acusações de que o governo norte-americano se vale de uma suposta crise educacional para orquestrar ataques às escolas, aos professores e aos princípios da responsabilidade pública pela educação pública, servindo aos interesses daqueles que querem privatizar as escolas públicas.

“Em relação a essa reforma que há muitos anos está acontecendo nos Estados Unidos, por ser uma democracia, há muitos pontos de vetos, muita oposição. Com isso, a reforma está avançando de forma muito pontual em determinados estados e municípios, mas não consegue ter essa envergadura que adquiriu no Chile, precisamente porque havia uma ditadura”, explica Verger.

O mesmo se dá na Colômbia, onde o governo criou as “escolas de concessão”, bem próximas às chamadas charter schools, que surgiram no início da década de 1990, nos Estados Unidos, onde a cultura comunitária e associacionista favoreceu o modelo. Geralmente, essas instituições, embora pertencentes ao Estado, são geridas por entidades privadas e financiadas pelo sistema público, cujo funcionamento é autorizado a partir da apresentação de um projeto educativo (pedagógico e financeiro-administrativo). Qualquer semelhança não é mera coincidência, já que o modelo tem avançado no Brasil.

No caso colombiano, os contratos são feitos apenas com organizações sociais sem fins lucrativos (o que se difere do modelo norte-americano). As instituições são escolhidas mediante licitação, para gerir escolas em áreas marginais. Os contratos são celebrados com no mínimo 12 anos de duração e o governo desembolsa aproximadamente o valor médio que custa um aluno da rede pública.

Mas, segundo Verger, não era exatamente essa a intenção do ex-presidente Álvaro Uribe, que adotou o modelo. “Mesmo na Colômbia, com o governo de Uribe, quando se implantou uma reforma educativa, teve-se o Chile como referência. No entanto, a oposição dos sindicatos e da sociedade civil foi tão forte que somente avançaram nesse modelo de escolas charter”, esclarece. “Mas, quando planejaram essa reforma, queriam fazer uma coisa mais parecida com a que aconteceu no Chile; não conseguiram justamente pela atuação importante da oposição.”

Assim, para o pesquisador, combater a privatização requer que a sociedade civil e as entidades sindicais de trabalhadores em educação sejam capazes de ir além da resistência a esse processo e às políticas neoliberais em sentido amplo, mas também que promovam campanhas de sensibilização para que a classe média se engaje de fato na defesa da escola pública.

A matéria está na Revista Conteúdo, da Contee, nº 26.

Confira esta e outras matérias aqui

_

Fonte: Contee

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Destaques Geral Recomendadas

Adesão deve ser confirmada até o dia 1/8/14

Em Ofício-Circular 001/2014 – PRODIN, recebido nesta quinta-feira, o Sinpro Goiás informa:

 

 

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, representada pela Pró-Reitora , comunica aos Professores da Puc Goiás que:

 

1) de 02/06/14 a 27/06/14, estará aberto o prazo para inscrição de adesão ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), destinado aos Professores que:

 

a) contarem com 65 anos completos e estar em efetivo exercício;

b) ou que, no mínimo, tenham 20 anos de efetivo exercício na atividade docente;

 

2) a DRH atenderá aos interessados;

3) os valores correspondentes ao Plano de Demissão Voluntária estarão à disposição a partir do sia 25/07/14;

4) a adesão ao Plano de Demissão Voluntária deverá ser confirmada pelo interessado, impreterivelmente, até o dia 01/08/14;

5) a Puc Goiás apreciará e aprovará os pedidos de adesão observando, para tanto, a sua disponibilidade financeira, o efetivo exercício no magistério na data do requerimento e priorizará os requerimentos dos mais idosos e de quem apresenta problemas de saúde.

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Oftalmologista com 50% de desconto

oftalmo ja

 

O Dr. Carlos Eurípedes Pereira (CRM-3265 – oftalmologista) é  o mais novo parceiro na rede conveniada do Sinpro Goiás.

Ele concede aos funcionários (as) e  associados (as) do Sinpro Goiás e seus dependentes, 50% de desconto em consultas e exames realizados em seu consultório e, em caso de cirurgia, 30% de desconto.

 

_

Instituto Goiano de Oftalmologia

End.: Rua 11-A, nº 267, no Setor Aeroporto

Fone: (62) 3224-7118/3229-3584

 

 

Agende já a sua consulta e lembre-se de apresentar a sua carteirinha do SInpro Goiás para obter o desconto.

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

Categorias
Geral Recomendadas

Saiba quais são os quatro pilares básicos para uma educação sustentável

 

Especialista destaca que normas usadas em outros setores da indústria também podem ser aplicadas na escola para alcançar padrão de qualidade

 

A experiência de três décadas em gestão de educação fez com que a economista e educadora chilena María-Teresa Lepeley, fundadora e presidente do Instituto Global de Qualidade em Educação, conseguisse desenvolver um sistema de avaliação e certificação da gestão de qualidade sustentável da educação, tema sobre o qual palestrou na Educar Educador e Bett Brasil 2014, na tarde desta quarta-feira (21).

“Ser professor é uma das profissões mais desafiadoras e gratificantes que existe. Afinal, ajudamos as pessoas a encontrarem seus talentos, colaborando com o desenvolvimento da sociedade local e globalmente e preparando os cidadãos para o futuro”, destaca. Diante de tanta responsabilidade, a qualidade do sistema educacional é essencial para que o conhecimento transmitido chegue da maneira necessária ao educando.

A educação na América Latina

María-Teresa diz que há normas e padrões usados em outros setores industriais que podem ser emprestados para a criação de um padrão de qualidade nas escolas e lembra que a qualidade da educação, na década passada, praticamente não evoluiu em toda a América Latina, mas o fez em países asiáticos.

“Em abril deste ano a Pearson divulgou a pesquisa ‘The Learning Curve’ que mostra os melhores sistemas educacionais do mundo e as quatro primeiras colocações são asiáticas, enquanto as quatro últimas, latino-americanas. Precisamos comparar os melhores para saber o que fazer e como nos aprimorar”, ela afirma. María-Teresa lembra que nos países em melhor colocação no ranking, o professor tem papel de destaque e há uma descentralização do sistema, onde a instituição tem obrigação de entregar resultados. “Nos sistemas centralizados e burocráticos da América Latina, evita-se que o professor assuma a responsabilidade. Ele não tem autonomia para mudar nada sozinho.”

Isso acontece, segundo a profissional chilena, porque viemos de uma Era Industrial na qual o material e o chefe estavam no topo da hierarquia. Atualmente, na Era do Conhecimento, as pessoas são a prioridade e há uma concorrência construtiva na qual todos se ajudam e todos têm uma mesma responsabilidade – o que ainda não foi plenamente assimilado nas sociedades latino-americanas.

“Nossas aulas têm de ser interessantes. Os alunos precisam usar o que aprendem hoje, lá na frente, no futuro. Por isso, temos que focar nas pessoas e na tomada de decisões para a melhoria continua de todas as organizações. A liderança participativa leva à melhora do emprego, do conhecimento afetivo e da recompensa financeira. Não há fraquezas, mas áreas a serem melhoradas.”

 

A educação sustentável


Por formar seres humanos, a educação sustentável deve seguir quatro pilares básicos, de acordo com a profissional:

– Ideias e inovação: a educadora diz que todos temos boas ideias, mas poucos têm persistência e consistência para seguir em frente com elas. Logo, temos que transmitir nossas ideias e a inovação é requisito básico para o crescimento.

– Colaboração, equipe e qualidade: porque os trabalhos que são feitos em grupos são melhores e mais duradouros.

– Avaliação permanente, instrumentos e desenvolvimento: é preciso conhecer os instrumentos usados para sua avaliação para melhorar.

– Tecnologia: são variadas e os alunos as dominam. María-Teresa propõe a formação de grupos com os alunos para que educadores e educandos se ajudem mutuamente e dividam o conhecimento.

“Desenvolvi um modelo que facilita a tomada de decisões. Ele é baseado em sete áreas de gestão, 45 elementos de avaliação e um ciclo de qualidade de medição de melhoramento chamado IPIEM. Acredito que os professores precisam ter suas necessidades atendidas para poder atender às dos alunos e a instituição deve ser um exemplo a ser seguido. Para isso, precisa de um padrão de qualidade.” Segundo ela, é por meio de instrumentos de avaliação em todas as áreas de gestão da escola e pela demonstração de resultados que a instituição pode alcançar o padrão de gestão de excelência educacional que almeja, pois “se há melhoria contínua, há qualidade”.

Esse modelo de gestão de María-Teresa Lapeley foi desenvolvido para ser utilizado nas instituições de ensino e ela estimula seu uso: “quem não tenta, não avança e não melhora”. O doutorando Figueiredo Kanjangue, de Angola, participou da palestra e achou interessante: “estudo gestão da educação e o modelo apresentado pela María-Teresa se aplica a qualquer instituição em qualquer parte do mundo. Podemos adaptar seu método para qualquer espaço geográfico e obter resultados”, afirmou.

A educadora chilena conclui destacando que sua fundação tem um processo de certificação que atesta a gestão de qualidade educacional em escolas de todo o mundo e convida os profissionais brasileiros a darem esse passo em direção à evolução do ensino.

_

Fonte: Revista Educação-Educar 2014

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

Categorias
Geral Recomendadas

A construção de robôs nas aulas do ensino infantil

Os robôs fazem cada vez mais parte do cotidiano dos seres humanos. Seja em empresas, ocupando funções operárias, seja executando funções cotidianas, facilitando a vida de quem precisa. Mas a robótica tem também um papel importante na educação, desde a etapa infantil: ela pode ser uma ponte para o ensino de outras disciplinas ou mesmo ser ensinada puramente.

Escolas devem ensinar que é divertido aprender, afirma Salman Khan

Atualmente, o modelo de aulas tradicional a que os alunos são submetidos, com o professor que fala ou escreve no quadro, enquanto o aluno presta atenção e copia, está ficando ultrapassado. O aluno precisa de uma aula mais interativa para que o conteúdo da escola o atraia, já que a simples transmissão de informação pode ser substituída por dados disponíveis na internet, por exemplo.

É preciso um projeto que desafie, que construa o conhecimento. Nisso acredita Flavio Tonidandel, coordenador da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), oferecida pelo governo federal. “A robótica consegue fazer essa ponte entre as disciplinas. É possível, em uma aula de biologia, estudar o movimento das aranhas, por exemplo. Para isso, os alunos constroem um robô que vai reproduzir o movimento do animal utilizando a matemática. É atrativo, ele vai ver o movimento, não só imaginar.”

No Ministério da Educação (MEC), não existe diretriz específica sobre robótica. Geralmente, as escolas contratam empresas especializadas e oferecem a matéria como atividade extracurricular, desde cedo nos colégios, iniciando no jardim de infância. Tonidandel acredita que a robótica pode contribuir mais para a educação se for levada também à rede pública de ensino e utilizada em aulas de conteúdo tradicional.

“A OBR tem esse papel, de fomentar o uso da robótica como link entre as várias disciplinas, fragmentando cada vez menos o ensino, por meio da participação das equipes das escolas”, conta. Na olimpíada, que acontece anualmente, podem participar alunos do ensino fundamental e médio, em provas teóricas e práticas.

A robótica focada em seus próprios conceitos

Já para o professor de física e robótica responsável pelo Exame Nacional de Tecnologia e Robótica (Enater), Luís Rogério da Silva, o aluno atual não vai passar a gostar de física e química através do computador. Para ele, a computação se tornou uma área e conhecimento própria. “É mais efetivo e inclusivo ensinar a robótica focada nos seus próprios problemas e conceitos, pois faz o aluno trabalhar mais e perde a facilidade que geralmente é inimiga do ensino”.

O Enater é uma prova teórica e individual, realizada desde 2011, que pode ser feita online, com a supervisão de professores. As questões englobam conteúdos específicos de robótica, apresentando problemas aos alunos, que devem criar soluções por meio da utilização de robôs. Os objetivos do exame envolvem mapear o progresso dos cursos de robótica específica e dar ao aluno a oportunidade de, enquanto faz a prova, refletir sobre problemas que, na construção do robô, talvez não chamem a atenção, funcionando como um sistematizador da robótica.

“Por fim, o exame pretende servir como um norte para o papel da robótica na educação do futuro. As crianças percebem que terão de ser proativas no processo do aprendizado, não apenas coadjuvantes como em outras disciplinas. É importante ensinarmos uma robótica que solucione problemas”, explica.

Silva ensina que, para se ter um ensino de robótica maduro, é preciso a união de quatro pontos: a percepção clara do problema que o robô será construído para resolver; a percepção da finitude dos recursos (o projeto precisa ser realista); as condições da solução do problema, o quão eficiente ela será e qual o objetivo do projeto; e o encadeamento do próprio projeto, analisando o tempo que se terá para realizar o objetivo da ação e de como a escola e os colegas se colocarão nesse processo.

O Enater acontece desde 2012 e teve, na sua primeira edição, cerca de 500 alunos participantes. Atualmente, Silva informa que cerca de mil estudantes participam, distribuídos em quase uma centena de escolas. A prova é dividida em quatro níveis, entre crianças a partir de seis anos até 18. O nível que mais cresce é o que engloba o ensino fundamental.

Capacitação de professores

Universidades já defendem que é preciso capacitar os professores das séries iniciais do ensino para que saibam utilizar a robótica educacional em diversas outras disciplinas pedagogicamente. Tonidandel lembra que é preciso definir melhor o papel da robótica na educação.

“Podemos esperar essa meninada das séries inicias que está entrando em contato com a robótica agora sair da universidade daqui 10 anos e incluir a matéria na escola ou podemos incentivar os professores a utilizar a construção de robôs em sala de aula para diferentes projetos. Em uma das edições da OBR, uma das equipes construiu um sistema solar, onde os robôs seguiam linhas no chão e rodavam indicando o caminho dos planetas. Para realizar o projeto, os alunos tiveram de aprender os movimentos, matemáticas, ciência. É muito mais fantástico, e a criança grava as informações, como a velocidade de um planeta, porque ela programou aquilo”, conta.

_

Fonte: Portal Terra

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

Categorias
Geral Recomendadas

Redes de ensino adaptam calendário escolar em virtude das partidas do mundial

A expectativa para a Copa do Mundo entre as crianças e os adolescentes vai além das apresentações da seleção brasileira e de estrelas do futebol nos gramados dos estádios. Muitos desses jovens estarão de férias já que na maior parte das cidades em que haverá partidas do Mundial, os calendários escolares tiveram de ser adaptados. Em pelo menos sete das 12 cidades-sede, o recesso do meio do ano será antecipado para junho, e os estudantes terão 30 dias de folga.

A Lei Geral da Copa (12.663/2012) determina que os sistemas de ensino ajustem os calendários escolares de modo que as férias das redes pública e privada abranjam todo o período da Copa do Mundo, de 12 de junho a 13 de julho. No entanto, parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) deu autonomia às escolas para decidir o calendário desde que seja respeitado o mínimo de 200 dias letivos e de 800 horas no ano estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, informou que as instituições da rede privada das 12 cidades-sede decidiram suspender as aulas em dias de jogos para ajudar na mobilidade urbana. Mas o calendário, que institui a data de início e término das aulas e as férias, fica a critério de cada escola. As escolas particulares somam 9 milhões de alunos no País.

Entre as escolas públicas, a decisão ficou a cargo das secretarias de educação dos estados e das prefeituras. Em Brasília, por exemplo, as férias foram antecipadas para junho e terão duração de um mês – em geral, o recesso do meio do ano ocorre em julho e é de três semanas.

 

Veja aqui  como ficará o calendário escolar nas 12 cidades-sede

 

 

_

Fonte: Portal Terra

 

 

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

Categorias
Geral Recomendadas

Câmara marca votação para próxima quarta-feira, 28

O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), marcou a votação do Plano Nacional de Educação (PNE) para a próxima quarta-feira (28). O anúncio foi feito durante reunião com representantes de diversas entidades ligadas ao movimento estudantil, como União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Nacional dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

Segundo Alves, o PNE será o primeiro item da pauta. O texto foi aprovado em comissão especial no dia 6 deste mês. Para favorecer a aprovação da proposta, o presidente da Câmara orientou os participantes da reunião a negociar acordo que reduza a quantidade de destaques ao texto. Até o momento, o texto tem pelo menos quatro destaques para votação em separado.

O PNE define 20 diretrizes para melhorar os índices educacionais brasileiros nos próximos dez anos. Na comissão especial que tratou do assunto, os deputados incluíram no projeto meta vinda do Senado que prevê incentivos para as escolas que apresentarem bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Indicador criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Ideb é medido a partir de dados sobre aprovação escolar e das notas dos alunos em provas padronizadas de português e matemática.


Fonte: Redação em Brasília / Agência Câmara

_

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

Categorias
Geral Recomendadas

Combate à exploração sexual de crianças vale prêmio ao MEC

O Ministério da Educação foi agraciado, ontem, 21, na Câmara dos Deputados, com o Prêmio Neide Castanha, que homenageia pessoas e instituições que se destacam na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, em especial dos direitos sexuais. O MEC recebeu o prêmio na categoria produção de conhecimento pelo Guia Escolar – Sinais de identificação de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Produzida em parceira com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a publicação tem como objetivo orientar os profissionais de educação a identificar os sinais de exploração sexual, além de informar sobre os procedimentos necessários para fazer a denúncia. O MEC está distribuindo 60 mil exemplares do guia para as escolas da rede pública e publicou o conteúdo na versão digital no Portal do Professor.

De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Macaé Evaristo, a educação é uma grande política dentro das políticas de proteção às crianças e adolescentes. “O guia está sendo reconhecido por sua efetividade, por chegar a todas as escolas públicas”, afirmou a secretária.

A premiação integrou uma série de atividades realizadas ao longo desta quarta-feira, 21, em Brasília, em alusão ao Dia Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.