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MEC discute marco mais exigente para cursos

Abrir um curso de especialização ou MBA pode ficar mais difícil para as instituições de ensino, porque o Conselho Nacional de Educação (CNE) está preparando um marco regulatório para os cursos lato sensu. O objetivo é dar maior segurança para os estudantes e oferecer um mínimo de qualidade

Uma comissão trabalha há cerca de oito meses no novo marco regulatório, que ainda passará por audiência pública antes de ser aprovado pelo MEC. Entre as mudanças, a especialização poderá ser oferecida por instituições de ensino superior e pós-graduação, instituições de pesquisa científica e escolas de governo, desde que na mesma área em que as instituições atuam.

“Essa forma de especialização está fora da regulação. Para oferecer o curso, basta ser credenciada para graduação. Isso acabou por provocar uma oferta descontrolada de especialização no País. Tem instituições com um curso de graduação e oferecem 30 especializações fora da área em que atuam”, explica o conselheiro da Câmara de Educação Superior do CNE Erasto Fortes.

Além dessa mudança, no caso das instituições de graduação, elas deverão ter uma nota igual ou maior que 4 nas avaliações do MEC (cujas notas vão de 1 a 5) para abrir uma especialização. Atualmente, é preciso ter uma avaliação igual ou superior a 3. As instituições deverão ter cursos reconhecidos e não apenas autorizados pela pasta. Para serem reconhecidos precisam ter cerca de dois anos de funcionamento.

Também será desenvolvido instrumento próprio de avaliação da especialização. Segundo Fortes, esse instrumento deverá se basear nos instrumentos que já existem.

A expectativa é que o marco entre em vigor no ano que vem. Outra mudança na área, essa já homologada, faltando apenas ser regulamentada pelo ministério, é a criação de um cadastro nacional dos cursos de especialização. Os cursos não registrados no MEC serão considerados cursos livres.

“Os cursos atuais terão que se enquadrar às novas normas. Ou se enquadram, ou serão considerados cursos livres”, diz o conselheiro. Ele acrescenta que o objetivo é dar segurança aos alunos. “Não se pode iludir a boa fé das pessoas que vão procurar esses cursos”.

Fonte: Sinpro RS/ Agência Brasil

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Formulário de inscrição para Café com Debate. Tema: PNE – presente e futuro da Educação

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Poesia, contos e brincadeiras infantis são ferramentas de aprendizagem

Claudemir Belintane, da Faculdade de Educação da USP, fala sobre uma nova abordagem para os alfabetizadores e critica a concepção de educação dos programas governamentais

A concepção de educação que está na base dos programas governamentais precisa com urgência de mudanças. Essa é a opinião de Claudemir Belintane, professor da Faculdade de educação da USP e autor do livro “Oralidade e alfabetização: uma nova concepção da alfabetização e do letramento”, que realizou palestra hoje (23/05) na Educar Educador e Bett Brasil 2014.

“Temos várias políticas educacionais governamentais que são norteadas por uma concepção de linguagem e de leitura que na minha opinião é equivocada. Segundo ele, avaliações como a Prova Brasil estão, de maneira geral, influenciando o cotidiano das escolas e a concepção de alfabetização de leitura.

O especialista tem trabalhado nos últimos anos em soluções para enfrentar as dificuldades que muitas crianças passam nesse processo de alfabetização. “Temos um percentual alto de crianças que não conseguem se alfabetizar dos seis aos oito anos e isso é uma das demandas mais importantes do ensino no Brasil. Quando você tem um número grande de crianças que não se alfabetizam ou que têm um nível de leitura a partir do quinto ou sexto que não é suficiente para continuar seus estudos, isso é muito grave. O prejuízo é muito grande”, ressalta.


Em sua apresentação, ele destacou a importância da poesia e do uso de contos brasileiros como ferramenta de aprendizagem e procurou definir o conceito de oralidade, articulando-o à escrita , pondo em relevo a função poética da linguagem e o efeito estético das narrativas. Segundo ele, os cruzamentos entre os textos da fala cotidiana e os da poesia infantil dinamizam as operações que preparam as bases da escrita.

O especialista destacou as brincadeiras e os textos da infância – como o chamado manhês, as cantigas de ninar, as histórias, parlendas, minemonias e outros jogos, além das cantigas de roda –, e citou o uso do rébus, estratégia que utiliza a imagem para acelerar o aprendizado da escrita. “O rébus é uma espécie de dobradiça entre o oral e o escrito. Sua importância na história da escrita não foi por acaso”, destacou Belintane. Como exemplo de uso, ele citou o caso de um aluno que tinha “pavor” de letra. Como ele se angustiava sempre que se falava em leitura, Belintane utilizou imagens para escrever o nome da criança, o que envolveu o aluno no processo.

Fonte: Educar – ed. Segmento

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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PNE e Supersimples

Proposições como o PNE (Plano Nacional de Educação), mudanças no regime de tributação simplificada das micro e pequenas empresas, o Supersimples, e o orçamento impositivo para as emendas parlamentares são algumas das matérias que devem ser votadas nesta semana pela Câmara. Antes de apreciar, porém, essas propostas, os deputados precisarão votar as duas medidas provisórias que estão trancando a pauta. As votações das MPs estão previstas para esta terça-feira (27/5).

Amanhã à noite, deputados e senadores reúnem-se no plenário da Câmara, em sessão do Congresso, para a votação de 14 vetos presidenciais a projetos de lei e de dois projetos de abertura de crédito. Um dos projetos abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de operações, crédito suplementar de R$ 4,9 bilhões para reforço de dotação constante da Lei Orçamentária. O outro abre também ao Orçamento Fiscal da União, em favor do Ministério das Cidades, crédito suplementar de R$ 113,8 milhões.

Votadas as duas MPs, os deputados iniciam quarta-feira (28/5) à tarde as votações do PNE, que estabelece metas para serem cumpridas nos próximos dez anos, destinadas a melhorar os índices educacionais. Entre elas estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano destina 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, atualmente são investidos menos de 6% do PIB. O texto aprovado pela comissão do PNE e que será votado pelos deputados tem como base um substitutivo aprovado no Senado. Concluída a votação, o projeto do PNE vai à sanção.

A votação das emendas e destaques que visam a alterar o projeto de lei do Supersimples pode ser feita em sessão extraordinária na própria quarta-feira. Aliados do governo defendem a rejeição de todos os destaques e a manutenção do texto do relator, deputado Cláudio Puty (PT-PA), já aprovado pelos deputados. Duas emendas que tentavam incorporar ao texto os fabricantes de bebidas alcoólicas, como espumantes e vinhos, como beneficiários do Supersimples já foram rejeitadas.

A continuação da votação em primeiro turno da proposta de emenda à Constituição que institui o orçamento impositivo para as emendas parlamentares, também pode ocorrer nesta semana. Os deputados têm que votar, entre os destaques, os que pretendem retirar da PEC a definição do montante mínimo que a União deverá investir em saúde pública. Está pendente a votação do piso de 15% da receita corrente líquida para a saúde, que deverá ser alcançado gradualmente após cinco anos.

Outras votações, como a do projeto de lei do Senado que trata da criação de municípios, podem ocorrer durante a semana, caso haja acordo para a realização das votações.

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Fonte: Uol

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Juristas defendem unicidade sindical

Cerca de 200 sindicalistas, assessoras e assessores participaram  do segundo dia de debates do 2º Seminário Jurídico Nacional da CTB, que na manhã da última sexta-feira (23), abordou o poder normativo da Justiça do Trabalho e o princípio da unidade sindical.

O advogado e dirigente da CTB, Mário Teixeira, compôs a mesa “O poder normativo da justiça do trabalho em face da jurisprudência do TST” ,que também contou com a presença do desembargador David Furtado Meireles e Luís Carlos Moro, diretor da Associação dos Advogados de SP.

Comum Acordo

Mário Teixeira, que também é diretor da CONTTMAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos ) e presidente da FENCCOVIB (Federação de Portuários), fez uma apresentação sobre o Comum Acordo. Tema muito polêmico ainda presente no Direito do Trabalho é o decorrente da modificação ocorrida na Constituição da República, ao exigir o “comum acordo” entre as partes para o ajuizamento do dissídio coletivo de natureza econômica, consoante norma prevista no art. 114, § 2º.

Teixeira expôs a debate travado acerca do tema e o desequilíbrio de interpretação do Tribunal Superior do Trabalho. “O princípio constitucional e o da razoabilidade, não autorizam a interpretação adotada pelo TST, para as normas constitucionais enfocadas. A Constituição não deve ser utilizada como instrumento político e jurídico para acentuar o desequilíbrio entre capital e trabalho. É inconcebível conferir desmesurada força ao silêncio ou recusa expressa empresarial à negociação coletiva ou arbitragem no plano das relações coletivas laborais. E mais, o TST tem deixado de aplicar – ou ignorado – o disposto no Art. 616 da CLT que não permite a recusa à negociação coletiva”, destacou durante sua apresentação.

Para o sindicalista, a melhor alternativa até que o STF se pronuncie definitivamente, é optar, quando possível, pelo dissídio de natureza jurídica cuja instauração tem sido admitida pela Justiça do Trabalho sem o “comum acordo”. “O objeto do mesmo deve ser a reconhecimento da legalidade de greve dos trabalhadores pela recusa da negociação ou por outras ilegalidades cometidas pela outra parte e, sobretudo, pela apreciação dos pleitos que se pretendia discutir em mesa de negociação. Alternativa que não era possível até 2010, época da revogação  da OJ 12, que vetava a iniciativa desse procedimento pelo sindicato em greve”, analisou.

Visão do TST

O advogado Luís Moro, em sua fala fez duras críticas aos sindicalistas que vislumbram cargos no governo. Para ele, a que se tomar partido por apenas um lado do debate. “O sindicalismo não pode servir de catapulta”, analisou.

Em consonância com as intervenções dos sindicalistas o advogado também criticou o atual judiciário, que não compreende o papel que deveria exercer, principalmente, no que diz respeito à luta dos trabalhadores. “Vivemos o passivismo no campo do direito do trabalho. E no corporativismo o ativismo”, defendeu o advogado.

Portanto, para Moro, é preciso que os trabalhados se articulem, pois um juiz nunca terá o mesmo olhar e compreensão do trabalhador.

Opinião compartilhada pelo desembargador David Furtado, que destacou as dificuldades nas negociações e a questão do poder normativo. O desembargador explicou onde cabe a interferência do poder normativo, na intermediação da negociação entre trabalhadores e patrões.  “Se puderem, se tiverem força negociem, usem o poder normativo em último caso. Porque o tribunal não está no chão da fábrica e não sabe o que é melhor para vocês. Não percam de vista a necessidade de sempre negociar”, defendeu.

Unicidade Sindical

No período da manhã, os debates prosseguiram com a mesa sobre “A atualidade da unicidade sindical”, coordenada pela presidenta da CTB Roraima, Sueli Cardozo e composta pelo reconhecido desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho e advogado José Carlos Arouca; Stanley Gacek, diretor Adjunto da Organização Internacional do Trabalho (OIT no Brasil); e Marcos Antas, advogado trabalhista da CTB Bahia, que reforçaram a importância da unicidade sindical, para o fortalecimento da luta de trabalhadores e trabalhadoras.

“Vivemos uma crise sindical. Não podemos enganar os trabalhadores”, defendeu Arouca, que fez uma retrospectiva acerca da organização sindical, relacionando as medidas que refletem a pluralidade sindical presente no sistema e defendida por uma parte do movimento sindical.

O ex-desembargador defendeu a unicidade e destacou sua importância para o fortalecimento da luta dos trabalhadores, feita através dos sindicatos comprometidos com a luta. Arouca também citou a polemica Convenção 87 da OIT, que assegura a liberdade individual de ingressar ou não num sindicato.

Para o respeitado advogado, “se a Convenção 87 da OIT for ratificada vai ser possível a organização conforme a atividade econômica da  empresa, conforme a profissão (categorias diferenciadas) e conforme  local de trabalho. Se a organização passar a ser por profissão é muito mais difícil haver  convenção coletiva. Seguindo para o Tribunal do Trabalho, dificilmente os processos, que demoram três ou quatro anos, resultam em vitória dos trabalhadores. Portanto é um sistema elitista que nós combatemos”.

Fortalecimento sindical

Já Stanley Gacek, representante da OIT, no Brasil, defendeu o fortalecimento dos sindicatos. Em seu painel, Gacek trouxe para o plenário o olhar da entidade acerca da questão da representação sindical (unicidade e pluralidade). “Sem sindicatos fortes não podemos ter diálogo sindical autêntico. É a autorização democrática dos trabalhadores”, defendeu o diretor da OIT.

Defesa feita também pelo advogado da CTB Bahia, Marcos Antas. A história do movimento sindical é uma historia construída pelos braços de homens. “Somos fruto de tudo que foi construído por milhares de homens e mulheres ao longo da história.  Então, ao construir um sindicato, não podemos nos esquecer de princípios básicos que devem balizar uma entidade sindical. Um tripé que inclui o associado, regras definidas e a democracia”, analisou.

Antes defendeu que a democracia é substancial para o movimento sindical. “Portanto, ao debatermos a unicidade e a pluralidade, temos que ter a democracia dentro do sindicato como principio fundamental”, defendeu o advogado da CTB-BA.

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Fonte: CTB

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Atendimento Educacional Especializado ou sala de recursos

A educação, em seus mais variados meios, ao longo dos anos vem sofrendo adaptações, com a finalidade de levar ao maior número possível de pessoas o acesso aos estudos. Dentre várias alternativas encontra-se a sala de recursos, que é uma ferramenta de inclusão educacional aos alunos. O Atendimento Educacional Especializado é garantido através de decreto que tem efeito de lei para todos os casos (7.611/11), além da CF de 1988 e, é claro, da lei de diretrizes educacionais – LDB (9.394/96). A sala de recursos deve ser  organizada por um profissional devidamente habilitado para exercer tais funções, em um ambiente de natureza pedagógica. A lei determina que somente quem tenha deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades seja atendido nesses ambientes, não podendo ser excluído absolutamente ninguém, seja por sua distinção social, cultural, étnica ou gênero. Portanto, quanto mais cedo a família perceber que o estudante apresenta algum sintoma que necessite de cuidado especial, deve procurar um profissional para detectar o que pode estar acontecendo, seja quem tem condições financeiras seja quem não tem, pois podem procurar um posto de saúde, ou um CRAS.

Segundo a Secretaria de Educação Especial do MEC, o ambiente pode ser trabalhado de maneira individual ou em grupo, para alunos que tenham necessidades educacionais especiais,  e em horário diferente das suas atividades escolares comuns; são consideradas pessoas que necessitam de atendimento. A sala de recursos complementa ou suplementa a formação dos estudantes, elabora e organiza elementos que de acessibilidade e eliminem barreiras que impossibilita os estudantes de se inserirem no meio escolar, atendendo alunos com necessidades especiais. A sala de recursos complementa ou suplementa, como já foi citado, aquilo que os alunos estudam em sala de aula. No entanto, o aluno não pode se sentir excluído; é importante a inserção conjunta do profissional que atua na sala de recursos com os professores que estão no ensino regular.

O Atendimento Educacional Especializado, no que tange ao Decreto 6.578/08, não prevê a obrigatoriedade no setor privado de ensino. Apenas haverá essa exigência em escolas com fins filantrópicos, confessionais e comunitárias sem fins lucrativos, e as conveniadas com o Poder Executivo competente (na rede pública é possível a dupla matrícula recebendo recursos do Fundeb). Porém, a Lei 7.853/89 prevê inclusive a prisão por até quatro anos do agente do estabelecimento público ou particular que recusar a matrícula de algum estudante que necessite de atendimento especial.

Em uma escola não deve ter apenas sala de recursos, deve haver também recursos arquitetônicos, que são aqueles que dão acessibilidade a pessoas com dificuldades de locomoção ou que carecem de atendimento diferenciado, assim como os recursos multifuncionais, tecnológicos didáticos e até algo que pode parecer simples, mas é essencial, como a mesa redonda e o piso tátil. Em nosso dia a dia podem parecer comuns, mas fazem toda a diferença na vida desses estudantes. Portanto, a sala de recursos não é reforço escolar, ela é uma complementação. Não é depósito, pois pais e professores devem acompanhar a trajetória dos estudantes, e não “empurrá-los” para o atendimento. Não é clinica de psicoterapia e nem psiquiatria, pois não emite laudos médicos e nem está ali para trabalhar personalidade. A sala de recursos não existe para facilitar a vida escolar de ninguém, e também não é um lugar de aconselhamento, não é um lugar para corrigir a falta de educação de ninguém; isso deve ser feito em casa, com os pais.

Portanto, nós, educadores, estamos avançando no que se trata de inclusão educacional. Ainda faltam aspectos a serem discutidos e trabalhados; enfim, é uma luta de todos: professores, gestores, pais, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e todos os que acreditam numa educação libertadora, progressista. É importante ser divulgada, no que tange a sala de atendimento especializado, sua importância e também a de se respeitar os profissionais que ali se dedicam no intuito de dias melhores. O trabalhador em educação especial deve ter atenção especial e redobrada, bons salários, valorização da carreira, liberdade e dignidade em seu oficio, além de excelentes condições de trabalho para que possa exercer de maneira ímpar sua função. A educação não escolhe governo e nem partido político; a educação é um mecanismo de libertação social e cultural que deve estar sempre aberto a mudanças, se adaptando e se moldando, para que no futuro possamos ser um país com mais oportunidade e dignidade para todos.

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Fonte: Contee – Vítor Andrade (Professor de história, diretor do Sinproep-DF e membro efetivo do Fórum Distrital de Educação)

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Fórum Nacional de Educação: PNE – A sociedade brasileira não pode esperar

O Plano Nacional de Educação (PL 8035/2010) tramita há quase 4 anos no Congresso Nacional. No dia 21 de maio de 2014, o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) assumiu o compromisso, perante entidades que compõem o FNE, de votar a matéria no plenário da Câmara dos Deputados no dia 28 de maio de 2014.

O Fórum Nacional de Educação considera imprescindível que o Plano Nacional de Educação (PNE) tenha sua tramitação concluída até 31 de maio de 2014. O novo PNE começou a ser debatido na Conferência Nacional de Educação (CONAE/2010), contando com ampla participação da sociedade. Em defesa das deliberações da CONAE/2010, o FNE defende a apresentação de apenas dois destaques no processo de votação, que são:

1. Exclusão do parágrafo 5º ao art. 5º do PL 8.035/2010 (versão aprovada no Senado e na Comissão Especial da Câmara), a fim de garantir, exclusivamente, o repasse de recursos públicos para a educação pública;
2. Supressão da estratégia 7.36, que condiciona os investimentos escolares às notas do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e orienta a política de bônus para os salários do magistério, comprometendo a valorização da carreira desses profissionais;

Fora estes destaques acima mencionados, o FNE solicita a aprovação do relatório deliberado pela Comissão Especial que atendeu razoavelmente nossa 21ª Nota Pública.

A aprovação do PNE, neste primeiro semestre de 2014, é imprescindível para agilizar e orientar a elaboração dos planos estaduais, distrital e municipais de educação, que devem ser aprovados pelos legislativos locais em até um ano do início da vigência da lei do PNE.

 

Entidades presentes:


Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd);
Campanha Nacional pelo Direito à Educação;
Comissão Assessora de Diversidade para Assuntos relacionados aos
Afrodescentes (Cadara);
Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos (Confenapa);
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismos (CNC);
Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen);
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE);
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
(Contee);
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag);
Fórum dos Professores das Instituições Federais de Ensino (PROIFES);
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC);
Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres/MEC);
Secretaria Executiva Adjunta (Sea/MEC);
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC);
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES);
União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme);
União Nacional dos Estudantes (Une).

 

 

Fonte: Contee

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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A partir de hoje, 23, associados (as) não terão dificuldade em pagar meia entrada na pecuária de Goiânia

O Sinpro Goiás resolveu com a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), no início desta tarde de sexta-feira, 23, o problema relacionado com as diversas reclamações que tivemos, de que os associados (as) do sindicato estavam sendo impedidos de utilizarem a carteirinha do professor para pagarem meia entrada na bilheteria da Pecuária.

Professor (a), você tem direito por lei (N. 17.575 de 30/1/2012 – Art. 1) de pagar meia entrada, (50%) de desconto no valor cobrado para ingressos em casas de diversões, praças desportivas e similares, aos professores da rede pública e privada de ensino do Estado.

Caso a situação se repita, dirigir-se para portão de entrada (5º avenida), falar com Cláudio (das 07h às 19h) e Bruno (das 19h – 7h).

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Reclamações: (62) 3261-5455

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Custo da Copa equivale a um mês de gastos com educação

Confira a matéria na íntegra na página da Folha: aqui

 

 

 

Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás