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Seleção para a etapa nacional tem prazo até 19 de agosto

As 44,7 mil escolas públicas e particulares de educação básica que aderiram à segunda edição do programa Atleta na Escola, além de 4.285 municípios, 26 estados e o Distrito Federal, têm prazo até 19 de agosto para realizar as competições e selecionar os estudantes para a etapa nacional. As modalidades são arremesso de peso, judô, voleibol, corrida de velocidade, corrida de resistência e salto em distância. Participam do Atleta na Escola alunos de 12 a 17 anos.

A fase nacional, denominada Jogos Escolares da Juventude, é promovida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Estudantes de 12 a 14 anos participarão da etapa nacional no período de 4 a 13 de setembro próximo, em Londrina (PR); os de 15 a 17 anos, de 6 a 15 de novembro, em João Pessoa (PB).

De acordo com o coordenador do programa, Renausto Amanajas, da Diretoria de Formação e Conteúdos Educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, a expectativa do MEC e do Ministério do Esporte, promotores do evento, era reunir 40 mil escolas este ano, mas o número foi superado e alcançou 44.713 unidades. Os recursos investidos pelo MEC, de R$ 65,6 milhões, provêm do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Para desenvolver o Atleta na Escola, os ministérios firmaram parcerias com as confederações brasileiras de atletismo, de judô e de voleibol. A parceria, explica Amanajas, visa à orientação técnica do programa e à capacitação de professores e monitores que atuam nas modalidades esportivas. Segundo o coordenador, a proposta é capacitar 30 mil monitores e educadores do programa Mais Educação, usando a plataforma E-ProInfo.

Paraolímpico — Este ano, o programa Atleta na Escola contempla também o esporte paraolímpico, nas modalidades atletismo, bocha, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de roda, voleibol sentado, futebol de 5 (para deficientes visuais) e futebol de 7 (para paralisados cerebrais). A data-limite de competição nos estados e Distrito Federal é 29 de setembro. A etapa nacional será realizada de 24 a 29 de novembro, em São Paulo.

As modalidades foram definidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), na faixa de 12 a 17 anos, feminina e masculina. Segundo o coordenador do programa, o Atleta na Escola apoiará a fase estadual nas modalidades paraolímpicas.

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Fonte: Portal MEC

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Documento apresenta avanços na implantação do acordo ortográfico

A implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, destinado a unificar a ortografia entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), está quase 100% implantado no Brasil e tem avançado nos demais países. As informações sobre o progresso do acordo fazem parte de documento elaborado pela Comissão Nacional para o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), encaminhado em junho ao Senado Federal brasileiro.

De acordo com Carlos Alberto Faraco, coordenador da comissão, o processo está em fase adiantada também em Portugal. Em Cabo Verde, a implantação começa este ano. Em Moçambique, o Conselho de Ministros recomendou a ratificação do acordo para que possa ser implantado. Os demais países estão em vias de adotá-lo.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é um tratado multilateral destinado a unificar o uso do idioma português nos países da CPLP. O documento foi assinado em dezembro de 1990 por representantes de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em setembro de 2009, houve a adesão oficial do Timor Leste.

A Comissão Nacional para o Instituto Internacional da Língua Portuguesa foi instituída pela portaria-mec.pdf, de 15 de agosto de 2013, assinada pelos ministros da Educação, das Relações Exteriores e da Cultura para apoiar o IILP na implementação dos planos de ação das políticas de promoção, valorização e difusão da língua portuguesa.

Em maio deste ano, durante a última reunião do Comitê Científico do IILP, em Cabo Verde, foi elaborado documento que descreve a situação do acordo. Segundo Carlos Alberto Faraco, o documento fornece informações atualizadas sobre o encaminhamento no Brasil, uma vez que a data de implantação definitiva foi prorrogada para dezembro de 2015. Faraco ressalta que é importante acompanhar o calendário de Portugal.

Ao destacar que no Brasil o acordo está quase 100% implantado, ele salientou que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) incorporou os ajustes ortográficos do acordo sem nenhum problema. A imprensa brasileira passou a adotar a nova ortografia em janeiro de 2009 e as editoras, a publicar os livros conforme as novas normas estabelecidas.

Declaração — Durante a 11ª Cimeira Brasil–Portugal, realizada em junho do ano passado, em Lisboa, foi assinada declaração conjunta pela presidenta brasileira, Dilma Rousseff, e pelo primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. No documento, os governantes ressaltam a importância da plena aplicação do acordo em todos os países da CPLP como forma de contribuir para o reforço da internacionalização da língua portuguesa.

Ainda segundo Faraco, durante a reunião de maio último, em Cabo Verde, além da preparação do documento encaminhado ao Senado brasileiro, foi discutido o projeto do Vocabulário Ortográfico Comum (VOC). Em formato eletrônico, a obra é integrada por vocabulários ortográficos nacionais dos estados-membros da CPLP. Ela é desenvolvida sob a coordenação do IILP para consolidar tanto o léxico comum quanto as especificidades de cada país de língua oficial portuguesa.

Em junho último, Faraco entregou o documento com informações atualizadas sobre a implantação do acordo ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF), integrante da Comissão de Educação, Cultura e Esportes daquela casa do Congresso Nacional.

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Fonte: Portal MEC

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Diretor da Plena da Contee e Presidente da Fitrae-BC, Geraldo Profírio Pessoa, aborda a importância da atuação unificada dos sindicatos da categoria e o papel das federações

A Contee traz uma entrevista com o seu diretor da Plena  e presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC), Geraldo Profírio Pessoa, que aborda a importância da atuação unificada dos sindicatos da categoria e o papel das federações. Confira!

Contee – Qual a importância da atuação unificada dos sindicatos e como as federações contribuem para o fortalecimento sindical?

Geraldo Profírio – Partindo do pressuposto que à medida que os diversos setores da sociedade se organizam para construir instrumentos de controle social das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito dos entes federados, criam-se condições de se ter uma sociedade fraterna, solidária e democrática, e a possibilidade de todos viverem dignamente, usufruindo dos bens culturais e materiais por ela produzidos. Como o nosso campo de atuação enquanto profissional é a EDUCAÇÃO, esta, se desenvolvida com essa finalidade, seguramente, será um importante e fundamental instrumento de transformação social. Por essas razões, a atuação unificada dos sindicatos, com estes propósitos, tendo as federações como coordenadoras desse processo, será imprescindível para que a luta  na busca destes objetivos seja vitoriosa.

Contee – A Fitrae-BC foi criada em 2008. Como tem sido a experiência da Federação ao longo desses seis anos de atividades?

GP – A atuação da Federação, neste período, foi coerente com os fins, princípios e deveres conforme consta em seu estatuto, com o entendimento que a organização dos trabalhadores em educação deve ter origem no seu local de trabalho e se estender para outros espaços, com vistas à unificação das ações de todos os trabalhadores deste setor. Com esse objetivo, a Fitrae-BC realizou e participou de inúmeros eventos e debates, orientados pelas necessidades apresentadas em seus fóruns de deliberação.

Para melhor definir as suas ações e dar cumprimento as suas resoluções, a Fitrae-BC construiu vários coletivos com vistas a criar instrumentos para alguns setores considerados prioritários em sua base territorial. O Coletivo Jurídico tem realizado, na sede da Entidade e em parceria com os sindicatos filiados, inúmeros seminários sobre direitos trabalhistas, além de, com frequência, orientar e responder a questionamentos, neste setor, de demandas relativas aos trabalhadores em educação. O Coletivo de Gênero e Etnia da Fitrae-BC consolidou-se em um importante espaço de reflexões e debates acerca deste tema. Além das reuniões previstas na Agenda da Entidade, realiza anualmente o Seminário de Gênero e Etnia com uma grande participação de trabalhadoras e trabalhadores das entidades filiadas.

Existe também, na Federação, os coletivos de Comunicação e do Conselho Editorial, que cumprem um importante papel de avaliar, propor seminários, publicações e reflexões sobre temas de relevância para as entidades filiadas. Para além dessas questões, a Federação desenvolve um trabalho de mobilização e orientação, junto às entidades filiadas, para participar e dar efetividade ao cumprimento das atividades desenvolvidas pela Contee, bem como a participação nos Fóruns de Educação, Conselhos de Educação, Conae e movimentos sociais em geral.

Contee  –  Quais são, na sua opinião, as principais pautas que unem hoje os trabalhadores e trabalhadoras em educação do setor privado?

GP – Esta é uma questão complexa. Dadas as péssimas condições de trabalho, que por certo se tornam impedimento para o alcance de nossos objetivos, não há como deixar de reconhecer que as questões que dizem respeito às condições de trabalho são, no momento, a que mais unificam os trabalhadores e as trabalhadoras deste segmento. Plano de Carreira que valorize o profissional pela sua qualificação, independente da etapa, modalidade ou nível de ensino, tem-se tornado um instrumento necessário na melhoria da educação, na opinião daqueles e daquelas que atuam na educação privada. Outro ponto a considerar é a democratização das relações no interior das unidades escolares, que possa contribuir para a livre manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras no desenvolvimento dos trabalhos administrativo e pedagógico de cada instituição.

Contee – Quais as particularidades enfrentadas pelos trabalhadores do setor privado de ensino na Região Central do Brasil?

GP – Acredito que os problemas (particularidades) enfrentados pelos trabalhadores e trabalhadoras do setor privado em nossa região são os mesmos que outras regiões enfrentam. A falta de Plano de Carreira com um piso salarial que valorize o docente e o trabalhador administrativo; a insegurança pela absoluta falta de estabilidade no emprego; a violenta discriminação dos docentes que atuam na educação infantil e no ensino fundamental quanto à exploração da carga-horária e dos salários e a grande dificuldade de diálogo e a exploração das mantenedoras do ensino superior privado em relação aos trabalhadores em educação, onde professores e técnicos administrativos são submetidos a formas e relações de trabalho humilhantes, sem fiscalização e sem garantias dos seus direitos elementares.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Evento acontecerá nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza

Na quinta-feira (3), a CTB e as demais centrais que integram o Brics Sindical se reuniram na sede da CUT, em São Paulo, para definir os detalhes de sua participação durante a Cúpula do bloco, formada pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que será realizada entre os dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza (Ceará).

Seis centrais sindicais internacionais confirmaram presença nas atividades que se iniciam no dia 15, com a Conferência Internacional Brics Sindical.

A atividade será dividida em duas mesas temáticas: Desenvolvimento sustentável e inclusão social e Brics: diálogo social e ação sindical e, ainda contará com a presença das centrais anfitriãs e das internacionais.

Participarão do evento cerca de 150 delegados e delegadas. Os sindicalistas esperam entregar a Carta de Fortaleza para a presidenta Dilma Rousseff, esperando a oficialização do Brics Sindical.

Confira o programa das atividades:

 

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Programação:

Dias 13 e 14 – Domingo e Segunda-feira

Chegada das Delegações

Dia 15 – Terça

8h30 às 9h30 – Abertura

9h30 às 12h30 – Mesa 1 ­“Desenvolvimento sustentável e inclusão social” – representantes da CTB, CUT, CGTB, CITU, Fedusa e FSNCH

12h30 às 14h00 – Almoço

14h00 às 18h00 – Mesa 2 “Brics: diálogo social e ação sindical” – representantes UGT, FS, CNPL, COSATO, HMS e FNPR

Dia 16 – Quarta

9h00 às 12h00 – Reunião de Trabalho com as centrais

Fonte: Contee

 

 

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Fonte: CTB

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Licença remunerada para mandato classista

O deputado Policarpo (PT-DF) apresentou na última segunda-feira (7), emenda à Medida Provisória 650/2014 com objetivo de conceder licença remunerada aos servidores públicos no desempenho de mandato em entidade sindical.

A licença remunerada estava prevista no Projeto de Lei de Conversão (oriundo da MP 632/13), porém o dispositivo foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff. A CTB, centrais sindicais e entidades representativas de servidores públicos já iniciaram os trabalhos para a derrubada do veto no Congresso Nacional. Porém, cientes da dificuldade em derrubar esse veto, especialmente no Senado Federal, alternativas estão sendo tomadas para restabelecer a licença remunerada.

A Emenda 37, apresentada por Policarpo, tem a seguinte redação:

“O art. 92 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em central sindical, confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:
3º No caso das entidades sindicais, inclusive as centrais sindicais, as liberações ocorrerão com ônus para a administração pública.”

MP 650

A MP 650 dispõe sobre a reestruturação da carreira da Polícia Federal (PF) e sobre a remuneração da carreira de Perito Federal Agrário. A medida provisória será analisada em Comissão Mista, integrada por deputados federais e senadores, antes de ser votada no Plenário da Câmara dos Deputados e, posteriormente, pelo Plenário do Senado Federal.
Seguindo a regra de alternância de presidência e de relatoria, a comissão mista, que ainda não foi instalada, será presidida por um deputado e a relatoria ficará sob a responsabilidade de um senador.

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Fonte: Portal CTB

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Mec inicia construção da Base Nacional Comum da Educação Básica

O MEC (Ministério da Educação) iniciou na última quinta-feira, 3, a construção da chamada Base Nacional Comum da Educação Básica, que prevê o que os estudantes brasileiros devem aprender a cada etapa escolar. Previsto na Constituição e na LDB (Lei de Diretrizes e Bases), esse dispositivo nunca foi elaborado. É tido por especialistas como fundamental para o avanço educacional e na garantia da qualidade do ensino.

A SEB (Secretaria de Educação Básica), do MEC, recebe nesta quinta um documento que será o “desencadeador” do debate nacional sobre o tema. O texto foi coordenado pela ex-diretora de currículos e educação integral da pasta, Jacqueline Moll. “Estamos propondo uma discussão em regime de colaboração onde estejam presentes o MEC na condução, secretarias e uma participação mais ampla possível”, disse a titular da SEB, secretária Maria Beatriz Luce. “O MEC está aberto a construir conjuntamente se a Base Nacional será menos ou mais detalhada.”

Depois do longo processo de discussão do PNE (Plano Nacional de Educação), sancionado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff (PT), esse deve ser o debate que vai mobilizar o setor talvez nos próximos anos. A criação de uma base nacional sempre esteve acompanhada de resistência de setores de pesquisadores, que temem um engessamento da autonomia do professor. O respeito a diferenças regionais também é temido.

Além de definir com mais clareza o que se espera que os alunos aprendam nas determinadas fases escolares, a Base Nacional ainda guiará o processo de avaliação e da própria formação de professores. Hoje, as diretrizes da Prova Brasil (avaliação federal da educação básica) e do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) servem de indutores dos currículos municipais e estaduais, mas são considerados genéricos.

A articulação em torno do tema conta com a participação da União de Dirigentes Municipais e do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e também do CNE (Conselho Nacional de Educação). “O compromisso com o CNE é que o MEC coloque o documento para a apreciação online, e todo o País envie sugestões. Isso deve acontecer até o final de agosto”, disse Rosa Neide Soares, representante do Consed.

Um grupo de mais de 50 especialistas e entidades também conversam há mais de um ano sobre o assunto, reunindo evidências internacionais e agrupando interessados. “A gente tem se dedicado muito a levantar evidências, mobilizar e colocar o tema em voga”, disse Alice Ribeiro, secretária executiva do projeto de construção de uma Base Nacional Comum da Educação. “Cada escola vai aperfeiçoar de acordo com sua realidade”, afirmou a ex-secretária de Educação Básica do MEC Maria do Pilar Lacerda.

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Fonte: Sinpro RS / Estadão

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Plano de educação traz metas de universalização e melhoria do ensino

O Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas para a educação no Brasil para os próximos 10 anos, foi aprovado e sancionado sem vetos pela presidente Dilma Rousseff. A aprovação do PNE foi um dos destaques desta legislatura citados pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, na semana passada, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

“Nosso desafio é fazer com que essas metas sejam de fato cumpridas,” diz a presidente do Conselho de Educação do DF, professora Maria José Vieira Féres.

Metas
Para melhorar os índices educacionais brasileiros, a nova lei (13.005/14) determina o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação. Isso será feito em duas etapas: 7% no quinto ano da lei e 10% do PIB em dez anos.

Além dos 10% do PIB destinados à educação, Maria José elogia a criação do sistema nacional de educação prevista no PNE. “Aí teremos maiores condições de articular estados e municípios.”

Esse dinheiro do PIB será distribuído para implementar metas nas diversas áreas do setor educacional. Nas creches, por exemplo, a meta é matricular pelo menos metade das crianças de até três anos de idade. Para a pré-escola, o objetivo é colocar todas as crianças entre quatro e cinco anos na sala de aula.

No ensino fundamental, um desafio: matricular toda a população entre 6 e 14 anos na escola e dar condições para que 95% concluam essa etapa na idade correta.

No ensino médio, o PNE quer garantir a matrícula de pelo menos 85% dos alunos entre 15 e 17 anos. Já o ensino superior deverá aumentar a taxa de matrículas em 50%.

Todos os brasileiros entre 4 e 17 anos com deficiência ou altas habilidades deverão ter vaga assegurada na escola, e o ensino em tempo integral deverá estar disponível em pelo menos metade das escolas públicas nos próximos 10 anos.

Qualidade
O Plano Nacional de Educação enfrentou quatro anos de debates intensos no Congresso Nacional. Além da universalização do ensino, o PNE também tem várias metas que tratam de elevar a qualidade do ensino. Uma delas cria um índice, chamado de Custo Aluno Qualidade Inicial (Caqi), que estabelece o investimento mínimo que cada escola deve fazer para que seja devidamente equipada com bibliotecas, laboratórios e outros insumos.

Outra meta importante para elevar a qualidade de ensino é a valorização do magistério, que aparece no plano como um objetivo claro: aumentar o salário dos professores.

“O Caqi é um avanço e deve estar vinculado ao sistema nacional de educação”, acredita Maria José. É preciso valorizar o professor e só salário também não adianta. Segundo a professora, é preciso incentivos na carreira e formação continuada no magistério.

A presidente do Conselho de Educação do DF lembra que a formação do professor é essencial para se chegar aos índices pretendidos pelo PNE. “A carreira tem que ser chamativa. A educação passa por competência, engajamento, paixão, vestir a camisa. E vestir a camisa, com salário baixo fica muito difícil.”

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Fonte: Sinpro RS / Agência Câmara

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Cada vez mais, ensino superior se torna um negócio lucrativo

A sanha por lucros – grande parte dos quais oriunda de dinheiro público – das instituições de ensino superior (IES) privadas que atuam no Brasil foi destaque de reportagem feita pelo correspondente norte-americano Dan Horch, do New York Times, e reproduzida por veículos brasileiros como o Diário do Comércio e o jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte (MG), em sua edição da última segunda-feira, 7.

Confira e reportagem na íntegra: aqui

Na matéria, o repórter aborda o fato de que, cada vez mais, o ensino superior tem se tornado um negócio lucrativo no país. Segundo o texto, “a educação superior no Brasil está cada vez mais nas mãos de empresas com fins lucrativos” e, para atender “esse lucrativo mercado em crescimento, fundos de investimento privados norte-americanos e brasileiros, corporações e bancos de investimentos estão comprando e integrando instituições de ensino em ritmo acelerado”.

Trata-se de uma realidade denunciada e combatida há anos pela Contee, inclusive através da campanha “Educação não é mercadoria”. A própria reportagem afirma que “especialistas em educação alertam que a ênfase no aspecto comercial da educação nem sempre coloca os alunos em primeiro lugar”. No entanto, a passagem é rápida, logo seguida pela concepção equivocada de que, “apesar de tais preocupações, o sistema comercial provou ser interessante para um governo com recursos limitados”. Um argumento perigoso, que coloca em xeque a luta pelo fortalecimento de uma educação pública, gratuita, de qualidade socialmente referenciada.

Conforme denunciado mais uma vez pela Contee na última semana acerca da expansão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para a pós-graduação e do pleito das IES para que o fundo seja ampliado também para a educação a distância (EaD), a voracidade do setor privatista tem sido alimentada por decisões como a que garante, no Plano Nacional de Educação (PNE), que verbas para as “parcerias público-privadas” sejam contabilizadas entre os investimentos públicos em educação, o que, na prática, lima a exclusividade dos investimentos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) – como aprovado e sancionado – para a educação pública.

Como uma das armas para combater esse quadro, a Contee tem insistido na defesa veemente da aprovação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes). Como já destacado pela Confederação em diversas ocasiões e documentos, um dos pontos primordiais do texto é a prerrogativa, entre as funções do Insaes, de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”. Essa é uma medida essencial para assegurar ao Estado condições de garantir que o ensino não continue a ser tratado como mercadoria.

Outro ponto considerado fundamental pela Contee é o que estabelece a exigência, para credenciamento e recredenciamento de cursos, de que as IES estejam em regularidade perante as fazendas federal, estadual e municipal, a seguridade social, o fundo de garantia e a Justiça do Trabalho. Trata-se de outra questão imprescindível para combater a incorporação desmedida de instituições brasileiras de educação superior por grupos financeiros nacionais e internacionais que, depois de adquiri-las, promovem mudanças internas cuja finalidade é reduzir despesas e maximizar lucros, acarretando modificações em projetos pedagógicos de cursos que já passaram por avaliação, demissão de mestres e doutores e rebaixamento da formação dos estudantes e profissionais, em total despreocupação ou compromisso com uma educação de qualidade.

Além disso, passada a sanção do PNE, a Contee volta-se para a luta intransigente em prol de uma de suas principais bandeiras: a instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE). Como destacado na cartilha “PNE: uma conquista das entidades e do movimento social”, “esta importante bandeira retorna com força agora, como ponto central da Conae/2014, que será um importante espaço para discussão e criação de elementos para a formatação da lei que instituirá o SNE.” A Contee enfatiza ainda que o reconhecimento de que a educação brasileira é sistêmica, com a devida regulamentação da educação privada, sob exigências legais idênticas às aplicadas à educação pública, é imprescindível para garantir a efetivação de conquistas expressas no PNE, inclusive em termos de valorização profissional.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

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