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Dia de Ação Continental Encontro Sindical Nossa América (ESNA)

A estratégia pela integração Latino americana e Caribenha não é uma formulação nova, sendo utilizada, inclusive, em cada tempo e condição histórica, mas seu propósito remonta a séculos. Pensadores e lutadores como Bolívar e Martí foram um dos vértices motrizes da luta pela constituição de Nossa América. As recentes conquistas neste sentido através da ALBA, UNASUL e a CELAC advém deste legado histórico.

Nesta disputa política o sindicalismo, principalmente das correntes classistas, não ficaram a margem, ao contrario, laboraram, protagonizaram lutas e articulações. Foram e continuam, até hoje, promovendo ações sindicais que buscam, através da unidade da classe trabalhadora de nossa região, assegurar seus direitos, sua emancipação e disputar os rumos para uma integração soberana, solidaria, complementar e que valorize o trabalho

Essa articulação política-sindical tem crescido, já realizou seis Encontros,  elevando o debate e as ações unitárias sindicais e sociais na região latino-americana e caribenha valorizando a pauta trabalhista e disputando os rumos dos novos processos mudancistas e progressistas de nossa região.

No 6° ESNA, em Havana, realizado em maio deste ano, no marco das resoluções adotadas, aprovou que os 1º´s de agosto se constituam no “Dia de Ação Continental”, data alusiva às origens de Nossa América – Mãe Terra.

Neste ano, em 1/8, Defesa da Revolução Bolivariana, Luta pela paz na Colômbia e a Luta pelo apoio ao povo palestino, serão os temas do encontro, que acontecerá na Praça dos Bandeirantes, às 10 h da manhã, em Goiânia.

Nessa perspectiva, a CTB como membro da coordenação do ESNA, reitera que sindicalismo classista brasileiro, participantes e amigos do ESNA, liderem essas agendas que promovem a Jornada de Solidariedade Internacionalista Classista.

Venha participar. Sua presença é importante!!

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Serviço:

Dia de Ação Continental

Data: 1/8/2014 (Sexta-feira)

Horário: 10 h

Local: Praça dos Bandeirantes

(entre Av. Goiás e Av. Anhanguera), Centro – Goiânia

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Fonte: CTB

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Solidariedade entre os povos e nações e o combate às guerras

A Contee, entre suas resoluções congressuais, tem expressamente, como um de seus princípios, a defesa da paz e da solidariedade entre os povos e nações e o combate às guerras. Coerente com seus princípios, a Confederação tem participado de missões de solidariedade à Palestina, cujo povo é vítima do sionismo de Israel e das mostras de seu poderio militar. Assim, a entidade se junta às vozes que bradam em prol do povo palestino e de seu direito à autodeterminação.

A Contee também se une às demais entidades e movimentos sociais que defendem a Palestina na cobrança de providências à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, que precisa agir de maneira firme no estabelecimento da paz, pondo fim ao massacre contra o povo palestino que se desenrola diante dos olhos atônitos do mundo.

A Contee tem manifestado seu repúdio aos ataques israelenses à faixa de gaza, numa política genocida que já sacrificou a vida de mais de mil palestinos e feriu outros milhares – principalmente mulheres e crianças – só nas últimas semanas.

A Contee se une às vozes dos milhares de manifestantes que tomaram as ruas de São Paulo nos últimos dias. Na última sexta-feira, 25 de julho, as centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, UGT e NCST lançaram uma nota condenando a agressão contra o povo palestino e exigindo um imediato cessar-fogo e a retirada das tropas da Faixa de Gaza.

Assim como os manifestantes presentes no ato público e os representantes das centrais sindicais e de partidos políticos progressistas e defensores dos direitos humanos, a Contee defende o rompimento imediato das relações militares, comerciais e diplomáticas com Israel, assim como o fim do Tratado de Livre Comércio (TLC) do Mercosul com o Estado sionista.

Neste momento, é imprescindível a união das entidades que representam os trabalhadores, dos movimentos sociais e das forças progressistas no repúdio ao genocídio palestino, no combate à violência e no apoio à criação do Estado da Palestina.

Diante desse quadro, a Contee orienta suas entidades filiadas para que reforcem este movimento, através de matérias nos seus meios de comunicação. Outras informações sobre nosso posicionamento e o abaixo-assinado que está sendo encaminhado pelo movimento em defesa da paz poderão ser acessadas no Portal da Contee (www.contee.org.br).

Não ao Genocídio – Pela Paz!  Não à Guerra – Pela Solidariedade entre os Povos!

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Madalena Guasco Peixoto

Coordenadora Geral

Maria Clotilde Lemos Petta

Coordenadora da Secretaria de Políticas Internacionais

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Educação do futuro terá banda larga gratuita e drones

José Cordeiro, professor da Singularity University, que fica em uma base da Nasa, esteve em evento sobre ensino e inovação no RJ

Nos próximos 10 anos, a expressão “não sei” vai desaparecer. O mundo todo estará conectado, com internet banda-larga gratuita distribuída por drones, balões, ou microssatélites, e qualquer dúvida será resolvida quase instantaneamente. A previsão é do venezuelano José Cordeiro, professor da Singularity University, localizada em uma base de pesquisa da Nasa, no Vale do Silício (EUA). “Poderemos usar nosso cérebro para coisas mais importantes, mais interessantes e mais inovadoras. Para tarefas repetitivas, teremos os robôs e a inteligência artificial”, resume.

Esse futuro, explica, muda a forma como devemos encarar o conhecimento e a educação atualmente, e é um dos pilares a sustentar a Singularity, que coloca para si a missão de “educar, inspirar e capacitar líderes para aplicar tecnologias exponenciais para enfrentar os grandes desafios da humanidade.” Lá, os participantes – a instituição evita usar a palavra “estudantes” – conhecem as tecnologias de ponta desenvolvidas no Vale do Silício e são instigados a pensar em como elas serão aplicadas nos empreendimentos do futuro – todos com base tecnológica, utilizando inovação e criatividade. “As pessoas que chegam lá costumam ter quatro características: são experts em alguma área, mostram espírito empreendedor e capacidade de liderança e têm experiência internacional”, diz Cordeiro. Uma das perguntas feitas na seleção para o ingresso na universidade é “como você pretende mudar o mundo?”.

Não é por acaso que as palavras empreendedorismo e inovação foram as mais utilizadas pelo venezuelano e por quase todos os participantes do I Workshop Estácio Educação & Inovação, realizado na última quarta-feira na Universidade Estácio de Sá. Ex-secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e atual reitor da Estácio, Ronaldo Mota resume: “A inovação é uma das chances de o Brasil ser sustentável. Temos de ser competitivos em todos os setores, e isso se faz formando pessoas inovadoras”.

Mota compara o passado e o futuro do processo educativo que deverá nortear os métodos das escolas e universidades do futuro. Para ele, aquele conteúdo que antes era segmentado e teórico tende a ser, cada vez mais, interdisciplinar e baseado em situações e problemas reais, e as avaliações individuais serão substituídas pela constatação da capacidade de realizar missões e trabalhar em equipe. O ensino, que antes era centrado no professor, se voltará para o educando, que tem autonomia para decidir onde, quando e como estudar. “O processo educativo se torna um fenômeno coletivo-cooperativo, ainda que preocupado com a individualidade do estudante”, diz o reitor, autor do livro Education for Innovation and Independent Learning (Educação para Inovação e Aprendizagem Independente, em tradução livre), escrito em parceria com David Scott.

Ele afirma que o professor não reduzirá a avaliação do aluno a simplesmente saber e não saber, porque o profissional do futuro não será medido por isso, mas por sua capacidade de enfrentar desafios e buscar respostas. “Temos que romper com a educação dependente e estimular a aprendizagem independente”, reforça.

“Não se dirá mais ensino presencial e a distância, apenas ensino”
Mota acredita que a autonomia do educando passa pela hibridização da educação a distância e presencial. “Se ele for fazer disciplina presencial, haverá um portal, se for fazer outra a distância, mesmo assim trabalhará em equipe”, explica. Para Pedro Graça, diretor de EAD da Estácio, a modalidade disponibiliza recursos que a presencial, por si só, não oferece. Por exemplo: é possível acompanhar mais atentamente aluno por aluno, vendo o que cada um está errando em cada exercício, quais as dificuldades e as facilidades, e adaptar o conteúdo às necessidades dele.

Ele aponta que um dos desafios tradicionais do EAD, a resistência dos docentes, vem se tornando um problema mais distante, e que cada vez mais o EAD é encarado como uma ferramenta complementar de ensino, não como um entrave ou concorrente. “Os professores que hoje trabalham com EAD, na maioria, não vieram prontos, foram capacitados. Nas próximas gerações, estarão mais preparados, pois isso será trabalhado desde sempre. Não vai mais existir ensino presencial e a distância, apenas ensino”, avalia.

Diretor de Relações Corporativas e Sustentabilidade da Estácio, João Barroso destaca que o motor do crescimento das matrículas brasileiras no ensino superior é decorrente das instituições de ensino privadas, com grande impulso do EAD. Ele acredita que essas entidades serão imprescindíveis

para que o País seja capaz de cumprir a meta 12 do Plano Nacional de Educação, que prevê elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos.

Sala de aula do futuro e gamificação
No evento, a Estácio apresentou algumas de suas iniciativas que buscam àquilo que considera ser a “universidade do futuro”. A instituição construiu um protótipo do que será a “sala de aula do futuro”, que conta com uma tela conectada desenvolvida na universidade e patenteada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Ela permite interatividade com outros dispositivos, gerenciamento remoto e troca de conteúdo colaborativo, com o objetivo de facilitar o uso de conteúdos multimídia e a interação com os estudantes, substituindo projetor, computador, tela e caixa de som. O mobiliário também foge do tradicional e é pensado para estimular a criatividade dos alunos. A sala está em teste, e a ideia é que, até 2020, chegue a todas as unidades da Estácio.

A instituição criou também uma pré-aceleradora, a Espaço Nave, com objetivo de fomentar o empreendedorismo de ex-alunos, oferecendo capacitação, mentoria e acompanhamento para ajudar a tirar projetos no papel. Além destes espaços, também fazem parte da Future Zone (Zona do Futuro), um Game Center – onde estão disponíveis jogos educativos que ajudem o estudante a aplicar o conhecimento do curso – e um Media Lab.

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Fonte:www.terra.com.br

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Só 7% dos professores passam em certificação do MEC para o ensino de surdos

Baixo número de aprovados no Prolibras impacta no déficit de profissionais com domínio no ensino da Libras; organização do exame assume que grau de dificuldade da prova deve ser revisto

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Dos 2.427 candidatos que se submeteram à edição mais recente do Exame Nacional de Certificação em Libras, o Prolibras 2013, somente 164 (menos de 7%) foram aprovados na modalidade voltada a certificar professores ao ensino da Linguagem Brasileira de Sinais. É por meio dessa certificação oficial avalizada pelo Ministério da Educação (MEC) que muitas secretarias de educação e instituições de ensino superior selecionam professores para atuarem em turmas que contam com alunos surdos.

Além da certificação para o ensino da Libras, o Prolibras também oferece uma certificação em proficiência na tradução e interpretação da Libras. Nessa modalidade, o índice de aprovados também é pequeno. Em 2013, dos 2.627 que compareceram para realização das provas, apenas 242 (9%) foram aprovados no final do processo.

O baixo número de candidatos aprovados no exame impacta ainda mais no déficit de profissionais com habilidades comprovadas no ensino da Libras nas escolas brasileiras, especialmente as da rede pública. Hoje, nem todos os professores que dão aula para alunos surdos dominam as Libras. As escolas também sofrem com a falta de intépretes em turmas onda há a presença de estudante com algum tipo de deficiência auditiva.

Domínio

É com o Prolibras que gestores públicos e instituições de ensino ficam cientes que o candidato, de fato, domina a Libras. Muitos concursos públicos voltados para a contratação de professor ou intérprete dispensam, inclusive, o teste prático que analisaria o domínio dessa linguagem daquele candidato que já possui o Prolibras. Outras seleções públicas exigem que o candidato, além de ter o curso de pedagogia ou licenciatura com foco em Libras, também apresente o Prolibras.

Além da educação básica, concursos para preenchimento de vaga de professor de libras nas universidades e institutos federais também veem exigindo a apresentação do Prolibras. Mesmo para aqueles postulantes que tenham se formado, por exemplo, em cursos de licenciatura com componentes curriculares em Libras.

“Há universidades que criaram um curso específico em licenciatura em libras. Mas o fato de fazer a licenciatura em libras não significa que o estudante acabe o curso sabendo se comunicar em libras. É como ocorre hoje com os formados em licenciatura em inglês. Quem acaba essa graduação, nem sempre sai falando bem o inglês”, afirma Maria Cristina Marquezine, professora da Universidade Estadual de Londrina, especialista em Educação Especial.

Dificuldades

Cientes da exigência do Prolibras nos concursos das universidades, muitos candidatos que já possuem diploma de nível superior se submetem ao exame. E mesmo se preparando com cursos de formação privados ou concedidos pelo poder público, eles esbarram na dificuldade do exame.

Nessa última edição, até mesmo a equipe técnica que coordenou o exame assume que a primeira etapa do Prolibras, que conta com uma prova objetiva, foi “bem mais seletiva que a primeira etapa dos exames anteriores”, afirma relatório técnico do exame.

“Ainda que preliminarmente, esse fato nos permite inferir que o grau de dificuldade da primeira etapa necessita ser revisto para os próximos exames”, cita o documento emitido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que organiza o exame, em parceria com Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

A dificuldade do exame foi sentida na pele pelo professor mineiro Rosselini Diniz, de 26 anos. Desde 2009 ele vinha estudando para o exame. Só conseguiu passar na segunda tentativa. “Essa última achei bem difícil. Especialmente a primeira etapa. O tipo de pergunta exigia muito raciocínio”, fala Diniz.

Segundo ele, no entanto, o nível de dificuldade ajuda a selecionar os bons profissionais. “Apesar de difícil, ela exige o que o profissional de Libras precisa ter. Atualmente, muitos profissionais não conseguem dar conta do trabalho, o que prejudica os alunos que precisam ter um professor que possa falar a língua deles”, diz o professor mineiro.

A falta de domínio de Libras é uma situação presente até em escolas especializadas para o ensino de surdos. Recentemente, por exemplo, parte dos professores do INES entrou em greve. Um dos motivos alegados pelos docentes para a manifestação era a falta de domínio que eles tinham com as Libras.

Posicionamentos

Questionado sobre o nível de dificuldade do exame, o INES informa “que esse tipo de exame, como qualquer exame de proficiência com perspectiva qualitativa e não quantitativa, serve de balizador para os cursos de Libras que têm sido oferecidos em todo o País”.

O instituto informa que a partir dessa última edição “houve uma reformulação das provas (objetiva e prática), no intuito de atualizar tanto as formulações das questões como de seus conteúdos para o exercício das respectivas profissões”.

Também foram consultados pela reportagem o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo plano anual de execução do exame, e o INEP, responsável pela metodologia de avaliação do Prolibras. O INEP diz que o País tem 2.083 professores que atuam no componente curricular libras nas escolas de educação básica. O Governo Federal não informou quantos professores o Brasil ainda precisaria ter para atender a oferta de alunos surdos nas escolas públicas.

No País, existem cerca de 800 mil pessoas com até 17 anos – em idade escolar – que são surdos ou possuem algum tipo de deficiência auditiva.

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Fonte: www.ig.com.br

 

 

 

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Fonte: FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Matrícula no ensino superior dobra e atinge mais de 7 milhões

O sonho de milhões de jovens brasileiros de cursar o ensino superior já não é privilégio de poucos. Os governos de Lula e Dilma democratizaram o acesso e aumentaram os investimentos na educação de R$ 18 bilhões, em 2002, para R$ 112 bilhões, em 2014, um crescimento real de 223%.

No governo FHC, o número de universidades particulares subiu de 684 em 1995, para 1.442 em 2002, um aumento de 200%. Enquanto que o número de universidades públicas caiu de 210 em 1995, para 195 em 2002.

Com o alto índice de desemprego e o acesso cada vez mais restrito ao financiamento estudantil, os jovens não tinham perspectivas de cursar uma faculdade. Foi no governo Lula que essa realidade começou a mudar.

A melhoria da renda somada à política de inclusão com a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), a ampliação de beneficiados com o Fies e a consolidação do Enem como a principal porta de entrada para o ensino técnico e superior, dobraram o número de matrículas nas universidades brasileiras, de 3,7 milhões para mais de 7 milhões.

“A ampliação do acesso ao ensino superior é importante para qualquer país. Não há duvidas que de que um contingente significativo de jovens, que jamais sonhavam em cursar o ensino superior, está formado. Até mesmo pessoas com mais idade que não tiveram a oportunidade de fazer uma faculdade, voltaram às salas de aula”, afirma Madalena Peixoto, coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), professora titular e diretora do Centro de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

De acordo com o Censo do IBGE, o acesso à educação superior na faixa etária de 18 a 24 anos mais que dobrou no período 2000 a 2010. O número de jovens nessa faixa que declaravam ter tido acesso ao ensino superior era de apenas 9,1% em 2000 e passou para 18,7% em 2010.

Esse índice se confirma com o aumento de matriculados na graduação. Entre 2000 e 2010, o número de matriculas no curso superior (privado e particular) passou de 2.694.245 para 5.449.120.

A professora Madalena destaca que incluir é importante, mas é preciso também garantir a qualidade do ensino. “Não é à toa que o Ministério da Educação tem descredenciado algumas instituições por conta das condições e qualidade oferecidas aos alunos. Temos que incluir e elevar o nível cultural e a capacidade de oferecer conhecimento dessas instituições”, enfatiza a professora.

Na outra ponta, está a estudante do segundo ano de Direito, Cynthia Victorio Santos, de 18 anos. Para ela, o financiamento estudantil foi a melhor opção para conseguir cursar o ensino superior. “Sem o Fies não teria condições de realizar um sonho. Havia outras opções que comprometeriam muito a minha renda”, disse ela, que mora na Vila Medeiros, em São Paulo, com a mãe, que é cuidadora de idosos, e mais dois irmãos. “Fazer faculdade representa uma garantia de futuro, de conhecimento e realização profissional”, completa Cynthia.

Na rede pública, as melhorias vieram por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), lançado em 2007.

O orçamento das universidades federais passou de R$ 6,4 bilhões em 2003, para R$ 25,9 bilhões em 2012, o que resultou, de acordo com o MEC, num acréscimo de quase 60% no número de vagas oferecidas nas universidades federais entre 2003 e 2009. Com Dilma e Lula foram criadas mais 18 universidades federais e em 2014, o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de alunos em universidades públicas.

Tucanos não queriam o ProUni

Agora, o candidato tucano Aécio Neves papagueia aos quatro ventos que vai manter o ProUni. Mas não convence. O programa foi criticado pela sua turma, que chegou a entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal porque, segundo eles, a reserva de parte das bolsas por critérios sociais e raciais iria contra o princípio de isonomia entre os cidadãos. A ação prejudicaria os atuais 1,4 milhão de jovens beneficiados com bolsas pelo ProUni (em sua maioria integrais).

Entrevista realizada pelo Portal Vermelho, com a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Professores têm nova visão do ensino ao fazer especialização

Um novo olhar sobre a gestão escolar, o currículo e a conexão dos conteúdos são os principais destaques apontados por quatro educadores que concluíram o curso de pós-graduação em educação integral ministrado pelas universidades federais da Fronteira Sul (UFFS) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde a abertura da primeira especialização na área, em 2011, a UFFS certificou 105 professores nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A UFRGS, 45, na grande Porto Alegre e cidades do litoral.

A especialização em educação integral é feita na modalidade semipresencial, com carga mínima de 360 horas e duração de dois anos. Na UFFS, a formação aborda as bases teóricas, história, legislação, políticas públicas, currículo, métodos, gestão, docência, espaço e tempo na escola. Na UFRGS, o curso trabalha a formação de professores capazes de compreender e implementar ações de educação integral (jornada e formação abrangentes em ciências, artes, cultura, mundo do trabalho) e integrada (sistêmica e interdisciplinar).

Além da pós-graduação, um conjunto de universidades públicas também oferece cursos de extensão e aperfeiçoamento em educação integral a professores, diretores, coordenadores pedagógicos e gestores. A extensão e o aperfeiçoamento têm carga horária de 80 a 200 horas. Dados da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação mostram que oito universidades federais já oferecem esses cursos.

De acordo com o coordenador da pós-graduação em educação integral da UFFS, Élsio Corá, a área de abrangência da instituição, que compreende municípios dos três estados da região Sul, vive uma “febre boa”. A instituição certifica este ano novos profissionais, oferece diversos cursos de extensão e tem programada a abertura de mais uma turma de pós-graduação para 2015. A expansão da oferta, segundo Corá, deve-se à procura por esse tipo de qualificação.

O curso de especialização Educação Integral na Escola Contemporânea, ministrado na UFRGS, com 360 horas de duração, é dirigido a professores, diretores e gestores da educação básica. É composto de seis módulos, com 70% da carga horária presencial e 30% a distância. A coordenadora do curso, Carmem Zeli de Vargas Gil, diz que a formação dos educadores também compreende cinco saídas a campo. Na seleção, têm prioridade aqueles que atuam em escolas do programa Mais Educação e os que trabalham no atendimento a jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino fundamental.

Experiência — Hoje diretora de educação integral no município de Erechim (RS), Juliana Wrublewski, que fez a especialização no campus de Chapecó da UFFS, explica que o curso mostrou a importância da gestão para desenvolver uma escola inovadora. Do turno único para o integral, ela admite que tudo é diferente. “Muda a matriz curricular, o projeto político-pedagógico. É preciso trabalhar com os professores para inovar, para qualificar o tempo”, afirma.

Desde que concluiu a pós-graduação, em 2012, Juliana desenvolve atividades nas 15 escolas do município, sete delas de tempo integral. Este ano, Erechim Implantou o tempo integral para 100% dos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaguaretê, situada na área rural. Em fevereiro, quando as aulas tiveram início, as 69 famílias atendidas resistiram à mudança. Em maio, as famílias responderam a um questionário da Diretoria de Educação Integral sobre os primeiros meses de atividade. Segundo Juliana, 64 famílias aprovaram o projeto.

Municípios — Para o professor Marcelo Perpussatti, gerente de projetos de educação e cultura de Xaxim (SC), o desafio do município é pensar a educação integral e integrada. Ele salienta que o curso de especialização da UFFS ofereceu elementos importantes para trabalhar a conexão das ações.

Em 2014, cinco escolas urbanas de Xaxim aderiram ao programa Mais Educação. Nessas unidades, o educador vai aplicar os conhecimentos adquiridos. A rede tem 20 escolas, nove delas são centros de educação infantil.

Um dos municípios que aderiram ao Mais Educação em 2009, ano que marcou o avanço do programa no país, Cachoeirinha (RS) já incluiu 17 das 20 unidades escolares e tem hoje 1,7 mil estudantes no regime de tempo integral. Desse conjunto, 15 escolas oferecem todas as atividades dentro de seus espaços, uma usa salão de igreja e outra, a área de uma associação. A expansão ainda esbarra na falta de espaço, segundo Márcia Lopes, educadora que coordena o programa na cidade.

Durante a especialização na UFRGS, concluída em 2013, Márcia pôde avaliar que Cachoeirinha já tratava de forma correta o processo de educação integral. “O curso fortaleceu a parte teórica e mostrou como conduzir a parte pedagógica”, diz. Reuniões mensais, conselhos de classe com os professores e a comunidade e formação de monitores são atividades que fazem parte da vida das escolas, segundo Márcia.

Em Marmeleiro (PR), o professor Constantino da Luz diz estar preparado para trabalhar com práticas que desenvolvam o estudante de modo integral. “Mas não posso aplicar isso agora”, diz. Ele leciona geografia na Escola Estadual Telmo Otávio Müller, com contrato temporário.

Luz fez especialização em educação integral na UFFS, mas a escola pública onde atua ainda não aderiu ao Mais Educação. De acordo com o professor, o sistema de quatro horas de aula é muito curto para formar as crianças. O trabalho de conclusão do curso, na UFFS, Luz teve de fazer no Colégio Estadual Cristo Rei, em Francisco Beltrão, cidade vizinha, onde o Mais Educação é realidade desde 2009.

Convicto do potencial da educação integral, Luz espera que a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2014-2024 motive os municípios e os estados a investir no ensino em tempo integral.

programa Mais Educação é uma iniciativa do MEC, em parceria com escolas públicas estaduais e municipais. Até 4 de agosto, o programa recebe a adesão das escolas. Diretores ou coordenadores pedagógicos devem preencher o cadastro no sistema on-line PDDE interativo.

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Fonte: Portal Mec

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Quase metade dos estudantes cursam EaD para se tornarem professores

Quase metade das matrículas de Pedagogia estão, hoje, em cursos à distância no país. De acordo com o Censo da Educação Superior 2010, o mais recente, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC (Inep), 47,87% dos estudantes cursam graduação não presencial (EAD) para se tornarem Professores.

A pesquisa Educação à Distância: Oferta, Características e Tendências dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia, feita pela Fundação Victor Civita (FCV), em parceria com a Professora Maria Elizabeth de Almeida, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), buscou entender a modalidade de Ensino e traçar um perfil dos Alunos.

O levantamento foi feito entre 2011 e 2012, por meio de pesquisa em oito instituições, sendo cinco públicas e três privadas, localizadas em Manaus (AM), Recife (PE), Goiânia (GO), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS); e com base em dados oficiais do Ministério da Educação (MEC).

A responsável pelo estudo acredita que o alto índice de estudantes que já atuam na área é reflexo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e que a má impressão de que os cursos em EAD são menos difíceis é uma questão inerente a essa modalidade de Ensino. “Para fazer um curso à distância, em EAD, você está muito mais provocado a trabalhar com leitura e escrita do que em um curso presencial, onde as relações se fazem por meio da oralidade”, assinala Maria Elizabeth.

Angela Dannemann, diretora-executiva da FCV, lembra que a crescente busca pela modalidade foi estimulada por políticas governamentais. “Houve um grande incentivo para que surgissem cursos de EAD no Brasil. Além da Universidade Aberta (do Brasil, a UAB), um programa do governo federal, estimulou-se que a iniciativa privada criasse também esse tipo de curso”, afirma. Para Angela, o maior acesso de Docentes a cursos de EAD permitiu que muitos profissionais sem diploma conquistassem formação.

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Fonte: Sinpro / RS com informações de Correio do Povo

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Orientações para o reinício das aulas

Já estamos a poucos dias do reinício das aulas e o Sinpro Goiás destaca algumas orientações para que os professores (as) fiquem atentos e evitem problemas com seus direitos durante o novo semestre letivo.

Salário
O recebimento do salário deve ser pago até o 5º dia útil do mês; – atenção: até 15 de outubro, as instituições de ensino têm que pagar a PLR/abono (Participação nos Lucro e Resultados) –  ainda não assegurado pela convenção do Sinpro Goiás;

Hora-extra
Anote as horas extras que realizar, pois assim, fica mais fácil conferir depois (no holerite), se o pagamento realizado corretamente. As convenções e acordos coletivos disciplinam o pagamento da hora extra: na educação básica, o adicional é de 50%;

Documentos
Guarde os documentos entregues pela escola, inclusive comunicados eletrônicos veiculados na intranet;
Você tem recebido os extratos do FGTS? Caso não receba, atualize seus dados na Caixa Econômica Federal (CEF).

Contribuição ao INSS
Os docentes que trabalham em mais de uma escola devem ficar atentos. O INSS considera o total de salários como se você trabalhasse numa única empresa. Por isso, muita atenção para não pagar acima do teto.

A melhor opção é concentrar o desconto em apenas uma escola, mas isso só é possível se você atingir o teto de contribuição em uma delas. Se nenhum dos seus salários atingir o teto de contribuição, o desconto será proporcional em cada uma das escolas, de maneira que a soma das contribuições nunca ultrapasse o limite máximo estabelecido em lei.

 

Tabela de contribuição à Previdência Social (INSS)

A contribuição previdenciária é feita mensalmente sobre a remuneração total, limitada a R$ 482,93 (teto vigente desde 1º de janeiro de 2014).

 

Tabela de contribuição mensal
Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)
Até R$ 1.317,07 8,00
de 1.317,08 até 2.195,12 9,00
de 2.195,13 até 4.390,24 11,00

Fonte: Previdência Social

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Lógica de games, que combina desafios com recompensas, ganha espaço em escolas de vários países

A lógica dos games, que combina desafios com recompensas, ganha espaço em escolas de vários países como forma de motivar os alunos e desperta críticas por tratar a educação como um jogo de medalhas

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Eles já foram de vilão a mocinho. Ainda hoje provocam desconfiança sobre que papel realmente ocupam no ambiente educacional. Tidos como inimigos da educação, apontados como uma atividade que distrai e toma tempo das crianças, os jogos digitais ganharam agora a missão de resgatar o interesse dos alunos pela escola. Com a chamada “gamificação”, estratégia de ensino que combina desafios, competição e recompensas, a lógica dos jogos eletrônicos começa a ser vista por muitas instituições como um recurso para motivar os alunos e tornar o estudo mais atraente. Mas será que eles poderão salvar os alunos do tédio na educação?

Com pós-graduação em games e graduado em história, o professor Rodrigo Ayres Araújo acredita que sim. A crença é motivada pela experiência pessoal. Ainda em 2004, frustrado com a falta de interesse de um aluno da quinta série pelo aprendizado da matéria, perguntou ao garoto o que ele gostava de fazer. Recebeu como resposta “jogar videogame”.

“Ele me surpreendeu ao contar detalhes de um jogo japonês com história e linguagem complexas. Perguntei como ele sabia tanto de algo que tem um enredo tão difícil e não conseguia aprender a nossa história. E ele respondeu: ‘porque é mais divertido’. Isso me deu um ‘start’ e vi que os games poderiam servir como uma ferramenta pedagógica importante”, conta Araújo, que por seu trabalho ganhou prêmios como o Educador Inovador, promovido pela Microsoft, o que lhe deu a oportunidade de mostrar seus projetos na área durante o Fórum Global de Educação, em 2012, na República Tcheca.

Game pedagógico
Para Rodrigo, “gamificar” a educação é um processo gradual de construção de interatividade da disciplina com os alunos e de propor um mecanismo de geração de conhecimento a partir do desafio com elementos e características de um game. “A ideia é buscar alternativas para que os alunos construam esse conhecimento a partir da adaptação de suas pesquisas, com objetivos próprios de produção cultural”, explica.

A partir dessa proposta ele criou, em 2012, o projeto Gamificação de Sorocaba, que reuniu quatro classes de 9º ano de uma escola municipal. Com a temática ambiental, a atividade motivou pesquisas, vídeos e desenhos criados pelos estudantes que resultaram em um game pedagógico, ganhador de dois prêmios na área da educação.

“Uma aula com o professor lendo um livro para a classe não funciona. Com os games, a interação do aluno com a matéria é muito maior”, apoia Guilherme Del Rio Bertola, 16 anos, estudante do terceiro ano do colégio O Farol, de Sorocaba, SP, e que participou do projeto de gamificação comandado por Araújo.

Para Luciano Meira, professor do departamento de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco e pesquisador associado da Joy Street (empresa especializada no desenvolvimento de ambientes digitais de aprendizagem), o sistema tradicional de ensino está ultrapassado, e ferramentas como os games são essenciais para incentivar a participação dos alunos. “O jogo não é só pontuação, ele envolve uma estrutura narrativa, um enredo que captura o imaginário do participante, traz sentido de missão e uma série de atividades e desafios”, explica. “Com ele, é possível engajar um jovem ou adulto por horas seguidas, além de exercer a atividade-alvo em modo de alto desempenho. O professor pode usar essas ferramentas para criar cenários imersivos de aprendizagem”, defende.

Educação x entretenimento
A necessidade de “engajar” os alunos é ponto comum, mas a forma de como fazê-lo, não. Na opinião de Heloisa Borges da Costa, pedagoga e professora do ensino fundamental na Escola Waldorf Rudolf Steiner, de São Paulo, há meios mais adequados para isso. “O que motiva os alunos deve ser o mundo ao redor, o real. Temos outros recursos melhores e mais verdadeiros para motivá-los”, acredita.

Fundador da Geekie, empresa que oferece soluções adaptativas de aprendizado, Eduardo Bontempo concorda que a gamificação não é a solução para todos os problemas educacionais. “Não é o jogo por si só que traz melhorias ao ensino. O que ele faz é despertar o interesse do aluno e envolvê-lo, dando autonomia. Este protagonismo, sim, é capaz de melhorar o processo de aprendizado, pois torna o aluno mais interessado, investigativo, determinado e persistente”, defende.

Uma das primeiras redes de ensino no Brasil a trabalhar com a ideia dos jogos na educação, a Positivo começou a utilizar esse recurso há 15 anos, inicialmente com o chamado edutainment (softwares que buscavam o equilíbrio entre ensino e entretenimento). “Com o passar do tempo começamos a trabalhar mais o conteúdo. Hoje o game é apenas um dos componentes do material”, explica Parahuari Branco, diretor de pesquisa, desenvolvimento e inovação da divisão de tecnologia educacional da Positivo Informática. A empresa possui a plataforma adaptativa Aprimora, que utiliza recursos como pontuação para incentivar o aluno. Apesar de defender o uso desse tipo de tecnologia, ele diz que é “preciso preparar de forma adequada o professor, que deve adotar um novo papel nesse processo, atuando como um direcionador das discussões”.

Professora há 26 anos, Heloisa da Costa questiona os sistemas de recompensa utilizados na gamificação, com itens como medalhas e pontos. “O aluno deve aprender pelo prazer de conhecer o mundo e não pelo prazer de uma recompensa material”, justifica. Em sua opinião, quem precisa primeiro estar motivado é o próprio professor. “Motivar os alunos é compreendê-los no seu desenvolvimento. É estudar cada etapa do desenvolvimento infantil e respeitar e atender às necessidades daquele exato momento. Fazer o ensino vivo”, resume.

A pedagoga Angélica Maria Amaral Paoletti Rodrigues, professora há 27 anos e que trabalha no ensino fundamental e infantil no município de São Paulo, acredita que o uso da linguagem dos games na escola pode até interferir no preparo dos alunos para lidar com outros tipos de linguagem. “Precisamos garantir o desenvolvimento global do aluno em todas as áreas; ficar focado somente na tecnologia, como algumas escolas fazem, é um erro, principalmente quando esquecemos as relações pessoais e o desenvolvimento de atitudes para podermos criar valores”, acredita ela. “A escola, para ser inovadora, deve ouvir mais os alunos, contribuir na formação, para termos pessoas melhores, com boa base moral”, ressalta. Em sua opinião, não é possível ignorar as novas tecnologias, que podem contribuir para melhoria da educação. “Mas devemos ter cuidado com os exageros”, destaca.

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Fonte: Revista Educação / Uol

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás