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Governo discute criar metas intermediárias

A secretária da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria Beatriz Luce, diz que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) discutem mais metas intermediárias para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O objetivo é criar mais passos para estimular escolas e governos municipais e estaduais, tornando as metas mais factíveis. Atualmente o índice é divulgado de dois em dois anos.

“Essa é uma preocupação. A gente às vezes coloca uma meta muito difícil de alcançar, mas, se a gente decompõe em mais passos à parte, conseguimos estimular a gestão da escola, os professores, a comunidade escolar, os secretários municipais e estaduais”, explica Maria Beatriz. “Não é abrir mão da qualidade de maneira alguma. O que estou dizendo é que temos que encontrar metas intermediárias ano a ano e não aquela meta da década”.

O Ideb é o principal indicador da qualidade do ensino básico no Brasil. Em uma escala até dez, sintetiza dois conceitos, a aprovação escolar e o aprendizado em português e matemática. O Ideb de 2013 foi divulgado pelo governo no início do mês. A meta estimada de 4,9 para anos iniciais foi a única cumprida pelo país, que obteve um índice de 5,2. A meta da década a que a secretária refere-se está no Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece o índice que deve ser cumprido em cada etapa de ensino nacionalmente.

“Estamos trabalhando para ver se nós conseguimos qualificar mais as medidas em geral e estabelecer metas intermediárias que vão estimulando as pessoas, no sentido de dar um tratamento pedagógico estimulante para o alcance de todas as escolas”, acrescenta Maria Beatriz.

A secretária participou de debate na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília, cujo tema era Os Desafios da Educação Brasileira à Luz do PNE. O ministro da Educação, Henrique Paim, também compareceu ao encontro. Ele destacou os avanços feitos pelo Brasil na educação nos últimos anos. O ministro citou, como exemplo, a média de anos de estudo dos brasileiros, que partiu de 2,6 anos em 1980 para os atuais 7,7 anos, número, no entanto, ainda inferior ao de países da América Latina.

Segundo Paim, devido ao processo tardio de atenção para a área, quando comparada aos demais países, o Brasil ainda demorará algum tempo para atingir o topo de indicadores. “Não podemos exigir que tenhamos uma resposta imediata do ponto de vista educacional e nem que estejamos situados nos exames internacionais nas primeiras posições. Temos uma barreira a ser superada e o esforço que temos que fazer é um esforço muito grande para que possamos avançar ainda mais”.

Sobre o financiamento da educação, que pelo PNE deverá chegar a pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em dez anos, Paim disse que além de mais recursos, a área precisa também melhorar a gestão. O CFC colocou-se à disposição com profissionais para auxiliar principalmente na gestão municipal, onde estão os maiores gargalos.

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Fonte: Sinpro /RS com informações de Agência Brasil

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Comissão vai acompanhar aplicação das metas do PNE e do piso do magistério

A menos de dois meses do fim dos trabalhos legislativos de 2014, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados ainda tem uma agenda de prioridades a cumprir. Os temas que preocupam os deputados do colegiado não são apenas os projetos de lei em análise, mas também assuntos que já viraram lei e agora estão em fase de implementação, como o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pelo Congresso neste ano.

A lei do PNE (Lei 13.005/14) estabelece 20 metas para os próximos dez anos na educação. A principal inovação em relação ao plano anterior é a obrigação de investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB), em educação. Outra meta é a universalização da educação infantil para crianças de 4 a 5 anos até 2016.

As metas serão objeto de monitoramento por diversas instâncias, como o Ministério da Educação, o Conselho Nacional de Educação (CNE), e as comissões de Educação da Câmara e do Senado, como destaca o presidente do colegiado na Câmara, deputado Glauber Braga (PSB-RJ).

“É importante que cada parlamentar da Comissão de Educação possa fazer o acompanhamento do cumprimento das metas em tempo real”, disse. Segundo ele, a assessoria técnica da comissão preparou um material “muito interessante de acompanhamento e essa vai ser também uma tarefa da Comissão de Educação na retomada dos trabalhos”.

Terceiro vice-presidente da comissão, o deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) acrescenta como tema de preocupação dos parlamentares o acompanhamento da aplicação do piso salarial dos professores, previsto em lei de 2008 (11.738/08).

“Já é lei, mas a discussão quanto à forma de acompanhamento da forma de reajuste tem sido preocupação dos municípios, mas também tem sido uma expectativa positiva dos deputados e do magistério público nacional”, afirmou.

Além da preocupação com o PNE e com o piso do magistério, a pauta da Comissão de Educação inclui propostas como o projeto que torna obrigatória a participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os alunos que concluírem o ensino médio (PL 5956/13).

O presidente Glauber Braga lembra também que a comissão discutirá ainda neste ano, em audiência pública, a participação de capital estrangeiro nas universidades públicas.

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Fonte: Sinpro RS / com informações de Agência Câmara

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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I Copa Sinpro Goiás de Futebol Soçaite realiza jogos de final

 

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), através da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, realizará no próximo dia 8 (sábado), a partir das 16 h, na Universo, mais uma etapa da I Copa Sinpro Goiás de Futebol Soçaite – Taça José Miguel Pereira de Souza (homenagem ao fundador e primeiro presidente da entidade).

Nesta fase, disputarão terceiro e quarto lugar, Colégio Marista  e Colégio Santo Agostinho e, a final entre Colégio Santa Clara e Colégio Degraus. Não fique de fora. Participe!

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Serviço:

Data: 8/11/2014 (sábado)

Horário: A partir das 16 h

Local: Universo (Rua 90, antigo Clube da Celg)

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Sinpro Goiás informa que não haverá expediente em virtude do feriado

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa que não haverá expediente nesta sexta-feira, 24, em virtude do feriado (aniversário de Goiânia). Retornaremos normalmente na segunda-feira, 27, a partir das 8 h.

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Agradecemos a compreensão.

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Presidente do Sinpro Goiás comenta a importância da participação das entidades sindicais nos conselhos de educação

Quando, em maio deste ano, a presidenta Dilma Rousseff assinou o Decreto Presidencial 8.243, que instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS), diversos conceitos referentes à democracia participativa ganharam os noticiários: sociedade civil, comissão de políticas públicas, conferência nacional, ouvidoria pública federal, mesa de diálogo, fórum interconselhos, audiência pública, consulta pública, ambiente virtual de participação social e… conselho de políticas públicas.

O texto tem sofrido ataques por parte de quem é contrário ao fortalecimento de valores democráticos mais profundos, o que, por si só, é bastante estranho, visto que o decreto não se propõe a inventar a roda. Na realidade, seu objetivo é fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo já existentes, bem como a atuação conjunta entre a administração pública e a sociedade, para os quais os caminhos foram abertos há mais de 25 anos, com a Constituição Federal de 1988.

“A intensa mobilização social e política nos anos 1980, decorrente da luta contra a ditadura militar e pela democratização do Brasil, foi determinante para a promulgação de uma Constituição Federal, em 1988, como uma nova institucionalidade, voltada para a ampla participação da sociedade na vida do Estado brasileiro, demanda basilar dos movimentos sociais de então”, explica o coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Contee, Alan Francisco de Carvalho. “Dentre os mecanismos de participação direta no processo decisório local e federal, a CF prevê em seu artigo 14 o referendo, o plebiscito e a iniciativa popular e, no que tange à democracia representativa, amplia-se com a criação de órgãos de gestão colegiada de políticas públicas, como são os conselhos.”

Prof. Alan Francisco de Carvalho - Presidente do Sinpro Goiás

 

Presidente do Sinpro Goiás, Alan é um dos diretores de entidades filiadas à Contee que representam a categoria dos trabalhadores em estabelecimentos privados de ensino em conselhos municipais e estaduais de educação. “No estado de Goiás, o Conselho Estadual de Educação (CEE) foi criado pela Lei 4009, de 17 de maio de 1962 (artigo 10), mas recebeu os ares democráticos da CF de 1988, assim como das diretrizes e bases da educação nacional e estadual”, recorda. “Assim, o artigo 160 da Constituição do Estado de Goiás, promulgada na esteira dos princípios de cidadania da Constituição Federal de 1988, estabelece que ‘o Conselho Estadual de Educação (CEE), composto de educadores de comprovada contribuição para o ensino, é o órgão normativo, consultivo e fiscalizador do Sistema Estadual de Ensino’”.

O ideário por trás da letra da lei é notável, mas nem sempre garantir essa representatividade é simples. No fim de agosto, a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), por exemplo, denunciou publicamente que, de oito conselheiros indicados pelo governador Geraldo Alckmin para compor o Conselho Estadual de Educação de São Paulo, seis são ligados aos dirigentes do setor privado de ensino (escolas, faculdades, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, organizações não governamentais, bancos, consultorias). A manifestação do sindicato repercutiu nacionalmente em reportagem do Portal Terra, publicada em setembro, que destacou a defesa, feita pela categoria, da democratização do CEE. É a mesma defesa e exigência, aliás, que a própria Contee faz em relação ao Conselho Nacional de Educação (CNE), em cuja composição recente tampouco houve qualquer indicação de representantes dos trabalhadores do setor privado de ensino.

Ocupar esses espaços, contudo, é primordial, sobretudo num momento em que, no esteio do novo Plano Nacional de Educação (PNE), discutem-se os planejamentos municipais, estaduais e distrital para o setor. “Os conselhos estaduais e municipais de educação representam a sociedade nas diretrizes educacionais das suas regiões. São órgãos compostos por sindicatos dos trabalhadores em estabelecimentos particulares e públicos de ensino, comunidade escolar, sindicatos patronais, representantes dos legislativos e dos governos. Pelo menos em sua essência, compõem uma teia de múltipla representação da sociedade para propor, deliberar, fiscalizar, debater e normatizar os rumos da educação”, considera o diretor da Plena da Contee e primeiro tesoureiro do Sinpro-Rio, Antonio Rodrigues, que representa a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Feteerj) no CEE fluminense.

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“Nesse contexto, é fundamental a participação das entidades sindicais nesses conselhos, em especial dos trabalhadores em educação. Essas entidades indicam seus conselheiros, que devem defender as posições da categoria, assegurando, assim, o princípio democrático de gestão”, complementa. “Nessa perspectiva, devem se inserir dialeticamente e com compromisso político em todas as discussões e de defesa não somente das reivindicações da categoria, como também da melhoria da educação e do princípio de um ensino público, gratuito e de qualidade, na concepção da educação enquanto caminho para a construção de uma sociedade fraterna e soberana.”

Segundo Antonio Rodrigues, no Rio de Janeiro, o CEE, através da Lei 6.864, de 15 de agosto de 2014, passou a ser um órgão de Estado, e não mais de governo, o que lhe confere mais legitimidade e autonomia, ainda que com avanços a serem conquistados. “Consideramos que garantir a democratização dos rumos da educação em consonância com o Plano Nacional e com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) é a melhor alternativa para avançarmos nas conquistas das nossas reivindicações e construirmos uma política educacional que contemple as demandas da educação, rumo à construção de uma sociedade democrática.”

O presidente do Sinpro Goiás e conselheiro de educação, Alan Carvalho, também faz um retrospecto da atuação do CEE no estado. De acordo com ele, a Lei Complementar (LC) 26, de 28 de dezembro de 1998, que estabelece as diretrizes e bases do Sistema Educativo do Estado de Goiás, instituiu em seu artigo 6º que a “articulação e a coordenação do Plano Estadual de Educação são exercidas pela Secretaria Estadual de Educação, como órgão executivo e de coordenação, pelo Conselho Estadual de Educação como órgão normativo, e pelo Fórum Estadual de Educação como instância de consulta e de articulação com a sociedade”. Dentre os membros titulares do CEE, o artigo 16 da LC assegura a participação de um representante do Sinpro Goiás, indicado pelo sindicato.

“Desse modo, os conselhos de educação democraticamente institucionalizados são uma grande conquista social, como privilegiado foro de debates dos temas educacionais, desde os mais simples aos mais complexos. O CEE de Goiás é um bom exemplo da importância de órgãos dessa natureza, para a interação e integração com a comunidade, quer a escolar, em sentido estrito, ou mesmo a sociedade civil como um todo”, considera Alan. “É de indubitável relevância a participação do Sinpro Goiás no CEE, inclusive na observância quanto aos direitos trabalhistas da categoria. Afinal, as atribuições e as resoluções do conselho são fortemente inspiradas na CF de 1988 e nas diretrizes nacionais e estaduais da educação a LDB.”

Relevância social

O coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Contee destaca que os conselhos de educação revestem-se de características normativas e até legislativas, que, quando se voltam para o atendimento dos anseios da sociedade, cumprem papel de grande relevância social, para a democratização das relações escolares e para construção do padrão de qualidade social da educação, que é princípio constitucional, de natureza imprescindível.

“Assim, por exemplo, quando trata dos critérios de autorização de funcionamento dos estabelecimentos de ensino básico da iniciativa privada, incorpora exigência da LDB ao determinar, em seu artigo 14, a ‘destinação de, pelo menos, um terço da carga horária dos professores, para a realização de atividades pedagógicas de atividades extrassalas, tais como: estudos, planejamento e avaliação’.”

Na condição de conselheiro, representante dos trabalhadores, além de participar na elaboração de resoluções sobre diversos aspectos da educação, Alan aponta que há sempre a possibilidade de se empenhar por uma maior democratização da gestão escolar e de seus instrumentos, como o conselho de classe – um regimento interno construído por todos, gestores, professores, pais e alunos – e o estímulo à criação de grêmios estudantis, como espaço privilegiado para a construção da cidadania. Isso sem falar nas condições de se envolver diretamente nas discussões de políticas públicas para o setor, como tem acontecido através dos debates acerca dos planos municipais e estaduais de educação.

“Atualmente, a Secretaria de Estado de Educação, juntamente com o Conselho Estadual de Educação e o Fórum Estadual de Educação, coordena uma ampla comissão, com representações de 12 entidades da sociedade civil, inclusive o Sinpro Goiás, para revisão do Plano Estadual de Educação, com vistas, inclusive, a ajustá-lo com o novo PNE”, ressalta Alan. “Processo semelhante de avaliação e reformulação do Plano Municipal de Educação foi iniciado em âmbito municipal, com coordenação do Conselho Municipal de Educação e do Fórum Municipal de Educação e com a participação de entidades representativas dos diversos segmentos, tal como o Sinpro Goiás, com atuação de nossos representantes em quatro comissões temáticas.”

 

Categoria e planejamento

 

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No Rio Grande do Sul, a diretora do Sinpro/RS Cecilia Maria Martins Farias não só representa o sindicato como também é presidenta do Conselho Estadual de Educação gaúcho. Para ela, a participação de entidades sindicais ligadas à educação é fundamental na composição dos conselhos de educação, tanto municipais quanto estaduais, assim como também é no planejamento das políticas públicas.

“No Rio Grande do Sul temos um conselho plural, com representantes dos diferentes segmentos da educação: Executivo estadual, Sinpro/RS, Sinepe/RS, Aesufope, Famurs, Consed/Undime, Cpers/Sindicato, Apae/Federação, Uges, ACPM Federação”, enumera. “Com relação à construção do Plano Estadual de Educação, representantes do CEEd/RS compõem tanto o Fórum Estadual de Educação quanto o grupo executivo que elabora o texto-base do plano que será levado à Conferência Estadual. Nessas instâncias, há a participação ativa dos representantes do Sindicato de Professores, uma vez que um plano dessa importância precisa, também, ter a contribuição daqueles que são protagonistas na busca pela qualidade da educação.”

No outro extremo do território nacional, na região Norte, o diretor do Sinpro Pará, Antônio Carlos Penela, é suplente do Conselho Municipal de Educação de Ananindeua, o segundo município mais populoso do estado e terceiro da região amazônica. Lá, a luta por um planejamento educacional que contemple a categoria passa também pela batalha interna para se fazer ouvir, em função do “rolo compressor” do Poder Público dentro do órgão. “Recentemente, fizemos proposta para que, quando o presidente for do Executivo, o vice seja dos movimentos sociais, mas obviamente não passou”, relata. Mesmo assim, ele afirma que a Câmara de Educação Infantil, da qual participa, é bastante ativa, e que o município tem feito progressos significativos na elaboração de seu plano educacional. “Todo mundo que está trabalhando é bastante qualificado. Contamos com uma assessoria técnica e estamos fazendo um plano avançado, alinhado com o PNE. O conselho é muito atuante.”

nordeste

 

No Nordeste, o presidente do Sinpro Pernambuco e diretor da Contee, Jackson Bezerra, assumiu recentemente um assento no Conselho Municipal de Educação de Recife. Trata-se não apenas de uma conquista, mas de uma reavaliação de postura da própria entidade, mais inserida no espírito da importância da participação popular.

“Apenas em 2011, quando realizamos nosso 6º Congresso Extraordinário, revogamos a decisão da diretoria anterior de não participarmos dos conselhos municipais e estadual de educação, o que considerávamos um equívoco. Ocupar esses espaços permite elevar o debate sobre o projeto de educação no nosso país”, opina Jackson. “Por isso, nós, além de representarmos a Contee no Fórum Estadual de Educação, passamos estimular e articular a participação do Sinpro Pernambuco nos diversos conselhos. Há pouco mais de três meses retornamos ao Conselho Municipal de Educação do Recife e também estamos em outros sete grandes municípios da região metropolitana, além de Caruaru e Petrolina.”

Conforme o presidente do Sinpro Pernambuco, uma das pautas do plano de lutas do sindicato é participar dos conselhos dos 40 maiores municípios do estado, bem como pleitear assento no Conselho Estadual de Educação de Pernambuco, na perspectiva de participação nas discussões dos planos de educação e também da democratização da participação dos trabalhadores do setor privado de ensino nesses espaços. “É muito incipiente a compreensão, por parte dos gestores de educação e de outros setores, da importância da participação, nos conselhos, dos trabalhadores do setor privado. Ela permitirá um fortalecimento da percepção de que o setor privado é um componente do Sistema Nacional Articulado de Educação.” Ele acrescenta ainda que a experiência possibilitará tanto ao Sinpro quanto à Contee a implementação das proposições e resoluções de seus respectivos congressos, a serem transformadas em resoluções dos planos municipais.

Os planos e o setor privado

Em Minas Gerais, o Sinpro Minas não ocupa cadeira no conselho estadual nem no municipal de Belo Horizonte, mas a diretora do sindicato e ex-diretora da Contee Lavinia Rosa Rodrigues representa a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) como conselheira na capital mineira. Na avaliação dela, o PNE 2014/2024 indica o caminho para a estruturação dos planos municipais e estaduais de educação, a partir de metas, de estratégias, de diagnósticos de cada realidade.

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“Considero que o maior desafio para os próximos anos é a articulação e constituição de um Sistema Nacional de Educação, tendo em vista as mediações envolvidas nesse processo que incluem a carreira, a formação inicial e continuada, a valorização dos profissionais da educação, a legislação sobre gestão democrática da educação pública em cada sistema de ensino; o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica; o Custo Aluno Qualidade (CAQ) e o Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi); a Lei de Responsabilidade Educacional.”

Todavia, de acordo com Lavinia, os planos municipais e estaduais sintonizados com o PNE, provavelmente, apenas tangenciarão questões relacionadas à educação no setor privado, como se pode observar no Plano Nacional. “Numa busca de termos relacionados à iniciativa privada, constata-se que o mesmo aparece apenas seis vezes no PNE. Assim, a expectativa de que os planos estaduais ou municipais incluam itens que contemplem as reivindicações dos trabalhadores em educação do setor privado pode não se efetivar”, pondera. “No processo de elaboração dos planos estaduais e municipais a participação ampla da sociedade civil pode ter um peso importante para a composição dos indicadores de qualidade e política de avaliação e supervisão para o funcionamento de instituições públicas e privadas, desde que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios atuem de forma efetiva em regime de colaboração, visando ao alcance das metas e à implementação das estratégias do PNE e dos demais planos.”

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A diretora aponta que a meta do PNE relacionada à qualidade da educação básica prevê, entre as estratégias para alcançar esse objetivo, a necessidade de “promover a regulação da oferta da educação básica pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o cumprimento da função social da educação”. “A partir dessa meta e suas possíveis repercussões nos planos estaduais e municipais, creio que é fundamental aprofundar os debates com vistas a regulações sobre os direitos dos trabalhadores em educação.”

Sobre a experiência específica do Conselho Municipal de Educação de Belo Horizonte, que funciona como sistema de ensino desde 1998, tem-se a expectativa de promover um amplo debate no processo de construção do Plano Municipal de Educação. “E, nesse sentido, algumas das experiências que vêm sendo vivenciadas no âmbito do conselho podem contribuir para outras formulações. Por exemplo, em relação ao credenciamento das instituições de educação infantil da iniciativa privada, há a exigência de que os professores sejam habilitados e que tenham o registro em carteira de trabalho. Também se observa a relação adulto/criança, nos termos da regulamentação da educação infantil do CME/BH”, salienta.

“O CME/BH tem sido uma referência como órgão colegiado e permanente do Sistema Municipal do Ensino, tendo como uma atribuição, prevista em seu regimento interno, ‘participar da elaboração do Plano Municipal de Educação, bem como fiscalizar a sua execução’. Como uma das metas é a garantia de oferta de educação com qualidade, os conselhos podem ter significativo protagonismo no processo de elaboração dos planos municipais, especialmente na formulação de pontos que indiquem como alcançar o direito à formação inicial e continuada dos profissionais docentes e técnico-administrativos da educação, o disciplinamento da gestão democrática da educação, a implementação de planos de carreira para os profissionais do magistério, dentre outros relevantes.”

Consenso social

Os planos de educação são, por assim dizer, conforme destaca o coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Contee, Alan Francisco de Carvalho, a “constituição da educação”, no âmbito de cada ente federado, representando os alicerces e pilares sobre os quais se assenta este que é o primeiro direito fundamental social, garantido pela CF. “Assim sendo, os planos expressam um arranjo institucional e político do qual resulta um ‘consenso social’ possível em um determinado contexto histórico. Por certo, aí está também a sua limitação, uma vez que, cabe lembrar, no processo participam forças sociais, como as entidades de trabalhadores e patrões, cujos interesses e referenciais de classe são contraditórios e, não raro, antagônicos”, enfatiza.

Contudo, ele mesmo observa que o caráter democrático dos conselhos está exatamente na medida em que promovem amplas possibilidades de mobilização e participação da sociedade civil organizada, na elaboração e aprovação dos seus princípios, diretrizes e metas, buscando ajustá-las e compatibilizá-las aos planos dos entes federados, alcançando-se, em última instância, um “consenso social mais favorável” aos trabalhadores e à comunidade de pais, alunos e gestores escolares, para o exercício pleno da cidadania.

“Para tanto, é preciso que princípios, diretrizes e metas dos planos contemplem: primeiro, a possibilidade de realização dos preceitos da CF de 1988 no que se refere à educação; as diretrizes e bases nacionais e estaduais da educação; o que preconiza o PNE; a incorporação de avanços contidos nas resoluções da Conae (Conferência Nacional de Educação)”, reitera. “No que se refere às reivindicações da categoria, estas devem ser o eixo central e norteador da atuação das nossas entidades no processo de revisão e reformulação dos planos estaduais e municipais de educação. E não poderia ser diferente, visto que a Contee e suas entidades filiadas representam um determinado segmento de trabalhadores em educação, que possuem demandas específicas, próprias do exercício profissional da atividade, seja docente ou administrativa, em organizações educacionais privadas.”

Ao mesmo tempo, como frisa Alan, é necessário considerar a diversidade e complexidade da sociedade atual, de modo a se levar em conta as variadas instâncias, setores e atores sociais, interesses e articulações no campo da educação. “Daí a característica eminentemente política da ação sindical no processo de revisão e reformulação dos planos estaduais e municipais de educação”, conclui. “De todo modo, os princípios, diretrizes e metas nos planos estaduais e municipais de educação não podem se tornar um entrave à luta pelo alcance das justas reivindicações dos trabalhadores em educação privada, mas, pelo contrário, deverão viabilizá-las, tornando-as efetivas conquistas não só da categoria, mas de toda sociedade, já que rebatem diretamente no direito de todos a uma educação de qualidade.”

Leia a revista na íntegra:http://contee.org.br/contee/conteudo/28/.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Especialistas de recursos humanos apontam caminhos que podem fazer diferença na carreira do professor

Nesse mês em que se comemora o dia do professor, é inevitável constatar que, diante do desprestígio social, a carreira do professor há tempos deixou de seduzir os jovens universitários. Sobram indicadores para apontar a queda livre. O que surpreende é o que está na contramão desse senso comum: a constatação de que existem professores bem-sucedidos, realizados profissionalmente e com salários bem acima da média do mercado. Afinal de contas, seria possível sonhar com o casamento entre realização profissional e prática do magistério?

Especialistas em recursos humanos apontam caminhos que, segundo eles, podem, sim, fazer a diferença na carreira. Um deles, segundo Marcelo Maghidman, da Tafkid Marketing Educacional e Cultural, é vincular precocemente teoria e prática. “Essa experiência é determinante na progressão da carreira”, sinaliza. E lembra que o diploma inicial é condição necessária, mas está longe de dar respostas a todas as exigências da profissão. O que se espera – e que faz a diferença – é que o professor, como qualquer outro profissional de outros setores, invista em sua formação.

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+ Leia mais: Na hora da contratação, ter pós-graduação faz diferença?

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Gutemberg Leite, da Meta Consultoria em RH, alerta, no entanto, que é preciso ter cautela com o modismo da educação continuada. “Os variados cursos oferecidos nem sempre têm conexão com o aprimoramento do professor, levando-o à dispersão, pressionando-o a estudar temas que não irão contribuir como um fator positivo em sua prática em sala de aula”, pontua.

Seja qual for a escolha, há demandas que, em tese, o professor precisa cumprir. Hoje, além da formação específica e pedagógica, qualquer professor deveria saber planejar e gerenciar sua carreira e seu tempo (no âmbito de suas práticas de classe e fora delas). E mais: saber falar inglês, conhecer as novas tecnologias, dominar o uso do computador, navegar e utilizar a internet e as redes sociais.

Veja abaixo 10 dicas de especialistas em recursos humanos para planejar a carreira.

1 – Identificar a vocação
A carreira bem planejada é aquela que está alinhada com o sonho pessoal e com aquilo que o profissional de ensino tem a oferecer.

2 – Fixar objetivos claros e metas de curto, médio e longo prazo
Para projetar o futuro, é sempre bom avaliar os passos já percorridos. Bons questionamentos sobre o que se quer valem mais do que respostas prontas. Qual a direção a seguir, qual a expectativa de desenvolvimento, o que é preciso fazer para alcançar os objetivos propostos? Um cronograma de ações ajuda a
dar concretude ao processo.

3 – Desenvolver a inteligência sociorrelacional
É a capacidade de estabelecer vínculos interpessoais e mantê-los positiva e progressivamente, em particular no ambiente educacional. Manter viva e bem cuidada sua rede de relacionamentos.

4 – Estar Atualizado
Isso vale para diversas frentes: conteúdos, métodos, linguagens, tendências setoriais. No caso da educação, significa também estar atualizado sobre o ambiente educacional, conhecer o que é valorizado e suas carências. Isso pode ajudar, por exemplo a escolher uma especialização em área onde haja mais oportunidades.

5 – Aprimorar competências e qualificações
Mais do que a maioria dos outros campos, o conhecimento renovado é um aspecto central para os educadores. E isso vale não só para aquilo que se adquire no âmbito formal.

6 – Ter sensibilidade, visão de conjunto e de contexto
Significa que além de tratar os fatores pessoais é preciso estar atento a questões externas capazes de interferir no desenvolvimento do seu projeto.

7 – Manter atitudes construtivas e positivas
Esse tipo de postura ajuda a lidar com as dificuldades de uma maneira lúcida e pragmática, fugindo do rame-rame de lamentação muito comum entre docentes.

8 – Qualidade de vida
Conferir como a atividade escolhida interfere em sua saúde e bem-estar.

9 – Planejamento financeiro
Fazer reserva financeira para empreender seu projeto

10 – Revisão anual de seu plano
Cotejar suas ambições com a realidade é essencial para fazer ajustes e aprimoramentos.

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Fonte: Revista Educação

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Como professores de todo o Brasil transformaram a vida de seus alunos

Histórias de quem superou as adversidades da profissão e ampliou o impacto de suas atividades para além dos muros da escola

Professora Ana Telles com seus alunos: crianças apresentaram sarau para a comunidade

                                      Professora Ana Telles com seus alunos: crianças apresentaram sarau para a comunidade

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No município de Campo Bom (RS), alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santos Dumond fazem mutirões para recolher lixo e plantar mudas de árvores nas margens do arroio. Em São Paulo (SP), estudantes do colégio Stance Dual fizeram um levantamento dos problemas do bairro, elegeram prioridades, se organizaram e enviaram uma carta à subprefeitura responsável pela região, solicitando a recuperação da praça Contos Fluminenses. Em Cacoal (RO), alunos da Escola Estadual Cora Coralina estão envolvidos numa iniciativa que ajuda a controlar a dengue no município: eles distribuem sementes de crotalária, uma planta que atrai libélulas, predadores naturais das larvas e do mosquito que causa a doença.

Embora diferentes entre si e fortemente vinculadas às realidades em que estão inseridas, as iniciativas acima descritas possuem algo em comum: foram colocadas em prática por professores e extrapolaram o ambiente escolar, impactando o entorno de suas escolas. No Rio Grande do Sul, a evasão escolar diminuiu junto com a redução das enchentes do arroio Peri. Em Rondônia, o projeto Cacoal contra a dengue ganhou fôlego e escala, resultando numa parceria da escola com as secretarias municipais de Saúde e do Meio Ambiente. Em São Paulo, a praça foi reformada e, agora, o desafio é envolver os comerciantes da região da Bela Vista para fazer a manutenção do local.

Esses exemplos mostram que, apesar de um cotidiano atribulado e permeado de desafios, em todas as partes do Brasil muitos docentes transformam problemas e desafios do dia a dia em iniciativas que mudam (para melhor) a vida dos alunos, das escolas e, muitas vezes, da comunidade. Quais seriam, então, as características que fazem com que esses profissionais se destaquem em seu grupo? Como eles conseguem superar a realidade muitas vezes desanimadora das escolas brasileiras? O que faz com que eles se tornem professores transformadores?

Para Bernadete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, são muitos os professores que realizam ações transformadoras e inovadoras no Brasil e que, para isso, muitas vezes, superam as dificuldades que encontram no trabalho e, até, as falhas de formação. Segundo a pesquisadora, o diferencial desses profissionais é aliar uma insatisfação com a realidade ao impulso de encontrar soluções para os problemas.

COMPROMISSO SOCIAL
Como se sabe, o cenário para o exercício da docência no Brasil oferece condições distantes do ideal. Um a cada quatro docentes tem contrato precário ou é terceirizado, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A remuneração ainda deixa a desejar, embora tenha melhorado nos últimos anos: na média, o salário dos docentes corresponde a 51% do salário médio de um profissional com curso superior, formado em outras áreas. Além de ganhar menos, os professores trabalham longas horas, muitas vezes em diversos estabelecimentos: cerca de 40% dos professores fazem jornada dupla ou tripla, segundo dados de 2009 do Ministério da Educação (MEC).

Para Bernadete, o que faz surgir algo de diferente em meio a esse cenário de problemas marcados é o sentido de compromisso social que impulsiona alguns profissionais a buscar soluções para os problemas que identificam, articulando-as com práticas educativas que, por vezes, assumem caráter inovador. A pesquisadora ressalta ainda que esses professores estão insatisfeitos com os modelos tradicionais de ensino e aprendizagem e acreditam que a educação pode melhorar, apostando em seu poder transformador.

Por vezes, as iniciativas e ações são individuais, gestadas na convivência com os alunos na sala de aula, conforme o docente vai percebendo suas dificuldades e potenciais, identificando seus interesses e possibilidades de mobilização. Quando se abre o canal de diálogo e interação entre alunos e professores, as ações se traduzem em ampliação do universo de conhecimento (tanto de alunos quanto dos professores), melhoria da aprendizagem, desenvolvimento da consciência cidadã, dentre outras.

PARCERIAS ESTRATÉGICAS
Outras vezes, as iniciativas inovadoras estão associadas a projetos de maior fôlego, ligados a organizações sociais, cada vez mais presentes no cotidiano das escolas. Para Maria Amabile Mansutti, coordenadora técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a presença das ONGs e outras entidades é um fator que tem colaborado para o surgimento de experiências inovadoras e transformadoras na escola.

“As ONGs complementam o papel do poder público, oferecendo apoio técnico, o que pode ajudar a potencializar projetos e ações que se diferenciam das práticas tradicionais”, analisa Amabile.

Na cidade de Irecê, no interior da Bahia, a criação de uma rádio e de um jornal escolar, com apoio de uma entidade do terceiro setor, o Instituto Brasil Solidário, foi a via para modificar profundamente o ambiente da Escola Municipal Luiz Viana Filho. Na medida em que os alunos assumiram a rádio e o jornal, o clima e as relações sociais foram melhorando, a ponto de a escola deixar de ser temida, para se tornar uma das mais concorridas da região. “Hoje temos fila de professores querendo ser transferidos para cá”, conta o professor Jefferson Maciel Teixeira, que há três anos assumiu a direção do colégio.

DIREITO DE APRENDER
Para o chefe de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Marcelo Mazzoli, o somatório de compromisso social com valorização do aluno, típico das experiências transformadoras que acontecem no ambiente escolar, remete a uma dimensão fundamental: a garantia do direito de aprender. “Esses professores assumem um compromisso desenvolvendo ações que materializam, no cotidiano da escola, o direito de aprender”, diz Mazzoli.

Mas, como ganhar escala em iniciativas que hoje se restringem ao âmbito do esforço pessoal? Por isso a importância de que as ações lideradas por professores sejam valorizadas, ganhem cada vez mais espaço como prática didática e sejam propagadas, diz Mazzoli. “São iniciativas que estabelecem a adesão do aluno, da escola e da comunidade do entorno a um projeto educativo”, justifica.

Nesse ambiente, o professor assume uma posição de protagonista, na medida em que desencadeia processos que modificam hábitos, práticas, comportamentos, além de ampliar horizontes. Nesse sentido, resgata-se a centralidade do papel do docente no processo educacional. Veja, nos links abaixo, as histórias de quem já assumiu um papel central na educação brasileira.

 

 

 

 

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Fonte: Revista Educação

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Universidades alemãs abolem mensalidades

Os universitários que pensam em estudar fora, mas não tem verba suficiente podem começar a olhar com outros olhos as instituições alemãs. O país aboliu completamente as mensalidades das universidades em todo o seu território.

E o melhor de tudo, é que a gratuidade também vale para estudantes internacionais. Ou seja, qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, pode estudar lá sem pagar nada. O estado da Baixa Saxônia foi a última região dos sete estados alemães a abolir as mensalidades das instituições de ensino.

Segundo o site Think Progress, a mensalidade começou a ser cobrada no país em 2006, quando o Tribunal Constitucional Alemão decidiu que os honorários limitados, combinados com empréstimos, não estavam em conflito com o compromisso do país com a educação universal.

Porém, a medida se mostrou impopular, mesmo com as universidades alemãs cobrando mensalidades relativamente baixas, quando comparadas com outros países. Antes, um aluno pagava, em média, € 500 (R$ 1.569,70, de acordo com a cotação do Banco central do Brasil do dia 21 de outubro de 2014) por semestre, já inclusos diversos benefícios.

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Fonte: UOL

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Inscrição para o inglês sem fronteiras termina na próxima segunda-feira

O foco dos cursos é a preparação para exames de proficiência em inglês acadêmico e em aspectos culturais de língua inglesa

 

 

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As inscrições para os cursos presencias do Inglês sem Fronteiras serão encerradas nesta segunda-feira. São 4.395 vagas, distribuídas entre as universidades parceiras, credenciadas como Núcleo de Línguas (NucLi) do programa, com começo agendado para o dia 27 de outubro.

O foco dos cursos é a preparação para exames de proficiência em inglês acadêmico e em aspectos culturais de língua inglesa.

Para concorrer às vagas, o candidato deve cumprir os requisitos: ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como NucLi; ser estudante participante e ativo no curso My English Online, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas; e ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

O curso presencial tem carga horária de quatro aulas, com 60 minutos cada. Elas podem ser distribuídas em dois, três ou quatro encontros semanais.

Inscrições
A inscrição pode ser feita na página do Inglês sem Fronteiras na internet, opção Inscrição Núcleo de Línguas. Após a confirmação da matrícula, o aluno deve assinar o termo de compromisso no NucLi do programa.

O Inglês sem Fronteiras é um programa do Ministério da Educação, que foi lançado em dezembro de 2012. Ele tem o objetivo de melhorar o nível de proficiência dos estudantes em inglês e aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo em universidades estrangeiras.

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Fonte: Portal Terra

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás