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Superintendência Regional do Trabalho agenda mediações

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa que a Superintendência Regional do Trabalho já agendou mediações, referentes à Descumprimento de Legislação Trabalhista, em face das Escolas:

  • Centro de Formação Infantil Trilhando o Futuro (04/12/2014), às 9 h
  • Obras Sociais da Irradiação Espírita Cristã (04/12/2014), às 10 h
  • Centro de Interesse Ltda. (03/12/2014), às 10 h
  • Escola 1º Grau de Trindade Ltda. (03/12/2014), às 9 h.

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Dept.º Jurídico do Sinpro Goiás

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Intensos debates marcaram o segundo dia de Conferência

Além do pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff reafirmando o compromisso de seu governo com os avanços educacionais, que marcou a quinta-feira (20), o segundo dia da Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) foi repleto de atividades e debates.

Diretores da Contee estiveram presentes, como palestrantes ou coordenadores, em cinco mesas realizadas nesta quinta. O diretor da Plena Edson de Paula Lima participou do colóquio com o tema “Setor privado e educação: função social, participação, regulação e controle social”. Tal temática engloba a necessidade de regulamentação da educação privada, sob as mesmas exigências legais aplicadas à educação pública.

O mesmo se dá com o tema da mesa sobre “Gestão democrática e qualidade social da educação”, na qual palestrou a coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza. Trata-se de outro tópico relevante, uma vez que gestão democrática e transparente no setor privado é justamente uma das bandeiras da Confederação e que precisa estar inserida no projeto do Sistema Nacional de Educação.

Ainda nesta quinta, o coordenador da Secretaria de Assuntos Jurídicos, João Batista da Silveira, falou sobre “Funcionários de escola e pessoal técnico-administrativo: formação e identidade profissional”. A luta pela valorização dos técnicos administrativos e seu reconhecimento como trabalhadores em educação também é uma pauta de extrema importância para a Contee, diretamente ligada ao combate à terceirização nas escolas.

Na mesma linha da valorização dos trabalhadores em educação, tanto professores quanto auxiliares, também se inseriu a mesa “Políticas de prevenção e de atendimento à saúde dos trabalhadores em educação”, da qual participou o diretor da Plena – que, até recentemente, respondia pela Secretaria da Saúde do Trabalhador da Contee, Luiz Gambim. No colóquio, ele abordou o aumento dos índices de adoecimento dos trabalhadores em educação, principalmente pelas longas jornadas e condições precárias a que são submetidos.

Por sua vez, a coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Cristina de Castro, coordenou a mesa sobre “Educação e trabalho, inclusão social e participação cidadã”. Já à noite foi realizada a reunião específica, convocada pela Contee, dos trabalhadores – professores e técnicos administrativos – do setor privado de ensino. A reunião com esses delegados teve como objetivo orientar quais os principais pontos do documento-referência a serem defendidos e as emendas prioritárias da Confederação. O encontro, onde também foram distribuídos brindes, fortaleceu o clima de unidade e integração e manteve acesa a campanha “Educação não é mercadoria”.

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Trabalhadores do setor privado têm reunião específica nesta quinta-feira, às 19h

Os trabalhadores do setor privado de ensino – professores e técnicos administrativos – têm uma importante reunião hoje (20), no segundo dia da Conferência Nacional de Educação (Conae/2014). O encontro está marcado para as 19h, na sala 413 (mezanino) do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), onde está sendo realizada esta etapa final da Conferência.

A reunião visa discutir os encaminhamentos da nossa categoria, sobretudo para as plenárias de eixo, que acontecem no sábado (22) e a plenária final, no domingo (23), conforme a programação. Nossa participação no encontro específico desta quinta-feira é fundamental para assegurarmos as conquistas garantidas nas etapas municipais e estaduais da Conae.

Durante toda a quarta-feira (19), no primeiro dia de Conferência, o estande da Contee foi ponto de encontro dos delegados, com bate-papo, descontração e entrega de brindes. O estande será nosso local de referência durante toda a Conae.

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CONTEE2 CONTEE

 

 

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Presidenta firma compromisso prioritário com a educação

Firmando um compromisso prioritário com a educação em seu segundo governo, a presidenta Dilma Rousseff participou hoje (20) da II Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) e, em seu pronunciamento para as cerca de 4 mil pessoas presentes nos debates, enviou um recado claro ao Congresso Nacional: “Sabemos que em regimes democráticos – verdadeiramente democráticos – as políticas relevantes para a população podem e devem ser debatidas diretamente com a sociedade”.

A frase é uma referência indireta à Política Nacional de Participação Social, derrotada na Câmara e que se encontra sob análise do Senado. Mas também traduz o espírito da Conae, em que a participação da sociedade é a base da construção das políticas públicas para a educação pelos próximos anos. “Esta Conferência é uma vitória e uma conquista da participação popular”, destacou a presidenta. “A inclusão social é também a inclusão da participação popular nas políticas públicas. Isso não é uma dádiva do governo, é uma conquista da sociedade e deve ser respeitada.”

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Em sua fala, Dilma reiterou a centralidade da educação no combate à desigualdade. “A educação é hoje a prioridade, a prioridade das prioridades, a número um do nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social.” Para ilustrar, ela citou uma série de políticas e medidas aplicadas nos últimos anos, da destinação de 75% dos royalties do petróleo e de 50% do Fundo Social do pré-sal no setor à sanção sem vetos do Plano Nacional de Educação (PNE), passando por programas como Pronatec e Ciência Sem Fronteiras, além do pacto pela alfabetização na idade certa e o compromisso com a educação em tempo integral.

Como não podia deixar de ser no Dia da Consciência Negra, Dilma também ressaltou a importância de políticas afirmativas de combate ao racismo, como as cotas. Pouco antes, o representante do movimento negro, Raimundo Jorge, havia discursado em nome de todo o movimento social e afirmado que “a educação é um dos instrumentos mais eficazes para a diminuição da discriminação”.

Sobre o tema da Conae/2014 – “O Plano Nacional de Educação (PNE) na articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração” –, Dilma frisou que, “para fazer mais e melhor nos próximos anos, tenho grandes expectativas com o que vai sair desta Conae”. “Que os debates e o documento-final sirvam de base para a regulamentação do PNE. E sirvam também de subsídios para que as políticas de Estado que têm sido desenvolvidas tanto na educação básica quanto no ensino superior tenham expansão. Que a Conferência trate da base nacional comum, com a explicitação dos direitos de aprendizagem.”

Para isso, ela reiterou seu comprometimento com um Sistema Nacional de Educação que seja uma política de Estado, e não apenas de governo, e com a valorização dos trabalhadores em educação. “A base da educação de qualidade é a valorização do professor, tanto na sua formação quanto também no seu salário. Esse é um desafio inadiável”, considerou, ponderando que essa valorização “não pode estar baseada em frases genéricas”. “Que o Brasil tenha, num prazo curto, uma carreira mais clara para o magistério.” E encerrou dizendo que conta com a sociedade, representada na Conae, para continuar construindo um projeto de Estado que tenha na educação a sua base.

Ao final do pronunciamento, em sala reservada apenas para a imprensa, a presidenta Dilma recebeu das mãos da coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Cristina de Castro, a camisa da campanha “Educação não é mercadoria”, desenvolvida pela Confederação.

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Sinpro Goiás apoia e patrocina a 2ª caminhada da Igualdade Racial

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Dia da Consciência Negra é feriado em mais de mil cidades e os movimentos sociais vão realizar atividades para levantar o debate sobre a questão racial e convidar a sociedade a refletir sobre o tema.

A data recorda a histórica resistência de Zumbi, do Quilombo dos Palmares, e destaca a luta contemporânea contra o racismo. Para Edson, este dia é importante porque o país inteiro volta os olhos para esta questão e de forma conjunta, ações são propostas para dar continuidade na luta ao longo do ano seguinte. Ele classifica a data como uma “pausa para balanço”, onde os movimentos avaliam suas atuações e se preparam para fortalecer a busca por uma sociedade mais justa.

Segundo Edson, apesar dos esforços de governos progressistas em desenvolver políticas públicas para compensar a desigualdade entre negros e brancos, o Estado brasileiro ainda é “lamentavelmente racista”. “Precisamos separar Estado de Governo, e o Estado tem sido negligente, é um agente do racismo, a violência policial é a principal causa de mortes dos jovens negros”, denuncia.

Edson afirma que, os governos progressistas eleitos nos últimos anos, têm sido mais sensíveis à questão do racismo, porém, o Estado brasileiro está longe de dar a mesma importância ao tema.

“O dia da consciência negra é para reflexão e luta. Reflexão sobre a formação histórica do nosso país, o papel dos negros e negras na construção da nossa sociedade e os limites que até hoje são impostos, limites estes que nós precisamos enfrentar. Então, é também um dia de luta porque muito já foi feito, mas ainda há muito que se fazer para combater o racismo. Os negros recebem menos ao realizar as mesmas funções que outras pessoas, são sub-representados e até hoje estão no último lugar da fila nos serviços públicos, então é também um dia onde toda a sociedade deve se unir, brancos e negros, para refletir e lutar pelo fim do racismo”, diz o deputado federal eleito, Orlando Silva.

Questões como a Reforma Política e a Reforma da Mídia estão diretamente ligadas à luta do movimento negro. A primeira porque ainda hoje o congresso nacional é majoritariamente branco e masculino. A população negra, apesar de ser maioria do país, não é proporcionalmente representada nos espaços públicos de poder.

A democratização da mídia é necessária, entre outras questões, para mudar os paradigmas da imprensa hegemônica onde a figura do negro é estereotipada e a agenda antirracismo invisibilizada.

Em Goiânia, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) apoia e patrocina, a 2ª caminhada da Igualdade Racial, que acontecerá as 18 h, com concentração na Praça Cívica. Os show das cantoras goianas Larissa Luz e Amanda Amado, encerrarão as comemorações, na Praça Universitária.

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Presidente do Sinpro Goiás é um dos delegados

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 Presidente do Sinpro Goiás, o Prof. Alan Francisco de Carvalho

  na abertura da Conae 2014

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Após reunir mais de 775 mil pessoas durante a etapa municipal/intermunicipal e 23 mil delegados na fase estadual/distrital, entre eles, o Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) e também, Coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), o Professor e Sociólogo, Alan Francisco de Carvalho; a Conferência Nacional de Educação (Conae 2014), espera reunir até domingo (23), em Brasília, quatro mil participantes para discutir os rumos da educação no país. Com o tema norteador “O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração”, a Conferência apresenta um conjunto de propostas para subsidiar a implementação do PNE, com indicação de responsabilidades, corresponsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino.

O texto de discussão da etapa nacional é o Documento-Base. Ele teve origem nas emendas apresentadas e aprovadas ao Documento-Referência durante as Conferências Estaduais e Distrital. As propostas foram sistematizadas pela Comissão Especial de Monitoramento e Sistematização do Fórum Nacional de Educação (FNE), entidade organizadora da Conferência. A Comissão Especial condensou 11.488 registros de inserções, cadastradas pelos Fóruns Estaduais de Educavção no Sistema de Relatoria do FNE e do Ministério da Educação. Foram apresentadas aproximadamente 30 mil emendas aos parágrafos do texto de referência ou novos parágrafos.

“A Conae é uma instância de participação da comunidade da área educacional, na qual setores e segmentos sugerem propostas de avanço em âmbito municipal, estadual e nacional“, afirma o coordenador do Fórum Nacional de Educação, Francisco das Chagas Fernandes. Ao fim da Conferência, será produzido o Documento-Final. “Esse documento vai versar sobre o tema da Conae 2014, no qual as propostas para a educação do Brasil serão aprovadas e ficarão à disposição dos gestores municipais, estaduais e sociedade civil“, diz Chagas.

Do Rio Grande do Sul, Stêvão Clós Limana, 15 anos, considera a Conae um amplo espaço democrático para colaborar de todas as formas possíveis na implantação do PNE. Segundo o estudante, a discussão ganha eficiência quando envolve pessoas que convivem e sabem diretamente como é o ambiente escolar. “Estou com uma ótima expectativa pela Conae, por ter a oportunidade de representar meu segmento (Educação Básica) e de conviver com pessoas de todos os estados”, diz. “Ter essa integração de cultura, agregada às responsabilidades de cada um e, claro, conhecer a capital brasileira.”

CONAE

                                                           Abertura da Conae 2014

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A primeira edição da Conae ocorreu de 28 de março e 1º de abril de 2010, também na capital federal. Os 2,5 mil delegados tomaram decisões sobre a criação do Sistema Nacional de Educação, além de propor diretrizes e estratégias para a elaboração do PNE. Em dezembro daquele ano, o Plano foi concluído e enviado ao Congresso Nacional. Garantida pela Lei do PNE (nº 13.005), de 25 de junho deste ano, a próxima edição da Conae está prevista para 2018.

Ontem, 19, no primeiro dia, a programação da Conferência Nacional de Educação começou às 14h, com o credenciamento dos participantes. Às 19h, aconteceu a abertura oficial. Entre as atrações culturais, para o hall de entrada, apresentações de Os Pilombeteiros, O Homem Banda, Canarinho Perna de Pau e Palhaçaria Pilobetagem. Às 18h, no palco principal, o público pode assistir à apresentação de Pereira da Viola.

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Fonte: Fórum Nacional de Educação (FNE) / Conferência Nacional de Educação (CNE)

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Congresso da Fitrae-BC no último fim de semana elegeu nova diretoria e discutiu desafios do movimento sindical

A Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) realizou, nos dias 15 e 16 de novembro corrente, o seu terceiro Congresso, com a finalidade de eleger a sua Diretoria, para o triênio 2014 a 2017, e discutir os desafios do movimento sindical no novo cenário político brasileiro, definido pelas eleições gerais, que tiveram lugar em 6 e 26 de outubro próximo passado.

Credenciaram-se 109 delegados (as), representando as entidades da base territorial da Fitrae-BC.

Inscreveu-se e foi eleita uma única chapa, encabeçada pelo Professor Geraldo Profírio Pessoa, que a preside desde a sua fundação em 2008.

A Diretoria eleita conta com professores e técnicos administrativos do Sinpro Goiás, Saep-DF, Sinpror e Sinteea Anápolis e Região, Sinteerv de Rio Verde, SinproES do Entorno Sul do Distrito Federal, Sintepet ddo Tocantins e Sintep de Palmas.

O referido Congresso, à unanimidade, ratificou o programa da Fitrae-BC e aprovou, como sua plataforma de luta, as seguintes bandeiras:

1-Implementação das vinte metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

2-Efetiva participação na discussão, elaboração e aprovação dos planos estaduais e municipais de educação, com vistas à implementação do PNE.

3-Reforma política, precedida de plebiscito.

4-Aprovação de lei de responsabilidade educacional.

5-Regulamentação do ensino privado, para que se cumpram os princípios do Art. 206, da Constituição Federal.

6-Rejeição do Projeto de Lei (PL) N. 4.330/2004, que, a pretexto de regulamentar a terceirização, visa à drástica redução dos direitos fundamentais sociais; bem assim, do Recurso Extraordinário N. 713.211, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que é mais pernicioso do que o citado PL, pois que visa à autorização da terceirização sem limites e parâmetros.

7-Revogação do fator previdenciário, que chega a subtrair metade dos proventos de aposentadoria.

8-Redução da carga horária semanal, de 44 para 40 horas, sem redução dos salários.

9-Manutenção da política de valorização do salário mínimo.

 

Confira aqui a lista da nova diretoria e, abaixo, as fotos:

 

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Por: José Geraldo Santana de Oliveira

Assess. Jurídico do Sinpro Goiás

 

 

 

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Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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STF altera direitos sobre FGTS

Como é de sobejo conhecimento, o FGTS foi criado em setembro de 1966, pela Lei N. 5.107, para subtrair dos(as) trabalhadores(as) a maior garantia de que dispunham, até então, e que remontava à Lei Eloy Chaves de 1922: a estabilidade decenal.

Em 1988, por ironia – não do destino, mas da correlação de forças da sociedade brasileira -, foi incluído no rol dos direitos fundamentais sociais, elencados no Art. 7º, sendo o terceiro deles.

No entanto, apesar desta inscrição, também àquela oportunidade, o FGTS não chegou a representar vitória dos trabalhadores(as), pois que veio como consolo pela não inclusão da estabilidade, combatida, com virulência, por todas as empresas e pelo tristemente famoso “Centrão”, que fora o terror da Constituinte.

Outro direito fundamental social, inserto no Art. 7º, no inciso XXIX, que, igualmente, não pode ser considerado como vitória dos trabalhadores é o da prescrição do direito de ação, quanto a créditos trabalhistas, que fora estabelecida em cinco anos, com limite de dois após a extinção do contrato de trabalho, para os trabalhadores urbanos. Para os trabalhadores rurais, a prescrição somente se dava após decorridos dois anos da extinção do contrato. Porém, esta, sim, conquista destes trabalhadores(as) fora-lhes surrupiada pela Emenda Constitucional N.28/2000 – mesmo se tratando de Cláusula Pétrea, insuscetível de modificação por meio de emenda, nos termos do Art. 60, da CF. A partir da promulgação desta Emenda, a prescrição, para os(as) trabalhadores(as) rurais, passou a ser a mesma dos urbanos.

Por décadas a fio, antes e depois da CF de 1988, o Tribunal Superior do Trabalho vem entendendo que a prescrição do FGTS é de 30 anos, não se submetendo aos limites retroapontados. Esta matéria, até ontem, no âmbito da Justiça do Trabalho era regulamentada pela Súmula N. 362.

A Lei N. 8.036/90, que regulamenta o FGTS, estabelece, em seu Art. 23, § 5º, que a sua prescrição é trintenária; em outras palavras, corroborava a citada Súmula.

Lamentavelmente, este entendimento jurisprudencial e o dispositivo legal que asseguravam aos trabalhadores prazo seis vezes maior do que o previsto no Art. 7º, inciso XXIX, da CF para reclamar a falta de depósito do FGTS, foram declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) N. 709.212-DF, realizado no dia 13 de novembro corrente, que teve como relator o ministro Gilmar Mendes, cujo voto restritivo foi seguido pelos demais ministros, com exceção de Teori Zavascki e Rosa Weber.

Por isto, a partir da citada data, o prazo para reclamar depósito de FGTS é aquele do Art. 7º, inciso XXIX, da CF, ou seja, cinco anos a partir da lesão do direito, com limite de dois após a extinção do contrato.

A melancólica decisão do STF teve os seus efeitos modulados com caráter prospectivo (palavra do ministro relator), ou seja, a partir da data do julgamento, qual seja, 13 de novembro de 2014.

Esta modulação deve ser aplicada do seguinte modo: para as lesões ocorridas até o dia 13 de novembro de 2014, a prescrição continua sendo de 30 anos, com limite de cinco após esta data, prevalecendo o que vier primeiro.

A título de ilustração, toma-se o exemplo utilizado pelo próprio ministro relator: se tiverem transcorrido 27 anos da lesão do direito, isto é, falta de depósito de FGTS, a prescrição se dará daqui a três anos; se já decorreram 23 anos da lesão, a prescrição se dará daqui a  cinco anos.

Salienta-se, por ser imperioso, que doravante o prazo para reclamar o destacado direito, para lesões que ocorrerem a partir do dia 13 de novembro de 2014 será sempre de cinco anos, com limite de dois após a extinção do contrato de trabalho.

Com esta decisão, que não faz jus aos valores sociais do trabalho (fundamento da República, conforme o Art. 1º, inciso IV, da CF) – ao reverso, representa uma colossal vitória das empresas sonegadoras de direito – é preciso que os(as) trabalhadores e os seus sindicatos redobrem a vigilância quanto ao acompanhamento dos depósitos do FGTS, tomando as medidas cabíveis, caso não sejam efetuados regularmente.

Esclareça-se que os depósitos do FGTS podem ser cobrados, administrativa e judicialmente, pelos sindicatos, em nome de um ou de todos os trabalhadores, com o único senão de que a ação tem de ser movida contra cada empresa.

A legitimação dos sindicatos, para propor tais ações, é assegurada pelo Art. 8º, inciso III, da CF, e 25, da Lei N. 8.036/90.

O Sinpro Goiás orienta que as irregularidades e pendências sejam informadas para os devidos encaminhamentos de caráter coletivo e esclarecimentos para adoção de medidas individuais. As informações devem ser encaminhadas para sinprogoias@sinprogoias.org.br

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Fonte: Sinpro RS

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Jor. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Nosso ponto de encontro é o estande da Contee

Amanhã (19) começa a Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) e o ponto de encontro os trabalhadores e trabalhadoras em educação do setor privado é no estande da Contee. É lá que, além de vídeos e documentários sobre nossa categoria e brindes a serem distribuídos ao longo dos trabalhos, teremos as orientações sobre as atividades.

A primeira reunião específica dos professores e técnicos administrativos do setor privado para orientações será na quinta-feira (20), das 13h às 14h, em sala a ser definida (o local será afixado no nosso estande). Nossa participação é fundamental para assegurarmos as conquistas garantidas nas etapas municipais e estaduais da Conae. Depois desse primeiro encontro, diretores da Contee participarão e coordenarão uma série de colóquios importantes (ver a programação abaixo). Já no dia 22, das 16h às 18h, é a vez de nossa mesa de interesse, que trata do combate à mercantilização.

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Confira abaixo o convite e a programação:  

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás