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Decorar sala de aula e enfeitar escola não são tarefas de professores

DESVIO DE FUNCAOÉ bom lembrar que o trabalho de professores fora do horário normal de aulas tem de ser remunerado, pois é hora extra. E mais: o professor ou professora não é obrigado a atender convocações para trabalhar fora de seu horário e, se aceitar,  tem direito de receber por esse trabalho, como hora extra.

É o caso das homenagens relativas ao Dia dos Pais, as comemorações de 7 de Setembro, a Semana da Pátria; a Semana da Criança, Proclamação da República e as comemorações de encerramento do semestre, como as comemorações natalinas.

E tem mais: decorar sala de aula e enfeitar escola não é atividade docente. Professor nenhum é obrigado aceitar essa tarefa. Diretor de escola que exige que os professores decorem salas de aula e o ambiente escolar está se explorando a mão-de-obra dos trabalhadores docentes.

Se a instituição de ensino onde você leciona insistir, denuncie ao Sinpro Goiás (0800-607-2227). No Disque Denúncia do Sinpro Goiás o seu sigilo é garantido. Professor (a), denuncie, defenda seus direitos!

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Consind, Conae e atuação da CEA são destaques na reunião da Diretoria Executiva

Três temas foram destaque ontem,26, na reunião da Diretoria Executiva da Contee, realizada em São Paulo: o XVII Conselho Sindical (Consind) da Confederação, a Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) e atuação da Confederação dos Educadores Americanos (CEA), entidade à qual a Contee é filiada, na América Latina.

Sobre o Consind, os diretores fizeram uma avaliação positiva da participação, organização e dos debates realizados. Foi ainda aprofundada a discussão quanto à campanha que a Contee deverá desenvolver em relação à proposta aprovada no Consind referente aos professores das séries iniciais.

Já a respeito da Conae, o relato foi feito, principalmente, pela coordenadora de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin. Os debates e temas da Conferência também foram bem avaliados pela Executiva, assim como as conquistas asseguradas pela Contee em defesa do Sistema Nacional de Educação e da regulamentação do setor privado – em que pese a não incorporação das emendas da entidade no Eixo 6, que tratou da “Valorização dos profissionais da educação: Formação, remuneração, carreira e condições de trabalho”.

Além disso, a Executiva destacou como positiva a participação de todos os diretores e diretoras das entidades filiadas, a organização da Contee – com apresentação e debates nas mesas –, bem como a distribuição de materiais gráficos e publicitários, como revistas, folderes, cartilhas, notas e peças de campanha, incluindo camisas, squeezes, bloco de anotações e canetas.

Outro ponto debatido durante a reunião desta quarta-feira, como mencionado, foi a atuação da CEA e o congresso da entidade internacional, que acontece em janeiro, por ocasião também do encontro de educadores Pedagogia 2015.

Planejamentos e informes

A próxima reunião da Diretoria Executiva, que será de planejamento, ficou agendada para os dias 24 e 25 de fevereiro. Já a reunião da Diretoria Plena está prevista para os dias 20 e 21 de março, juntamente com o seminário de comunicação a ser promovido pela Confederação.

Por fim, a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, deu informe sobre a Comissão da Verdade dos Trabalhadores em Educação do Setor Privado de Ensino e do documentário que está sendo produzido pela Confederação com a história dos professores perseguidos durante o regime militar e depoimentos de docentes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Belém, Campinas e Brasília.

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Comissão de Educação analisa projeto que regulamenta o PNE

O Plano Nacional de Educação virou lei em junho passado, depois de tramitar por mais de três anos no Congresso. Confira a entrevista com Ságuas Moraes (PT-MT), autor do projeto que regulamenta o PNE:

Texto que regulamenta o Plano Nacional de Educação (PNE) está em análise na Comissão de Educação

A Comissão de Educação está discutindo o projeto de lei complementar que regulamenta o Plano Nacional de Educação (PNE). Proposto pelo Executivo, o PNE virou lei em junho passado, depois de tramitar por mais de três anos no Congresso.

O PNE estabelece 20 metas e estratégias para o setor nos próximos dez anos. Entre elas, um investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação.

Para cumprir as metas do plano, algumas questões deverão ser regulamentadas, como, por exemplo, o Sistema Nacional de Educação e o custo aluno qualidade inicial.

Para discutir o assunto, o Com a Palavra… entrevistou o autor do projeto que regulamenta o PNE, deputado Ságuas Moraes (PT-MT).

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Fonte: Contee / Agência Câmara

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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A qualidade é questionada

A desigualdade entre as grandes cidades brasileiras diminuiu nos últimos dez anos, de acordo com um estudo divulgado pelo IPEA, PNUD e Fundação João Pinheiro; sendo que do tripé de quesitos considerados são longevidade, renda e educação, o último foi o que apresentou maior crescimento em todas as 16 regiões metropolitanas sob análise.

Principal responsável por alavancar o crescimento do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) nas grandes cidades, o fator educação é medido pelas instituições com base em dois aspectos: a escolaridade dos adultos já fora do sistema educacional, e a frequência escolar de crianças e jovens às séries corretas com suas idades. Em São Paulo, região com maior IDHM do país, de 0,794, a educação cresceu 0,131. Já em Manaus, região com menor IDHM do país, o mesmo aspecto teve crescimento de 0,222.

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Fonte: Sinpro RS com informações de BBC Brasil

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Sistema Nacional de Educação e à regulamentação da educação privada

Educação não é mercadoria!

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, determina, em seu Artigo 209, que o ensino é livre à iniciativa privada, desde que atendidas as seguintes condições: o cumprimento das normas gerais da educação nacional e a autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. O significado desse preceito constitucional parece escapar, contudo, aos empresários do ensino privado que vêm a esta II Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) mais uma vez se opor a medidas extremamente necessárias para garantir que a educação brasileira seja, de fato, um compromisso prioritário e estratégico para o desenvolvimento soberano e inclusivo do país.

A educação privada está, sim, inserida no Sistema Nacional de Educação, uma vez que os estabelecimentos privados de ensino subordinam-se ao conjunto de normas gerais da educação, como já determinado pela Constituição, e devem tanto se harmonizar com as políticas públicas quanto acatar a autorização e avaliação desenvolvidas pelo Poder Público, tendo sempre em vista a garantia da educação como direito, e não prestação de serviço ou – muito menos! – mercadoria. A iniciativa privada não é um sistema. Ela é um setor pertencente ao sistema público e como tal sua autonomia é relativa aos padrões de autorização e de qualidade fixados pelo Poder Público.

É fundamental que estejamos atentos neste momento, para garantir que o documento final da Conae se traduza em diretrizes concretas em defesa de um efetivo Sistema Nacional de Educação, o qual assegure a regulamentação da educação privada sob as mesmas exigências legais aplicadas à rede pública, incluindo plano de carreira com valorização de seus trabalhadores e gestão democrática e transparente, bem como atendimento aos parâmetros de qualidade fixados pelo Poder Público.

A Contee tem plena convicção de que o estabelecimento da educação como direito só se dará, além do fortalecimento da educação pública, por meio da regulamentação do setor privado de ensino, com a exigência do cumprimento do papel do Estado no controle, credenciamento e avaliação da educação, com as devidas referências sociais. Porque educação é um direito constitucional de cada cidadão e não pode continuar a ser tratada como mercadoria.

Brasília, 21 de novembro de 2014.
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino

 

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Fonte: Contee

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Tabela de aviso prévio propocional

Professor (a),

 

CLIQUE AQUI e faça o download, a tabela de aviso prévio proporcional, nos termos da Lei Nº 12.506/2011, combinado com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), e com a Nota Técnica Nº 184/2012, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

 

 

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Os debates em defesa da educação continuam

A Conferência Nacional de Educação (Conae/2014) terminou no último domingo (23) com uma grande vitória na defesa do fortalecimento da educação pública, da efetivação das diretrizes e metas do Plano Nacional de Educação (PNE), da instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE) e da regulamentação da educação privada. Mas os debates não se encerram com o fim da Conae. Pelo contrário, a partir de agora é hora de intensificar a mobilização para garantir o cumprimento daquilo que foi deliberado pela Conferência.

Para o próximo mês, já estão marcados novos debates. No dia 9, o Fórum Nacional de Educação (FNE) se reúnem tanto para fazer a avaliação da Conae quanto para eleger a nova coordenação do órgão. Já nos dias 11 e 12, a Diretoria de Estudos Educacionais (Dired) do Inep realizará o seminário “Plano Nacional de Educação: desafios para o monitoramento e avaliação de metas e estratégias”.

“O Plano Nacional de Educação constitui um documento que expressa compromissos entre diversos atores sociais e entes federativos envolvidos e responsáveis pela melhoria da educação brasileira, o que requer esforços para a sua avaliação em um nível significativo de complexidade”, destaca o Inep, no convite para o seminário. “A agenda contemporânea de políticas públicas educacionais encontra nele uma referência nacional para a construção e acompanhamento dos Planos de Educação Estaduais e Municipais, o que o caracteriza como uma política pública referencial para ações governamentais em todos os níveis federativos.”

Como o Inep tem a atribuição de conduzir estudos que contribuam para o monitoramento e avaliação de metas e estratégias do PNE, o seminário contará com sete mesas temáticas compostas por diversos especialistas de todo o Brasil. A expectativa é de que os debates e a sistematização provenientes do encontro agreguem conhecimentos a respeito dos limites e possibilidades dos estudos avaliativos relacionados ao PNE.

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Fonte: Contee / Inep

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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A participação popular que faz diferença

II Conferência Nacional de Educação coroa processo democrático e define propostas para fortalecer a educação pública e socialmente referenciada

A II Conferência Nacional de Educação (Conae) terminou no último domingo (23). Quase três mil delegados/as, além de observadores, convidados e visitantes estiveram no Centro Internacional de Convenções Brasil (Cicb), em Brasília, que abrigou os cinco dias de atividades.

O resultado coroa todo um processo democrático, iniciado a partir das conferências livres e virtuais, passando pelos municípios e estados mais o Distrito Federal. No total, cerca de três milhões de pessoas discutiram e formularam propostas para a educação brasileira.

Dos 27 delegados indicados pelas centrais sindicais à etapa nacional, 12 eram CUTistas, incluindo o secretário nacional de Formação da CUT, José Celestino Lourenço, o Tino.

Como representante das centrais no Fórum Nacional de Educação (FNE) – órgão responsável pela convocação, planejamento e coordenação das conferências de educação – Tino acompanhou toda construção e realização da Conae.

Para ele, a Conferência Nacional de Educação se traduziu num espaço altamente democrático na medida em que todos os setores que debatem a educação no Brasil, seja público ou privado, seja gestor municipal, estadual, federal e, até mesmo gestores privados, estiveram participando das discussões.

“E o resultado apontou que a sociedade almeja uma educação pública e socialmente referenciada com investimento em tecnologia para alcançar um desenvolvimento sustentável com respeito ao meio ambiente, uma educação que compreenda a todos e todas, inclusive àquelas pessoas com deficiência de todas as naturezas para que possam se integrar ao conjunto da sociedade e, assim, possamos também aprender com elas”, destacou.

A primeira Conferência, em 2010, construiu as bases e diretrizes do novo Plano Nacional de Educação e deliberou pela criação do Fórum Nacional de Educação (FNE), formalizado pela Portaria 1.407/10.

Segundo o dirigente da CUT, um grande grande diferencial para esta Conferência foi ter ocorrido já com um Plano Nacional de Educação aprovado. “Demonstra que as conquistas fazem parte de um processo histórico.”

Plenária final: mesa com representantes do Fórum Nacional de EducaçãoDemocracia na prática – Palestras, colóquios e mesas de interesse. Todos/as delegados/as com o mesmo direito de se expressar, debater e traçar conjuntamente o caminho e os rumos da educação brasileira.

O tema norteador desta II Conae foi “O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração” e os debates divididos em sete eixos: Eixo 1 ─ O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação, Eixo 2 ─ Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos, Eixo 3 – Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente, Eixo 4 ─ Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem, Eixo 5 ─ Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social, Eixo 6 – Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho, Eixo 7 – Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos.

Cada delegado/a escolheu um eixo para debater e expor suas sugestões que colaboraram na composição do documento final.

Abaixo, o dirigente da CUT aborda alguns dos principais pontos desta II Conferência Nacional de Educação:

Participação popular/social

É de suma importância. A partir da mobilização da sociedade criamos o Fórum Nacional de Educação e agora há o indicativo para criação dos Fóruns Estaduais e Municipais. A completa composição dos fóruns reflete os setores e segmentos da sociedade brasileira que fazem o debate sobre a educação.

E isso mais do que nunca demonstra que há muito tempo desenvolvemos um processo de participação popular/social. Portanto, é ridículo o posicionamento da ala conservadora do Congresso Nacional e de setores da sociedade brasileira em dizer que isso seria o aparelhamento de determinados espaços por um partido ou quem quer que seja ou então implantar um modelo de regime de outros países.

De maneira alguma. O que está sendo proposto pelo decreto presidencial [8.243/14, que institui a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social] é exatamente como regulamentar esses espaços que já existem e não criar outros. E os Conselhos, o Fórum e as Conferências são exatamente o reflexo da participação social.

É claro que num estado democrático de direito também há espaço para o contraditório, pessoas que pensam e possuem ideias diferentes e, assim, surgem os conflitos.

José Celestino Lourenço, secretário nacional de Formação da CUT

Mas o que ocorre nesses espaços, como no caso da Conae, é que as propostas que atendem a maioria das pessoas são submetidas à apreciação, elaborando um documento norteador para avançar na educação em todos os níveis e modalidades dentro dos sete eixos propostos.

Foram mais de 30 mil emendas ao texto-base, resultado de um grande debate e que foram sistematizadas em 6 mil emendas que vieram para a Conferência Nacional. As plenárias de eixos e a plenária final souberam fazer a sistematização do documento que vai ser referência para nossa luta, não só para os trabalhadores em educação, mas  também para outros setores e segmentos da sociedade.

Participação da CUT

A CUT fez parte deste processo com muita propriedade, porque a CUT é uma central que desde o seu nascimento defende uma educação pública, de qualidade, socialmente referenciada, contribuiu para organizar muitos sindicatos da educação e fazer o debate com a universidade, com o setor patronal, sobre qual educação que interessa classe trabalhadora.

Outro elemento fundamental é de que a gente sempre pautou o debate sobre a educação profissional como um direito e uma política importante e continuaremos desenvolvendo isso.

Sistema Nacional de Educação

Será um grande desafio. Mas sem dúvida, os referenciais que saíram desta Conferência vão nos orientar para fazermos o debate, seja com o governo federal, os estaduais, municipais e Distrito Federal. E nós, instituições da sociedade civil, estaremos totalmente envolvidos nesta questão. Vai exigir muita mobilização, muito convencimento, seja na própria sociedade, nas Câmaras municipais ou no parlamento como um todo. Inclusive no próprio financiamento do processo. Se há um debate que fazemos é sobre a utilização dos royalties do petróleo para a educação, do fundo social, dos 10% do PIB, e nos estados e municípios temos que nos comportar da mesma maneira, porque não é apenas na União que existem fundos para financiar as políticas públicas, porque os estados também recebem royalties não só do petróleo, mas também do minério e de outras áreas e não investem em educação, mas em outros setores que nada tem a ver com a sociedade,  privilegiando o setor empresarial.

Plano Nacional de Educação articulado com o Sistema Nacional

Realizamos esta segunda Conferência com um Plano Nacional de Educação já aprovado, demonstrando que as conquistas fazem parte de um processo histórico.

O PNE possui metas e estratégias. Agora, a gente vai começar a exigir o cumprimento de políticas para cumprir os prazos e as metas que foram estabelecidas e suas respectivas estratégias ao mesmo tempo que nós vamos debater aquelas de prazo mais longo para diminuir o tempo para sua regulamentação.

São dois movimentos porque nós temos um atraso muito grande na educação. Por isso, nos deparamos com momentos de intenso bate-boca nesta Conferência, seja nos colóquios, nas mesas de interesse, nas Plenárias de eixo e na Plenária final, porque existe uma voz reprimida há 500 anos e agora está querendo ser ouvida. O que nós temos de fazer é sistematizar essas falas para que ela se traduzam em produtos positivos para a sociedade.

Avaliação final

É um saldo muito positivo. A Conferência foi um espaço altamente democrático na medida em que todos os setores que debatem a educação no Brasil, seja público ou privado, seja gestor municipal, estadual, federal e, até mesmo, gestores privados estiveram participando dos debates.

E o resultado apontou que a sociedade almeja uma educação pública e socialmente referenciada com investimento em tecnologia para alcançar um desenvolvimento sustentável com respeito ao meio ambiente, uma educação que compreenda a todos e todas, inclusive àquelas pessoas com deficiência de todas as naturezas para que possam se integrar ao conjunto da sociedade e, assim, possamos também aprender com elas

Inclusive agora, no dia 9 de dezembro, vai haver uma reunião do Fórum Nacional de Educação para analisar e finalizar o documento final e também fazer o debate sobre quem vai ser o novo coordenador nacional do Fórum, já que conforme regimento interno o novo mandato deve ser da sociedade civil.

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Fonte: Contee / CUT

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal pode viabilizar piso nacional de professores

A Comissão de Educação (CE) aprovou na última terça-feira (25), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 14/2013 — Complementar que tem a finalidade de excluir dos limites de gastos com pessoal, em todas as esferas de governo, as despesas com pagamento do piso salarial dos professores que venham de transferências do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O texto, proposto pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), altera dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei Complementar 101/2000. O autor argumenta que muitos municípios e alguns estados enfrentam grandes dificuldades para cumprir, simultaneamente, a exigência da LRF sobre limite de gastos com servidores e a norma da lei do piso salarial dos professores (Lei 11.494/2007) que determina aumento anual da remuneração desses profissionais.

“Talvez não seja esta a solução definitiva da questão, mas estamos convencidos de que a adoção dessa medida contribuirá, ao menos por um bom período, para viabilizar o pagamento dos aumentos salariais dos professores sem que isso venha implicar desrespeito aos preceitos da responsabilidade fiscal”, observa o autor na justificação.

Clamor

O relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RR), apresentou relatório favorável, acentuando que o aumento da demanda potencial por educação exige contratação de novos professores e funcionários nas escolas. Salienta ainda que, “para completar, tanto o Plano Nacional de Educação quanto os clamores da sociedade exigem a melhoria salarial dos profissionais da educação”.

Raupp lembra, em seu relatório, que o ato que regulamenta o Fundeb exige que pelo menos 60% dos recursos de cada fundo sejam aplicados em pagamento dos profissionais do magistério em efetivo exercício. Com as regras atuais da LRF, observa, “mesmo que tivessem arrecadação e receita, os gestores dos estados e municípios estariam, na prática, impedidos pela vigilância do Ministério da Fazenda de cumprir a Lei do Fundeb e de responder aos fatos”.

O PLS 14/2013 — Complementar seguirá agora para análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Depois, irá ao Plenário do Senado, para decisão final.

Psicofobia

A Comissão de Educação aprovou ainda proposta para a realização de audiência pública, ainda sem data marcada, destinada a instruir o exame de projeto que institui o Dia Nacional de Enfrentamento à Psicofobia. O termo se refere ao preconceito contra os portadores de transtornos e deficiência mentais.

O projeto em exame (PLS 263/2014) foi apresentado pelo senador Paulo Davim (PV-RN). A audiência foi solicitada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que é o relator da matéria. Entre os convidados devem estar representantes do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira de Psiquiatria.

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Fonte: Contee / Agência Senado

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás