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Requerimento é aprovado e Insaes será votado em regime de urgência

Apesar da tentativa de obstrução da oposição, capitaneada por DEM e PSDB, foi aprovado o requerimento para que o Projeto de Lei 4.372/2012, de autoria do Executivo, que cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), seja votado em regime de urgência. Com isso, a matéria terá que ser apreciada pelos parlamentares dentro de poucos dias.

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, acompanhou as discussões de hoje no Congresso. A Confederação considera aprovação do requerimento uma importante vitória, uma vez que o Insaes encontrava-se parado na casa desde junho do ano passado. A criação do instituto, para a Contee, é essencial por duas razões: o fato de que a autarquia federal, com autonomia administrativa e financeira, estará vinculada ao Ministério da Educação e terá a incumbência de supervisionar, avaliar e certificar instituições de educação superior e cursos de educação; e, sobretudo, o estabelecimento, entre as prerrogativas do Insaes, a função de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”, fundamental para combater a mercantilização, financeirização e oligopolização no setor.

Outro argumento usado pelos parlamentares que votaram a favor do requerimento foi a notícia de que o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) quer que o Ministério da Educação (MEC) contrate 450 servidores, entre analistas e técnicos, em um prazo de seis meses, para acompanhar e supervisionar as instituições de ensino superior. Na avaliação do procurador regional dos Direitos do Cidadão, Pedro Antônio de Oliveira Machado, a falta de estrutura para o trabalho de acompanhamento e supervisão das instituições federais e privadas de educação superior contribui para a baixa qualidade dos cursos, o que gera danos aos estudantes e prejuízo aos cofres públicos.

Atualmente, o órgão do MEC responsável por essa tarefa é a Secretaria de Regulação e Supervisão de Educação Superior (Seres). Com a criação do Insaes, o Estado brasileiro poderá se fortalecer no cumprimento de seu papel de zelar pela qualidade da educação.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

 

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Fique atento as programações

Prezado (a) Associado (a),

 

Para mantê-lo melhor e mais informado, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa o seu calendário de atividades 2015. Programe-se e participe conosco de nossos eventos. A sua presença é muito importante.

 

ATENÇÃO: Calendário sujeito a alterações!

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Sinpro Goiás – sindicato de luta!

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Confira: aqui

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Contee lança campanha nacional pela equiparação salarial na educação básica

É com esse mote que Contee lança hoje (3) uma campanha pela valorização dos professores e professoras que atuam na educação infantil e no ensino fundamental. Com o lema, o objetivo é defender que, a despeito das especificidades de cada um dos níveis de ensino – infantil, fundamental e médio –, todos os docentes que atuam na educação básica têm papel imprescindível na vida escolar dos estudantes.

Ao mesmo tempo em que reconhece a diversidade do trabalho e dos profissionais docentes – daí a falsa contradição: “diferentes, mas iguais” –, a campanha destaca que os professores têm a mesma formação, mesma necessidade de atualização constante e volume de trabalho equivalentes. Por isso, não há justificativa para negar a equiparação salarial para os professores e professoras da educação básica, da educação infantil ao ensino médio. Professores das séries iniciais não podem continuar a ser desvalorizados, recebendo salários menores.

A defesa da isonomia salarial e a necessidade de uma campanha nacional com esse objetivo, encampada pela Contee, havia sido aprovada em novembro do ano passado, durante o XVII Conselho Sindical (Consind) da Confederação. Nossa defesa é a de que “Equiparação salarial na educação básica é o mais justo”. Por isso, ao apresentar os argumentos que justificam o pedido de isonomia nos valores hora-aula, os materiais apelam para o senso de justiça dessa reivindicação.

A campanha será desenvolvida em parceria com as entidades filiada e todas as peças (anúncios, outdoors, camisetas e posts para redes sociais) estão disponíveis no Portal da Contee no formato PDF. Isso garante a possibilidade de os sindicatos e federações filiados à Confederação poderem personalizar e adequar os materiais às realidades locais, inserindo seus logotipos (para essa personalização, basta que os arquivos sejam abertos ou importados para softwares gráficos como Corel Draw, Adobe Ilustrator ou Photoshop). Mas é fundamental frisar a importância de que sejam mantidas a estratégia argumentativa das peças, a autoria e a assinatura com o logotipo da Contee, a fim de reforçar o caráter nacional e a amplitude da campanha. Esta é uma luta conjunta da Contee e de suas entidades filiadas. É uma luta nacional!

A campanha é voltada para a conscientização de pais, estudantes, donos de escolas e toda a sociedade. O engajamento de todas as entidades será essencial para que sejam alcançados reflexos efetivos nas negociações coletivas já em curso em todo o Brasil.

Para conhecer as peças gráficas da campanha, clique aqui.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Conselho Municipal de Educação realiza solenidade de posse da diretoria e conselheiros

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Presidente do CME, Prof. Ludmylla da Silva Morais

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O Conselho Municipal de Educação de Goiânia realizou na noite de ontem, 25, as 19 h, no auditório Jayme Câmara, na Câmara Municipal de Goiânia, a solenidade de posse da diretoria (por dois anos) e seus Conselheiros.

20150225_210722Na ocasião, representando o Sinpro Goiás, a Diretora de Comunicação, a Prof.ª Rosilayne dos S. C. Silva foi empossada Conselheira Titular, sendo Suplente, o Diretor de Formação do Sinpro Goiás, o Prof. Railton Nascimento.

Como órgão de Estado, o CME tem as funções consultivas, deliberativas / normativas, propositivas e mobilizadoras em prol de uma educação de qualidade social e inclusiva no município de Goiânia. Os membros do conselho atuam em diversos fóruns e comissões que tratam de questões educacionais, respondendo às consultas diversas, denúncias, regularização das instituições, análise e aprovação de propostas, normatização e aprovação de cursos. Além disso, é parceiro sempre presente nas ações de defesa de implementação de políticas públicas educacionais, na busca do avanço na qualidade do ensino ofertado aos alunos.

Cantando músicas regionais, Luiz Augusto e Amauri Garcia, fizeram a abertura da solenidade, que após, contou com o pronunciamento do Presidente da Câmara Municipal de Goiânia, o Vereador Anselmo Pereira.

 “Se estamos falando e falamos corretamente é porque fomos bem educados por todos vocês, professores, que merecem de nós todo respeito”, cumprimentou. “Que nós tenhamos escolas públicas e particulares de qualidade”. O Presidente ainda colocou a Câmara a disposição do Conselho e solicitou maior participação junto aos vereadores “Nós estamos à disposição do Conselho Municipal de Educação, aqui na Câmara. Queremos abrir espaço para que venham reivindicar, mas também, dar conselhos para os vereadores, pois somos meio rebeldes”, disse.

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cantora goiana Maria Eugênia

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O evento contou também com a participação especial da cantora goiana Maria Eugênia, que cantou músicas de seu repertório e o hino nacional.

A mesa foi composta pela Secretária de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás, a Prof.ª Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira, o Presidente do Fórum Municipal de Educação de Goiânia (FME-Go), Presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais (UNCME-Go), o Prof. Elcivan Gonçalves França, os empossados do CME, a Presidente Prof.ª Ludmylla da Silva Morais, a Vice-Presidente, Dalva Manhas da Silva, o Secretário Geral, Paulo de Tarso Léda Filho e, representando o Prefeito de Goiânia Paulo Garcia e a Secretária Municipal de Educação, Marcos Pedro DA Silva, Diretor do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação (SME).

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Geraldo Profírio Pessoa, Raquel Teixeira, Elcivan Gonçalves

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Na ocasião, após os ex-presidentes do CME, a Prof.ª Raquel Teixeira, o Prof. Elcivan Gonçalves e o Prof. Geraldo Profírio Pessoa receberem homenagem de honra ao mérito pela Presidente Ludmylla pelas contribuições dedicadas a entidade, os Conselheiros tomaram posse. O evento encerrou-se com um coquetel.

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Homenageados e empossados

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Confira aqui, mais fotos da solenidade

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Educação oferece curso para professores e comunidade sobre FNDE

A formação fortalece agentes e parceiros envolvidos na execução, monitoramento, avaliação e prestação de contas dos programas

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Professores, gestores, conselheiros e representantes das comunidades que estejam envolvidos ou queiram participar do controle social dos programas financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) têm a oportunidade de se inscrever em curso oferecido pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Governo Federal. São oferecidas 280 vagas com carga horária de 60 horas.

A formação visa fortalecer agentes e parceiros envolvidos na execução, monitoramento, avaliação e prestação de contas dos programas do FNDE. O curso, organizado em sete módulos, com 40 vagas por temática, terá seus encontros presenciais no Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cefpe) de Goiânia, no Jardim América.

O curso também terá uma etapa à distância, na Plataforma Moodle (MEC). Serão desenvolvidos os módulos Competências Básicas, Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE), Programa de Transporte Escolar, Controle social para conselheiros, Programas do Livro Didático, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de março, no blog www.cefpe.blogspot.com.br, das 7h30 as 21h30. O curso ocorre no período de março a dezembro e todos os concluintes recebem certificação do Conselho Municipal de Educação (CME). Mais informações pelo telefone 3524-1039.

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Serviço:
Assunto: Educação oferece curso para professores e comunidade sobre o FNDE
Data: Até o dia 6 de março
Local: www.cefpe.blogspot.com.br
Contato: Assessoria de Comunicação da SME

Fonte: Daniela Rezende (Secretaria Municipal de Comunicação)

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Diretora de Comunicação do Sinpro Goiás toma posse no Conselho Municipal de Educação

20140815_145555O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás)  convida para a posse da diretoria e demais conselheiros e conselheiras  do Conselho Municipal de Educação de Goiânia, a realizar-se hoje, dia  25 de fevereiro, às 19 h na Câmara Municipal de Goiânia, no auditório Jayme Câmara, localizada à  Av. GoiásNorte, nº 2001, no Centro de  Goiânia.

Na ocasião, representando o Sinpro Goiás, a Diretora de Comunicação, a Prof.ª Rosilayne dos S. C. Silva será empossada Conselheira Titular e, também o Diretor de 20140815_144903Formação, o Prof. Railton Nascimento Souza, como Conselheiro Suplente.

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Diretoria do Conselho Municipal de Educação (CME)

Ludmylla da Silva Morais – Presidente

Dalva Manhas da Silva – Vice-Presidente

Paulo de Tarso Léda Filho – Secretário Geral

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Demais Conselheiros (as):

Edmilson da Silva Alves

Elcivan Gonçalves França

Eulâmpia Neves Ferreira

Kátia Leite de Morais Calile Coura

Ludmylla da Silva Morais

Marcos Antônio de Oliveira

Maria Helena de Almeida Alves Jardim

Roberto Borges de Oliveira

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Música, livros e muito no portal Domínio Público

 

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Atenção Professores (as),

Você conhece a biblioteca digital, Domínio Público, desenvolvida em software livre, pelo Ministério de Educação? Lá, você tem a sua disposição, pinturas de Leonardo Da Vinci, mp3 de alta qualidade, obras de Machado de Assis, Fernando Pessoa, Joaquim Nabuco, histórias infantis, videos da TV Escola, hinos brasileiros, a divina comédia, artigos científicos e muito mais.

Para conhecer esse espaço de cultura e conhecimento, acesse aqui.

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Quando a educação transformadora tem, no centro, professor

Diante de um número crescente de empresas, Fundações, voluntários e interessados na educação, o professor tem sido por vezes considerado apenas mais um dos agentes que trabalham em prol da transformação da área. No entanto, uma experiência que completa 50 anos em Portugal nos mostra que o professor é a peça fundamental para uma educação de qualidade e que está em suas mãos a decisão de oferecer experiências e conteúdos emancipatórios aos seus alunos.

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Refiro-me ao MEM – Movimento da Escola Moderna de Portugal, que teve início na década de 60 junto ao Movimento da Escola Moderna Francesa, ligado à Célestin Freinet (1896-1966). Com o decorrer dos anos o projeto foi ganhando autonomia e, apesar de manter o mesmo nome, hoje apresenta características próprias e distintas de outros movimentos.

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Sérgio Niza (1940 – ), ex-professor de ensino primário, perseguido no período da ditadura em Portugal, começou a reunir um grupo de educadores para estudar a prática pedagógica. O grupo seguiu realizando encontros mensalmente e hoje conta com mais de 200 membros ativos e diversos professores interessados por todo o país. Ao longo dos anos foi desenvolvendo uma metodologia pedagógica cujo cerne está na relação professor-aluno, ambos considerados agentes participativos do processo, como sustentado pelo psicólogo Vygostky (1896-1934), base teórica do MEM.

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A metodologia com as crianças se estrutura sobre cinco pilares:

  • O trabalho por projeto em cooperação
  • A comunicação e difusão do trabalho desenvolvido entre os estudantes
  • A construção ou revisão de conceitos e saberes com colaboração do professor e dos demais alunos
  • O trabalho autônomo com acompanhamento individual
  • E o conselho de cooperação educativa

Esta metodologia foi sendo constituída ao longo dos encontros dos professores e segue sendo aprimorada num processo contínuo de pensar e escrever sobre a prática docente. A escrita, para Sergio Niza, é a peça-chave do trabalho do professor, já que este é fundamentalmente um trabalho prático e intelectual, não podendo se configurar sem ambas as atividades. A escrita também se mostra necessária para todos os estudantes nos diversos níveis de ensino, uma vez que é por ela que o aluno se torna o autor do seu processo de aprendizagem e passa a expressar sua visão sobre os assuntos, seu pensamento e sentimento diante de tudo que lhe é apresentado pelo professor, pelos colegas e pela dinâmica do grupo. A produção escrita perpassa as várias áreas do saber e é desenvolvida diariamente de modo cooperado, sendo a autocorreção e os feedbacks dos colegas e do professor os elementos de aprimoramento do texto.

Semanalmente, os estudantes desenvolvem atividades individuais de estudo, atividades dirigidas pelo professor, conselho de cooperação educativa e planejamento. As salas “de aula” se transformam em laboratórios de estudo, em que alguns alunos fazem experiências sobre uma mesa maior ao fundo, outros estudam e resolvem seus roteiros de diversas áreas, seguindo o planejamento que cada um fez para a semana, outros leem livros num cantinho com almofadas e outros ainda sentam-se com o professor para tirar dúvidas ou revisar algum conteúdo.

E na sala são disponibilizados os vários fichários com roteiros e exercícios elaborados pelo professor da turma, papéis, lápis, canetas, réguas e borrachas de uso coletivo e, nas paredes da sala, diversos cartazes, entre eles o mais importante para a dinâmica da turma, em que ao longo da semana os alunos escrevem o que gostaram e o que não gostaram. Ali são registradas todas as queixas e elogios aos colegas, professores e demais funcionários da escola.

Todos os temas são lidos e tratados no conselho de cooperação educativa, que pode envolver pessoas de outra sala ou série na resolução do que foi trazido pelos alunos. As partes envolvidas sempre são ouvidas, todos podem propor soluções e a turma chega a um consenso com relação ao que será feito. Essa é para o MEM a distinção entre “assembleia” e “conselho de cooperação”: não se busca chegar a uma solução com base na vontade de uma maioria, mas sim ampliar a compreensão que cada parte tem sobre a outra, buscando processos de entreajuda e cooperação. Nessa concepção, o desenvolvimento sociomoral dos alunos está atrelado à consciência progressiva de que o sucesso individual só se realiza com o sucesso de todos.

Aparentemente isso só poderia ser aplicado numa escola bastante diferente das escolas tradicionais, não é? Pois é aqui que o MEM se destaca. Esse modelo não é adotado por escolas, mas sim por professores. Apenas uma escola em Portugal tem todos os seus profissionais ligados ao Movimento (a escola A Voz do Operário, em Lisboa). Os demais professores trabalham em escolas regulares e adotam essa metodologia em suas salas de aula, sejam eles professores de Educação Infantil, Ensino Fundamental ou Médio.

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Quando fui apresentada ao MEM, achei que o mesmo seria difícil de ser desenvolvido por professores do Fundamental II e Médio, uma vez que os docentes trabalham em horários reduzidos com cada turma, atuando por disciplina. Com algumas adaptações, especialmente na rotina de trabalho, que deixa de ser semanal e passa a ser mensal ou bimestral, o modelo segue contemplando o planejamento, o conselho de cooperação educativa, os estudos individuais e a escrita colaborativa.

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As várias técnicas que compõe todo o modelo vão sendo introduzidas conforme o professor vai se familiarizando e sentindo segurança no seu trabalho e nos alunos, bem como compreensão e apoio da escola. Por ser um modelo bastante sério com grande respaldo teórico, elaborado pelos próprios professores e compartilhado mensalmente nos sábados pedagógicos, na rede interna aos membros ou pela revista impressa do Movimento, os professores vão avançando na reflexão de suas práticas e incorporando cada vez mais aspectos dessa metodologia no cotidiano de suas escolas.

Mas o que ganha um professor por se esforçar para fazer diferente, se dedicar um sábado por mês para estudar e debater com seus pares a prática pedagógica? Ganha um trabalho dotado de sentindo, o empoderamento de suas ações e a certeza de colaborar com uma educação emancipatória. O MEM se configura como um grupo de estudos em que os professores voluntariamente participam, que por crescer a cada dia passou a se estruturar, mas guarda na essência a crença de que é o professor, dialogando com seus pares, que será capaz de oferecer uma educação de qualidade.

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Site Oficial do MEM – http://www.movimentoescolamoderna.pt/

Revistas da Escola Moderna

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Fonte: outraspalavras.net

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Educação é direito, não mercadoria

Pesquisa trimestral realizada pela KPMG,  divulgada na última segunda-feira (9) em matéria da Agência Estado, mostra que o número de fusões e aquisições no setor de educação cresceu 83% em 2014 em relação ao ano anterior, somando 26 transações concluídas. Dessas, 17 operações foram do tipo doméstica, ou seja, entre empresas de capital nacional; oito operações foram feitas por empresa controlada por estrangeiro adquirindo companhia brasileira; e uma delas foi de empresa de controle nacional adquirindo companhia no país de capital estrangeiro.

Não é a única notícia da semana sobre o processo de mercantilização e financeirização da educação, contra o qual a Contee tem lutado com veemência nos últimos anos. Matéria da Agência Reuters noticiou que a Thunnus Participações, detida por fundos de investimentos geridos pela Tarpon Investimentos, anunciou, também na última segunda, que celebrou um aditivo ao contrato com o Bloco Abrilpar para assumir o controle da Abril Educação. Com isso, a família Civita sai do bloco de controle da holding. Ainda é aguardado um parecer do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em até 30 dias, a exemplo do que ocorreu quando a Tarpon ingressou no bloco de controle da empresa, em junho de 2014.

Embora noticiados sem grandes destaques nas editorias de Economia de cada veículo, os assuntos deveriam ser encarados com uma maior preocupação política e social. O Projeto de Lei 4.372, que cria o Instituto de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), foi apresentado ao Congresso Nacional em agosto de 2012, mas desde junho do ano passado encontra-se parado na Câmara dos Deputados.

As notícias evidenciam, porém, que é fundamental pressionar o Congresso a fim de que o Insaes seja colocado em votação. A autarquia federal, com autonomia administrativa e financeira, estará vinculada ao Ministério da Educação e terá a incumbência de supervisionar, avaliar e certificar instituições e cursos do ensino superior. Mas é bem mais do que isso. Como a Contee tem reforçado desde o início da tramitação da proposta, um dos pontos primordiais do texto é aquele que estabelece, entre as prerrogativas do Insaes, a função de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”.

Uma Pátria Educadora, como prega o lema lançado pela presidenta Dilma Rousseff, precisa ter a educação como prioridade ao desenvolvimento e isso significa não apenas o investimento em educação pública, gratuita e de qualidade referenciada socialmente, mas também na regulamentação do setor privado, para que a educação não seja tratada como mercadoria.

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Fonte: Contee / com informações das Agências Estado e Reuters

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás