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“Apoiar PL da terceirização é vender a alma ao diabo”

Para o relator do PL 4330 da terceirização, Arthur Maia, deputado federal pela Bahia, e para Paulinho da Força, deputado federal por São Paulo (ambos do Solidariedade), que defendem a aprovação do projeto, é preciso acabar com as distinções entre atividade meio e atividade fim nas contratações de empresas terceirizadas. Na prática, isso significa a generalização da terceirização de forma irrefreável atingindo todas as áreas indistintamente.

A sua aprovação constitui um atentado aos direitos laborais. Se prevalecer o entendimento do relator, nós corremos o sério risco de sofrer uma derrota na Câmara dos Deputados, diante da sua composição conservadora e de sua agenda extremamente restritiva. No entendimento da CTB e outras centrais sindicais, o PL 4330 pressupõe o fim do direito constitucional do trabalho, a extinção da CLT e a desregulamentação por inteiro dos direitos sociais e trabalhistas.

Sem contar que teremos, com o fim da categoria profissional, uma nova categoria de trabalhadores: “os prestadores de serviços”. Estes, desprovidos de direitos, terão remuneração, em média, 40% menor e serão as maiores vítimas da elevada incidência de doenças ocupacionais e de óbitos, como já se constata na atividade terceirizada.

Para Adilson Araújo, presidente da CTB, “é lamentável que deputados e algumas centrais sindicais apoiem um projeto tão nocivo às relações do trabalho, sobretudo pelo que implica o projeto, que nada mais é do que o atestado da precarização e flexibilização dos direitos trabalhistas”. Araújo afirma: “O apoio ao PL significa um ato de traição à classe trabalhadora. Vamos denunciar junto às bases uma lista de todos aqueles que votarem e apoiarem o nefasto projeto”.

Contudo, ressaltamos que empreender uma derrota ao PL não será uma tarefa fácil. Façamos uma conclamação e apelo para que os sindicatos de base mobilizem caravanas de todo o país. No dia 7 de abril, vamos juntos ocupar o Congresso Nacional, pois somente com muita luta conseguiremos barrar todo e qualquer  projeto que implique em prejuízos à classe trabalhadora.

Adilson Araújo – Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil  (CTB)

 

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Fonte: Contee / Portal CTB

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Juízes do Trabalho ampliam mobilização

São Paulo – A propósito da tramitação do projeto de lei que regulamenta a terceirização, o PL 4330, que pode ser votado na Câmara dos Deputados hoje,8 , a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) voltou a divulgar uma campanha contrária à matéria, que pode levar ao retrocesso em direitos trabalhistas e ampliar a precarização das condições de trabalho.

Em vídeo, compilado de dois outros de uma campanha anterior, de 2013, depoimentos de atores e atrizes ligados ao Movimento Humanos Direitos (MHUD) alertam sobre os riscos do “liberou geral” proposto pelo projeto, cujo relator é o deputado Arthur Maia (SD-BA).

Camila Pitanga, Vagner Moura, Osmar Prado, Dira Paes, Bete Mendes, Priscila Camargo e Gilberto Miranda, todos de expressão nacional, gravaram depoimentos contundentes sobre o que consideram perigos “para as gerações futuras”.

“A terceirização traz benefícios apenas para empresários, que poderão cortar custos pagando salários mais baixos”, diz um dos depoimentos. O filme refeito circula entre portais de entidades da sociedade civil e dos movimentos sociais, além de blogues da chamada ala progressista.

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Fonte: Contee / Rede Brasil Atual

 

 

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Jorn. FERNANDAA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Veja os deputados que votaram a favor do regime de urgência para o PL 4.330

Mesmo depois da ampla mobilização realizada ontem (7) e das diversas agressões a trabalhadores que se manifestavam contra o Projeto de Lei 4.330/04, a proposta, que escancara a terceirização e retira direitos trabalhistas, será colocada em votação nesta quarta-feira (8). Isso porque o Plenário da Câmara aprovou ontem, por 316 votos a 166 e três abstenções, o requerimento para que o PL da terceirização seja apreciado em regime de urgência.

Veja no mapa da violência contra os trabalhadores, como votaram os deputados de cada estado em relação ao pedido de urgência para apreciação do PL 4.330:

Resultado da votação: Confira aqui

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

 

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Deputados aprovam urgência para projeto da terceirização

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7), por 316 votos favoráveis, 166 contrários e três abstenções, a urgência do Projeto de Lei 4.330/04, que supostamente “regulamenta” a terceirização.  Na verdade, como a Contee tem denunciado, juntamente com suas entidades filiadas, as centrais sindicais CUT e CTB e a própria Justiça do Trabalho, a proposta escancara a subcontratação, inclusive para atividades-fins, precariza as relações e condições de trabalho e representa um enorme ataque aos direitos trabalhistas.

Com a aprovação do pedido de urgência, o PL começará a ser discutido nesta quarta-feira (8), e deve ir a voto à noite. Nesta terça, diretores da Contee e das entidades filiadas participaram do ato contra a matéria em Brasília e denunciaram a violência cometida contra os trabalhadores manifestantes dentro e fora do Congresso Nacional (ver aqui). A Confederação também divulgou o novo programa da TV Contee, que ressalta justamente a necessidade de combater a terceirização desmedida.

Relações trabalhistas

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Carlos Eduardo Lima, também esteve na Câmara nesta terça para criticar a proposta. A necessidade de especialização, segundo ele, não vai limitar as terceirizações. “Ela vai permitir que tenhamos, por exemplo, uma empresa especializada em serviços bancários, de forma que o banco não tenha mais nenhum empregado formalmente reconhecido como bancário”, disse.

O procurador do Trabalho disse ainda que há estudos comprovando que a terceirização piora as relações trabalhistas. “Temos estatísticas do Dieese apontando que o terceirizado, mesmo com grau de instrução semelhante ao contratado, trabalha mais horas, ganha menos, se acidenta muito mais. E isso é ruim para a sociedade sob todos os aspectos”, avaliou.

Partidos ao lado dos trabalhadores

PT e PCdoB adiantaram o voto contrário antes mesmo do início da discussão da urgência. As maiores críticas dos partidos estão no fato de o projeto estender a terceirização para todas as áreas – hoje as subcontratações são limitadas às atividades-meio.

O líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), disse que o partido não é contra a terceirização de serviços não relacionados ao objeto da empresa – como serviços de limpeza e de segurança –, mas criticou a ampliação da terceirização. “O PT está preocupado com o ponto que estende a terceirização para qualquer trabalhador”, disse.

Para a líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), o projeto desregulamenta o mundo do trabalho. “Modifica direitos de forma que o que está na lei vai para acordos coletivos. Além disso, é grave não permitir distinção entre atividade meio e fim. Quando temos atividade-fim terceirizada, e vemos isso no setor público, o descompromisso é absoluto”, disse.

 

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Fonte: Contee com informações da Agência Câmara

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Violência contra os trabalhadores nos atos em Brasília é denunciada em vídeo e fotos feitos por diretores da Contee

Violência policial e agressões contra os trabalhadores marcaram o ato realizado ontem, 7, em Brasília em protesto contra protestavam contra o Projeto de Lei 4.330/2004. Diretores da Contee participaram da mobilização dentro e fora do Congresso Nacional e testemunharam diversos casos de trabalhadores feridos e/ou atingidos por cassetetes e sprays de pimenta. O coordenador da Secretaria-Geral da Confederação, Cássio Filipe Galvão Bessa, fotografou as marcas de sangue na escadaria da Câmara. Já a coordenadora da Secretaria de Comunicação Social, Cristina de Castro, gravou um vídeo com o depoimento da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) denunciando o Estado de exceção instaurado pela Mesa Diretora na Casa em função da votação e repudiando a violência contra os trabalhadores.

Assista ao vídeo com a manifestação de indignação da deputada Alice Portugal: aqui

 

Os diretores Nara Teixeira de Souza (Secretaria de Assuntos Institucionais) e Luiz Gambim (Secretaria da Saúde do Trabalhador) registraram em fotos a manifestação do lado de fora e o aparato policial montado. Além deles, também marcaram presença na mobilização a coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, e os diretores Adércia Bezerra Hostin (Secretaria de Assuntos Educacionais), Alan Francisco de Carvalho (Secretaria de Políticas Sociais e Presidente do Sinpro Goiás), João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), José Carlos Arêas (Secretarias de Políticas Sindicais), José Ribamar Barroso (Secretaria de Organização Sindical), Lygia Maria Baptista Carreteiro (Secretaria de Formação), Maria Clotilde Lemos Petta (Secretaria de Políticas Internacionais) e Rodrigo de Paula (Secretaria de Juventude), bem como diretores das entidades filiadas.

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Mesmo com toda a movimentação e o confronto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se recusou a adiar a votação da proposta, que fere direitos trabalhistas e precariza as relações e condições de trabalho.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Na luta contra o PL 4.330 e a terceirização

A TV Contee deste mês aborda um tema que tem mobilizado todos os trabalhadores, sobretudo nesta terça-feira, 7 de abril: a luta contra o Projeto de Lei 4.330/04, que escancara a terceirização. Assista e saiba por que a subcontratação desmedida, inclusive para atividades-fins, representa um imenso ataque aos direitos trabalhistas.

Assista aqui

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Novo ministro da Educação tomou posse em Brasília nesta segunda-feira

Presidenta Dilma deu as boas-vindas à Renato Janine e afirmou que sua escolha traduz a maior prioridade do governo para os próximos quatro anos: ser uma pátria educadora

O novo ministro da Educação, professor Renato Janine Ribeiro, tomou posse nesta segunda-feira (6) no Palácio do Planalto. Durante o evento, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu ao ex-ministro Cid Gomes e deu as boas-vindas ao professor. Na ocasião, ela disse confiar que não faltará à Janine dedicação necessária para o cargo.

“Renato Janine Ribeiro é um ministro educador numa pátria educadora. Sua escolha traduz em simbolismo a minha maior prioridade para esses próximos quatro anos. Tenho certeza que ele irá criar, transformar, melhorar e fazer avançar a educação no nosso país”, afirmou a presidenta.

Em seu discurso, a presidenta também disse que o país diminuiu um conjunto de desigualdades pela educação e que os royalties do pré-sal vão viabilizar uma revolução na educação brasileira.

“Os recursos dos royalties e do Fundo Social do pré-sal vão viabilizar uma verdadeira revolução na educação brasileira, que se realizará nas próximas décadas, mas que vai começar, progressivamente, a partir de agora”, disse ela. “Nós não podemos nos iludir. O que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte”, afirmou.

Dilma disse, ainda, que as medidas do ajuste fiscal não irão atingir os programas essenciais do setor. “Garanto às brasileiras e aos brasileiros que a necessidade imperiosa de promover ajustes na nossa economia, reduzindo despesas do governo, não afetará os programas essenciais e estruturantes do Ministério da Educação”, disse.

Conquistas e desafios

Dilma Rousseff lembrou que, nos últimos anos, o governo realizou muitos projetos e iniciativas importantes. “Fizemos muita coisa. Democratizamos o acesso ao ensino em todos os níveis, diminuímos as barreiras geográficas e de gênero, diminuímos as barreiras de classe social e etnia. Diminuímos, enfim, um conjunto de desigualdades e distribuições desiguais da educação pelo Brasil”.

Agora, enfatizou, o governo prossegue na criação de uma escola e, sobretudo de uma universidade, com o jeito, o rosto e as cores do povo brasileiro. “Nunca tivemos tanta diversidade em nossos bancos escolares e universitários”, disse. “O Plano Nacional de Educação (PNE), que sancionei no ano passado, estabelece um cronograma de investimentos para a próxima década [com recursos dos royalties do pré-sal].”

A presidenta lembrou ainda que tem feito um grande esforço na educação nos últimos anos, desde o início do governo do presidente Lula até agora. “E eu falo, sobretudo, do período do meu governo. Garantimos recursos para a construção de 6.185 creches e para adoção do ensino em tempo integral em 61 mil escolas”.

Ao mesmo tempo, com o Pronatec, disse, mais de oito milhões de jovens e trabalhadores, homens e mulheres, adultos, enfim, pessoas de todas as idades, tiveram acesso a cursos de formação profissional e formação de uma competência, no sentido de se incluir melhor no mundo do trabalho.

“Agora, o nosso desafio são mais 12 milhões que devem ser matriculados ao longo dos próximos quatro anos. No meu primeiro mandato, implantamos 208 campi de Institutos Federais de Educação. E levamos, o que é muito importante, para o interior do Brasil, para o Norte e o Nordeste, um conjunto de campi que, junto com toda iniciativa realizada no governo do presidente Lula, permitiu a maior interiorização e diversificação regional da nossa universidade”, acrescentou.

Perfil

Renato Janine Ribeiro tem formação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado pela Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, doutorado pela USP e pós-doutorado pela British Library e é professor titular de Ética e Filosofia Política da USP.

Tem 18 livros editados, além de inúmeros ensaios e artigos em publicações científicas. Em 2001, recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio.

O novo ministro foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (1993-1997), do Conselho da SBPC (1997-1999), secretário da SBPC (1999-2001) e diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2004-2008).

Além disso, atuou como membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Fiesp.

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Fonte: Portal Brasil com informações do Blog do Planalto 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Contee participou da solenidade de transmissão de cargo ao novo ministro da Educação

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, representou a Confederação, ontem, 6, na solenidade de transmissão de cargo ao novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Mais cedo, pela manhã, a presidenta Dilma Rousseff deu posse ao ministro, no Palácio do Planalto, e destacou a simbologia de nomear um professor para o cargo, que, segundo ela, consolida “a construção do desafio de uma pátria educadora”.

A presidenta também reiterou a confiança em Janine para cumprir os principais eixos do Plano Nacional de Educação (PNE) e defendeu a Petrobras e os recursos do pré-sal que vão financiar a educação e disse que as medidas do ajuste fiscal não irão atingir os programas essenciais do setor.

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Fonte: Contee com informações do MEC e da Agência Brasil

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos da ClasseTrabalhadora

 7 de abril: Dia Nacional de Luta em Defesa da Classe Trabalhadora

Contra o PL 4330, da Terceirização

Em Defesa da Saúde Pública

Em Defesa da Petrobrás

Por Mais Direitos

Mais Democracia

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A CUT, a CTB, o MST, a UNE, o MAB, a CMP e dezenas de movimentos populares do campo e da cidade realizam nesta terça-feira (7) manifestações em todo o Brasil para impedir que o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei 4330/04, que libera a terceirização para todas as atividades das empresas. Esse projeto, na prática, legaliza o desmanche da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, tira dos/as trabalhadores/as direitos duramente conquistados e dá aos patrões segurança jurídica para contratar do jeito que quiser.

Os atos em todo o Brasil serão também em defesa da saúde pública, da democracia, dos direitos dos trabalhares, da Petrobrás e das reforma política, agrária e da comunicação e combate à corrupção.

EM BRASÍLIA, sindicalistas de São Paulo, Distrito Federal e Goiás, vão ocupar o Congresso Nacional, a partir das 14h, para impedir a aprovação do PL 4330; e protestar contra outros projetos, como e de reforma política do PMDB que não acaba com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, uma porta aberta para a corrupção.

ATOS NOS ESTADOS

Nas capitais e nas grandes cidades do Brasil, as CUT’s Estaduais em conjunto com a CTB e os movimentos populares do campo e da cidade, farão manifestações nas ruas, avenidas e estradas (ver quadro no final). Algumas categorias farão atividades nas portas das fábricas, bairros e escolas, reforçando a mobilização geral pela agenda de desenvolvimento econômico com justiça e inclusão social que ajudaram a construir.

EM SÃO PAULO, a CUT, a CTB e os movimentos populares do campo e da cidade, vão se unir ao pessoal do Sindsaúde, que realizam nesta terça (Dia Mundial da Saúde), uma passeata para reafirmar as bandeiras de luta em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde). A concentração será a partir das 9h, na Av. Dr Eneas de Carvalho Aguiar, 188. Deste local, os manifestantes caminharão até a Praça da República, onde farão um ato conjunto contra o 4330 e todas as outras bandeiras acima, as 13h.

TERCEIRIZAÇÃO

A luta contra o retrocesso, o golpe e a corrupção é de todos e todas

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a prioridade de um Congresso conservador, como o que foi eleito em 2014, é defender os interesses patronais e da elite e só se mobilizar para atacar os direitos dos trabalhadores e as conquistas sociais, especialmente, em um ano onde o desenvolvimento do País dá sinais de desaquecimento e ameaça diminuir o lucro dos empresários.

“A agenda dos empresários está tendo prioridade. Por isso, temos de organizar e mobilizar cada vez mais nossas bases, nossa militância porque a luta pela manutenção e ampliação dos direitos vai exigir uma dedicação enorme de todos nós”.

A terceirização e os/as trabalhadores/as

Atualmente, 12,7 milhões de trabalhadores (26,8%) do mercado de trabalho são terceirizados. E os empresários querem ampliar ainda mais esse contingente de subempregados.

O dossiê “Terceirização e Desenvolvimento: uma conta que não fecha”, produzido pela CUT em parceira com o Dieese, mostra que os terceirizados ganham menos, trabalham mais e correm mais risco de sofrerem acidentes, inclusive fatais. Em dezembro de 2013, os trabalhadores terceirizados recebiam 24,7% a menos do que os que tinham contratos diretos com as empresas, tinham uma jornada semanal de 3 horas a mais e eram as maiores vítimas de acidentes de trabalho. No setor elétrico, segundo levantamento da Fundação Comitê de Gestão Empresarial (Coge), os trabalhadores morreram 3,4 vezes mais do que os efetivos nas distribuidoras, geradoras e transmissoras da área de energia elétrica. Dos 10 maiores grupos de trabalhadores em condições análogas à de escravos resgatados entre 2010 e 2013, 90% eram terceirizados.

Quer regulamentar? Então, iguale os direitos

A CUT defende o PL 1621/2007, elaborado pela Central e encampado pelo deputado Vicentinho (PT-SP), propõe a regulamentação da terceirização desde que haja igualdade de direitos entre terceirizados e efetivos (saúde, ambiente de trabalho, plano de saúde, tíquete refeição etc), a proibição da terceirização na atividade-fim e a responsabilização da empresa tomadora de serviços, quando a terceirizada deixar de cumprir suas obrigações, como depositar o FGTS e pagar homologações.

O QUE FALTA NO SUS PARA ELE CUIDAR BEM DE VOCÊ E DE TODAS AS PESSOAS?

Essa é a pergunta que interessa a todos nós, usuários e trabalhadores da saúde, movimentos e entidades, que se manifestam nesta caminhada em defesa da saúde pública. Desde 1988, o Brasil tem um sistema de saúde dinâmico e complexo que se chama SUS – Sistema Único de Saúde – e se baseia nos princípios da saúde como direito de todos os cidadãos e dever do Estado.

Passados 27 anos, conquistamos com nossa luta muitos avanços, porém, ainda brigamos pela total implantação do SUS. E vamos continuar lutando. O SUS é uma conquista popular e só será implantado por inteiro com a participação de todos e todas. Por isso não cansamos de convocar a população a batalhar para que se acabe com as limitações e dificuldades dos serviços públicos de saúde e a combater propostas que visam nada mais do que transferir lucros para a iniciativa privada.

Neste dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, reafirmamos como bandeiras de luta:

·         Sim ao acesso universal, público e gratuito a ações e serviços de saúde. Não à mercantilização e à privatização da saúde;

·         Sim às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária em Saúde e à Educação Popular em Saúde Pública;

·         Sim à saúde da população negra, indígena, LGBT, das pessoas com deficiência e população em situação de rua. Não ao racismo, à violência nas periferias, à homofobia, ao machismo;

·         Sim à atenção à saúde no envelhecimento;

·         Sim, à Rede de Atenção Psicossocial, na perspectiva da Reforma Psiquiátrica e da luta antimanicomial;

·         Sim à saúde da mulher, não à violência no parto;

·         Sim à atenção à saúde do trabalhador e da trabalhadora da saúde;

·         Sim à saúde alimentar, não ao uso abusivo de agrotóxicos;

·         Sim à reforma agrária e à agricultura familiar;

·         Sim à moradia digna e à reforma urbana;

·         Sim ao direito à água, com investimentos em coleta e tratamento de esgoto e aproveitamento dessas águas para abastecimento humano;

·         Sim à reforma política e à reforma tributária, que promova distribuição de renda e que garanta a transparência nos gastos públicos;

·         Sim aos direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados pelos trabalhadores. Não ao Projeto de Lei 4330/2004 que, sob o pretexto de regulamentar a terceirização, legaliza a precarização do emprego;

·         Sim aos concursos públicos e a Planos de Carreiras que garantam remunerações decentes e boas condições de trabalho;

·         Sim ao financiamento do SUS com 10% da Receita Corrente Bruta da União, 12% das receitas dos Estados e 15% do Município. Não à Lei 13.097/2015 que permite a entrada do capital estrangeiro na oferta de serviços à saúde;

·         Sim à retomada das unidades de saúde pública que atualmente estão nas mãos das Organizações Sociais e outras entidades da iniciativa privada;

·         Sim ao Programa Mais Médicos, ao debate e à busca de soluções para a falta de médicos;

·         Sim à responsabilidade do Estado de garantir políticas sociais e econômicas que reduzam o risco de adoecimento;

·         Sim à defesa do SUS. Não à desinformação disseminada pela “grande” mídia;

·         Sim ao controle social exercido pelos e conselhos de saúde e sim ao cumprimento às deliberações das Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais de Saúde;

·         Sim à retirada de subsídios e à CPI dos Planos de Saúde;

·         Sim à 15ª Conferência Nacional de Saúde, com ampla participação popular.

PLENÁRIA MUNICIPAL E ESTADUAL DE SAÚDE, MOVIMENTOS SOCIAIS E POPULARES, USUÁRIOS E TRABALHADORES

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ATOS NOS ESTADOS

 

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ALAGOAS

Maceió

9h: concentração em frente à DRT, com panfletagem e atividade cultural

AMAZONAS

Manaus

4h: panfletagem de porta de 5 fábricas

6h: Panfletagem no terminal de ônibus

BAHIA

Salvador, Aeroporto

7h: corpo a corpo com parlamentares e entrega de manifesto contrário à votação.

9h: Porta da FIEB: Grande ato das centrais sindicais, movimento sindical, social, popular e da juventude contra a votação do PL 4330/04

MINAS GERAIS

Belo Horizonte

Concentração às 16 horas na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

PARÁ

Belém

17h: ato público na Praça dos Mártires de Abril, em São Braz

PARAÍBA

João Pessoa

Às 5 h, distribuição d epanfletos sobre o 4330  na Estação Ferroviária da CBTU.

Às 10h, debate sobre o PL 4330, no SRTE-PB (Rua Venâncio Neiva, 11, Centro), seguido de ato.

PARANÁ

16h: Curitiba Ato na Praça Rui Barbosa, com atividades culturais, artistas regionais e com falas políticas, em conjunto com os movimentos sociais

PERNAMBUCO

15h: concentração no Parque 13 de Maio, em Recife

Atos em Petrolina também em Caruaru

SANTA CATARINA

Florianópolis

6h: Entrega de carta da CUT SC aos deputados que irão à Brasília no aeroporto Hercílio Luz;

12h às 14h, Esquina Democrática: Panfletagem do material produzido pela CUT SC e movimentos sindicais e sociais

17h às 19h: Manifestação e panfletagem do material no Terminal Central de Florianópolis

SERGIPE

Aracaju

15h: concentração na Praça entre os Mercados

SÃO PAULO

9h: Concentração em frente à Secretaria de Saúde e segue em caminhada até a Praça da República

Participarão das mobilizações e apoiam a pauta acima as entidades e coletivos:

CUT – Central Única dos Trabalhadores

FUP – Federação Única dos Petroleiros

CTB – Central Dos Trabalhadores do Brasil

UNE – União Nacional Dos Estudantes

MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

CMP – Central dos Movimentos Populares

MAB – Movimento dos Atingidos Por Barragens

LEVANTE Popular da Juventude

FETRAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar

FDE – Fora do Eixo Mídia Ninja

MMM – Marcha Mundial das Mulheres

Plebiscito Constituinte

Plataforma Operaria Camponesa da Energia

Juventude REVOLUÇÃO

UBM – União Brasileira de Mulheres

FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação

CONAM – Confederação Nacional de Associações de Moradores

UNMP – União Nacional por Moradia Popular

CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras

Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”

Juventude 5 de Julho

Movimento Nacional de Luta pelo Socialismo

 

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Fonte: Contee / Marize Muniz, da CUT

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás