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Assembleia Geral para professores da Puc Goiás nesta quinta-feira

Assembleia Geral

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Terceirização e redução da maioridade penal são lados da mesma moeda

Diz um adágio popular que uma desgraça raramente vem sozinha. Mas o saco de maldades recentemente aberto no Congresso tem muito pouco a ver com má sorte.

Terceirização e redução da maioridade penal estão mais próximas do que pode parecer à primeira vista. E são apenas entradas no cardápio que a aliança neoliberal-reacionária que se formou no Parlamento é capaz de oferecer.

O aumento dos prazos para a progressão criminal; o crime de terrorismo contra manifestações; uma plêiade de tipos hediondos; o fim do auxílio reclusão; a revogação do estatuto do desarmamento; a delegação da demarcação das terras indígenas, a independência do Banco Central e outras tantas propostas draconianas que dormitavam esquecidas no Congresso à espera de um vácuo de poder como esse. Só vêm a comprovar que o estágio atual do Brasil, no frenético caminho para o absolutismo penal e a precarização do trabalho, é de ser mesmo o país do passado.

Não há como isentar o próprio governo de sua parcela de contribuição no recrudescimento desse estado policial, pois ainda não compreendeu o quanto isso representa no esgarçamento do estado social que afirma defender. Várias leis do rigorismo penal foram e continuam sendo originárias do governo federal e é quase só disso que se trata nos propalados pacotes anti-corrupção.

Esquece-se, todavia, que as pessoas vão às ruas também por outras insatisfações, com o Bolsa Família, a PEC do Trabalho Doméstico ou cotas raciais. Quem quer avidamente prender adolescentes não pretende gastar mais dinheiro com as crianças pobres.

O estado mínimo, que diminui regulações, direitos sociais e tributos, exige um estado máximo que persiga, processe e prenda cada vez mais. Na figura de linguagem que ficou célebre pela pena de Loic Wacquant, em seu Punir os pobres, quanto mais enfraquece a mão esquerda, social do Estado, mais se fortalece a mão direita da punição.

A fragilidade do governo deu o sinal para o butim reacionário, da rebelião dos antigos aliados à ambição golpista dos opositores.

É certo que o grito de impeachment vem sendo entoado mesmo já antes da posse, eivado, assim, pela inconsistência jurídica, na ânsia de reverter uma eleição perdida.

Mas é evidente que serve como pressão para que a governabilidade se traduza em submissão, abandono de princípios e fisiologismo. Se a prática produzir uma inversão das urnas, como o vencedor aplicando o programa derrotado, o resultado não terá sido lá muito diferente da deposição.

Escancarar as portas ao estado policial, sepultando o precário estado social, é um preço caro demais a pagar. Não vale a pena lutar para salvar os anéis, se isso resultar em entregar os dedos.

Jonathan Simon em Governing Through Crime mostra como a Guerra contra a Pobreza, objetivo central do new deal foi substituída pela Guerra contra o Crime, a partir do final dos anos 60 do século XX, aprofundando-se fortemente nos 90. E como a vítima passou a ser a figura central da sociedade norte-americana –mais que o cidadão ou o contribuinte. É este modelo que vimos continuamente imitando, com o fortalecimento jurídico e político do Ministério Público, em especial com a ampliação dos espaços de barganha no processo penal, o recrudescimento legislativo e até a embrionária privatização penitenciária. Seguimos, ainda, na desastrada guerra às drogas e na desavergonhada seletividade que prende muito mais negros do que brancos.

Mas o que não é bom para os EUA também não é para o Brasil.

Foi-se o tempo em que o liberalismo tinha uma função de contração de um poder absoluto. A autodenominadapátria da liberdade tem dois milhões de almas encarceradas.

O Iluminismo nos legou a noção de direito penal como limite do poder punitivo, ideia que parece ter ficado para trás, entre suas pautas tão positivas quanto irrealizadas, como a humanidade das penas ou a intervenção mínima.

Os novos liberais, agora, não querem mais emancipar uma classe que o regime obstruía, mas, sobretudo, evitar a emancipação de outras. Por isso, se aproximam a regimes autoritários quando o assunto é direito penal. Não à toa, Estados Unidos e China disputam a liderança da população carcerária mundial.

Pesa aí também o apelo do marketing eleitoral e o apego à mídia que, de tradicional óbice a um estado policial, transformou-se em seu principal combustível.

E, de fato, poucas influências têm sido tão decisivas para o recrudescimento penal, seja no impacto sobre as legislações de pânico, seja a influência nas jurisprudências de emergência, do que os programas policialescos, o noticiário sensacionalista e os editoriais implacáveis que sugerem as respostas duras ao medo incessantemente estimulado.

Por mais que se prenda, e se prende muito, por mais que se prenda rápido (metade dos presos não foi definitivamente julgado e quase 40% destes serão soltos quando o forem), ainda assim sempre será insuficiente para aplacar a sensação fortemente incensada da impunidade.

Nada bastará, nem penas cada vez mais severas, nem encarceramento cada vez mais precoce.

O estado mínimo prossegue, paradoxalmente aos supostos princípios liberais, para um inevitável estado policial. Os caminhos de quem quebra direitos sociais e aumenta sanções penais se imbricam de forma inquebrantável. Nos modelos, nas soluções e nas crises.

Quando direitos sociais se fragilizam, quando os mercados expulsam o Estado das regulações, e as crises se abatem sobre as economias, as respostas de fundos e troikas é a de aprofundar os próprios mecanismos que geraram o colapso. É o mesmo que ocorre com o rigorismo penal, que mergulha o Estado em altos índices de violência (a Lei dos Crimes Hediondos foi o exemplo mais paradigmático) e é contraditoriamente chamado para resolver os próprios problemas que deu origem.

No capitalismo predatório e no estado policial que ele ajuda a criar nada merece tanto prestígio quanto as ideias que fracassam.

Que elas não tenham tanta força para nos recolocar na vanguarda do atraso.

Fonte: Site do Justificando – Marcelo Semer / Juiz de Direito em SP e membro da Associação Juízes para Democracia. Junto a Rubens Casara, Márcio Sotelo Felipe, Patrick Mariano e Giane Ambrósio Álvares participa da coluna Contra Correntes, que escreve todo sábado para o Justificando.

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Os impactos econômicos da terceirização

O diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), jornalista e analista política, Antônio Augusto de Queiroz, aponta os impactos econômicos da terceirização e avalia necessidade de mudanças no texto-base que regulamenta as relações de trabalho.

Ele ressalta ainda, “o formato que está sendo votado pela Câmara dos Deputados é prejudicial aos trabalhadores”. Para o diretor, pelo menos quatro aspectos devem ser alterados para proteger os trabalhadores: 1) proibir a ampliação da terceirização para a atividade-fim; 2) garantir a responsabilidade solidária; 3) proibir a subcontratação ou quarteirização; e 4) proibir a ‘pejotização’.

Veja íntegra da entrevista concedida ao Portal Brasil

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Fonte: Diap

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Hoje é dia de dizer não

Hoje (22) é dia de intensificar, em todo o país, a luta contra o Projeto de Lei 4.330, que amplia a terceirização no Brasil. Isso porque é justamente nesta quarta-feira que os deputados voltam a se reunir em Brasília para analisar e votar os destaques e emendas à proposta.

No último sábado, a Folha de S.Paulo publicou uma entrevista com a juíza Patrícia Almeida Ramos, presidenta da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho de São Paulo, sobre a terceirização sem limites. Na reportagem, ela afirma que a Justiça está abarrotada de trabalhadores que são dispensados sem receber suas verbas rescisórias simplesmente porque a terceirizada perdeu o contrato com a tomadora de serviços e destaca que a terceirização fere o princípio da isonomia salarial, porque o terceirizado recebe salário inferior comparado ao empregado formal, na mesma colocação (leia aqui a entrevista completa).

Para a Contee, além de representar um ataque à Consolidação das Leis dos Trabalho (CLT) e aos direitos trabalhistas, a terceirização desenfreada também é extremamente prejudicial à educação e compromete o projeto pedagógico das instituições, mesmo nas atividades-meio, uma vez que, nas escolas, é importante o vínculo entre trabalhadores, estudantes e familiares. Se for liberada para atividades-fins, como quer o PL 4.330, a situação se agrava ainda mais, visto que será autorizada inclusive a subcontratação de professores.

É por isso que a Confederação conclama as entidades filiadas e toda a categoria para manter a mobilização hoje, nas ruas e nas redes. Vamos dizer não ao PL 4.330!

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Confira os índices de reajuste salarial para capital, Aparecida de Goiânia e demais municípios

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa que, após assinar as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT’s), os índices de reajustes salariais firmados, a partir de 1/03/2015, são:

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Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (SINEPE)

Piso em Ap. de Goiânia (R$ 10,00)
Demais Interiores: R$ 9,61

Índice de reajuste: 8% aplicado sobre os valores em 2/2015

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Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (SEPE)


Piso R$ 10,10
Índice  de reajuste : 8,2% aplicado sobre os valores em 2/2015.

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Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg)

6,16%, ao 1º de abril, e o restante da inflação, de maio de 2014 a abril de 2015, ao 1º de maio

Confira os termos aditivos na íntegra:

TERMO ADITIVO SEPE 2015 e TERMO ADITIVO SINEPE 2015

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Dept.° Jurídico do Sinpro Goiás

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Você recebe os e-mails informativos do Sinpro Goiás?

O Sinpro Goiás tem a preocupação de mantê-lo bem informado (a), bem atendido (a) e com acesso pleno a todas as atividades da entidade. Caso você não esteja recebendo e-mails informativos do Sinpro Goiás, por gentileza, acesse aqui.

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O Sinpro Goiás agradece a colaboração!

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Em defesa da educação brasileira

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza, participou hoje, 16, na Câmara dos Deputados, do relançamento da Frente Parlamentar Mista da Educação, formada por 247 deputados e quatro senadores que atuarão em defesa da educação brasileira. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que falou a respeito do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes).

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O presidente da Frente Parlamentar, deputado Alex Canziani (PTB-PR), afirmou que a primeira missão será garantir, na Lei Orçamentária de 2016, recursos para atender as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) para a educação infantil.

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Ontem (15), a diretora da Contee também esteve no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Implantação do Plano Nacional de Educação (PNE). O novo grupo pretende sensibilizar e mobilizar a Câmara para debater e acompanhar a implantação dos planos nacional, estaduais e municipais de educação. A ideia é realizar diversas reuniões setoriais nas cinco regiões do Brasil. Os resultados serão levados ao Governo Federal em busca das articulações finais.

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Fonte: Contee com informações da Agência Câmara

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Relações institucionais e governamentais

O Diap lançou a cartilha “Relações Institucionais e Governamentais: o que é, como e onde se faz”. É mais uma publicação da série “Educação Política”

e conta com a co-edição da Contee

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O objetivo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) é contribuir para qualificar, cada vez mais, a intervenção política das entidades sindicais, que têm como missão, entre outras, representar, articular e defender interesses perante os entes públicos.

Frente aos novos marcos regulatórios e à intolerância da sociedade com descuidos com princípios republicanos no trato com a coisa pública, conhecer como o governo decide e, principalmente, como influenciar, de forma legal e legítima, o processo decisório é condição indispensável à preservação ou ampliação de direitos e conquistas.

Somente quem estiver preparado para intervir com qualidade nos embates, debates e formulações de políticas públicas será capaz de influenciar os decisores. E, para tanto, é fundamental conhecer os ritmos e formas de tomada de decisão no governo e no Congresso, bem como ter capacidade de montar estratégias de ação.

A cartilha, portanto, destina-se, de um lado, a facilitar a interação entre os atores governamentais e não-governamentais no processo de tomada de decisão, e, de outro, a assegurar que os agentes sociais e econômicos tenham o mesmo nível de conhecimento que dispõe o governo sobre os temas objeto de debate ou deliberação no âmbito dos Poderes.

O texto, escrito didaticamente, sob a forma de perguntas e respostas, é de nossa autoria. Para melhor compreensão da matéria, dividimos as 100 perguntas em dois blocos.

O primeiro, da pergunta 1 a 46, explica o que é, o que faz e como deve ser exercida a atividade de relações institucionais e governamentais, tanto em relação a procedimentos quanto em relação a princípios a serem observados.

O segundo, que vai da pergunta 47 a 100, trata da estrutura, da organização e dos processos decisórios nos poderes, sendo da 47 a 61 sobre o Poder Legislativo, e da 62 a 100, sobre o Poder Executivo; nos dois casos com enfoque no que observar e como atuar na atividade de relações institucionais e governamentais frente aos poderes e órgãos.

A cartilha coloca em relevo não apenas a necessidade do monitoramento, da participação e do controle social, mas também, e principalmente, que cidadãos, entidades e empresas devem ter assegurado o pleno acesso ao processo de formulação e ao conteúdo das políticas públicas no âmbito dos Poderes e órgãos governamentais, além de acompanhar as atitudes, os comportamentos e os votos de seus representantes no Parlamento.

Acesse a cartilha

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Dia Nacional de Luta contra a Terceirização faz deputados adiarem votação do PL 4.330

O Dia Nacional de Luta contra a Terceirização, com atos e mobilizações realizados ontem,15, em todo o país, mostrou a força e a unidade dos trabalhadores contra o Projeto de Lei 4.330/04. Tanto que os recuos ensaiados na terça-feira ,14, voltaram à tona e fizeram com que a maioria dos parlamentares defendesse o adiamento da votação dos destaques e emendas à proposta. Embora o texto-base já tenha sido aprovado na quarta-feira passada, 8, a intenção é de que essa semana sirva para tentar aprimorar a matéria e reduzir os estragos na legislação trabalhista e a precarização do trabalho. Houve rumores de que alguns deputados demonstraram, inclusive, disposição para alterar o ponto mais prejudicial do projeto, aquele que libera a terceirização para atividades-fins.

A sessão desta quarta-feira, 15, foi acompanhada pela coordenadora da Secretaria de Assuntos Institucionais da Contee, Nara Teixeira de Souza. Segundo anunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi feito um acordo dos líderes partidários para transferir a votação dos destaques ao projeto de lei da terceirização a próxima quarta-feira, 22. Ele declarou ainda que o acordo prevê o compromisso de vários partidos (PT, bloco PMDB, PSDB, bloco PRB, PR, SD, DEM, PDT, PPS e PV) de votarem contra qualquer requerimento de retirada de pauta ou obstrução de qualquer outra matéria que possa trancar a pauta nesse intervalo.

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que dois terços dos líderes pediram o adiamento da votação. Ele informou que, até quarta-feira, vai reunir representantes do governo, empresários e movimento sindical, com a participação do relator do projeto e de outros deputados, para tentar um acordo que envolva esses setores.

Mobilização permanente

O adiamento da votação hoje representa uma batalha vencida pelos trabalhadores, mas é fundamental que a pressão popular contra o PL 4.330 continue. Nesta quarta, diretores da Contee e das entidades filiadas participaram dos atos realizados em todo o país. Para a Confederação, além de representar um ataque à Consolidação das Leis dos Trabalho (CLT) e aos direitos trabalhistas, a terceirização desenfreada é extremamente prejudicial à educação e compromete o projeto pedagógico das escolas, mesmo nas atividades-meio. Se for liberada para atividades-fins, a catástrofe será generalizada, uma vez que será possível, inclusive, a subcontratação de professores.

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Fonte: Contee

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás