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Sinpro Goiás apoia o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização

29 paralisacaoO Sinpro Goiás apoia o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização que acontecerá nesta sexta-feira, dia 29/5, contra a terceirização.

Por tanto, comunicamos que não haverá expediente externo neste dia. O curso de Motricidade na educação infantil, anteriormente agendado, acontecerá normalmente, a partir das 19 h.

Mais informações aqui

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Contamos com sua colaboração e compreensão!

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunicação do Sinpro Goiás

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Em defesa de uma reforma política democrática, da educação e dos trabalhadores

Reforma política democrática, educação, trabalhadores. Essas são as bandeiras das lutas que se intensificam nas ruas nesta semana. De hoje até quinta-feira (28), os deputados pretendem apreciar, em Plenário, a proposta de alterações no sistema político brasileiro que tramita na Câmara. No entanto, o que está sendo discutido na Casa não contempla a defesa de uma transformação efetiva como a almejada pelos setores progressistas da sociedade. Pelo contrário, segundo a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, a correlação de forças na Câmara dos Deputados aponta para um possível retrocesso.

Em função disso, a Contee – que está no Congresso acompanhando as discussões – reforça às entidades filiadas e a toda a categoria o pedido da Coalizão para ampliar a denúncia contra a tentativa de constitucionalizar o financiamento de campanhas por empresas e contra a aprovação do chamado “Distritão”. É preciso ainda continuar a coleta de assinaturas físicas e virtuais de apoio ao projeto de Reforma Política Democrática da Coalizão. Quanto maior o número de assinaturas, tanto físicas como virtuais, mais força ganha a nossa proposta.  A assinatura de apoio pela internet pode ser feita pelo site Avaaz.

Além disso, também é fundamental a pressão direta sobre os parlamentares, em seus respectivos estados. Conforme reitera a Coalizão, a experiência política indica que as pressões sobre os parlamentares, em suas respectivas bases eleitorais, exercem forte influência.

Defesa da educação

Na próxima quinta-feira (28), também é o Dia Nacional de Luta pela Educação. Ontem (25), a Contee se juntou às entidades estudantis, manifestando seu protesto contra o corte de R$ 9 bilhões no setor, e conclamou sua entidades filiadas a participar e promover atos em seus estados e municípios, a fim de garantir que não haja #NenhumCentavoAmenos!, porque uma pátria realmente educadora não faz cortes na educação (leia aqui). Já a CNTE fortalece essa luta promovendo, no mesmo dia, um movimento nacional pela valorização do educador – a mobilização SOS Educação Pública –, a fim de mostrar que a sociedade é contra a precarização dos direitos dos trabalhadores. A convocação da CNTE é para que as pessoas usem preto para ir às escolas, ao trabalho, e façam faixas pretas com a #SOSEducaçãoPública. A ideia é que a participação seja fotografada e compartilhada nas redes sociais.

Pelos direitos dos trabalhadores

Por sua vez, a sexta-feira (29) será dedicada à mobilização geral convocada pelas centrais sindicais CUT, CTB, Conlutas, CSB, Intersindical, Nova Central e UGT. Os trabalhadores vão à luta contra o projeto de terceirização sem limites, aprovado na Câmara dos Deputados como Projeto de Lei 4330 e que agora tramita no Senado como PLC 30, e contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao abono salarial, auxílio-doença e seguro-desemprego, dentro do perverso pacote do ajuste fiscal.

Mais uma vez, a Contee reafirma seu compromisso com essa luta e os diretores também estarão nas ruas denunciando e combatendo a retirada de direitos dos trabalhadores.

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Brinquedos de parque e playground com desconto na rede conveniada do Sinpro Goiás

Kelly e Sinpro Goiás parceriaO Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) assinou parceria com a Prof.ª Kelly Zoppei Flores, que oferece aos associados (as), funcionários (as) do Sinpro Goiás e seus dependentes, 10% de desconto efetuados, mediante a carteirinha de sindicalizado, na compra de todos os brinquedos de parque e playground, fabricados pela empresa Freso.

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Conheça o site

 

Contatos: (62) 3636-8613 / 9800-8012

kzoppei@uol.com.br

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Imediata liberação de sua vice-presidenta, Julia Amparo Lotan, na Guatemala

CCC

 

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Brasil precisa construir 64 mil bibliotecas escolares para cumprir meta

O Brasil precisa construir mais de 64,3 mil bibliotecas em escolas públicas até 2020 para cumprir a meta de universalizar esses espaços, prevista na Lei 12.244. A legislação, sancionada em 24 de maio de 2010, obriga todos os gestores a providenciarem um acervo de, no mínimo, um livro para cada aluno matriculado, tanto na rede pública quanto privada. A cinco anos do fim do prazo, 53% das 120,5 mil escolas públicas do país não têm biblioteca ou sala de leitura. A contar de hoje, seria necessário levantar e equipar mais de 1 mil bibliotecas por mês para cumprir a lei.

O levantamento foi feito pelo portal Qedu, da Fundação Lemann, a pedido da Agência Brasil, com base em dados do Censo Escolar 2014 – levantamento anual feito em todas as escolas do país. Esses são os últimos números disponíveis e trazem informações tanto de instituições de ensino fundamental quanto de ensino médio.

Os dados mostram grande disparidade regional na oferta de bibliotecas escolares. Enquanto na Região Sul 77,6% das escolas públicas têm biblioteca, na Norte apenas 26,7% das escolas têm o equipamento e na Nordeste, 30,4%. No Sudeste, esse índice é 71,1% e no Centro-Oeste, 63,6%.

O Maranhão é o estado com menor índice de bibliotecas escolares – apenas 15,1% das escolas tem o equipamento – seguido pelo Acre (20,4%) e pelo Amazonas (20,6%). Na outra ponta do ranking, estão o Distrito Federal (90,9%), o Rio Grande do Sul (83,7%) e o Rio de Janeiro (79,4%).

Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com a Secretaria de Educação do Maranhão. As secretarias do Amazonas e do Acre não responderam ao pedido da reportagem.

De acordo com o levantamento, também há diferenças na oferta de bibliotecas entre as escolas de ensino médio e fundamental. Em melhor situação, 86,9% das escolas públicas de ensino médio públicas têm bibliotecas ou salas de leitura. No ensino fundamental, entretanto, o índice cai para 45%.

O coordenador de projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins Faria, explicou que, na edição de 2014, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Censo Escolar, juntou os dados de sala de leitura e bibliotecas, ao passo que, em anos anteriores, esses números eram descritos de forma separada. Por esse motivo, não é possível comparar a evolução dos dados com anos anteriores.

“A gente tem que pensar especificações que garantam que a criança tenha ambientes propícios para praticar a leitura. É pouco viável, do ponto de vista orçamentário e de factibilidade, a universalização das bibliotecas [no prazo estipulado em lei]. Temos que pensar como promover mais espaços para leitura e disponibilizar mais conteúdos para os alunos”, disse Faria.

Para a diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, Christine Fontelles, faltam  recursos para todas as áreas da educação e, por esse motivo, a leitura não costuma estar entre as prioridades dos gestores. Coordenadora do projeto Eu Quero Minha Biblioteca, que ajuda professores, diretores, pais e alunos a requisitar e implantar bibliotecas nas escolas, ela ajuda na articulação com as secretarias de Educação e o MEC.

“O fato central é que não se dá importância para a biblioteca. Nós somos um país que não dá valor para a biblioteca, que ainda não tem a noção de que a educação para a leitura é uma coisa que deve acontecer desde sempre, e que a biblioteca pública é o equipamento fundamental para que famílias e escolas possam desenvolver essa habilidade no jovem”, defendeu Christine em entrevista à Agência Brasil.

Segundo ela, é preciso que a biblioteca tenha papel central dentro da escola. “O país perde um grande tempo ao não munir as escolas desse equipamento e não promover uma campanha de expressão nacional para que as famílias se envolvam na formação leitora das crianças. É importante que a biblioteca seja a casa do leitor, não um depósito de livro”, afirmou.

Para o presidente do Instituto Pró-Livro, Antônio Luiz Rios, uma biblioteca na escola contribui para a formação literária, melhora a escrita, o vocabulário e é fundamental para a formação do cidadão.

“O hábito da leitura começa em casa, com a família. Mas é preciso seguir nas escolas, com acervo interessante e profissionais capacitados. Sem uma base leitora forte, o aluno não tem uma boa formação”, acredita. “Com a leitura, o cidadão pode ter acesso a todo o conhecimento humano, ele não é mais guiado, tem a possibilidade crítica. O Brasil ainda não despertou para a importância da leitura”, acrescentou Rios.

De acordo com a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil 2012, feita pelo Instituto Pró-Livro, as bibliotecas escolares estão à frente de qualquer outra forma de acesso ao livro para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.

O Ministério da Educação informou que a instalação de bibliotecas é uma responsabilidade das escolas. De acordo com a assessoria da pasta, as instituições de ensino públicas recebem recursos federais para investimento em estrutura e cabe à escola decidir como gastar esse dinheiro.

 

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Fonte: Contee / Da Agência Brasil

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Reforma política a partir desta terça-feira

Como anunciado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na semana passada, o plenário da Casa dedicará todas as sessões deliberativas desta semana – de terça-feira (26) a quinta-feira (28) – para a discussão e votação da reforma política.

Nesta segunda-feira (25), uma reunião de líderes partidários, marcada para o fim da tarde, no gabinete da Presidência da Câmara, vai definir os procedimentos para a votação da matéria, que deverá ser analisada por partes, ou seja, os deputados vão analisar separadamente os temas da reforma, como sistema eleitoral, financiamento de campanhas e duração de mandatos.

Segundo Eduardo Cunha, os temas poderão seguir a seguinte ordem: sistema eleitoral; financiamento de campanhas; proibição ou não da reeleição; duração dos mandatos de cargos eletivos; coincidência de mandatos; cota de 30% para as mulheres; fim da coligação proporcional; e cláusula de barreira.

Contrarreforma

Prevalecendo essa ordem, o Plenário analisará primeiro o chamado “distritão”, modelo que acaba com o atual sistema proporcional para eleição de deputados e vereadores. Caso o “distritão” passe, o Plenário passará para o próximo tema e assim sucessivamente. E se todos os três modelos forem rejeitados, mantém-se o atual.

Mesmo que a “clausula de desempenho ou de barreira” tenha sido considerada inconstitucional pela unanimidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal, em julgamento ocorrido em 2006, o relator da reforma política, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), ressucitou o tema que limita a participação partidária, pois o projeto estabelece que apenas os partidos que alcançarem um mínimo de votos (2%) para a Câmara teriam acesso a tempo televisão e rádio e à verba do fundo partidário, favorecendo apenas os partidos maiores, um desrespeito ao pluralismo político.

Com esses tópicos impostos pela Câmara, progressistas acreditam que a legislação político-partidária ficará pior do que a atual e, se aprovada trará prejuízos para àqueles que se indignam com os mecanismos de corrupção e a atual forma de representação do parlamento.

Reforma Política Democrática

Em meio à análise da proposta considerada antidemocrática, o movimento que conta com mais de cem entidades representativas da sociedade civil, promete intensificar a mobilização de sua militância nesta semana, como fizeram na semana passada – quando a Coalizão entregou aos deputados e até para o presidente da Casa, Eduardo Cunha (foto), a proposta de iniciativa popular – e pediram apoio à reforma mais democrática e participativa e assim, votarem contra o projeto de reforma em tramitação, que não representa os interesses da sociedade.

Um das principais bandeiras dos progressistas é a mudança no sistema político atual, que colabora com a influência do poder econômico, pois permite o financiamento de campanhas eleitorais por empresas, favorecendo ainda a corrupção, a desigualdade de recursos para se ganhar uma eleição e a legislar a partir de interesses das empresas financiadoras. A possibilidade do financiamento público e de pessoas físicas (limitado) permitiria a inclusão de representantes de setores mais desprotegidos no parlamento como mulheres, negros, indígenas, homossexuais e trabalhadores.

Projeto de reforma política da Câmara é pior que atual modelo

Para o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), membro da comissão especial que trata da reforma política na Câmara é preciso intensificar a participação da população neste tema que é fundamental para a democracia brasileira. “É preciso que haja uma reforma política que aprofunde a democracia no nosso país, que contemple aspiração da nossa população, que iniba e defina equilíbrio na disputa eleitoral, sem a interferência do segmento empresarial”.

“Do jeito que o projeto foi apresentado é melhor o modelo atual do que mudar para pior. Estamos discutindo a realização de um movimento de resistência para, se não for possível avançar no caminho positivo, impedir retrocesso”, afirmou o deputado baiano em recente entrevista ao Portal Vermelho.

O deputado salienta que a sociedade deve acompanhar essa discussão e convoca os militantes para intensificar o debate e a movimentação nas ruas, nos meios de comunicação e nas redes sociais até o final da votação, marcada para esta semana.

Votação

Eduardo Cunha observou que o relatório da Comissão Especial da Reforma Política, ainda pendente de votação, prevê a apreciação de artigo por artigo, ou seja, tema por tema. “O debate tem que se dar no Plenário”, ressaltou. “Não há mais o que fazer. Não adianta ficar aqui todos os dias falando para a imprensa que queremos votar a reforma política se não vamos ao Plenário votar. Tem que votar”, disse na semana passada.

Já o deputado Aliel Machado (PCdoB-PR) criticou a proposta de Cunha. “Não adianta colocarmos uma reforma política “a toque de caixa”. Essa não é a reforma que foi pedida nas ruas. Essa Casa tem apresentado uma pauta extremamente conservadora e neste tema não é diferente”, alerta.

Pesquisa encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aponta que mais de 80% da população quer o fim do financiamento de campanha por empresas.

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Fonte: Contee / Por Eliz Brandão, do Portal Vermelho

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Artistas se mobilizam

Brasília – Movimentos contra a redução da maioridade penal ganham força no País. O compositor e cantor Chico Buarque é contra a redução da maioridade penal e posou com uma camiseta de campanha sobre o assunto.

A foto do artista foi compartilhada pela página Amanhecer Contra a Redução, movimento que defende a manutenção de 18 anos para maioridade no Brasil.

“Chico Buarque chegou junto contra a redução! Porque amanhã há de ser outro dia!”, diz a postagem com a foto do compositor, que recebeu mais de 2.200 curtidas e cerca de 3 mil compartilhamentos em menos de 24 horas. O apoio de Chico ao movimento contra a redução da maioridade penal também faz alusão ao trabalho do artista. A hashtag #AfastaDeMimEssaRedução, em referência à música Cálice, acompanha também o post com a foto de Chico. Também foram usadas as expressões  ‪#‎MaisCulturaMenosCadeia, além do lema da campanha “‪#‎ReduçãoNãoÉSolução”.

Na próxima quarta-feira, dia 27, movimentos contra a redução da maioridade penal realizam atos no País.

A presidenta Dilma Rousseff é contra a redução da maioridade penal. “Toda a experiência demonstra que a redução da maioridade penal não resolve a questão da violência. Não resolve. Não se pode acreditar que a questão da violência que atinge o jovem ou que o utiliza decorre da questão da maioridade ou da redução dessa maioridade”, disse a presidenta em discurso.

Engajamento

O produtor cultural Carlos Eduardo Miranda também se posiciona contra a redução da maioridade penal. Para ele, a medida não resolve o problema da violência.

“Trancar as pessoas não resolve o problema. Quem pede mais cadeia é quem se sente vítima de seu próprio crime, um crime social. Do alto da plataforma não se enxerga o que acontece lá embaixo. É preciso achar algo que cure o mal pela raiz. Reduzir a maioridade penal é tampar o sol com peneira. Com certeza não reduziria a violência. Para resolver o problema da violência é preciso educação, cultura e respeito social”, afirmou.

O músico pernambucano Siba é outro artista engajado contra a medida em discussão no Congresso Nacional.

“Sou absolutamente contra a redução da maioridade penal. Acho que deveríamos estar discutindo maneiras de construir um país menos  excludente ao invés de arremessar milhares de jovens sem oportunidade em presídios que, já sabemos, não resolvem o problema da violência. A mudança vai atingir principalmente a juventude sem oportunidades das periferias e perpetuar um ciclo vicioso do qual nunca conseguiremos sair”, defende.

O músico Tico Santa Cruz, pai de um adolescente de 13 anos, se manifestou sobre o assunto em vídeo postado no Facebook, afirmando que “quando nos manifestamos contra a redução da maioridade penal, não significa que estamos querendo passar a mão na cabeça dos menores”. Ele condena “misturar” adultos com adolescentes ou crianças em presídios, pois os menores de 18 anos seriam aliciados.

“Na pior das hipóteses, um adolescente que cometeu um assassinato que vá preso, fique 10 anos preso, tem 16 anos, vai sair com 26 anos, correto? Nesses 10 anos que ele ficou na cadeia, efetivamente, como você acha que ele vai sair de lá?”, questionou. E completou: “Não existe reabilitação”.

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Fonte: Contee / Portal Brasil, reproduzido pela Rede Brasil Atual

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Prévia da base comum da educação

São Paulo, 25 – O Ministério da Educação (MEC) pretende concluir até julho a versão preliminar da Base Nacional Comum, que prevê o que os alunos precisam aprender em cada etapa da educação básica. O documento ainda passará por consultas públicas, e deve ficar pronto em junho de 2016. Especialistas dizem que a falta do currículo único é um dos entraves para o avanço educacional do País.

Manuel Palácios, secretário de Educação Básica do MEC e responsável por coordenar o projeto, disse ao Estado que a perspectiva inicial é de que a base defina 60% do conteúdo. “Queremos deixar um espaço significativo para o desenvolvimento autônomo de redes e escolas”, explicou.

Alguns currículos estrangeiros, como o australiano, ditam até 80% do conteúdo. O restante é a parte diversificada, que permite ajustes à realidade local. É possível dar mais ênfase, por exemplo, à Revolução Farroupilha nas aulas de História em escolas gaúchas.

A ideia é indicar apenas objetivos de aprendizagem: quais conhecimentos é preciso ter ao fim de cada ciclo. Mas não devem vir apontados no currículo os caminhos que o professor precisa seguir para chegar a essas metas. Será tarefa da rede, da escola ou do próprio docente escolher essas estratégias.

Para construir esse currículo único, a pasta analisou centenas de propostas de Estados e municípios, além de projetos já feitos pelo próprio MEC. Agora, uma equipe de 116 especialistas, dividida em 29 comissões, trabalha na redação preliminar do texto.

Cada grupo discute um componente curricular da educação básica – como Arte, Geografia ou Química – e sua especificidade nas quatro etapas: educação infantil, primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental, além do ensino médio.

Os grupos têm formação diversa, de especialistas de universidades a docentes das redes locais. Distribuir a discussão pelo País, defende o secretário, é essencial. “Propor a base é propor um pacto federativo.”

Segundo Palácios, a primeira versão deve ficar pronta em julho e será submetida a críticas de entidades especializadas. Depois, o documento passará por consulta pública mais ampla e, no início de 2016, será levado ao Conselho Nacional de Educação, que deve fazer nova rodada de discussão. O Plano Nacional de Educação prevê tudo pronto até junho do ano que vem.

Debate

Denis Mizne, da Fundação Lemann, elogia a proporção de 60% de conteúdo obrigatório. “O Brasil é muito diverso e será fundamental que Estados e municípios possam complementar a base comum com conhecimentos e habilidades que julgarem relevantes para as realidades locais”, destaca. O fato de não definir de que maneira ensinar, para ele, preserva os espaços de inovação do professor em classe.

Já a especialista em educação Ilona Becskeházy defende que o currículo deveria trazer sugestões de estratégias didáticas. “É fácil dar autonomia para quem é superpreparado. Mas o profissional da educação brasileira geralmente teve uma formação precária”, argumenta.

Para Luiz Carlos Freitas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o risco é de que o currículo seja feito com foco em avaliações educacionais de larga escala, geralmente direcionadas a Matemática e Português. “Não adianta falar de variadas dimensões da aprendizagem, se depois nos concentramos em duas disciplinas e em algumas habilidades”, diz.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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Fonte: Contee / Reproduzido pelo Estado de Minas

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Nas ruas por direitos, desenvolvimento e democracia

No próximo dia 29, sexta-feira da semana que vem, a CUT, as centrais sindicais e os movimentos sociais farão mobilizações e paralisações em diferentes cidades do país. Será um dia de Paralisação Nacional contra a Terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o Ajuste Fiscal e em Defesa dos Direitos e da Democracia.

Portanto, evidentemente, será dia de luta em defesa da classe trabalhadora, da liberdade e da democracia, contra as medidas econômicas restritivas anunciadas pelo governo federal e em defesa da aprovação definitiva da fórmula 85/95, que vai acabar com o fator previdenciário e melhorar o atual sistema de aposentadorias no Brasil.

A mobilização do próximo dia 29 será também outra etapa de preparação de uma greve geral no País, algo que os movimentos sociais tencionam realizar caso o governo e as demais forças políticas, como o Congresso Nacional, não deem sinais de mudança de rumos.

Neste ano, as grandes mobilizações dos movimentos sindicais e sociais tiveram como marco inicial o dia 13 de março, quando trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas em defesa da democracia e dos direitos. Desde então, as mobilizações vêm se multiplicando.

A seguir, informamos algumas das atividades já confirmadas em diferentes regiões do Brasil. Continuaremos a fazê-lo até o dia 29.

CUT-Bahia

Lideranças de várias entidades e movimentos sindicais vão cruzar os braços no dia 29 de maio contra as MP’S 664 e 665 e o Plano de Ajuste Fiscal, que representam grandes retrocessos para a Classe Trabalhadora no Brasil.

5h – Início da Paralisação Geral

13h – Concentração no Iguatemi e ato dos Movimentos Sindical, Social e Popular em Defesa da Classe Trabalhadora – – Caminhada até a FIEB.

CUT-Rio de Janeiro

CUT-RJ e sindicatos filiados farão panfletagem na Central do Brasil para mostrar para a população os motivos do Dia Nacional de Luta.

15h – Concentração na Cinelândia

18h – Manifestação com outras entidades

 

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Fonte: Contee / CUT

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás