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SOBRE A DECISÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM DESFAVOR DO SINPRO GOIÁS

Caríssimos (as) professores (as),

Fomos surpreendidos pela Decisão liminar proferida pela Juíza do Trabalho Substituta Sara Lúcia Davi de Souza, da 8ª Vara do Trabalho- vide comunicado ao lado, na ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT)- Processo ACP 0010008-25.2019.5.18.0008-, determinando ao Sinpro que se abstenha de cobrar contribuição sindical, sem a prévia e expressa autorização individual, bem assim de cobrar qualquer contribuição de professor não associado.

Essa Decisão, se levada a efeito, consolidará a seguinte situação fática: todos os professores da base territorial do Sinpro Goiás se beneficiarão das garantias asseguradas nas convenções coletivas (CCTs), que ele assinar com os sindicatos patronais- Sinepe, Sepe e Semesg-, o que, além de justo, cumpre a Constituição Federal (CF), que, no Art. 8º, estabelece que a representação da Entidade alcança todos os professores, associados e não associados. Porém, somente os associados terão a obrigação de contribuir financeiramente para o custeio das atividades da Entidade; os não associados, apesar de gozarem dos mesmos direitos, ficarão isentos dessa obrigação.

Isto é justo? É ético? É decente? Respeita a ordem democrática, que tem como uma de suas vigas mestras a isonomia, que assegura a igualdade de direitos e obrigações entre os iguais? A resposta a todos esses necessários questionamentos somente pode ser não. Como conceber que dois professores em igualdade de condições tenham o mesmo direito, mas apenas um deles tenha obrigação?

Ora, a prevalecer essa Decisão, a associação ao Sindicato será lamentavelmente transformada em punição. Assim sendo porque os que a fizerem ficarão sujeitos ao pagamento de todas as contribuições autorizadas pela assembleia geral da categoria. Já os que não a fizerem, ou seja, não se filiarem, mesmo gozando das conquistas  coletivas que ele conseguir, não terão a obrigação de contribuir para que elas sejam possíveis e reais.

Dito em outras palavras, a comentada Decisão divide os professores representados pelo Sinpro em duas parcelas: a dos que só tem direito, sem obrigações, que são os não associados; e a dos que tem os mesmos direitos, mas com obrigações. Insistimos, isso é democrático?

O imprescindível debate está aberto. Com a palavra o MPT e a Justiça do Trabalho!

Para evitarmos que esse quadro fantasmagórico, que espalha injustiças por todos os ângulos, em defesas da categoria dos professores e da classe trabalhadora brasileira, recorreremos da Decisão que o cria, até a última instância judicial, se necessário for. Sob a égide do múnus constitucional de representantes da categoria, não nos silenciaremos diante de tamanha injustiça e de flagrante e perversa quebra do universal e inafastável princípio da isonomia.

Esperamos contar com o seu apoio para essa árdua jornada.

Railton Nascimento Souza

Presidente do Sinpro Goiás

 

 

 

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COMUNICADO AOS PROFESSORES REPRESENTADOS PELO SINPRO GOIÁS

O Sinpro Goiás comunica a todos os professores de sua base territorial que, ao dia 28 de janeiro corrente, foi notificado da Decisão proferida pela Juíza do Trabalho Substituta Sara Lúcia Davi Sousa, da 8ª Vara do Trabalho de Goiânia, ao dia 22 deste mês, deferindo tutela urgência, em ação civil pública (ACP)- Processo ACP-0010008-25.2019.5.18.0008-, contra ele movida pelo Ministério Público do Trabalho da 18ª Região, para literalmente determinar-lhe que:

“ i) se abstenha de determinar, diretamente ou por carta, que os estabelecimentos particulares de ensino, efetuem descontos a título de contribuição sindical dos (as) seus (suas) empregados (as), ressalvada autorização individual prévia e expressa do (a) trabalhador (a), em atenção às novas disposições sobre o tema trazidas pela Lei n. 13467/2017, sob pena de, em descumprindo a obrigação, pagar multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por trabalhador (a), em cada ocasião em que sofrer o desconto, com a importância reversível ao FAT ou a outra instituição pública ou privada de natureza assistencial que o MPT venha a indicar;

ii) se abstenha de cobrar dos (as) trabalhadores (as) que não sejam seus (suas) filiados (as), ou solicitar ou exigir das empresas que procedam desconto a seu favor, de qualquer valor a título de contribuição assistencial, revigoramento, fortalecimento sindical, confederativa ou outras da mesma espécie, sob pena de, em descumprindo a obrigação, pagar multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por trabalhador (a), em cada ocasião em que sofrer o desconto, com a importância reversível ao FAT ou a outra instituição pública ou privada de natureza assistencial que o MPT venha a indicar;

iii) comunique a todos os sindicatos de professores que integram a categoria, no prazo de 48 horas, dando-lhes ciência da presente antecipação dos efeitos da tutela, para que eles deem efetivo cumprimento ao disposto no item anterior, até o trânsito em julgado desta ação, sob pena de pagar multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por dia de atraso no cumprimento da obrigação, reversível ao FAT ou outra instituição pública ou privada de natureza assistencial que o MPT venha a indicar;

iv) e, promova a ampla divulgação desta decisão a toda a categoria, sob pena de, em descumprindo a obrigação, pagar multa de R$ 100,00 (cem reais) diários, com a importância reversível ao FAT ou a outra instituição pública ou privada de natureza assistencial que o MPT venha a indicar”.

O(A) professor(a) que desejar conhecer o inteiro teor da decisão supratranscrita, basta clicar AQUI.

Goiânia, 29 de janeiro de 2019
Railton Nascimento Souza
Presidente do Sinpro Goiás

CONFIRA A VISÃO DO SINDICATO SOBRE A DECISÃO

 

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MEC prorroga inscrições do Sisu para dia 27

Alunos relatam lentidão no sistema; MEC faz ações para estabilidade

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) até as 23h59, no horário de Brasília, de domingo (27). As inscrições se encerrariam amanhã (25).

Desde o primeiro dia de inscrição, estudantes relatam dificuldade de acessar o site e problemas na hora de fazer a inscrição.

“O sistema está funcionando de forma estável nesta quinta-feira (24) e a lentidão eventualmente registrada resulta do volume massivo de acessos simultâneos. O MEC continua realizando todos os procedimentos técnicos para que o sistema continue estável”, diz a pasta em nota.

Ontem (23), a página chegou a registrar 500 mil acessos simultâneos. O número superou o máximo de acessos ao mesmo tempo no primeiro dia, que foi 350 mil.

Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Podem concorrer às vagas os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, 3,5 milhões de estudantes preenchem os requisitos e podem concorrer a essas vagas.

Redirecionamento

Estudantes relataram também nas redes sociais que conseguiram acessar perfis que não são os deles. Monique Rosa, 22 anos, estudante de São Bernardo do Campo (SP), que pretende cursar cinema, contou que acessou o site, usando login e senha, para trocar a segunda opção de curso e foi direcionada para a página de outra candidata. “Tive que deslogar da página dela e logar novamente na minha”, acrescentou, destacando que só conseguiu fazer a troca na madrugada de ontem (23) após várias tentativas.

Tharcio Marques, de 21 anos, passou pela mesma situação de redirecionamento e ainda não conseguiu concluir a inscrição. “O site entrou em manutenção e hoje pela manhã voltou com meus dados. Ainda não consegui colocar a segunda opção, pois a página cai”.

Procurado pela reportagem, o MEC solicitou os dados dos estudantes para apurar os ocorridos. A reportagem aguarda manifestação do ministério.

Notas de corte

O MEC também decidiu rever as divulgações de nota de corte. A partir de hoje, as notas serão divulgadas apenas à meia-noite, como era feito nos últimos anos. Nesta edição, a pasta começou a divulgar as notas cinco vezes por dia.

“A medida foi adotada para não prejudicar os estudantes que ainda não realizaram sua inscrição e melhorar o acesso devido ao alto tráfego existente”, informou.

O resultado da seleção está mantido para segunda-feira (28), conforme calendário divulgado anteriormente.

Agência Brasil

http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/mec-prorroga-inscricoes-do-sisu-para-o-dia-27

 

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Sinpro-Go celebra convênio para atendimento psicológico de professores(as) e seus dependentes.

Felizmente, foi-se o tempo em que procurar um(a) psicólogo(a) era “coisa de doido”. Na atualidade, muitas pessoas já começaram a perceber que cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde do corpo, quiçá as duas coisas estão intimamente relacionadas.

Em janeiro não apenas mais um ano se inicia, não apenas renovam-se os sentimentos e possibilidades de transformação. Celebra-se também  o janeiro branco, o mês de campanhas e incentivos para que as pessoas procurem cuidar da sua saúde mental, dos seus afetos, suas emoções e da sua subjetividade.

A vida na sociedade contemporânea não é nada fácil: enfrentamos dificuldades no trabalho, na família, nas relações amorosas e comunitárias. Sofremos com cobranças por desempenho, sucesso, aparência, virilidade. Esperam de nós que sejamos infalíveis, que tenhamos corpos perfeitos, boa alimentação, hobbies e hábitos impecáveis. Mas na prática, o que ocorre no mundo real fora das redes sociais é que estamos cada vez mais sujeitos à ansiedade, depressão, solidão e às inseguranças e incertezas da vida. Nesse furacão, como fica o nosso ser, nosso existir? Como fica nossa auto-estima? Nossa relação com o outro e com nós mesmos?

É nesse sentido que a psicologia, e a psicoterapia, em particular, tem muito a contribuir. Em suas diversas abordagens, nos seus múltiplos olhares sobre o fenômeno humano, a psicologia sempre almeja contribuir para uma melhor existência no mundo, com qualidade vida, satisfação no trabalho, auto-reflexão, autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e relacional.

Visando oferecer melhorias para a vida dos professores e professoras sindicalizados, o SINPRO-GO celebrou essa semana um convênio com a REDE DE PSICOLOGIA. A REDE existe desde 2012 e, na atualidade, congrega mais de 90 profissionais de psicologia – em duas sedes –  oferecendo diversos serviços, além do atendimento psicoterápico para todas as faixas etárias e todo os tipo de público.

Professores e professoras filiadas ao Sinpro (e seus dependentes) terão um desconto bastante interessante por sessão de psicoterapia. Além disso, poderão ter acesso a outros serviços como avaliação psicológica, psicodiagnóstico, orientação profissional, desenvolvimento pessoal, cursos de capacitação, sempre pagando preços muito acessíveis em relação ao mercado. A REDE também oferecerá uma série de outros convênios para os filiados (e seus dependentes) que estiverem em atendimento.

Apenas para o primeiro atendimento, o(a) professor(a) deverá comparecer à sede do sindicato e pegar uma guia de encaminhamento, além de manter suas contribuições mensais em dia. Não deixe o tempo passar, cuide de sua saúde física e mental! Confira abaixo os endereços e contatos da REDE DE PSICOLOGIA:

 

UNIDADE MARISTA: (62) 3922-3294/ 9811-4882

Rua 36, n. 306.

UNIDADE BUENO: (62) 3434-0496/ 98294-4445

Rua T-53, n. 1120

 

Funcionamento: seg. a sexta das 08:00 – 20:00. Sábado das 08:00 – 18:00

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Atos pela Justiça do Trabalho ocorrem em todas capitais e nas grandes cidades

Diante das ameaças feitas pelo novo governo de Jair Bolsonaro, que estuda acabar com a Justiça do Trabalho, diversas entidades organizam manifestações em defesa da Justiça do Trabalho.

O Portal CTB fez mapeamento da agenda e identificou que as manifestações, desta segunda (21), contra a posição do governo ocorrerão em todos estados do país, nas capitais e em grandes. A mobilização ocorre exatamente no dia em que a Justiça do Trabalho retoma as atividades.

O objetivo é fomentar o diálogo de esclarecimento com a sociedade brasileira para a conscientização sobre a importância da instituição como instrumento de garantia da justiça social.

A Justiça do Trabalho está prevista no artigo 92 da Constituição Federal e sua supressão não guarda lastro na frágil argumentação do governo que defende o seu fim.

Acompanhe locais:

Distrito Federal

Brasília – A partir das 10h, na Justiça do Trabalho, 513, Asa Norte.

Rio de Janeiro

Na capital carioca – O  ato ocorre a partir das 10h, em frente ao Fórum do Rio, na Rua do Lavradio, no Centro.

São Gonçalo – A partir das 10h, no Fórum Juiz Feliciano Mathias Netto – Rua Lourenço Abrantes, 59, Centro.

Niterói –  a partir das 10h, no Fórum Ministro Geraldo Bezerra De Menezes – Avenida Ernani Do Amaral Peixoto N. 232 – Centro

Muriaé – a partir das 8h30, na Justiça Do Trabalho – Avenida José Resende Fontes, 270 B – Chácara Boa Vista

São Paulo

Na Capital Paulista, o ato ocorre na Rua Marquês de São Vicente, 235, Barra Funda, a partir das 10h.

Santos – a partir das 10h, na Rua Brás Cubas, 158.

Minas Gerais

Belo Horizonte – A partir das 8h30, na Avenida Augusto de Lima, 1.234, Barro Preto.

Varginha – A partir das 9h, na Avenida Princesa do Sul, 620.

Divinópolis – A partir das 13h30, na Rua Pernambuco, 239, Centro.

Uberaba –  A partir das 8h30, na Justiça Do Trabalho – Avenida Carmelita Castro Cunha, 60 – Vila Olímpica.

Pouso Alegre – A partir das 8h30, na Justiça Do Trabalho – Avenida Major Armando Rubens Storino 2715, Vegani.

Contagem – A partir das 8h30, na Justiça Do Trabalho – Rua Joaquim Rocha 13, Betania.

João Monlevade – A partir das 13h30, na Justiça Do Trabalho – Rua Gameleira Nº 73, Carneirinhos.

Pará

Em Belém o ato vai ocorrer a partir das 9hs, em frente ao TRT, na Praça Brasil.

Bahia

Em Salvador, será no prédio da Justiça do Trabalho, na rua Miguel Calmon, Comércio.

Sergipe

Em Aracaju, o ato ocorrerá a partir das11h, na sede do TRT20.

Alagoas

Em Maceió, o ato acontece no hall do Fórum Quintella Cavalcanti, sede das Varas Trabalhistas de Maceió (Av da Paz, 1994, Centro).

Amazonas

Em Manaus, a partir das 9h, no Fórum Trabalhista De Manaus – Ministro Mozart Vitor Russomano – Rua Ferreira Pena Nr 465 – Centro.

Roraima

Em Boa Vista a partir das 10h, no Fórum Trabalhista – Avenida Benjamim Constant N. 1853 – Centro.

Tocantins

Em Palmas, a partir das 8h, no Fórum Trabalhista De Palmas/To, Quadra 302 Norte, Cj Qi 12, Lote 1.

Piauí

Em Terezina, a partir das 8h, na Avenida João Xxiii, 1460-bairro Dos Noivos – Em Frente Ao Prédio Do Trt-PI.

Rio Grande Do Norte

Em Natal, a partir das 15h30, no Auditório Do Tribunal Pleno Do Trt21ª Região.Espírito Santo

Em Vitória, a partir das 13h, em Frente Ao Trt-17 – Centro – Rua Pietrângelo De Biase, 33.

Mato Grosso

Em Cuiabá, a partir das 8h, no Fórum Trabalhista De Cuiabá.R. Eng. Edgar Prado Arze, 215 – Centro Político Administrativo.

Mato Grosso Do Sul

Em Campo Grande, a partir das 13h, no Fórum Trabalhista – Rua Jornalista Belizário Lima, 418.

Goiás

Em Goiânia, a partir das 8h30, na Rua T51, Esquina Com Avenida T1, Setor Bueno-em Frente Ao Fórum Trabalhista De Goiânia.

Santa Catarina

Em Florianópolis, a partir das 13h, no TRT12 – Rua Esteves Júnior, 395, Centro.

Ceará

Em Fortaleza, o ato acontece a partir das 7h, no Fórum Autran Nunes.

Rondônia

Em Porto Velho, a partir das 9h, em frente a sede do Tribunal Regional do Trabalhoda 14ª Região.

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre o ato acontece a partir das 13h, em frente às Varas Trabalhistas, na Av. Praia de Belas, 1432.

Paraná

Em Curitiba, o ato será a partir das 13hs, no átrio do Fórum da Justiça do Trabalho de 1º Grau de Curitiba, na Rua Vicente Machado, 400.

 

Portal CTB – Com informações das Agências

 

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Sisu abre inscrições na terça; veja dicas para conseguir uma vaga

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil Brasília

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre inscrições nesta terça-feira (22) e traz novidades. Especialistas entrevistados pela Agência Brasil dão dicas de como usar o sistema e como aproveitar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para garantir uma vaga no ensino superior público.

Pelo Sisu, os estudantes usam a nota do Enem para ingressar em instituições públicas. Nesta edição, são mais de 235,4 mil vagas distribuídas em 129 universidades públicas de todo o país. Logo na inscrição é possível escolher até duas opções de cursos. A lista das vagas pode ser consultada no site do programa.

A principal novidade deste ano é que os estudantes que forem selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda opção podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

“Os candidatos têm que estar atentos a essa mudança. A dica é se inscrever no que realmente deseja trabalhar, entendendo que a universidade é o período em que se vai estudar para ter uma profissão. Tanto a primeira quanto a segunda opção têm que ser marcadas com o que o estudante quer”, diz o coordenador pedagógico do colégio Mopi, Luiz Rafael Silva.

Com o resultado do Enem disponível desde sexta-feira, o analista de ensino superior do Quero Bolsa, Pedro Amâncio, aconselha os candidatos a pesquisar desde já as notas de corte de anos anteriores do curso e da instituição onde desejam ingressar. Além disso, devem analisar se têm possibilidade de estudar em outra cidade, qual o custo de vida e quais as possibilidade de emprego que esse local pode oferecer após formado.

“São várias as variáveis que os alunos têm que olhar na hora da decisão. Acredito que vale a pena olhar para as possibilidades e simulações que a internet proporciona, conversar com amigos. Tudo isso pode ser feito antes da abertura do Sisu”, diz Amâncio. Ele orienta os estudantes a escolherem como primeira opção uma faculdade dos sonhos e, como segunda, uma em que seja possível ingressar.

Notas de corte

Uma vez por dia, o sistema do Sisu divulga as notas de corte de cada um dos cursos disponíveis. Trata-se de uma estimativa com base nos candidatos inscritos até o momento. Embora não seja uma garantia da vaga, é possível usar a informação para orientar a escolha.

“Até o encerramento das inscrições, o estudante consegue observar se há outra instituição, outro turno ou outro estado no qual ele tenha uma colocação melhor, que fique mais próximo da nota de corte”, destaca Silva.

O coordenador pedagógico pondera no entanto, que a situação pode mudar. Ele tem como prova a própria história. Quando foi aprovado para biologia estava 161ª posição para 35 vagas. “Isso é relativo. É interessante que o candidato consulte a nota de corte dos anos anteriores, quantas chamadas teve naquela instituição, para saber se realmente vai conseguir e até onde pode tentar ficar naquela vaga”, aconselha.

Sisu

As inscrições para o Sisu podem ser feitas de terça a sexta-feira (25). O resultado será divulgado no dia 28. A matrícula dos selecionados deve ser feita do dia 30 de janeiro ao dia 4 de fevereiro.

Do dia 28 ao dia 4 de fevereiro, os estudantes que não foram selecionados na chamada regular, em nenhuma das opções, podem manifestar o interesse em participar da lista de espera. Esses alunos serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

Agência Brasil

 

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Escolas profissionalizantes podem ser fechadas

A ordem do ministro da economia, Paulo Guedes, é meter a faca no Sistema S, composto pelo Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

Para o economista, membro do governo do presidente Jair Bolsonaro, é necessário reduzir os gastos, e uma das suas medidas é cortar as verbas destinadas ao sistema em até 50%.

Responsáveis pelo treinamento profissional, o Sesi e o Senai calculam que uma redução de 30% nos recursos do sistema representaria um corte de 1,1 milhão de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo Senai por ano, o que resultaria no fechamento de 162 escolas de formação profissional da entidade.

Se a medida for tomada, causará um impacto em que as entendidas calculam em 498 mil vagas a menos para alunos do ensino básico ou na educação de jovens e adultos do Sesi.

Fonte: SeeB Bahia / Do Portal CTB

Sinpro Minas

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Reforma da Previdência: entenda o que está em jogo

2019 já começou com forte ameaça de mais uma retirada de direitos. A Reforma da Previdência que se desenha com Jair Bolsonaro é ainda pior que a de Michel Temer. “Uma proposta de reforma perversa e que atinge em cheio a classe trabalhadora”, alerta Jadirson Tadeu, secretário de Previdência, Aposentados e Pensionistas da CTB, ao reiterar alerta feito pelas centrais em sua última nota.

Baixe nossa cartilha e entenda o desmonte da Previdência Social Pública

Ele lembra que entre os ataques está o aumento da idade mínima e a capitalização, duas mudanças que atingem em cheio o direito à aposentadoria e prejudicará milhões de brasileiros e brasileiras, em especial os que recebem até dois salário mínimos.
Colcha de retalhos

O que se desenha em torno desta reforma mais parece uma emenda de retalhos de opiniões perversas. Uma das posições que ganha força é a do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Ele propõe:

  1. Que homens e mulheres se aposentariam com 65 anos de idade;
  2. Contribuição de pelo menos 40 anos para conseguir receber um valor correspondente ao salário mínimo de hoje;
  3. Para quem só conseguisse contribuir de 15 a 35 anos ganhariam entre 70% e 88% do salário mínimo;
  4. Quem ganha acima de R$ 3.800 seria obrigado a investir a parcela que exceder este teto em capitalização, que seria administrada por bancos ou financeiras;
  5. Prevê 20 anos para o período de transição.
  6. Servidores públicos e trabalhadores rurais levariam 10 anos de transição para cumprir a exigência dos 65 anos;

Regime de capitalização

A previdência brasileira funciona atualmente como um regime de repartição universal solidária, no qual todos os trabalhadores contribuem para todas as aposentadorias. Há, ainda, a contribuição dos patrões e do Estado.

No regime de capitalização, cada trabalhador contribui por conta própria e não há a contribuição patronal. A contribuição vai para fundos privados, que investem esse dinheiro no mercado financeiro. Não há nenhuma garantia de recebimento de aposentadoria no futuro, já que os investimentos podem dar errado.

Aposentados chilenos vivem na miséria

O regime de capitalização foi imposto aos trabalhadores chilenos durante a ditadura de Augusto Pinochet, no ano de 1980. A partir de então, os trabalhadores passaram a depositar 10% do seu salário nos fundos de pensão privados. 3% do valor investido são utilizados para pagar comissões aos administradores dos fundos. Seis fundos de pensão atuam no Chile: três dos EUA, um de capital chileno, um colombiano e um brasileiro. O fundo brasileiro é o BTG Pactual, fundado pelo próprio ministro da economia, Paulo Guedes.

Patrício Guzmán, assessor econômico do Sindicato dos Bancários do Chile e um dos organizadores do coletivo No + AFP, que luta contra o modelo privado de previdência chilena, explica como funciona o sistema que Guedes quer implantar no Brasil.

“Sem nenhuma discussão pública, sem possibilidade de oposição, o governo emitiu decretos-lei que criaram as Administradoras de Fundos de Pensão (AFP), sociedades anônimas encarregadas de administrar os fundos de capitalização, que passaram a ser individuais. A contribuição total à previdência foi reduzida significativamente, porque somente foi mantida a obrigação de que os trabalhadores contribuíssem”, contou Patrício Guzmán.

O chileno explicou que quando foi criado o sistema, houve uma enorme campanha nos meios de comunicação para convencer a população de que esse regime seria positivo. “Dizia-se que, apesar do percentual do salário destinado à previdência ser menor, as aposentadorias alcançariam 70% ou 75% do valor do último salário da vida ativa. A realidade, entretanto, mostra que os trabalhadores recebem apenas 35% do salário como aposentadoria, e que esse valor vem caindo”, alertou.

Portal CTB  – Com informações das agências

 

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STF recebe mais uma ação contra a extinção do Ministério do Trabalho

Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma ação contra a Medida Provisória (MP) 870/2019, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que extingue o Ministério do Trabalho e distribui sua competência pelos Ministérios da Cidadania, da Economia e da Justiça e Segurança Pública. O questionamento dessa vez foi feito pela Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), que ajuizou na Corte a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 562.

Para a entidade, a MP fragmenta e reduz a importância e a eficácia das funções inspetoras e mediadoras do Estado brasileiro sobre o conflito capital-trabalho, ao transformar e reorganizar indevidamente atividades que eram desenvolvidas há 88 anos pelo Ministério do Trabalho. A CNPL lembra que o órgão foi criado em 1930 pelo então presidente Getúlio Vargas e, desde então, os direitos trabalhistas, gestados e fiscalizados por esta pasta, ascenderam de importância, contribuindo para uma distribuição mais ampla da justiça social e para uma qualidade de vida mais digna para a população.

Como exemplos, a CNPL cita as criações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a Justiça do Trabalho, o FGTS, o 13º salário, o vale transporte e muitos outros instrumentos de valorização do trabalhador. Esse movimento, segundo a CNPL, fez com que o constituinte de 1988, reconhecendo a importância da matéria, elevasse os direitos individuais e coletivos dos trabalhadores à máxima hierarquia dentre seus preceitos do texto constitucional, dentro da categoria de direitos humanos de segunda dimensão.

A confederação pede a concessão de liminar para suspender os dispositivos da MP 870/2019 que tratam da extinção do Ministério do Trabalho e da distribuição de suas competências. No mérito, requer sua declaração de inconstitucionalidade.

Notícias do STF