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Conselho Estadual de Educação publicou nota com novas orientações para o Regime Especial de Aulas não presenciais

O Conselho Estadual de Educação de Goiás publicou nota nesta sexta-feira (22), com orientações para educação especial durante o período de suspensão de aulas presenciais em decorrência da Pandemia.

 

Confira: SEI_202018037002244_Nota Explicativa n. 05-2020_Educação Especial

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Dia do Pedagogo: profissionais enfrentam desafios durante isolamento

No Dia do Pedagogo, comemorado hoje (20) no Brasil, os profissionais buscam se adaptar às novas necessidades da educação, como o ensino a distância, provocado pelo isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus.

Muito esforço tem sido feito, tanto por professores quanto por instituições de ensino, para dar continuidade aos estudos, sem prejudicar o avanço dos alunos. Esse tem sido um desafio para os educadores, já que ninguém estava preparado para essa nova situação – de levar a metodologia educacional para o mundo online.

“Rapidamente tivemos que buscar ferramentas que nos permitissem manter o contato com o aluno, criar salas de aula virtuais, repensar processos de avaliação, propor atividades que os alunos pudessem realizar em casa, manter uma rotina. As escolas e instituições de ensino superior têm enfrentado este momento de formas diferentes, específicas, mas há pontos em comum”, afirma a coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Santo Amaro (Unisa), professora Tatiana da Silva Calsavara.

Doutora em educação, Tatiana conta que participa deste cenário sob diferentes pontos de vista – “como coordenadora, docente e como mãe. Tenho refletido muito sobre isso, o que funciona, o que não funciona tão bem, o que pode ser mudado. Um problema com que, de início, nos deparamos é a má qualidade da internet brasileira e, inclusive, a falta de acesso por grande parte dos alunos e até professores”, diz.

Ela lembra outro ponto desta inovação forçada. “Além disso, são buscadas formas que não podem ser iguais às do ensino presencial, mas que precisam manter a qualidade, a proximidade, a interatividade. É preciso repensar a educação e isso é muito bom, pois a história mostra que em momentos de desafios como esse, construímos novos caminhos, novas propostas. Daqui a algum tempo, poderemos, de forma mais específica, analisar os ganhos e como crescemos com eles”, analisa.

Disciplina e planejamento

Para Tatiana, o momento exige disciplina e planejamento. “Algo que destaco, nesse meu olhar triplo de coordenadora, docente e mãe, é a necessidade de rotina, de planejamento, de interatividade, de interdisciplinaridade, de leitura, e destaco a importância da literatura, seja qual for a área de formação”. Tatiana afirma que a literatura ajuda a compreender o ser humano. “Essa valorização da arte, da cultura, da literatura, do cinema neste momento, que é onde as pessoas buscam refúgio, é um grande desafio para os pedagogos, pois nos coloca na posição de repensar o papel desses elementos, que são também ferramentas pedagógicas, tão essenciais à humanidade e à necessidade de nos mantermos sãos em tempos de medo e incertezas”.

Mercado de trabalho

O pedagogo tem como principal atuação a docência e a gestão da escola, incluindo orientação e supervisão. Na legislação atual, o pedagogo é formado para atuar na educação básica, na docência das séries iniciais do ensino fundamental e educação infantil e também na gestão de instituições de ensino, abrangendo o ensino superior. Ele pode atuar em instituições públicas ou privadas.

Hoje em dia, muitos pedagogos também são contratados para atuar em empresas (pedagogia empresarial) ou hospitais (pedagogia hospitalar). Esses últimos estão naquilo que chamamos de espaços não escolares, que estão previstos na legislação vigente. O pedagogo deve ser preparado para atuar nessas áreas, que incluem ainda organizações não governamentais, fundações, comunidades, editoras (consultoria), entre outros espaços”, lembra a coordenadora.

O mercado de trabalho é amplo, porém os salários variam muito. A faixa salarial do pedagogo fica entre R$ 1.996,00 e R$ 6.233,11, sendo que R$ 2.293,22 é a média do piso salarial 2020. “Como é uma profissão que exige formação constante e uma visão de mundo que inclui acesso à cultura, arte, livros, pesquisas, novas tecnologias, a faixa salarial é baixa, já que o docente acaba investindo parte considerável de seu salário para se qualificar e manter seu currículo competitivo no mercado de trabalho. Os melhores salários na área são destinados aos que apresentam melhores qualificações”, observou Tatiana.

Desafios atuais

A formação continuada, porém, com a falta de cursos gratuitos, é um dos desafios da profissão. “O pedagogo deve estar disposto a aprender sempre, a buscar novas ferramentas para o ensino, novas perspectivas. Ele deve ter uma formação que lhe permita ler o cenário atual e atuar nele de forma a contribuir com o processo educacional, com os desafios do tempo presente. Ensino e pesquisa caminham juntos e, mais do que nunca, vemos a necessidade do embasamento em evidências, em dados, em análises consistentes”, afirma Tatiana.

A psicopedagoga e professora Leila do Vale Nascimento de Melo concorda com Tatiana quanto à importância da formação continuada e lamenta a falta de recursos. “Os desafios da profissão são a falta de materiais adequados à faixa etária das crianças, a ausência dos pais, a falta de cursos gratuitos de qualificação, entre outras dificuldades do dia a dia escolar”.

Para Leila, que trabalha atualmente como professora de educação infantil no Centro Bryan Biguinati Jardim, o ensino a distância também tem se mostrado difícil. “A adaptação ao ensino a distância tem sido um desafio a ser vencido todos os dias, pois sempre surgem dificuldades estruturais no caminho. Ainda mais que não tivemos orientações prévias, com um tempo hábil para aprender de fato. Fora isso, temos de pensar em atividades que atendam às crianças com necessidades especiais e não temos um suporte nesse sentido”.

Na opinião de Tatiana Calsavara , a educação é um processo que, para muitos, parece lento, “mas é o melhor meio para construir um futuro de qualidade. “Mais do que nunca, se percebe a importância da educação para a sociedade, a importância do professor como detentor de um saber específico. Repensar as tecnologias, o papel do professor, a interatividade de qualidade com o aluno, a importância da leitura, de uma formação crítica e de como colocar isso além do espaço físico da sala de aula é o grande desafio deste momento”.

Agência Brasil

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NOTA DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS AOS PAIS E RESPONSÁVEIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

O Conselho Estadual de Educação de Goiás publicou hoje nota aos pais e responsáveis com importantes orientações sobre a condução do Regime Especial de Aulas Não Presenciais para a Educação Infantil nesse período de isolamento social.

Leia na íntegra: SEI_GOVERNADORIA – 000013094064 – Nota Explicativa (1)

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Depois do dia 13 de Maio: Como discutir questões raciais em sala de aula?

Do ponto de vista formal e legal, a escravidão teve seu fim há 132 anos com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. Uma medida marcada por um suposto ato de bondade da Princesa Isabel, mas que nada tem a ver com a bondade da Monarquia brasileira e sim com a luta e resistência do povo negro.

A lei, no entanto, na dimensão social, econômica e política segue inconclusa até hoje. Por isso, há décadas, o movimento negro caracteriza o 13 de maio como o dia da abolição inconclusa. Isso porque no 14 de maio daquele ano, a comunidade negra se viu livre sem qualquer indenização, fundo de garantia ou qualquer bem que remunerasse todo trabalho responsável pela construção da nação brasileira. Sem garantias mínimas para sobrevivência digna, tivemos aí um novo problema social. Libertos, mas abandonados, sendo, mais tarde, marginalizados de qualquer processo de desenvolvimento.

Essa exclusão histórica foi por muito tempo a responsável pelo esvaziamento do debate racial nas instituições de ensino de todos os níveis. Neste 14 de maio, convocamos todos os professores e professoras a ter um olhar de cuidado para o tema: é preciso construir uma nova ótica sobre a história brasileira e valorizar o povo negro na construção de Brasil.

Em tempos de Covid, apresentamos aqui o Guia Tela Preta.  Neste guia, você, professor ou responsável pela criação de uma criança ou adolescente, aproveita os melhores vídeos do YouTube para discutir questões raciais a partir das diretrizes e conteúdos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação escolar no Brasil. Setenta (70) vídeos foram selecionados e organizados em quatro grandes áreas para debates educativos na sala de aula. Acesse aqui

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Começa no dia 18, imunização de Professores/as contra gripe H1N1 na rede pública

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que de 18/05 a 06/06/2020, a Campanha de Vacinção contra a gripe H1N1 pretende imunizar Professores/as das Redes Pública e Privada de Ensino e adultos de 55 a 59 anos de idade.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia possui 170 mil doses disponíveis para aplicação e a meta é vacinar 90% do público destinado para a terceira etapa em 65 pontos de vacinação distribuídos por todas as regiões da Capital. O balanço divulgado pela Gerência de Imunização da SMS revela que, desde o início da Campanha de Vacinação contra a Influenza H1N1, foram vacinadas 289.785 pessoas dos grupos prioritários.

Clique aqui para encontrar o local de vacinação mais próximo da sua residência

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Sinpro Goiás apoia a carta do NEPIEC e do Fórum Goiano de Educação Infantil pedindo a revisão da Convocação para a Inscrição e Avaliação de Obras Didáticas e Literárias para o PNLD – 2022 – Educação Infantil

O Núcleo de Estudos e Pesquisas da Infância e sua Educação em Diferentes Contextos (NEPIEC) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás e o Fórum Goiano de Educação Infantil (FGOEI) solicitaram a revisão da Minuta do Edital de Convocação nº. XX/2020 – CGPLI para o processo de inscrição e avaliação de obras didáticas e literárias para o Programa Nacional do Livro e do Material – PNLD 2022.

O Sinpro Goiás apoia a carta por reconhecer no edital de convocação dissonância deste em relação aos eixos fundamentais no tratamento de projetos específicos para a educação de crianças de zero até seis anos, conforme exigem a Constituição Federal brasileira (BRASIL, 1988), as Leis de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI (BRASIL, 2009) e outras legislações pertinentes.
Leia a Carta na íntegra   PROPOSIÇÕES DE ALTERAÇOES ELABORADAS PELO NEPIEC E FGOEI NO EDITAL DE CONVOCAÇÃO No XX2020 -PNLD EDUCAÇAO INFANTIL
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Nota do Conselho Estadual de Goiás aos Pais e Responsáveis

O Conselho Estadual de Educação de Goiás publicou hoje nota aos pais e responsáveis com importantes orientações sobre a educação nesse período do isolamento social.

Leia o documento na íntegra: SEI_GOVERNADORIA – 000012945411 – Nota Explicativa

 

 

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Sinpro Goiás prorroga o período de atividades remotas da entidade até o dia 15/05.

Cumprindo a determinação do governo do estado e as recomendações das autoridades médicas e sanitárias, o Sinpro Goiás prorrogou o período de atividades remotas até o dia 15/05.

Sendo assim, o trabalho presencial na sede administrativa, o uso do clube e o projeto Sinpro na Escola, estão suspensos. Isso, no entanto, não prejudicará os atendimentos da entidade que seguirão, normalmente, através das redes sociais e dos seguintes telefones: (62) 3261-5455 ou pelo WhatsApp (62) 98162-5115.

 

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NOTA PÚBLICA em razão da anunciada antecipação de férias por parte de algumas escolas

Desde o início da suspensão das atividades pedagógicas/acadêmicas presenciais, entre 16 e 18 de março, como mais eficaz medida preventiva de combate à disseminação do Covid-19 (coronavirus) no ambiente escolar, que, se concretizada, acarretaria tragédia social de proporções inimagináveis, o Conselho Estadual de Educação (CEE)– a quem cabe a regulamentação, autorização, normatização e supervisão das unidades escolares públicas privadas-, a Secretaria de Estado da Educação- formuladora das políticas educacionais do Estado e gestora responsável pela rede pública estadual de educação-, os sindicatos das escolas particulares de educação básica (Sinepe e  Sepe), o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), com apoio do Ministério Público, irmanaram suas ações, na busca de adoção de medidas pedagógicas que, a um só tempo, preservem a integridade física e mental de todos os integrantes da comunidade educacional e garantam o desenvolvimento das atividades pedagógicas com o mínimo de prejuízo social.

Esse esforço conjunto, que exige de todos os atores educacionais desprendimento e disposição de assegurar a prevalência do interesse social maior, que é a educação, deixando em plano menor, neste momento, interesses corporativos, legítimos em situação de normalidade, mas, secundários em momentos como o de agora, tem se mostrado frutífero e proveitoso, dentro das limitações decorrentes da necessidade de improvisação e da estrutural falta de recursos tecnológicos, na maioria dos estabelecimentos de ensino.

Esse proveito mínimo somente tem sido possível pela unidade de esforços de todos que integram a comunidade educacional. Sem ela, com certeza, seria instalado o caos social.

Em que pesem as citadas limitações e dificuldades, não há outro meio mais eficaz de se desenvolver o semestre letivo, enquanto pairar a atual e concreta ameaça de tragédia social, que seria inevitável com eventual retorno das aulas presenciais, neste momento.

Diante desse real dilema: o CEE, legalmente autorizado- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e Lei do Sistema Educativo do Estado de Goiás- e legitimado pelo apoio incondicional dos nominados entes públicos e entidades, não teve dúvidas em optar por aquele que, apesar de não ser o desejado, é, nessa hora decisiva, o único possível, que é o da continuidade das atividades pedagógicas por meio remoto, ao menos até o dia 30 de maio.

Esse período de suspensão de aulas presenciais tem sido de grande angústia e estresse exacerbado, para autoridades educacionais, gestores, professores, agentes administrativos, pais, mães e alunos; enfim, para toda a comunidade educacional.

Pois bem! Sem qualquer razão ou mesmo justificativa plausível, a não ser por interesses econômicos privados,  que, em nenhuma hipótese, podem ser prevalentes nesse momento, seis prestigiosos colégios de Goiânia, WR, WRJ, Simbios, Átrio, Teo  e COPE Prepara Enem, decidiram romper a destacada unidade , que se dá pela lei e pelo esforço conjunto; fazendo-o  por moto próprio,  em flagrante confronto com as decisões do CEE, que, como já dito, são amparadas pela LDB (Lei N. 9394/1996) e pela Lei do Sistema Educativo de Goiás (Lei Complementar N. 26/1998), decretando férias escolares e trabalhistas, no mês de maio.

Isso, enquanto todas as demais unidades escolares públicas e privadas encontram-se em pleno período letivo, por meio de atividades pedagógicas remotas.

Essa ilegal e repulsiva quebra de unidade do sistema educativo do Estado de Goiás, com toda certeza, será responsável direta por gravíssimos prejuízos educacionais e trabalhistas, para todos, menos para os interesses econômicos das escolas que a provocaram, pela proposital insubordinação legal e social.

É sabido que muitos pais de alunos matriculados nessas escolas possuem, também, filhos em outras; com isso, enquanto alguns suspostamente encontram-se em férias escolares, outros não estão; esse desencontro refletirá em cheio no mês de julho, pois que os alunos que supostamente estão em recesso escolar, agora, estarão em atividades nesse mês; e, vice-versa.

Diante disso, não haverá qualquer meio de os pais, mães e os próprios alunos, triplamente estressados, pelo coronavirus, pelas dificuldades econômicas, como gestores ou empregados, e pelas atividades escolares de seus filhos e/ou irmãos, em total descompasso, superar esse impasse.

Essa realidade incontestável passou ao largo das escolas que puseram os seus interesses econômicos acima dos sociais; quando a Constituição Federal (CF), no Art. 170, caput e inciso IIII, determina que seja o inverso, ou seja, que os interesses sociais sobreponham-se aos econômicos, sempre.

No que tange aos professores empregados das realçadas escolas, os prejuízos  são de igual monta, posto que muitos deles que se ativam nelas, trabalham também em outras.

Assim, ainda que se abstraísse o colossal estresse provocado pelo coronavirus, o que é simplesmente impossível, como falar em gozo de férias em meio ao trabalho, nas outras escolas em que atuam?

Ademais, as escolas que fazem tábula rasa das decisões do CEE e dos interesses e necessidades sociais, igualmente de forma proposital, afrontam a convenção coletiva de trabalho (CCT) vigente, à qual se obrigam, por determinação do Art. 7º, inciso XXVI, da CF, que assegura férias, com duração de 30 dias ininterruptos, no mês de julho;

De igual modo, afrontam o Art. 145, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que condiciona a concessão e o gozo de férias ao pagamento adiantado da remuneração a elas referente, com o acréscimo de 1/3.

Destarte, o Sinpro, como legal e legítimo representante dos professores prejudicados, tomará as medidas legais cabíveis, quando for oportuno, para que se restabeleçam os seus direitos assegurados pela CCT e a CLT; e, como parte integrante do CEE e um dos protagonistas da unidade do sistema educativo de Goiás, sem a qual se estabelecerá o caos social, requer a esse Órgão Normativo que adote as medidas necessárias, com vistas a coibir a comentada afronta às normas legais e ao interesse social.

Diretoria do Sinpro Goiás