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Múltiplas linguagens para o ensino médio

múltiplas linguagens

As concepções teóricas e as formas de ações práticas constituem as duas vertentes do livro Múltiplas linguagens para o ensino médio, organizado em oito capítulos por Clecio Bunzen  e Márcia Mendonça, lançado pela Parábola Editorial. Trata-se de uma obra para professores de língua portuguesa e para estudantes de Letras e de Pedagogia, bem como estudiosos interessados nas questões teórico-epistemológicas, didático-metodológicas e ético-estéticas, pertinentes às reflexões e às práticas, próprias da relação entre a literatura e a educação.

Múltiplas linguagens para o ensino médio

Clecio Bunzen  e Márcia Mendonça (orgs.)

R$ 40,00

Parábola Editorial

www.parabolaeditorial.com.br/

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Falta mais prática aos docentes

A formação universitária dos futuros professores da educação básica é um dos entraves para a melhoria da qualidade do ensino no país.

A reclamação é que os futuros docentes têm muito contato com teóricos da educação, mas terminam o curso despreparados para enfrentar salas de aulas.

CARGA HORÁRIA

Um dos mais amplos estudos no país sobre currículos das licenciaturas foi feito recentemente pelas fundações Victor Civita e Carlos Chagas.

O trabalho apontou que nos cursos de licenciatura do país que formam professores de português e de ciências, a carga horária voltada à docência fica em 10%.

Já o tempo destinado aos conhecimentos específicos das áreas passa dos 50%.

“Os professores chegam às escolas com bom conhecimento da sua disciplina, mas não sabem como ensinar”, disse o secretário estadual de Educação de São Paulo, Herman Voorwald.

Na opinião do secretário, cuja rede tem 200 mil professores, um docente de matemática, por exemplo, é muito mais um matemático do que um professor.

Para Voorwald, as licenciaturas deveriam ter menos conteúdos específicos das matérias e mais técnicas sobre como dar aulas.

Presidente da comissão de graduação da Faculdade de Educação da USP, Manoel Oriosvaldo discorda que a formatação dos cursos de pedagogia e de licenciatura seja responsável pela má qualidade do ensino básico.

“Com o salário que se paga ao professor, é difícil convencer um jovem a assumir uma sala de aula”, afirma. “Se as condições de trabalho melhoram, sobe o nível de quem seguirá na carreira.”

Especificamente sobre os currículos, ele diz que diminuir a teoria dos cursos “simplifica o papel do professor”.

Para Oriosvaldo, a teoria permite que o professor consiga refletir sobre sua atividade constantemente. E corrigi-la quando necessário.

Além disso, o docente deve ter condição de ensinar aos alunos o histórico que levou à resolução de uma equação, por exemplo. Assim, o jovem conseguirá também produzir conhecimento.

SEM MUDANÇAS

A maioria dos alunos e dos coordenadores dos cursos de formação de professores tem avaliação semelhante à do professor da USP, mostra estudo feito pela Fundação Lemann, a pedido da Folha de São Paulo.

O trabalho aponta que há menos coordenadores de cursos de pedagogia ávidos por mudanças em seus currículos (38% das respostas) do que em engenharia civil (50%), por exemplo.

A pedagogia forma professores para atuar com os alunos de seis a dez anos. A partir daí, os demais professores vêm das licenciaturas.

A opinião sobre os cursos foi tabulada a partir das respostas dadas nos questionários do Enade 2011, exame federal de ensino superior.

As respostas mostram também que os formandos em pedagogia se sentem mais bem preparados para a profissão (68%) do que os de engenharia de produção (57%).

Contraditoriamente, o Enade revela que os concluintes dos cursos de formação de professores estão entre os que possuem notas mais baixas em conhecimentos gerais. Pedagogia está na 46ª pior posição, entre 59 cursos.

Fonte: Folha de  S. Paulo.

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Curso de pedagogia a distância cresce 45 vezes em dez anos

A oferta de vagas em cursos presenciais de pedagogia tem tido um crescimento lento desde 2000. Mas o número de vagas da mesma modalidade a distância aumentou 45 vezes no mesmo período.

De acordo com especialistas, o crescimento dos cursos a distância de formação de professores se deve principalmente à necessidade de diploma superior para quem dá aula.

“Há um grande número de professores em atividade que não tem a diplomação de pedagogia e que encontram nos cursos a distância uma forma de fazer suas atividades”, explica Carlos Vogt, presidente da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

A universidade oferece, em parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista), um curso de pedagogia semipresencial para professores que estão na sala de aula.

A primeira turma se formou há uma semana. Dos 1.350 ingressantes em 2009, na primeira turma, 992 concluíram o curso.

“É uma taxa de evasão muito baixa (de 26%)”, anima-se o coordenador do núcleo de educação a distância da Unesp, Klaus Schlunzen Júnior. A média nacional na taxa de conclusão em pedagogia a distância é de 55%.

A obrigatoriedade do diploma surgiu na LDB (Lei de Diretrizes e Bases) de 1996 e passou a valer em 2009. Mas está longe da realidade.

Hoje, 76% dos 2,1 milhões de professores têm diploma de ensino superior. De quem não concluiu ensino universitário, 8,4 mil docentes têm só ensino fundamental.

O problema é que quem já dá aula, mas não tem diploma, tem dificuldade para conciliar uma graduação com a rotina na escola.

Mas quem abocanha mesmo o mercado de formação de professores a distância é o setor privado, com 90% das 273 mil vagas em 2010.

Outra ideia disseminada sobre o ensino a distância, na opinião de Rachel Maschetti, aluna de pedagogia a distância na Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), é a de que o curso seria mais fácil.

“O curso a distância é mais difícil. Os pontos são conquistados na prova, não há nota de participação na aula.”

Ela decidiu fazer o curso a distância porque já trabalhava. Além disso, na Unicid, o curso remoto custa 40% menos do que o presencial.

Quando entrou no curso, em 2010, ela criou um blog (pedagogiaonlineead.blogspot.com.br/) que funciona como uma sala de aula virtual. Os alunos –são 700, de várias faculdades–, trocam material didático e discutem. “Ajuda a espantar a solidão”, diz Maschetti, que se formou em junho.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Coordenador pedagógico não tem curso próprio

Uma das figuras mais importantes para o bom funcionamento da escola, o coordenador pedagógico não conta com formação específica para assumir o posto. E, por causa da escassez de docentes – o MEC (Ministério da Educação) calcula que faltam 170 mil professores em matemática, física e química na educação básica -, o coordenador pedagógico acaba voltando para a sala de aula.

Cabe a esse profissional zelar pelo bom funcionamento da escola, cuidando, por exemplo, da resolução de conflitos entre os alunos no ambiente de sala de aula. O problema é que o coordenador não é capacitado para as funções que assume.

“O coordenador é, em geral, um professor nomeado pelo diretor da escola (este é concursado e tem funções burocráticas). Imagine alguém que se formou em matemática e que, de repente, vira o coordenador pedagógico. Acaba não dando certo”, explica Fábio Campos, especialista em educação e um dos criadores do projeto Ensina!.

Hoje, a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determina que cada escola tenha um coordenador pedagógico – independentemente da quantidade de estudantes da instituição.

“Um coordenador de uma escola de 200 alunos terá mais condições de trabalhar do que nas escolas com mais de mil alunos”, diz Campos.

Por causa da falta de capacitação específica, algumas escolas particulares tentam, por conta própria, trabalhar a formação do coordenador pedagógico – e também de outros profissionais ligados à gestão da escola.

Fonte: Folha de S. Paulo. Por  Sabine Righetti. 

 

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Pesquisa realizada pelo MEC revela que maioria dos docentes é mulher e trabalha em uma escola

Pesquisa realizada pelo MEC (Ministério da Educação) divulgou informações mais detalhadas sobre os docentes na última edição do censo da educação básica, publicada recentemente.

A pesquisa revela informações detalhadas, como o fato de que quase oito em cada dez professores dão aulas em uma escola e seis em cada dez lecionam em um único turno.

Esses detalhes podem ajudar no diagnóstico de políticas para melhorar a qualidade do ensino básico.

Confira a matéria e o vídeo especial na íntegra!

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Tributo a Pink Floyd, com Banda Cascavelvet

Professor(a) filiado(a) ao Sinpro Goiás paga meia-entrada mediante apresentação da carteirinha. Compareça!

 

tetaro sesi dia 03.08

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Você apoia a regulamentação do limite de alunos por turma?

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Site gratuito ajuda professor a encontrar substituto

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Os problemas que envolvem o absenteísmo dos professores são inúmeros, indo dos mais complexos (como o estresse e más condições de trabalho) aos mais comuns (licença-maternidade, consultas médicas etc.). O que não acompanha essa ausência, na maioria dos casos, é a substituição.

Sentindo na pele as dificuldades em encontrar substitutos, um grupo de educadores da rede pública do Mato Grosso do Sul decidiu criar uma plataforma gratuita para facilitar a comunicação entre profissionais de educação. O Pega Aula, lançado há um mês, funciona com um banco de dados onde professores ou escolas podem encontrar educadores temporários. Além de permitir que universidades e outras instituições de ensino pesquisem profissionais para possíveis contratações.

“O portal surgiu como um ambiente de contato entre docentes para suprir necessidades educativas. Faltam professores em muitas disciplinas, como química e física, mas no Brasil há dois milhões de docentes, que, em muitos casos, estão desempregados pela falta de meio de uma comunicação que os unam”, afirma o pedagogo Adalberto Santos, professor das redes municipal e estadual de educação em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e cofundador da Pega Aula.

De acordo com Santos, a iniciativa surgiu, inicialmente, com a ideia de que professores pudessem trocar informações entre si para encontrar substitutos de maneira mais ágil, suprindo a lacuna de iniciativas nesse sentido. “Os únicos locais onde os docentes temporários podem se cadastrar são nas secretárias estaduais e municipais, que são bancos fechados, sem qualquer tipo de divulgação”, diz.

As instituições também podem usufruir dos serviços da plataforma, que permite buscar os profissionais cadastrados a partir de filtros específicos: por região ou disciplinas. Na outra ponta, os docentes recebem vagas compatíveis conforme demandas de escolas, universidades ou cursinhos. Enquanto isso, os alunos que desejam aulas particulares de determinada disciplina também podem buscar por professores e os contratar diretamente.  “Temos diversos portais que oferecem vagas em todas as áreas e normalmente para contratos fixos. Ao contrário da nossa proposta, que é servir como uma plataforma educativa também para os contratos temporários”, afirma Santos.

Segundo levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, em 2012, apenas no estado de São Paulo, uma em cada três escolas estaduais enfrenta a falta de professores. Das 1.072 escolas, 343 têm vagas abertas, o que configura a falta de professores em 32% das escolas.

Ainda no estado mais populoso do país, também no ano passado, cada um dos 230 mil professores apenas da rede estadual faltou, em média, 21 dias de aulas usando a licença-média, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Somando aos seis dias extras, que são abonados e que têm direito os educadores, essa abstenção chega a 27 dias no ano – o que representa mais de 10% das 200 aulas do ano letivo que exige a lei. “Sem professores, a escola sofre com desafios na grade, com implicações na carga horária normal e, principalmente, com os prejuízos para o aluno, que tem de estudar no fim do ano, no fim de semana ou até mesmo não estudar”, diz Santos.

O Pega Aula já conta com mais de cinco mil usuários cadastrados, de acordo com Santos, que espera uma adesão em maior escala nos próximos meses. “Por enquanto, o acesso tem sido algo orgânico. Estamos planejamento, com a volta às aulas, realizar campanhas, nas redes sociais e em outros meios de comunicação, para atrair mais professores”, afirma ele, que estima que a gratuidade do acesso à plataforma ocorra até o ano que vem, quando a cobrança pelo uso da plataforma passará a ser de, no máximo, R$ 4,90 mensais, para os custos com a manutenção do portal.

 

Fonte: Portal Uol

 

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Ciência sem Fronteiras passa a aceitar certificado de proficiência intermediário para conceder bolsas de estudo

O Programa Ciência sem Fronteiras passou a aceitar na Inglaterra o exame de proficiência da língua inglesa de nível intermediário. O First Certificate in English (FCE, Primeiro Certificado em Inglês), concedido pela Cambridge English, departamento da Universidade de Cambridge, será exigido dos alunos que pretendem se candidatar a bolsas de estudo no país.  Antes, era requerido o Certificado em Ingês Avançado (Certificate in Advanced English, CAE) – um nível acima do FCE.

A mudança, explica o gerente de desenvolvimento da Cambridge Language Assessment, Rone Costa, foi feita para atrair mais estudantes para o programa. “A redução foi feita porque os países que estão recebendo os alunos perceberam que o nível que estava sendo exigido era muito alto. Com o FCE, o estudante já consegue acompanhar as aulas, desenvolver atividades acadêmicas e inclusive trabalhar (nos estágios oferecidos pelo CsF)”.

Ainda segundo o departamento, o índice de aprovação no FCE é maior que no CAE. No ano passado, 68,4% dos que prestaram o exame para nível avançado foram aprovados, enquanto 76,9% dos que o fizeram para nível intermediário receberam o certificado. “Um aluno com FCE domina as quatro habilidades do idioma: ler, escrever, falar e ouvir. Comunica-se com facilidade. A diferença para um aluno com CAE é um maior conhecimento linguístico, mas nada que atrapalhe no desenvolvimento das atividades do CsF”, ressalta Costa.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) diz que o nível de inglês é exigência de cada universidade. São elas que definem o que será exigido no edital. O FCE já é aceito em edital para a Irlanda.

Segundo a Cambridge English, que trabalha junto com as universidades pela adequação da exigência, a intenção é que todos os editais que aceitam o exame de Cambridge passem a aceitar o FCE e não mais o CAE. Costa adianta que, para os estudantes que comprovarem que querem a certificação para o CsF, haverá um desconto no valor do exame, que deve ficar entre 30% e 40%, valor ainda em negociação. O valor cobrado é, em média, R$ 400, variando de acordo com a escola. Serão aceitos os exames feitos depois de agosto de 2010.

Essa não é a primeira flexibilização do nível de inglês. No começo do ano, um edital para a Inglaterra permitia de estudantes com pontuações inferiores às exigidas anteriormente se inscrevessem no programa. Eles deveriam fazer um curso de seis meses no exterior para depois prestar novamente o exame de proficiência.

Desde o início do programa Ciência sem Fronteiras o conhecimento de língua estrangeira dos estudantes têm sido um entrave para a obtenção de bolsas. Este ano, o governo lançou o Programa Inglês sem Fronteiras para auxiliar os candidatos.

O objetivo do CsF é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. Até o mês de junho, o programa implementou 29.192 bolsas em todas as modalidades de graduação, doutorado e pós-doutorado.

O Ciência sem Fronteiras prevê a distribuição de até 101 mil bolsas, ao longo de quatro anos, para que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior. O objetivo é promover a interação dos estudantes brasileiros com sistemas educacionais competitivos em relação a tecnologia e inovação.

O programa também visa a atrair pesquisadores do exterior que pretendam se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa.

Fonte: Sinpro RS, com informações de IG Educação.