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Especialistas apostam em crescimento de cursos a distância para 2014

Em meio a questionamentos em relação à qualidade do seu ensino, a Educação a Distância (Ead) vem ganhando cada vez mais espaço no cenário da educação superior brasileira. Mudanças determinadas pelo Ministério da Educação (MEC) nos últimos anos e movimentações no mercado levam especialistas a crer em uma grande expansão da modalidade no Brasil para este ano.

Em janeiro de 2013, o órgão publicou a Portaria Normativa nº 1 que estabeleceu um calendário público para que instituições de Ead entrassem com pedidos de credenciamento, reconhecimento de cursos e criação de novos pólos de apoio presenciais. O calendário também incluía datas limites de conclusão dos processos: variando de junho de 2014 até março de 2015. Para o diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Luciano Sathler, a medida é o principal indício de um aumento da oferta da modalidade ainda no primeiro semestre de 2014. “A expansão é importante, pois temos uma demanda reprimida no Brasil, pessoas que precisam do ensino superior mas não puderam cursá-lo na idade correta e hoje precisam conciliar com o trabalho`.

Sathler acredita que, na medida em que o número de pessoas formadas aumentar e os novos profissionais demonstrarem competência no mercado de trabalho, mais força a modalidade ganhará – atualmente, segundo ele, há mais de 1 milhão de alunos matriculados na graduação de Ead no País.

Outro ponto destacado pelo especialista é o fato de cursos da modalidade a distância também serem avaliados por meio dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) desde 2004. “Os resultados do Enade são publicados pelo ministério sem diferenciar a modalidade presencial da Ead`, afirma Sathler, que acredita que o fato confirma `que não existe diferença de qualidade entre as duas modalidades`. Para ele, a tendência é de hibridização. `O presencial atualmente precisa incorporar metodologias e novas tecnologias já utilizadas no Ead, como por exemplo, em um curso de física ou matemática, quando se precisa trabalhar com programas de realidade aumentada”, sugere.

Mais uma evidência do crescimento futuro do Ead, o anúncio da fusão entre as gigantes do ensino superior brasileiro, ambas reconhecidas na modalidade, Kroton Educacional e Anhanguera Educacional, em abril do ano passado, que pode criar o maior conglomerado do setor educacional do mundo. A fusão ainda está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), prorrogada até junho deste ano. Se aprovada, as duas empresas ficarão com cerca de 1 milhão de alunos e valor de mercado de cerca de R$ 12 bilhões.

Entidade cobra FIES para Ead
Apesar dos estímulos do MEC neste nicho, Sathler aponta que ainda é preciso avançar em alguns pontos, como no oferecimento de programas de financiamento. O professor citou o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que atualmente só é oferecido para cursos presenciais. “A educação a distância é cada vez mais a principal metodologia de democratização da educação superior de qualidade no País, que tem dimensões continentais e precisar oportunizar o ensino com políticas públicas. É um absurdo que o FIES não esteja disponível para alunos do Ead e um grande entrave à educação”, critica diretor da ABED

Além disso, Sathler cita a flexibilização do modelo, onde os pólos presenciais deveriam poder ter papéis diferentes conforme o modelo da instituição. “Por exemplo, se os pólos forem utilizados apenas para a realização das provas, o que é exigido pelo MEC, não faz sentido que o pólo tenha biblioteca, sala geral ou sala de informática se o aluno está informado de onde pode encontrar apoio pedagógico”, explica. Atualmente o MEC exige que todos os pólos tenham a mesma estrutura, mesmo aqueles que oferecem todo o material didático e livros em formato digital.

O pedagogo e escritor Hamilton Werneck se diz otimista com o futuro da modalidade. “O próprio Ministério da Educação se mostra interessado na expansão do Ead com as novas medidas, não está mais partindo apenas das próprias instituições. Existe a meta de se chegar a 2020 com 33% da população matriculada no nível superior, e o Ead desempenhará um grande papel na realização dessa meta, ajudando tanto na questão das distâncias, quanto na questão financeira dos alunos.” Werneck aponta como principal diferencial da modalidade o fato de geralmente o aluno trabalhar ao mesmo tempo em que estuda, adquirindo também a prática, além da teoria.

Com a expansão do Ead, cursos e áreas mais complexas também podem passar a ser ofertadas na modalidade, como as engenharias, por exemplo. Werneck aponta que o Brasil está atrasado nessa questão, pois as ofertas de Ead no País se fundamentam mais em disciplinas descritivas e não técnicas. “Quando se trata de uma maior interação, os cursos brasileiros deixam a desejar. O Brasil precisa desenvolver melhor a tecnologia do Ead, inclusive formando melhor seus monitores para passar conteúdos mais técnicos. Obviamente que em algumas áreas não é possível ter um ensino totalmente a distância, mas é possível avançar nesse aspecto”, opina.

Fonte: Sinpro/RS e portal Terra

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Campanha vai incentivar o gosto pela matemática

Matemáticos têm o desafio de incentivar o gosto por essa ciência entre os brasileiros. Eles preparam uma ofensiva com o objetivo de despertar o interesse de estudantes para o Congresso Internacional de Matemáticos, evento que ocorre no Brasil em 2018. Será a primeira vez que a América do Sul recebe o encontro, o maior da categoria em todo mundo.

“Temos no Brasil uma situação particular: um país jovem, que faz a maior olimpíada de matemática do mundo e que a população tem pouco acesso ao conhecimento científico”, disse o presidente da  Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), Marcelo Viana. Para ele, é preciso incentivar o gosto pela matemática e divulgar a relevância do congresso para o país.

Com antecedência, a SBM e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa)  preparam uma série de atividades e práticas educativas divertidas para incentivar os jovens. A primeira delas será o lançamento de uma campanha para crianças, na sede do Impa no Rio na terça-feira, 18.

A ideia é apresentar um programa de aulas com experimentos práticos, que será enviado para escolas de todo o país e anunciar o concurso de logomarca do congresso para estudantes. “Por que o fundo das latinhas de refrigerante é curva? Por que a bola de sabão assume aquela forma? Tudo tem uma matemática, que permite economizar nos custos de produção sem perder no volume”, disse o professor do Impa, Emanuel Carneiro, que participa com a palestra Quinze Motivos para Aprender Matemática! Todo material será disponibilizado na internet.

O edital do concurso também será apresentado nos próximos dias. A expectativa é que, entre os prêmios, o estudante vencedor ganhe passagem e hospedagem para participar do congresso de matemáticos em 2018. O evento ocorre a cada quatro anos e reúne cerca de 10 mil pessoas para entrega de prêmios e palestras. A  próxima edição será em agosto na Coreia do Sul.

 

 

 

Fonte: Sinpro/RS e Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Reajuste anual da Unimed com o Sinpro

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) informa aos seus associados que aderiram ao plano Unimed Goiânia, que o contrato foi renovado por mais um ano, no período de (1/4/2014 a 31/3/2015), com a atualização dos valores das mensalidades no percentual de 9,04%, relativo ao índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A renovação é referente ao reajuste anual das contraprestações pecuniárias do “Contrato de Plano de Saúde Suplementar – Plano Coletivo Empresarial por adesão – Uniespecial I – Segmentado local e do produto SOS Unimed – pessoa jurídica, código: 72869-1.

Atenção: Não há novas inclusões ao plano. Este reajuste de valor é somente para aqueles que já possuem o plano Unimed Goiânia.

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Atualização da rede conveniada / 2014

O Sinpro Goiás informa aos seus associados que, para melhor atendê-los, está passando por reestruturação na sua rede conveniada.

Em breve, divulgaremos nossos parceiros / 2014, para que você, professor (a), obtenha melhores descontos em produtos e serviços de qualidade (somente mediante apresentação da carteirinha do Sinpro Goiás).

Se você ainda não é associado, junte-se a nós e venha contribuir com nossas lutas em busca da qualidade de ensino e valorização profissional.  https://sinprogoias.org.br/registrar-se/

E você, que tem estabelecimento e gostaria de ser um dos nossos parceiros, na rede conveniada, entre em contato com nosso departamento de comunicação.

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Encontro para retomada do ACT com a PUC Goiás não resulta avanço

No final da tarde de ontem, 12, o Sinpro Goiás recebeu em sua sede, representantes da Reitoria da PUC Goiás para nova reunião de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O encontro não apresentou nenhum avanço do processo negocial. A próxima reunião está marcada para a próxima quarta-feira, 19, às 11 h, na sede do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás ( SEMESG).

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Educação física na escola exigirá profissional licenciado na área

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou ontem projeto de lei prevendo que o ensino de educação física em todas as etapas da educação básica seja feito exclusivamente por professores licenciados na área. Com origem na Câmara dos Deputados, o PLC 116/2013 sugere prazo de cinco anos, a partir da vigência da lei, para que estados e municípios implantem a medida.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) flexibiliza o requisito na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Nessas etapas, tanto o professor de educação física quanto os das demais disciplinas podem ter formação de nível médio.

“Devido a essa abertura, é comum que professores sem qualificação específica assumam a responsabilidade pela prática do componente ­curricular nessa fase da educação básica, colocando em risco a saúde física e cognitiva dos discentes”, destacou o relatório do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), com ­recomendação favorável.

Para o relator, a adoção da exigência do profissional também para as séries iniciais é justificável em razão da relevância da formação motora na primeira infância (de zero a 6 anos) e da necessidade de o processo ser conduzido por profissionais com qualificação específica.

Dúvidas – Acompanhando a reunião, profissionais de educação física e dirigentes de ­entidades festejaram a aprovação da matéria, que agora seguirá ao Plenário para decisão final. No entanto, alguns senadores mostraram dúvidas sobre a aplicabilidade da proposta. A preocupação é a de que municípios em lugares mais remotos não consigam contar com graduados em educação física para ocupar os novos postos exclusivos.

Primeira a levantar a questão, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lembrou, por exemplo, que na Amazônia tem sido difícil implantar o Programa Segundo Tempo, que oferece atividades de esporte para jovens no turno oposto ao que estudam. O problema seria exatamente a falta de profissionais de educação física, uma das exigências. Também fez correlação com o Mais Médicos, lembrando que o programa foi criado para superar a carência de médicos nos locais mais distantes.

— Não devemos botar em lei algo que não vai se aplicar a todos os municípios — ­argumentou a senadora.
Vanessa indicou que não formalizaria pedido de vista da matéria, pois daria a ideia de que ela tivesse posição contrária. Mas apelou para um diálogo com os profissionais e até com o Ministério da Educação para uma readequação do texto.

O presidente da CE, Cyro Miranda (PSDB-GO), disse que esse encaminhamento só seria possível com a concordância de Lindbergh Farias. No entanto, o relator defendeu a votação ainda no dia. Segundo ele, a aprovação na comissão não iria “fechar” os entendimentos, o que poderia acontecer antes da votação em Plenário.

Cristovam Buarque (PDT-DF), ao apoiar a proposta, observou que a solução para a carência de professores e outros problemas da educação básica é a federalização dessa etapa de ensino. Armando Monteiro (PTB-PE) compartilhou as dúvidas de Vanessa e disse que se empenhará para a construção de um ajuste no texto na fase de Plenário.

Fonte: Contee / Jornal do Senado

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Conferência no dia 17 irá tratar dos projetos de lei em tramitação na Câmara

Nesta retomada dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional, não são apenas o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes) que exigem a atenção e a mobilização da Contee e de suas entidades filiadas. Em pauta, também estão projetos que mexem com a vida de todos os trabalhadores, seja para avançar em conquistas ou para tentar suprimir direitos – e neste último caso, a atenção deve ser redobrada no combate a qualquer proposta de ataque aos trabalhadores e precarização do trabalho.

Por isso, a Contee marcará presença no próximo dia 17, às 10h, na primeira conferência de 2014 promovida pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho. O evento, no qual a Confederação será representada pelo diretor Ailton Fernandes, terá como palestrante o deputado federal Roberto Santiago (PSD-SP), presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O tema do debate são justamente os projetos sobre trabalho que tramitam na Casa.

Para participar, basta enviar um e-mail para eventoescola@dieese.org.br ou telefonar para (11) 3821-2150. A conferência será realizada no auditório da Escola Dieese (Rua Aurora, 957, Centro, São Paulo-SP).

 

Fonte: Contee

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Plano Nacional de Educação deve ser votado até março em comissão da Câmara

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados pretende votar o projeto no início de março, logo após o carnaval. A expectativa é que, ainda no próximo mês, o projeto do PNE (PL 8.035/10) seja também votado no plenário da Casa e encaminhado à sanção presidencial. A comissão reuniu-se na terça-feira, 11, pela primeira vez após o recesso parlamentar.

O PNE estabelece metas para a educação a serem cumpridas em um período de dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano também destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) para a educação – atualmente são investidos no setor 5,3% do PIB brasileiro.

O projeto tramita no Congresso Nacional há três anos e sofre críticas pela demora. Já foi aprovado pela Câmara e pelo Senado e agora volta à apreciação dos deputados. Nesta etapa, os deputados vão analisar apenas as modificações feitas no Senado Federal, ao todo, 78. A cada ponto, eles deverão escolher entre a redação já aprovada pela Casa ou optar pelas mudanças feitas no Senado. Não cabem emendas.

`Muita gente lá fora acha que a votação está sendo protelada`, disse o presidente da comissão, Lelo Coimbra (PMDB-ES). `Na verdade, isso não aconteceu. O PNE foi trazido a seu tempo para ser votado. Queremos ser céleres, mas sem deixar margem a dúvidas no que votaremos`, acrescentou.

Entre as modificações que geram polêmica está a Meta 20, que trata do investimento. De acordo com o texto da Câmara, o investimento deve ser feito em educação pública e, pelo do Senado, em educação. Outra questão é a Meta 21, acrescentada pelo Senado, para ampliar a produção científica brasileira.

Com essas alterações, o dinheiro do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o programa Ciência sem Fronteiras, hoje compartilhado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, passam a compor a meta dos 10% do PIB, o que reduz a porcentagem destinada à educação pública.

De acordo com o relator, Angelo Vanhonhi (PT-PR), ainda não é possível perceber uma opinião formada entre a maioria dos deputados. Vanhoni informou que vai se reunir amanhã (12) com os consultores da Câmara para esclarecer alguns pontos nas mudanças. A próxima reunião da comissão especial foi agendada para o dia 19.

Fonte: Sinpro/RS e Agência Brasil

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

ASSESS. DE IMPRENSA SO SINPRO GOIÁS

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Entidades repudiam adiamento da Conferência Nacional de Educação

Entidades, movimentos e organizações de todas as regiões do país divulgaram nota na qual repudiam o adiamento da Conferência Nacional de Educação (Conae) deste ano. Prevista para o período de 17 a 21 de fevereiro, em Brasília, a Conae foi remarcada para o período de 19 a 23 de novembro. O Ministério da Educação (MEC) alegou os altos custos e a falta de tempo hábil para uma nova licitação para justificar o adiamento.

Em nota, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, composta por centenas organizações, questiona a decisão do MEC, que considera arbitrária. “As informações disponibilizadas até o momento à imprensa e ao Fórum Nacional de Educação (FNE), além de insuficientes, não justificam a arbitrária e inesperada medida do Ministério da Educação”, diz a nota.

O adiamento foi uma surpresa para o FNE, do qual a Campanha pelo Direito à Educação faz parte. “Ao comunicar sua decisão, sem nunca ter antes problematizado com o FNE quaisquer preocupações quanto à realização da Conae, o MEC demonstra grave desrespeito com a participação popular, princípio político que, inclusive, consta do tema central da conferência: ‘O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração’.”

Diante dessa situação, os movimentos pedem que o FNE, instância responsável pela coordenação política das edições da Conae, seja rediscutido. “Este fórum deve ser reafirmado e fortalecido como um espaço de encontros, articulação de ações, monitoramento e, sobretudo, decisões sobre os temas de sua competência, como a Conae”, diz a nota.

O adiamento também pode ter impacto na discussão e aprovação em definitivo do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional há pouco mais de três anos. “Devido à letargia na aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE) no Congresso Nacional, a Conae-2014 coincidiria com um momento decisivo para a educação brasileira: o início da etapa terminativa de tramitação da matéria na Câmara dos Deputados. Portanto, o evento seria estratégico para fortalecer a defesa do texto da Câmara, apoiado pela comunidade educacional, em detrimento da versão do Senado, defendida pelo Palácio do Planalto”.

A Campanha, assim como todo o restante do FNE, pede que não se aprove a versão do Senado Federal do novo PNE e que a versão já aprovada pela Casa seja reconsiderada. Os movimentos acreditam que o adiamento deverá mobilizar ainda mais a sociedade civil em torno da tramitação do novo PNE.

Segundo nota divulgada pelo MEC na ocasião do adiamento, “o evento ganhou uma grande dimensão, com a participação de 4 mil pessoas. Com isso, todos os custos referentes à logística, como transporte aéreo, alimentação, hospedagem, apresentados pela empresa organizadora do evento, são incompatíveis com o padrão de austeridade que o MEC destina a todas as suas ações e eventos”.

A nota pondera que, “como não há prazo hábil para uma nova licitação, a única opção viável foi o adiamento. A nova data não traz prejuízos aos debates sobre as metas e estratégias do PNE, que deve ser votado até a realização da Conae em novembro”.

Fonte: Sinpro/MG / Agência Brasil