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Deputados querem debate na Câmara sobre ocupação nas escolas

A Câmara dos Deputados fará comissão geral no Plenário para debater as ocupações de escolas e universidades, que protestam contra a Medida Provisória (MP) que reforma o Ensino Médio e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que corta os investimentos na educação. A proposta é dos líderes do PCdoB e do PT na Câmara, deputados Daniel Almeida (BA) e Afonso Florence (BA). 

 

cdh-escolas-2102827Em conversa com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os parlamentares solicitaram o debate com urgência para evitar os atos de violência que atingem os estudantes por parte de manifestantes de direita, da polícia e até da Justiça e estabelecer o diálogo necessário entre os estudantes e os órgãos governamentais.

Na última terça-feira (1º/11), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara promoveu um debate sobre o assunto reunindo lideranças estudantis, autoridades e especialistas de direitos humanos, além de pais dos alunos e alunas, que denunciaram e criticaram a violência crescente contra o movimento de ocupação das escolas.

A titular da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), Déborah Duprat, defendeu o direito de manifestação dos estudantes que ocupam as 1.174 instituições de ensino em todo o País. “Entendemos essa juventude que reage a iniciativas que impactam suas vidas”, ressaltou a procuradora.

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mário Volpi, que também participou da audiência, disse que o Brasil tem o dever de respeitar os direitos dos estudantes porque é signatário da Convenção de Proteção as Crianças e Adolescentes, de 1989.

“O artigo 12 da Convenção diz que são direitos essenciais das crianças e dos adolescentes a liberdade e dignidade, e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também afirma que nenhum deles pode passar por situação vexatória ou degradante”, lembrou.

 

Fonte: Portal Vermelho

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SINPRO GOIÁS na luta contra o Câncer de Próstata

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Assim como promoveu o Outubro Rosa, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, por meio da Secretaria de Gênero e Etnia promove agora a Campanha Novembro Azul e apoia a prevenção contra o Câncer de Próstata.

 Mais uma vez o SINPRO GOIÁS conta com iluminação azul em sua fachada, com uma faixa na entrada do prédio, além da distribuição de bótons e todos os funcionários uniformizados com a camiseta da campanha às segundas e quartas- feiras, até o fim do mês. 

 Neste mês nossa parceria é com o Centro de Diagnósticos Avançados – CDA. Por esse motivo, os associados do SINPRO GOIÁS terão 40% de desconto em todos os exames de prevenção ao Câncer de Próstata. Para que recebam este benefício é necessária a apresentação a carteirinha de filiado atualizada com documento de identidade.

 Informamos também que durante todo o mês de novembro, os homens poderão fazer o exame de próstata – PSA (Laboratório CAPC) gratuitamente no CEBROM, mas se for constatada alteração e caso necessite de uma USG, o valor será de R$ 50 reais. O CEBROM informa ainda que para obter exames nesse valor, é necessário agendamento antecipado pelo telefone:  3265-0400

 Sobre a Campanha do CDA para os homens, acontece somente no mês de novembro nos seguintes endereços:

 

Centro de Diagnósticos Avançados – CDA

Setor Aeroporto: Rua 13-A Número 160, (Inicio da Avenida Tocantins ao lado do PRONTO SOCORRO INFANTIL) telefone:  3087-0002 / (62) 99628-3917

 Setor Novo Horizonte:  Avenida Engº José Martins Filho, nº 555, Qd 61 Lt 09, – telefone: 3290-5355 / 3434-0676 / (62) 99628-3928

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Você sabe como a PEC 241 vai afetar a sua vida?

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No último 25/10, foi aprovada em segunda votação na Câmara dos Deputados a proposta de emenda constitucional que cria uma teto para os gastos públicos, a PEC 241, que congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos.

O presidente ilegítimo Michel Temer alega que a medida, considerada umas das piores mudanças fiscais em décadas, é uma saída para a contenção do alegado rombo nas contas públicas. O mecanismo enfrenta severas críticas de parte dos especialistas, que alertam para o corte de investimentos em setores fundamentais como saúde e educação previstos na Constituição.

O texto da emenda, que precisa ser aprovado em mais duas votações no Senado, também tem potencial para afetar a regra de reajuste do salário mínimo.

Entenda as principais consequências da proposta.

O que é a PEC do teto de gastos?

A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição proposta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar as contas públicas. A ideia é fixar por até 20 anos, podendo ser revisado depois dos primeiros dez anos, um limite para as despesas.

Por que a PEC é nociva?

Especialistas dizem que, na prática, o texto determina uma diminuição de investimento em áreas como saúde e educação, para as quais há regras constitucionais. Eles argumentam que, na melhor das hipóteses, o teto cria um horizonte de tempo grande demais (ao menos dez anos) para tomar decisões sobre toda a forma de gasto do Estado brasileiro, ainda mais para um Governo que chegou ao poder sem ratificação de seu programa nas urnas. Eles dizem ainda que, mesmo que a economia volte a crescer, o Estado já vai ter decidido congelar a aplicação de recursos em setores considerados críticos e que já não atendem a população como deveriam e muito menos no nível dos países desenvolvidos. Se a economia crescer, e o teto seguir corrigido apenas de acordo com a inflação, na prática, o investido nestas áreas vai ser menor em termos de porcentagem do PIB (toda a riqueza produzida pelo país). O investimento em educação pública é tido como um dos motores para diminuir a desigualdade brasileira.

Quando a PEC começa a valer?

Se aprovada na Câmara e no Senado, começa a valer a partir de 2017. No caso das áreas de saúde e educação, as mudanças só passariam a valer após 2018, quanto Temer não será mais o presidente.

Qual o impacto da PEC no salário mínimo?

A proposta também inclui um mecanismo que pode levar ao congelamento do valor do salário mínimo, que seria reajustado apenas segundo a inflação. O texto prevê que, se o Estado não cumprir o teto de gastos da PEC, fica vetado a dar aumento acima da inflação com impacto nas despesas obrigatórias. Como o salário mínimo está vinculado atualmente a benefícios da Previdência, o aumento real ficaria proibido.

O que acontece se a PEC for aprovada e o teto de gastos não for cumprido?

Algumas das sanções previstas no texto da PEC para o não cumprimento dos limites inclui o veto à realização de concursos públicos, à criação de novos cargos e à contratação de pessoal. Em outras palavras, pretende ser uma trava muito mais ampla que a Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, que cria um teto de gastos com pessoal (vários Estados e outros entes a burlam atualmente).

Quais impactos a PEC pode ter nas áreas de educação e saúde?

A PEC irá colocar limites em gastos que historicamente crescem todos os anos em um ritmo acima da inflação, como educação e saúde. Além disso, gastos com programas sociais também podem ser afetados pelo congelamento. Segundo especialistas e entidades setoriais, esta medida prejudicaria o alcance e a qualidade dos serviços públicos oferecidos.

A PEC do teto atingirá de maneira igual ricos e pobres?

A população mais pobre, que depende do sistema público de saúde e educação, tende a ser mais prejudicada com o congelamento dos gastos do Governo do que as classes mais abastadas. A Associação Brasileira de Saúde Pública, por exemplo, divulgou carta aberta criticando a PEC. No documento a entidade afirma que a proposta pode sucatear o Sistema Único de Saúde, utilizado principalmente pela população de baixa renda que não dispõe de plano de saúde. Além disso, de acordo com o texto da proposta, o reajuste do salário mínimo só poderá ser feito com base na inflação – e não pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do PIB. Isso atingirá diretamente o bolso de quem tem o seu ganho atrelado ao mínimo.

Por que a Procuradoria Geral da República diz que é inconstitucional?

No dia 7 de outubro o órgão máximo do Ministério Público Federal afirmou que a PEC é inconstitucional. De acordo com uma nota divulgada, “as alterações por ela pretendidas são flagrantemente inconstitucionais, por ofenderem a independência e a autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e por ofenderem a autonomia do Ministério Público e demais instituições constitucionais do Sistema de Justiça […] e, por consequência, o princípio constitucional da separação dos poderes, o que justifica seu arquivamento”. A crítica vem pela criação de regras de gastos para os demais Poderes. Na nota, a procuradoria argumenta que, caso aprovada, a PEC irá prejudicar a “atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais: o combate à corrupção; o combate ao crime; a atuação na tutela coletiva; e a defesa do interesse público”.

O que vem depois da PEC, se ela for aprovada tal como está?

A PEC é a prioridade da equipe econômica do Governo Temer, que vai pressionar por outras reformas nos próximos meses, como a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista.

 

 

Portal CTB com agências

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Presidente do Sinpro Goiás participa do 4° Seminário Unificado de Imprensa Sindical

A atual conjuntura política brasileira e sua relação com a pauta da democratização da comunicação e do fortalecimentos das mídias alternativas. Essa foi, em resumo, a temática ontem (13) do primeiro dia do 4° Seminário Unificado de Imprensa Sindical, do qual a Contee participa até o próximo sábado (15), representada pelo coordenador da Secretaria de Comunicação Social e Presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, e pela jornalista e assessora de comunicação da Confederação, Táscia Souza.

 

A manhã de quinta foi dedicada a uma reflexão sobre a situação dos trabalhadores frente aos atuais acontecimentos. Na mesa de abertura, o professor do departamento de Economia e Ralações Internacionais da UFSC e presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos, Nildo Ouriques, fez uma análise do ajuste fiscal e dos prejuízos à classe trabalhadora. Afiado, Ouriques não poupou críticas ao papel desempenhado pela própria esquerda nos últimos anos — incluindo o que chamou de “petucanismo” — e sua responsabilidade sobre o momento pelo qual passa o Brasil hoje. “Não foi Dilma ou Lula que fracassaram. Foi toda uma via de transformação”, afirmou. E esse fracasso, segundo ele, deriva de uma “consciência ingênua” da militância e só pode ser combatido a partir da reversão dessa ingenuidade e sua conversão em consciência crítica. Para tanto, diante de uma plateia formada majoritariamente por jornalistas, ele frisou a necessidade de “trabalhadores de imprensa intelectualmente potentes”.

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A discussão foi seguida pelo debate sobre os desafios da classe trabalhadora diante do novo momento político do país. A segunda mesa do seminário contou com a participação de dirigentes de quatro centrais sindicais: Paulo Barela, da CSP-Conlutas; Sérgio Luiz Leite, da Força Sindical; Daniel Mittelbach, da CUT; e Edson Carneiro da Silva (Índio), da Intersindical. Embora tenham apresentado visões distintas acerca da narrativa do golpe, os quatro concordaram que há uma ofensiva do capital sobre os direitos e os trabalhadores em todo o mundo e que o caso brasileiro exige unidade de luta, não apenas para responder aos ataques do governo ilegítimo, mas também para desfazer a própria desconfiança do povo no movimento sindical. Para tanto, também foi consenso entre os dirigentes das quatro centrais de que a discussão da comunicação é fundamental.

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Democratize já!

Justamente por ser fundamental é que a pauta da democratização foi o assunto de toda a tarde desta quinta-feira, juntamente com o empoderamento popular através da mídia alternativa. Sobre a democratização da comunicação e o falso discurso da censura, o jornalista Gustavo Gindre (que é mestre em Comunicação e Cultura, integrante do coletivo Intervozes e especialista em regulação do audiovisual lotado na Ancine) desmistificou a ideia de que regulação da mídia e censura são sinônimas. “Sempre haverá regulação. Todos os editores, todas as empresas de comunicação regulam seus conteúdos, decidem o que vai ser publicado ou não. A diferença é que fazem isso de forma privada e não de forma pública, algo que não poderia acontecer já que, no caso de rádio e TV, estamos falando de concessões públicas. E, se exploram bens públicos, não poderiam nunca tratar disso na esfera privada.”

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Gindre destacou que é preciso estabelecer limites às propriedades dos meios de comunicação e garantir produção regional de conteúdo. “O brasileiro não se vê representado nos meios de comunicação”, observou. Sobre países que adotam legislações reguladoras da mídia, ele citou exemplos como Estados Unidos, Suécia, Inglaterra e França. “Notem que estou usando como exemplo as democracias liberais burguesas, para que ninguém acuse esse discurso de ser comunista e bolivariano. Caminhar para isso no Brasil, para o que esses países fizeram, já significa enfrentar o oligopólio privado dos meios de comunicação.” Embora otimista sobre o crescimento dessa consciência hoje, Gindre, assim como Nildo Ouriques, não deixou de tecer críticas aos movimentos sociais e aos governos de esquerda por não terem enfrentado esse problema como deveriam. “Não adianta dizermos hoje que a mídia é golpista. Ela já é golpista na sua trajetória como um todo e a gente não tratou disso. E agora não dá mais para não falar disso porque, em última instância, estamos falando de democracia no Brasil.”

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À fala de Gustavo Gindre se seguiram as exposições de formas independentes de jornalismo e suas respectivas experiências. A mesa foi formada por Marina Dias, coordenadora de comunicação da Agência Pública; Pedro Carrano, coordenador do jornal Brasil de Fato no Paraná; Clarissa Peixoto, jornalista do Portal Catarinas; e Paula Padilha, editora do portal Terra Sem Males. A despeito das diferentes propostas e frentes de trabalho, o desafio comum a todos é a questão do financiamento dessas mídias alternativas, seja por meio de crowdfundings ou até mesmo, como no caso da Pública, do patrocínio de grandes fundações.

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Ao fim do dia, o diretor da Contee e presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, participou ainda de uma reunião organizativa do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Todos os tópicos debatidos ao longo do dia se casam perfeitamente com o tema que será discutido nesta sexta-feira (14) e que tratará de maneira específica da atuação dos movimentos sociais e do jornalismo sindical.

 

Por Táscia Souza (Contee)

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Em comemoração ao Dia do Professor Sinpro Goiás disponibiliza 200 vouchers para churrascaria

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Em comemoração ao Dia do Professor, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás vai disponibilizar 200 vouchers da Churrascaria Los Pampas.

Os 200 primeiros professores associados que comparecerem no sindicato a partir desta sexta-feira (14/10), com carteirinha atualizada e contracheque do ultimo mês, e que estejam em dia com suas contribuições sindicais, serão contemplados com 1 (hum) voucher, que poderá ser utilizado tanto no almoço quanto jantar até 31/10. Acompanhantes pagarão o preço promocional de R$ 38 reais.

Informamos que a bebida não está inclusa e o uso do bilhete é exclusivamente individual e intransferível.

 

 

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Sinpro Goiás assina convênio com Studium L’ Essence

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O presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás Prof. Alan Francisco de Carvalho recebeu nesta segunda-feira, 10/10 a proprietária do Studium L’ Essence Instituto de Beleza, Angela Moraes onde assinaram convênio com descontos para associados(as) e dependentes.

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Na apresentação da carteirinha de filiado(a) atualizada e documentos de identidade, associados(as) terão 10% (dez por cento) de desconto em escovas, manicure e pedicure e 02% (dois por cento) de desconto nos serviços de química e corte.

 

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O Studium L’ Essence fica na Av. Cora Coralina, nº 51, sala 02 – Setor Sul. Os telefones de contato são: 3087- 2377 ou 98116-2377.

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O golpe dentro do golpe: Câmara aprova PEC do desmonte do Estado brasileiro

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Além de tirar os recursos da educação com a aprovação do pré-sal, os golpistas conseguiram, na madrugada desta terça-feira (11), aprovar a inviabilização de qualquer política educacional pelos próximos 20 anos, incluindo o próprio Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, depois de jantares com aliados, exonerações ministeriais para garantir votos e um sujo jogo que contempla os interesses das elites financeiras enquanto sepulta as políticas sociais, o governo ilegítimo garantiu nesta terça-feira a votação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que desmonta completamente o Estado brasileiro.

O texto-base da PEC foi aprovado por 366 votos a 111. Em seguida, os deputados passaram à discussão dos destaques e, mais uma vez, deram mostras da ação criminosa contra os direitos sociais cometida pela proposta e por aqueles que a aprovaram ao rejeitar emendas que propunham a retirada do limite de gastos com saúde e educação (desmentindo, com isso, também a tentativa farsesca do governo usurpador de convencer a sociedade de que essas áreas não seriam afetadas).

Após a votação na Câmara em primeiro turno, a matéria precisa ser apreciada em segundo turno (após um intervalo de cinco sessões) e, depois, segue para o Senado. Esse tempo de tramitação exige dos movimentos sociais e do movimento sindical umas resistência ainda maior para tentar reverter o quadro desastroso para o país e para a sociedade brasileira. Essa é uma pauta que está incluída no plano de lutas da Contee aprovado no 9° Conatee. Durante o congresso, a Confederação, aliás, fez, em sua tese educacional, uma previsão certeira do golpismo em larga escala que estava por vir.

“O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, que completou dois anos em junho, sofre também um duro golpe – ou, talvez, um assalto – aos recursos públicos de forma escancarada, inclusive no que tange ao que foi votado e aprovado a respeito da partilha dos royalties do petróleo para saúde e educação. Paralelamente a isso, tem-se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que impõe teto aos investimentos em educação, saúde, assistência social e também aos demais gastos primários do governo federal. A PEC 241 propõe limitar pelos próximos 20 anos o aumento dos gastos públicos de um ano à inflação do ano anterior. Seus impactos são danosos, uma vez que ela inviabiliza o Sistema único de Saúde (SUS), o próprio PNE, o Sistema Nacional de Educação (SNE) – que ainda tramita no Congresso Nacional – e também toda a assistência social e diversos programas do governo federal”, alerta o documento da Contee.

 

Desconstruindo a PEC 241

Ao longo de toda segunda-feira, em meio a corrida da base aliada do governo ilegítimo de Michel Temer para votar a PEC 241, foi lançado na Câmara o documento “Austeridade e retrocesso: Finanças públicas e política fiscal no Brasil”. Para a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o documento derruba “os argumentos falsos, a análise econômica falsa e o resultado prospectivo absolutamente falso” do governo para votar a proposta.

“O açodamento mostra a pressa do governo em implantar o coração do golpe que é o Estado mínimo”, alertou a parlamentar, lembrando que não houve debate com a sociedade e nem entre os parlamentares, que estavam participando das eleições municipais. E a falta do debate permite que o governo utilize argumentos falsos para fazer aprovar a matéria.

O professor de economia da Unicamp Pedro Rossi, um dos autores do trabalho, explicou que “essa PEC não ajusta a questão fiscal no país, não traz crescimento econômico. Impõe outro projeto de país que não é aquele da Constituição de 1988.”

Os parlamentares que acompanharam o lançamento destacaram a importância do documento para os debates que ocorrem no parlamento. A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) disse que “as pessoas não sabem o que se está discutindo nesse PEC. Esperamos utilizar esse documento na discussão que faremos no Senado e já tem debate marcado para amanhã (11) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).”

O documento está disponível no site Não à PEC 241, que reúne ainda o estudo do Dieese que mostra os estragos provocados pela proposta, além de outras informações didáticas acerca do crime cometido pela matéria contra a saúde, a educação, a segurança pública, a aposentadoria, o salário mínimo, o crescimento e todos os programas sociais. O site também disponibiliza uma petição pública contra a PEC, que a Contee convoca toda a base a assinar e divulgar. Vamos dizer não ao desmonte das políticas públicas e do Estado brasileiro!

 

Fonte: Contee

com informações da Agência Câmara e do Portal Vermelho

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Inscrições para Copa Sinpro Goiás são prorrogadas

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer informa que as inscrições para a Copa Sinpro Goiás- Taça José de Oliveira Martinelli, foram prorrogadas até dia 14/10, mesmo dia em que acontece novo Congresso Técnico às 16hs na sede do sindicato.

Nesta edição, que será homenageado o quinto presidente do sindicato haverá disputas de futebol soçaite e peteca.  O formulário de inscrição está disponível no site para impressão e deverá ser entregue no Congresso Técnico.

Neste campeonato as regras sofreram alterações e no futebol soçaite cada equipe terá 15 (quinze) professores sindicalizados ao Sinpro Goiás, podendo ser time da instituições de ensino ou time montado só com professores. Será facultativo o convite a jogador na função/posição de goleiro fora da rede particular de ensino. Já a peteca deverá ter quatro participantes, também associados ao Sinpro Goiás e competir devidamente uniformizados.

Para inscrever, preencha os dados em nosso formulário e entregue na sede do sindicato.

 

Abaixo os formulários de inscrição e regulamento:

 

Formulário Futebol Soçaite

Formulário Peteca

Regulamento

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do Sinpro Goiás

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Deputados ignoram danos à população e aprovam PEC 241

Comissão especial encerra os trabalhos com aprovação de proposta de emenda à Constituição que acaba com os direitos sociais. Matéria segue para o Plenário da Câmara.

123101715Por 23 votos a 7, a comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16, que congela por 20 anos o investimento em áreas cruciais para o povo brasileiro, aprovou o relatório do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) na tarde desta quinta-feira (6).

Foram sete horas de falas contrárias e favoráveis à proposta e bate-boca entre parlamentares da base e manifestantes, até que a maioria conseguiu levar adiante a votação da matéria. Agora, a análise da PEC segue para Plenário, onde deve ser apreciada já na próxima segunda-feira (10), conforme anunciado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O texto foi enviado por Michel Temer logo que o então vice assumiu interinamente a Presidência da República com a promessa de limitar os gastos públicos e tirar o país do “vermelho”, como brada a recém-lançada campanha golpista. Na prática, no entanto, a PEC 241 interfere na gestão dos próximos cinco presidentes e acaba com políticas públicas importantes para a população.

Para a presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), o texto desconstitui as bases do modelo de cidadania criado em 1988 com a Constituição Federal e limita a capacidade de o Estado agir em prol da construção de um modelo de desenvolvimento, com distribuição de renda.

“A PEC 241 é a expressão mais cruel do governo golpista contra o povo. Quando a situação do país não está boa, o papel do Estado precisa aumentar e não diminuir. Hoje, por exemplo, as despesas com saúde e educação possuem critérios específicos de proteção, mas perderão as garantias atuais e apenas a correção inflacionária sobreviverá. E, como o limite é total, qualquer recurso a mais que for direcionado para essas áreas implicará cortes em outros programas”, aponta a parlamentar.

Em um voto em separado, a deputada afirma ainda que a proposta inverte a lógica constitucional, pois onde há obrigação de gastos mínimos haverá um teto, um máximo de gasto. “Esses limites, até 2037, restringirão os programas de governo e a vontade do povo, expressa nas ruas e nas urnas, pelos próximos cinco mandatos presidenciais. Mesmo que a economia cresça e permita, e o Estado tenha capacidade para melhorar as condições de vida da sociedade, o teto vai impedir qualquer avanço social e ainda vai obrigar a desconstituição dos direitos existentes. Além de atentar contra os direitos sociais e a prestação dos serviços públicos, o modelo inviabiliza saídas ou a construção de um projeto de desenvolvimento pautados na política fiscal ou na econômica”, descreve o texto.

Para a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), só “um governo sem voto apresenta uma agenda sem legitimidade” como a proposta nesta PEC.

A ideia é reforçada pela deputada Angela Albino (PCdoB-SC). “Não se faz economia com redução de saúde, de educação, segurança, assistência social. É criminosa essa proposta e ela irá afetar muito a qualidade dos serviços públicos oferecidos à população.”

Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, de acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), se a regra da PEC estivesse valendo desde 2002, a saúde teria perdido R$ 295,9 bilhões até 2015. Já a educação teria um prejuízo de R$ 377,7 bilhões no mesmo período.

O embate agora segue no Plenário da Câmara. Apesar do rolo compressor que a base golpista vem passando pelos direitos conquistados, os comunistas acreditam que ainda é possível reunir parlamentares – incluindo alguns da base que estão insatisfeitos com o teor da PEC – para impedir que a proposta avance.

Para ser aprovada, a PEC 241 precisa de, pelo menos, 308 votos favoráveis, em dois turnos.

 

 

Fonte: Portal Vermelho