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Ao Portal R7, coordenador-geral da Confederação denuncia ataque aos direitos trabalhistas

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Um dos motivos de nossa mobilização no próximo dia 11 de novembro, para a qual a Contee convoca todas as entidades filiadas, são os ataques aos direitos trabalhistas. Entre eles está a liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a ultratividade das normas coletivas. Na última semana, o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, concedeu entrevista ao Portal R7 denunciando que liminar deixa os trabalhadores/as desamparados/as e representa um retrocesso em negociações que vêm sendo feitas há décadas.

“Os professores, por exemplo, recebem adicional de 20% ao salário estabelecido em convenção coletiva que é o extraclasse. Serve como uma hora-extra fixa para pagar o trabalho do professor fora da sala de aula, para corrigir provas e preparar aulas. Isso foi conseguido com anos de negociações. Se você tira isso toda vez que acaba um acordo e antes que seja firmado outro, você pode tirar uma bonificação da noite para o dia. Porque o adicional de 20% não está na CLT”, explicou Gilson à reportagem.

A exemplo do Jornal Nacional, o R7 preferiu ouvir apenas especialistas favoráveis ao patronato. No entanto, a Contee ressalta mais uma vez, como está explicado no material Dia 11 de novembro: Por que temos que nos manifestar?”, que a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determina a ultratividade, significa “que os direitos assegurados nos acordos ou nas convenções coletivas vigorariam até que outra negociação fosse firmada pela entidade sindical”. “Em outras palavras, após a data-base, os/as trabalhadores/as continuavam tendo suas garantias do ano anterior preservadas, ainda que a nova negociação não tivesse sido encerrada. Com a decisão de Gilmar Mendes, porém, de um ano para o outro, os/as trabalhadores/as perdem todos os seus direitos, e as entidades sindicais serão obrigadas a começar as negociações sempre do zero. (…) os avanços nas negociações em favor do/a trabalhador/a ficam praticamente impossíveis a partir de agora.”

Ainda é possível reverter essa decisão no Plenário do STF, mas, para isso, nossas entidades e nosso movimento precisam estar fortalecidos e nossa mobilização, constante.

 

Confira abaixo a matéria do Portal R7

Trabalhadores temem perdas de direitos após decisão liminar de Gilmar Mendes sobre acordos coletivos

Especialistas do Direito do Trabalho, no entanto, dizem que a decisão é boa no longo prazo

Mariana Londres, do R7, em Brasília

Uma decisão tomada há quase duas semanas provocou reações contrárias de sindicatos de várias categorias pelo País, que temem perder direitos, mas agradou juristas especializados em Direito do Trabalho, que acreditam em benefícios aos trabalhadores no longo prazo. Trata-se de uma liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes que suspendeu um entendimento do TST (Tribunal Superior do Trabalho) sobre acordos coletivos.

Com a decisão do ministro, acordos e convenções coletivas entre empregadores e empregados ficam suspensos após o fim de vigência (de dois anos). Enquanto não houver um novo acordo entre as partes, valem as regras da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). O entendimento do TST era que os termos dos acordos deveriam valer mesmo após o fim do prazo, até que houvesse nova negociação sobre os mesmos pontos (súmula 277, alterada em 2012).

A liminar, que favorece a Confenen (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino Privados) ainda precisa ser analisada pelo plenário do STF, o que ainda não tem data para acontecer. A justificativa de Gilmar Mendes é que agora haverá um estímulo para negociação por parte dos trabalhadores e que com a súmula a negociação estava desigual.

Para os sindicatos, a liminar deixa funcionários em uma situação de insegurança e representa um retrocesso em negociações que vem sendo feitas há décadas. Gilson Reis, presidente da Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino), que representa cerca de um milhão de professores e técnicos da educação privada em todo o Brasil, exemplifica como os trabalhadores podem ficar desprotegidos.

— Os professores, por exemplo, recebem adicional de 20% ao salário estabelecido em convenção coletiva que é o extraclasse. Serve como uma hora-extra fixa para pagar o trabalho do professor fora da sala de aula, para corrigir provas e preparar aulas. Isso foi conseguido com anos de negociações. Se você tira isso toda vez que acaba um acordo e antes que seja firmado outro, você pode tirar uma bonificação da noite para o dia. Porque o adicional de 20% não está na CLT.

Além da Contee, dezenas de sindicatos de várias categorias se manifestaram por meio de notas oficiais alegando que a decisão de Gilmar Mendes retira direitos dos trabalhadores. As Centrais Sindicais, por exemplo, dizem que trata-se de uma ‘antecipação da reforma trabalhista’.

Para Luiz Guilherme Migliora, professor de Direito da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a decisão é boa para o trabalhador no longo prazo e fortalece os sindicatos.

— Quando a súmula foi alterada ela fez com que os empregadores deixassem de conceder benefícios porque a mensagem do TST é que tudo o que você concede é difícil de ser retirado depois. Exemplo: a empresa está bem e decide pagar 14º e 15º salários por dois anos, via acordo coletivo. Se você transforma isso em benefício coletivo a empresa não vai querer dar mais o benefício, com receio de não conseguir tirar depois, se tiver queda no faturamento. Por isso a proteção excessiva aos acordos coletivos prejudica, na verdade, os empregados.

Ele explica que a súmula 277 do TST previa que os direitos acertados em acordo coletivo acabavam com o término do acordo, mas que isso foi alterado em 2012. A decisão de Gilmar Mendes faz com que, na prática, a súmula volte a ser o que era antes da alteração.

Questionado sobre o exemplo do adicional extraclasse dos professores, o professor Migliori defende que a função do sindicato é justamente tocar esse tipo de negociação.

— O sindicato equaliza a relação de trabalho e faz com que o empregado tenha força para negociar com o empregador, o que não teria individualmente. Na medida que temos o sindicato não vejo porque os 20% devem integrar o contrato de trabalho. Na negociação ele tem que ser colocado como prioridade da pauta.

O professor Direito do Trabalho do Ibmec Flávio Carvalho Monteiro de Andrade também acredita na força de negociação dos trabalhadores e concorda com a decisão de Gilmar Mendes.

— Eu não acredito em tanta vulnerabilidade das categorias [como no caso de perder o adicional extraclasse dos professores], porque há possibilidade de greve. As escolas não iriam mudar toda a folha de pagamento, a empresa não tem condições de romper um contrato do dia para a noite. Por isso não creio que categorias ficarão desprotegidas.

O professor Monteiro de Andrade, no entanto, pondera que não acha que a decisão deveria ter sido tomada no julgamento de uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), como aconteceu.

— Acho a decisão inoportuna pelo tipo de ação. Mas o que o ministro está fazendo é questionando se a Justiça do Trabalho pode fazer interpretações que não estão na lei (caso da súmula 277, já que a CLT prevê o fim dos acordos coletivos em dois anos).

Os dois professores em Direito do Trabalho concordam que esse tipo de discussão passa pela atuação dos sindicatos, que tem uma legislação que deveria ser revista.

— É quase consenso que o nosso sistema sindical precisa de reformas, e o Judiciário acabou, em função disso, adotando uma postura que, na minha opinião, é ativa demais. O sindicato não está conseguindo fazer a proteção que deveria, e o tribunal acaba fazendo. Acredito em modelo sindical que a Justiça intervenha o mínimo possível, explica Monteiro de Andrade.

Luiz Guilherme Migliora, professor de Direito da FGV (Fundação Getúlio Vargas), explica que o Supremo já tomou decisões que fortalecem as negociações coletivas.

— Algumas decisões do Supremo têm sido nesse sentido, como a da  jornada de 12 horas para os bombeiros. Estamos caminhando para maior poder dos sindicatos, já que as negociações serão mais importantes. Acordo coletivo é muito melhor do que a lei porque é muito mais rápido e abrange as peculiaridades. E claro, tem que ter muita fiscalização do Ministério do Trabalho em cima dos sindicatos.

 

 

Fonte: Contee

 

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Ofício – Recesso Escolar 2015/2016

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás informa que, o recesso escolar dos professores (as) das escolas particulares de educação básica de Goiânia e municípios do interior do estado de Goiás, terá vigência no período de 21 de dezembro de 2015, inclusive, a 10 de janeiro de 2016, inclusive, por força do Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2013/2015, firmado com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (Sepe), bem como do Termo Aditivo à CCT 2013/2014, firmado com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Goiás (Sinepe), ambos devidamente ratificados pelos instrumentos coletivos 2015/2017.

Ressalta-se que, no período de recesso escolar, é vedada a convocação de professores (as) para o exercício de qualquer atividade, sem prejuízo dos salários e das demais vantagens constitucionais, legais e convencionais, inclusive os assegurados pelo Art. 322, caput e § 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e Súmula N. 10, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), sendo que, o seu descumprimento implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis.

Abra o oficio original sobre recesso escolar aqui!

 

 

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Convocatórias – Assembléia Geral – 31/05/2016

O Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, Alan Francisco de Carvalho, no uso das atribuições que lhe conferem os Estatutos Sociais da Entidade, convoca os associados (as) quites e em condições de votar, para participarem da Assembleia Geral Ordinária, no dia 31 de maio, às 15 h, na sede do Sinpro Goiás.

O encontro irá deliberar a apreciação e votação de prestação de contas referentes ao período de janeiro a dezembro de 2013.

 

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Edital publicado nesta sexta-feira, 16, no jornal O Hoje, na editoria de Classificados, página 4:

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

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Serviço:

Assembleia Geral Ordinária

Data: 31/5/2014

Horários: 15 h e 16 h

Local: Sinpro Goiás

End.: Av. Independência, nº 942, Qd. 943, Lt. 33, Leste Vila Nova / Goiânia-Go

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Deputados querem debate na Câmara sobre ocupação nas escolas

A Câmara dos Deputados fará comissão geral no Plenário para debater as ocupações de escolas e universidades, que protestam contra a Medida Provisória (MP) que reforma o Ensino Médio e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que corta os investimentos na educação. A proposta é dos líderes do PCdoB e do PT na Câmara, deputados Daniel Almeida (BA) e Afonso Florence (BA). 

 

cdh-escolas-2102827Em conversa com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os parlamentares solicitaram o debate com urgência para evitar os atos de violência que atingem os estudantes por parte de manifestantes de direita, da polícia e até da Justiça e estabelecer o diálogo necessário entre os estudantes e os órgãos governamentais.

Na última terça-feira (1º/11), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara promoveu um debate sobre o assunto reunindo lideranças estudantis, autoridades e especialistas de direitos humanos, além de pais dos alunos e alunas, que denunciaram e criticaram a violência crescente contra o movimento de ocupação das escolas.

A titular da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), Déborah Duprat, defendeu o direito de manifestação dos estudantes que ocupam as 1.174 instituições de ensino em todo o País. “Entendemos essa juventude que reage a iniciativas que impactam suas vidas”, ressaltou a procuradora.

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mário Volpi, que também participou da audiência, disse que o Brasil tem o dever de respeitar os direitos dos estudantes porque é signatário da Convenção de Proteção as Crianças e Adolescentes, de 1989.

“O artigo 12 da Convenção diz que são direitos essenciais das crianças e dos adolescentes a liberdade e dignidade, e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também afirma que nenhum deles pode passar por situação vexatória ou degradante”, lembrou.

 

Fonte: Portal Vermelho

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SINPRO GOIÁS na luta contra o Câncer de Próstata

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Assim como promoveu o Outubro Rosa, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, por meio da Secretaria de Gênero e Etnia promove agora a Campanha Novembro Azul e apoia a prevenção contra o Câncer de Próstata.

 Mais uma vez o SINPRO GOIÁS conta com iluminação azul em sua fachada, com uma faixa na entrada do prédio, além da distribuição de bótons e todos os funcionários uniformizados com a camiseta da campanha às segundas e quartas- feiras, até o fim do mês. 

 Neste mês nossa parceria é com o Centro de Diagnósticos Avançados – CDA. Por esse motivo, os associados do SINPRO GOIÁS terão 40% de desconto em todos os exames de prevenção ao Câncer de Próstata. Para que recebam este benefício é necessária a apresentação a carteirinha de filiado atualizada com documento de identidade.

 Informamos também que durante todo o mês de novembro, os homens poderão fazer o exame de próstata – PSA (Laboratório CAPC) gratuitamente no CEBROM, mas se for constatada alteração e caso necessite de uma USG, o valor será de R$ 50 reais. O CEBROM informa ainda que para obter exames nesse valor, é necessário agendamento antecipado pelo telefone:  3265-0400

 Sobre a Campanha do CDA para os homens, acontece somente no mês de novembro nos seguintes endereços:

 

Centro de Diagnósticos Avançados – CDA

Setor Aeroporto: Rua 13-A Número 160, (Inicio da Avenida Tocantins ao lado do PRONTO SOCORRO INFANTIL) telefone:  3087-0002 / (62) 99628-3917

 Setor Novo Horizonte:  Avenida Engº José Martins Filho, nº 555, Qd 61 Lt 09, – telefone: 3290-5355 / 3434-0676 / (62) 99628-3928

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Você sabe como a PEC 241 vai afetar a sua vida?

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No último 25/10, foi aprovada em segunda votação na Câmara dos Deputados a proposta de emenda constitucional que cria uma teto para os gastos públicos, a PEC 241, que congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos.

O presidente ilegítimo Michel Temer alega que a medida, considerada umas das piores mudanças fiscais em décadas, é uma saída para a contenção do alegado rombo nas contas públicas. O mecanismo enfrenta severas críticas de parte dos especialistas, que alertam para o corte de investimentos em setores fundamentais como saúde e educação previstos na Constituição.

O texto da emenda, que precisa ser aprovado em mais duas votações no Senado, também tem potencial para afetar a regra de reajuste do salário mínimo.

Entenda as principais consequências da proposta.

O que é a PEC do teto de gastos?

A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição proposta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar as contas públicas. A ideia é fixar por até 20 anos, podendo ser revisado depois dos primeiros dez anos, um limite para as despesas.

Por que a PEC é nociva?

Especialistas dizem que, na prática, o texto determina uma diminuição de investimento em áreas como saúde e educação, para as quais há regras constitucionais. Eles argumentam que, na melhor das hipóteses, o teto cria um horizonte de tempo grande demais (ao menos dez anos) para tomar decisões sobre toda a forma de gasto do Estado brasileiro, ainda mais para um Governo que chegou ao poder sem ratificação de seu programa nas urnas. Eles dizem ainda que, mesmo que a economia volte a crescer, o Estado já vai ter decidido congelar a aplicação de recursos em setores considerados críticos e que já não atendem a população como deveriam e muito menos no nível dos países desenvolvidos. Se a economia crescer, e o teto seguir corrigido apenas de acordo com a inflação, na prática, o investido nestas áreas vai ser menor em termos de porcentagem do PIB (toda a riqueza produzida pelo país). O investimento em educação pública é tido como um dos motores para diminuir a desigualdade brasileira.

Quando a PEC começa a valer?

Se aprovada na Câmara e no Senado, começa a valer a partir de 2017. No caso das áreas de saúde e educação, as mudanças só passariam a valer após 2018, quanto Temer não será mais o presidente.

Qual o impacto da PEC no salário mínimo?

A proposta também inclui um mecanismo que pode levar ao congelamento do valor do salário mínimo, que seria reajustado apenas segundo a inflação. O texto prevê que, se o Estado não cumprir o teto de gastos da PEC, fica vetado a dar aumento acima da inflação com impacto nas despesas obrigatórias. Como o salário mínimo está vinculado atualmente a benefícios da Previdência, o aumento real ficaria proibido.

O que acontece se a PEC for aprovada e o teto de gastos não for cumprido?

Algumas das sanções previstas no texto da PEC para o não cumprimento dos limites inclui o veto à realização de concursos públicos, à criação de novos cargos e à contratação de pessoal. Em outras palavras, pretende ser uma trava muito mais ampla que a Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, que cria um teto de gastos com pessoal (vários Estados e outros entes a burlam atualmente).

Quais impactos a PEC pode ter nas áreas de educação e saúde?

A PEC irá colocar limites em gastos que historicamente crescem todos os anos em um ritmo acima da inflação, como educação e saúde. Além disso, gastos com programas sociais também podem ser afetados pelo congelamento. Segundo especialistas e entidades setoriais, esta medida prejudicaria o alcance e a qualidade dos serviços públicos oferecidos.

A PEC do teto atingirá de maneira igual ricos e pobres?

A população mais pobre, que depende do sistema público de saúde e educação, tende a ser mais prejudicada com o congelamento dos gastos do Governo do que as classes mais abastadas. A Associação Brasileira de Saúde Pública, por exemplo, divulgou carta aberta criticando a PEC. No documento a entidade afirma que a proposta pode sucatear o Sistema Único de Saúde, utilizado principalmente pela população de baixa renda que não dispõe de plano de saúde. Além disso, de acordo com o texto da proposta, o reajuste do salário mínimo só poderá ser feito com base na inflação – e não pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do PIB. Isso atingirá diretamente o bolso de quem tem o seu ganho atrelado ao mínimo.

Por que a Procuradoria Geral da República diz que é inconstitucional?

No dia 7 de outubro o órgão máximo do Ministério Público Federal afirmou que a PEC é inconstitucional. De acordo com uma nota divulgada, “as alterações por ela pretendidas são flagrantemente inconstitucionais, por ofenderem a independência e a autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e por ofenderem a autonomia do Ministério Público e demais instituições constitucionais do Sistema de Justiça […] e, por consequência, o princípio constitucional da separação dos poderes, o que justifica seu arquivamento”. A crítica vem pela criação de regras de gastos para os demais Poderes. Na nota, a procuradoria argumenta que, caso aprovada, a PEC irá prejudicar a “atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais: o combate à corrupção; o combate ao crime; a atuação na tutela coletiva; e a defesa do interesse público”.

O que vem depois da PEC, se ela for aprovada tal como está?

A PEC é a prioridade da equipe econômica do Governo Temer, que vai pressionar por outras reformas nos próximos meses, como a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista.

 

 

Portal CTB com agências

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Aprova plano de lutas da Contee

O XVII Conselho Sindical (Consind) aprovou no último dia, 2, o plano de lutas da Confederação, que reafirmou princípios congressuais, aprovados no último Conatee, e estabeleceu diretrizes de ações da entidade. Entre as questões gerais aprovadas estão o apoio ao projeto eleito nas últimas eleições e a defesa da continuidade das mudanças, além de pautas comuns dos trabalhadores, como o fim do fator previdenciário, manutenção da política de valorização do salário mínimo, redução da jornada de 44 horas para 40 horas sem perdas salariais, combate à terceirização (incluindo atuação junto ao Supremo Tribunal Federal), entre outros pontos, incluindo formação política permanente nas entidades sindicais e defesa da reforma política.

Em termos educacionais, o Consind também reiterou bandeiras essenciais, como a regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE); a garantia de todos os princípios do artigo 206 da Constituição Federal, assegurando-se gestão democrática tanto na rede pública no setor privado; a aprovação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes); a revogação do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), que concedeu moratória a dívidas fiscais de instituições de ensino, muitas das quais sequer honram compromissos trabalhistas; a garantia de democratização no Conselho Nacional de Educação (CNE); o estabelecimento das fontes de custeio com vistas ao cumprimento da Meta 20 do Plano Nacional de Educação (PNE); a aprovação de uma lei de responsabilidade educacional; equiparação salarial dos professores da educação básica; o direito à aposentadoria especial dos docentes.

Além disso, foi proposta e aprovada a instituição de um fórum permanente, no âmbito da Contee, para discutir e acompanhar questões como o SNE, o Fórum Nacional de Educação (FNE), o Insaes, a regulamentação da educação privada, o currículo do ensino médio (com moção, a ser encaminhada ao MEC e à Presidência da República, em defesa da manutenção das disciplinas sociologia e filosofia, bem como o apoio a projetos que tornam obrigatórias as disciplinas de história e geografia). O fórum permanente deve ser composto pelos membros da Diretoria Executiva da Contee, além de um representante de cada federação e um de cada estado.

Outras proposições aprovadas foram a criação de uma central nacional de dados (DataContee), a fim de unificar os dados para subsidiar os sindicatos de base nas negociações salariais; a instituição de um grupo de trabalho para discutir educação a distância (EaD); a atenção especial à situação dos professores que atuam no ensino profissionalizante, sobretudo em face do Pronatec. Foi defendida também a realização de campanhas de valorização dos trabalhadores do setor privado, bem como a formação de grupo de trabalho para debater a carreira dos técnicos administrativos e a promoção da saúde do trabalhador.

A plenária final do Consind ainda aprovou moções apresentadas pelos delegados e entidades. Os documentos incluem repúdio à Band Minas pela censura ao programa Extra-Classe, do Sinpro Minas, e também ao senador Aécio Neves, que mentiu deliberadamente em sua campanha eleitoral à Presidência sobre a educação mineira, omitindo os baixos índices qualitativos sobre o ensino no estado. Também foram repudiadas as manifestações de grupos que vão de encontro à decisão democrática das eleições.

No encerramento da mesa conduzida pela coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, do coordenador da Secretaria-Geral, Cássio Bessa, e do coordenador da Secretaria de Finanças, Fábio Zambon, Madalena destacou a atuação da Comissão da Verdade instituída pela Confederação e as ações feitas pelas entidades filiadas em prol do resgate da memória.

 

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Fonte: Contee

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Negociação garante reajuste salarial antecipado para educação básica

Os salários dos professores das escolas particulares de educação básica de Goiás – com exceção do município de Goiânia – já têm garantidos reajustes por antecipação, a partir de janeiro.  Serão 9% para o piso salarial, e 5% para os demais níveis salariais.

O acordo fechado pelo Sinpro Goiás com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Goiás (Sinepe) assegura reajuste, para o piso salarial docente,  igual ao concedido ao salário mínimo, a partir de 1º de janeiro, ou seja, de 9%. Esse índice foi o anunciado pelo Governo Federal no dia 24 de dezembro de 2012.

O mesmo acordo assegura que os salários de professores da educação básica dessas instituições de ensino, situados acima do piso, terão antecipação salarial de 5%, em janeiro.

O processo de negociação salarial 2013, para todos os níveis de ensino, está em andamento e se concluirá na data-base, que é 1º de maio. Na expectativa do Sinpro Goiás, a negociação deverá resultar na recuperação das perdas inflacionárias e em ganhos reais salários para os docentes, até mesmo em níveis superiores aos obtidos na anterior.

Os esforços de negociação do Sinpro Goiás para garantir antecipação salarial também para dos docentes da capital, até o momento, não tiveram resposta positiva do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe).

Mas a diretoria do Sinpro Goiás mantém-se firme nas conversações com os representantes daquele sindicato patronal da educação básica – assim como com os da educação superior -, na expectativa de assegurar que os reajustes salariais cheguem antecipadamente aos contracheques de todos os professores e professoras da base sindical.

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Adiada realização do Minicurso de Direito Previdenciário

O minicurso de Direito Previdenciário, previsto para o dia 4 de março, foi adiado, devido à impossibilidade de o palestrante cumprir agenda de trabalho, por motivo de saúde. Assim que possível divulgaremos nova data e horário de realização do evento.  As inscrições permanecem abertas, até o limite do número de vagas.

O local deverá permanecer o mesmo: Augustus Hotel – Av Araguaia, 702, Centro, Goiânia, Goiás.

O minicurso

Os  fundamentos do Direito Previdenciário serão o tema do minicurso a ser realizado pelo Sinpro Goiás.  A nova data:  dia 4 de março, segunda-feira, das 14h às 18h,  no salão de eventos do Augustus Hotel – Av Araguaia, 702, Centro – Goiânia – GO

Mais informações: (62) 3261-5455

O programa destina-se tanto aos professores que desejam tirar dúvidas, quanto a quem trabalhar em matéria previdenciária, em departamentos de recursos humanos ou em escritórios de contabilidade, especialmente os que atende às escolas particulares, em Goiás

O minicurso será ministrado pelo advogado José Geraldo de Santana Oliveira, coordenador do Departamento Jurídico do Sinpro Goiás, tratando de questões básicas sobre benefícios da Previdência e da Assistência Social, tais como aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço, por invalidez, questões relacionadas a acidentes de trabalho, auxílio-doença, entre outros.