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Atuação do sindicato em rescisão contratual evita perda de R$ 11mil à trabalhadora do comércio

 

 

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Taquari, Teutônia e Região (Sec Taquari), no Rio Grande do Sul, desenvolve uma campanha de esclarecimento aos associados da necessidade de se fazer as homologações rescisórias com a presença do sindicato.

De acordo com Vitor Espinoza, presidente do Sec Taquari, somente nos últimos dois meses, o sindicato encontrou três erros de cálculo por parte dos empresários. “Uma comerciária procurou o sindicato para rever seus cálculos e nossa equipe encontrou uma diferença de R$ 11 mil a menos”. Então ela “exigiu que a homologação fosse feita no sindicato e o erro foi corrigido”.

Espinoza conta que em 90% dos casos em que o sindicato esteve presente na homologação, foram encontrados erros de cálculo, sempre em prejuízo para as trabalhadoras e os trabalhadores.

Segundo Espinoza, os patrões não incluíram no cálculo os valores referentes ao auxílio creche e escolar, aos quais ela tinha direito. Além de não pagar os 30 minutos extras que a ex-funcionária fazia todos os dias.”A reforma trabalhista trouxe esse dilema para a classe trabalhadora, mas é preciso fortalecer a necessidade de se fazer a homologação no sindicato”.

Em outro caso, uma loja de material de construção “esqueceu” de incluir no cálculo da indenização rescisória, o valor de R$ 7.676. Em outro, a diferença para menos foi de R$ 6.500.

Espinoza conta que em 90% dos casos em que o sindicato esteve presente na homologação, foram encontrados erros de cálculo, sempre em prejuízo para as trabalhadoras e os trabalhadores.

“Se o sindicato não estivesse acompanhando a rescisão, provavelmente essa diferença não seria descoberta e paga aos demitidos”, acentua o presidente do Sec Taquari. Por isso, o sindicalista reforça a necessidade de as trabalhadoras e trabalhadores exigirem que a homologação seja feita com acompanhamento do sindicato, “de preferência em nossa sede”.

O Sec Taquari tem 1.800 associados em uma base de cerca de 2.000 comerciárias e comerciários. “Estamos sempre de portas abertas aos nossos associados e para quem quiser se associar”, diz Espinoza.

Ele afirma que o sindicato desenvolve uma campanha de esclarecimento à categoria sobre a homologação rescisória porque “os erros de cálculo são muito freqüentes e se não conferir item por item as trabalhadoras e trabalhadores podem perder dinheiro”.

Exija homologação no sindicato!

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COMUNICADO: GESTÃO DO CLUBE

COMUNICADO: GESTÃO DO CLUBE

 

 

Visando a melhoria do Clube do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás que é uma ótima opção de lazer e descanso para todos os associados e seus familiares, informamos que o mesmo, a partir do dia 24 de agosto, terá novo horário de funcionamento:
Sexta-feira: 13h ás 17h
Sábado: 08h ás 17h
Domingo: 08h às 17h
Informamos ainda que uma série de ações estão sendo realizadas neste período, desde a infraestrutura até o atendimento ao associado, visando uma maior comodidade e facilidade para você associado do sindicato.
Atenciosamente,
A diretoria.

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Procurador de Goiás defende queima de livros de Paulo Freire em praça pública

A declaração do procurador veio como resposta a um tweet do escritor Flávio Morgenstern, um dos expoentes da extrema-direita brasileira, no qual Morgenstern afirma que “Educação só se resolve queimando livro de Paulo Freire em praça pública de noite, com tochas e cerimônia de malhar seu boneco”.

O Procurador Federal em Goiás, Wesley Miranda Alves, defendeu em seu perfil no Twitter a queima de livros do educador Paulo Freire em praça pública. A declaração do procurador aconteceu na tarde deste domingo (19).

A declaração do procurador veio como resposta a um tweet do escritor Flávio Morgenstern, um dos expoentes da extrema-direita brasileira, no qual Morgenstern afirma que “Educação só se resolve queimando livro de Paulo Freire em praça pública de noite, com tochas e cerimônia de malhar seu boneco”.

Questionado, Morgenstern disse que o tweet era uma “ironia”. Já o procurador lamentou a retratação do escritor: “Ah não, era ironia? Já tava comprando fósforo e gasolina”.

Confira   abaixo o diálogo entre ambos no Twitter:

Fonte: Revista Fórum

 

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É AMANHÃ O III SEMINÁRIO SAÚDE DO(A) PROFESSOR(A) EM DEBATE! PARTICIPE!

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Eleições: FNDC lança propostas para democratizar as comunicações

 

 

Carta-compromisso com sugestões de políticas públicas para o setor será apresentada a candidatos e candidatas no pleito deste ano

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lança nesta quinta-feira (2) a “Carta-compromisso em defesa da Democracia e por uma Comunicação Democrática no Brasil”, documento que reúne um conjunto de propostas de políticas públicas para assegurar um ambiente de pluralidade e diversidade no sistema de comunicação do país. A ideia é que a plataforma seja apresentada às candidaturas a presidente da República, mas também aos postulantes ao Congresso Nacional, governos e legislativos estaduais. No caso dos estados, os Comitês Regionais do FNDC também devem agregar iniciativas específicas de políticas públicas de comunicação, considerando as realidades locaisNesse sentido, o Fórum orienta que as propostas regionais sejam elaboradas a partir de construção coletiova e que os Comitês organizem eventos de divulgação, apresentação e debate da plataforma local, incluindo entrega e coleta de adesões entre as diversas candidaturas. Orientações sobre tipos de propostas podem ser contruídas pelos estados também podem ser obtidas em consultas à Coordenação Executiva. 

Segundo a coordenadora-geral do FNDC, Renata Mielli, a entidade também pretende organizar, em âmbito nacional, espaços de apresentação e discussão da plataforma e convida os/as candidatos/as a aderirem às propostas. “A plataforma inclui três compromissos centrais: a realização de debates públicos em torno das políticas de comunicação para o país,  a necessidade de se realizar a 2ª Conferência Nacional de Comunicação como etapa fundamental para esse diálogo e acúmulo político, além da recriação do Ministério das Comunicações, que foi fundido ao de Ciência e Tecnologia em 2016, no governo Temer”, afirma a jornalista.

Na avaliação do FNDC, associação civil sem fins lucrativos com mais de 500 entidades filiadas em todo o país, a Constituição de 1988 segue sem a devida regulamentação quando se trata da garantia ao direito à comunicação. “O país seguiu convivendo com um cenário de concentração privada dos meios de comunicação (tanto na radiodifusão, quanto nos veículos impressos e, também, nas telecomunicações), e sem legislações especificas para efetivar as previsões constitucionais, entre as quais: a proibição do monopólio e oligopólio; a obrigação de veiculação na radiodifusão de conteúdo regional; a complementariedade entre os sistemas público, privado e estatal”.

De acordo com o balanço do movimento pela democratização das comunicações no Brasil, até hoje não foram criados mecanismos transparentes e democráticos para a concessão dos canais de radiodifusão. “Ao contrário, permanecem flagrantes irregularidades como deputados, senadores, governadores e familiares diretos concessionários de canais de rádio e televisão, constituindo um verdadeiro coronelismo eletrônico e criando um obstáculo à discussão de mudanças nas regras para a concessão dos canais. Vale ressaltar, também, o aumento da presença de Igrejas operando canais de rádio e TV, ou ocupando espaço na programação a partir do arrendamento de horários, prática irregular para uma concessão pública”.

Até mesmo a emergência da internet como um dos principais ambientes de exercício da liberdade de expressão, ao permitir o surgimento de uma ampla gama de sites e blogs que deram voz a setores historicamente silenciados pela mídia hegemônica, está sob ameaça. “Isso porque novos monopólios digitais (Facebook, Google, Amazon, Apple, Microsoft) vão se transformando nos novos intermediários da comunicação e, por mecanismos opacos passam e decidir que informação e conteúdo circula e tem visibilidade na internet” em detrimento de outros.

Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC

 

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COPA SINPRO-GOIÁS 2018

COPA SINPRO-GOIÁS 2018

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer informa que as inscrições para a Copa Sinpro Goiás- Taça GERALDO PESSOA, estão abertas.

Nesta edição, será homenageado o Ex-Presidente do sindicato GERALDO PESSOA.

O formulário de inscrição está disponível no site para impressão e deverá ser entregue no Congresso Técnico.

Neste campeonato no futebol soçaite cada equipe terá 15 (quinze) professores sindicalizados ao Sinpro Goiás, podendo ser time da instituições de ensino ou time montado só com professores. Será facultativo o convite a jogador na função/posição de goleiro fora da rede particular de ensino.

Para inscrever, preencha os dados em nosso formulário e entregue na sede do sindicato.

 

Abaixo os formulários de inscrição e regulamento:

Regulamento Copa Sinpro-Goiás 2018

Formulário de Inscrição Copa Sinpro-Goiás 2018

 

 

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NOTA DE ALERTA!

NOTA DE ALERTA!

O Sinpro Goiás comunica a todos os docentes e a quem mais interessar que estelionatários estão entrando em contato com diversos professores com o intuito de aplicar-lhes golpe, envolvendo o nome desta Entidade Sindical.

Nesta ação criminosa, os bandidos falsamente se apresentam como advogados do Sinpro Goiás, informando que supostos valores, relativos a ações judiciais movidas pelo Sinpro Goiás, estariam disponíveis para recebimento perante a Justiça do Trabalho.

Os professores são comunicados que para o recebimento dos valores é necessária a prévia realização de depósitos bancários pelos docentes, sendo-lhes fornecidos dados bancários em nome dos marginais.

Tais informações são inverídicas e criminosas, sendo que o Sinpro Goiás jamais pede ou exige dos docentes qualquer pagamento de valor para recebimento de seus créditos judiciais, prestando assistência judiciária gratuita à toda categoria.

Solicitamos a todos os docentes que em nenhuma hipótese repassem valores ou informações a quaisquer pessoas supostamente identificadas como colaboradores ou advogados desta Entidade Sindical, comparecendo pessoalmente em nossa sede para qualquer esclarecimento acerca de demandas judiciais e recebimentos de valores.

Informamos que o Sinpro Goiás já está adotando todas as medidas cabíveis para a pronta investigação policial do caso, buscando identificar todas pessoas envolvidas neste ato criminoso.

  Atenciosamente,

Professor Railton Nascimento Souza

Presidente do Sinpro Goiás

 

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SINPRO Goiás Promove Assembléia Geral Extraordinária Amanhã!

Professores e Professoras participem da Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no SINPRO Goiás amanhã às 14h30.
Onde terá como pauta:
a) Informações sobre os impactos da reforma trabalhista na categoria dos professores;
b) Discussão e deliberação sobre a sustenção financeira do SINPRO Goiás.

 

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Política da educação depois da Constituição de 1988

Promulgada a Constituição em 1988, as iniciativas de reforma educacional levaram a alterações em cinco dos dez artigos da seção educacional. A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), em 1996, ocorreu por meio de mudança da redação original do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), em 2006 novamente alterado para a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Os sucessivos governos federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal empossados após a Constituição Cidadã vivenciaram e enfrentaram de diferentes formas manifestações e lutas para que os preceitos da Carta fossem respeitados – dentre eles a questão orçamentária. A criação do Fundef, em 1996, teve forte impacto na educação, levando maior equidade na distribuição de recursos no âmbito dos estados, embora comprometida pela ausência de combate eficaz para as desigualdades interestaduais e inter-regionais.

O País aumentou seus gastos com educação de 3,6%, em 1995, para 6% em 2017. Nos últimos dez anos, os desembolsos da União para a área de educação cresceram 91% acima da inflação do período – de R$ 61,4 bilhões para R$ 117,2 bilhões (a preços de 2017) – ou 7,4% ao ano, em média, em termos reais. No mesmo período, a receita corrente da União avançou apenas 6,7% em termos reais (0,7% ao ano). A despesa federal com educação quase dobrou entre 2008 e 2017, passando de 4,7% da receita corrente em 2008 para 8,3% em 2017. Em proporção do PIB, foi de 1,1% para 1,8%. (dados da Secretaria do Tesouro Nacional no estudo “Aspectos Fiscais da Educação no Brasil”, 2018).

A Carta favoreceu a gestão democrática do ensino público. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) incorporou o princípio da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A regulamentação dessas normas pelos entes federados é bastante heterogênea. Outras leis federais reforçaram o princípio da gestão coletiva, determinando a criação de conselhos de fiscalização da aplicação de recursos públicos, embora em alguns locais esses conselhos sejam apenas formais.

Previsto no art. 214 da Constituição, o Plano Nacional de Educação (PNE) só foi instituído em 2011, pela Lei nº 10.172. Previa, para até 2011, a elevação global do nível de escolaridade da população; a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis; a redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública; a democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

A Constituição de 1988 garantiu alguns princípios básicos na área da educação, derivados de cláusulas pétreas: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; e pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. Determinou a oferta obrigatória, pelo Estado, do ensino fundamental e da educação infantil, em creches e pré-escolas. Indicou o dever do Poder Público de garantir o acesso de todos ao ensino médio, mediante a progressiva extensão de sua obrigatoriedade e gratuidade – ou de sua progressiva universalização, como preferiu a Emenda à Constituição nº 14, de 1996.

Em muitos aspectos, na área do ensino inclusive, a Carta não determina deveres e direitos dos cidadãos e cidadãs, mas objetivos e visões em disputa, por vezes incentivados e por vezes dificultados pelos ocupantes do Executivo, Legislativo e, mesmo, do Judiciário. No entanto, números e fatos demonstram que o maior avanço ocorrido no setor aconteceu nos governos Lula e Dilma.

Leia a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 14, DE 12 DE SETEMBRO DE 1996 (FUNDEF)

Leia a LEI No 10.172, DE 9 DE JANEIRO DE 2001, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE)

Leia a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 53, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006 (FUNDEB)

Leia “Aspectos Fiscais da Educação no Brasil”

Segui neste artigo, em boa parte, análise do consultor legislativo do Senado e mestre em história pela Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Lúcio Ottoni de Castro. Leia a íntegra

Carlos Pompe