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Alta renovação no Senado; são 47 novos representantes

 

Das 54 cadeiras em disputa para o Senado Federal, foram eleitos 47 novos senadores, o que corresponde a renovação de 87%. Apenas 8 dos atuais senadores conseguiram se reeleger.

O PSL e a Rede registraram maior crescimento no Senado, com a ocupação de 4 novas cadeiras cada. O PSD ganhou 2 e poderá obter outra, a partir de 2019, caso o senador Antonio Anastasia (PSDB) seja eleito para o governo de Minas Gerais.

O MDB foi o partido que mais perdeu cadeiras, 7 no total. Na sequência aparece o PT, que perdeu 3, o PSDB e o PSB, que perderam 2 cada.

O Senado será fragmentado na próxima legislatura: passa de 17 para 22 partidos com representação na Casa.

As maiores bancadas continuarão sendo do MDB (11) e do PSDB (8), sendo que o PSD (7) passará a ser a 3ª maior bancada, superando PT e PP, com 6 cada, dividindo a 4ª posição.

Nomes de peso no Senado, como o atual presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), além de Romero Jucá (MDB-RR), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Edison Lobão (MDB-MA), Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Jorge Viana (PT-AC), Magno Malta (PR-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Cristovam Buarque (PPS-DF), não foram reeleitos para a Casa.

Mulher
O Senado Federal terá 7 senadoras na próxima legislatura. Foram eleitas Daniella Ribeiro (PP-PB), Eliziane Gama (PPS-MA), Dra. Zenaide Maia (PHS-RN), Juíza Selma Arruda (PSL-MT), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Leila do Vôlei (PSB-DF), e Soraya Thronicke (PSL-MS).

Em relação à bancada atual (13 senadoras), houve redução de 6 representantes das mulheres na futura composição do Senado Federal.

Veja, na sequência, tabela com os índices de reeleição e renovação, desde 1994, como ficaram as bancadas partidárias, e a composição da Casa para a Legislatura 2019-2027.

ÍNDICE DE RECANDIDATURAS DESDE 1994

ANO DA ELEIÇÃO CADEIRAS NO SENADO CANDIDATOS À REELEIÇÃO RECANDI-DATURA REELEITOS REELEIÇÃO NOVOS RENOVAÇÃO EM RELAÇÃO AS VAGAS EM DISPUTA RENOVAÇÃO EM RELAÇÃO A COMPOSIÇÃO DA CASA
1994 54 20 37,03% 9 57,93% 45 83,3% 55,56%
1998 27 10 37,03% 5 50,00% 22 81,5% 27,16%
2002 54 33 61,11% 14 42,42% 40 74,1% 49,38%
2006 27 13 48,14% 7 53,85% 20 74,1% 24,69%
2010 54 29 53,70% 17 58,62% 37 68,5% 45,68%
2014 27 10 37,03% 5 50,00% 22 81,5% 27,16%
2018 54 32 59,25% 8 25,00% 47 87,04% 58,02%

BANCADAS PARTIDÁRIAS

PARTIDO BANCADA ATUAL COM MANDATO ATÉ 2019 COM MANDATO ATÉ 2023 BANCADA ELEITA EM 2018 REELEITOS NOVOS GANHA E PERDE FUTURA BANCADA (2019)
MDB 18 14 4 7 3 4 -7 11
PSDB 12 8 4 4 0 4 -4 8
PT 9 7 2 4 2 2 -3 6
PP 6 5 1 5 1 4 0 6
PSD 5 2 3 4 1 3 2 7
DEM 5 2 3 4 0 4 2 7
PODE 5 1 4 1 0 1 0 5
PR 4 3 1 1 0 1 -2 2
PSB 3 3 0 2 0 2 -1 2
PDT 3 1 2 2 0 2 1 4
PRB 2 2 0 1 0 1 -1 1
PTB 2 2 0 2 0 2 0 2
PPS 1 1 0 2 0 2 1 2
PCdoB 1 1 0 0 0 0 -1 0
Rede 1 1 0 5 1 4 4 5
PTC 1 0 1 0 0 0 0 1
PROS 1 1 0 1 0 1 0 1
S/PART. 1 0 1 0 0 0 0 1
PV 1 0 1 0 0 0 0 1
PSL 0 0 0 4 0 4 4 4
SD 0 0 0 1 0 1 1 1
PSC 0 0 0 1 0 1 1 1
PSOL 0 0 0 0 0 0 0 0
PHS 0 0 0 2 0 2 2 2
PRP 0 0 0 1 0 1 1 1
Total 81 54 27 0 8 46 81 81

senado2019

Senadopartidos

SENADORES REELEITOS

CANDIDATO UF PARTIDO MANDATO REELEIÇÃO/NOVO
Petecão AC PSD 2019-2027 Reeleição
Renan AL MDB 2019-2027 Reeleição
Eduardo Braga AM MDB 2019-2027 Reeleição
Randolfe AP REDE 2019-2027 Reeleição
Jader Barbalho PA MDB 2019-2027 Reeleição
Humberto Costa PE PT 2019-2027 Reeleição
Ciro Nogueira PI PP 2019-2027 Reeleição
Paulo Paim RS PT 2019-2027 Reeleição

SENADORES/AS NOVOS/AS

CANDIDATO UF PARTIDO MANDATO REELEIÇÃO/NOVO
Márcio Bittar AC MDB 2019-2027 Novo
Rodrigo Cunha AL PSDB 2019-2027 Novo
Plinio Valerio AM PSDB 2019-2027 Novo
Lucas Barreto AP PTB 2019-2027 Novo
Jaques Wagner BA PT 2019-2027 Novo
Angelo Coronel BA PSD 2019-2027 Novo
Cid Gomes CE PDT 2019-2027 Novo
Eduardo Girão CE PROS 2019-2027 Novo
Leila do Vôlei DF PSB 2019-2027 Nova
Izalci DF PSDB 2019-2027 Novo
Fabiano Contarato ES REDE 2019-2027 Novo
Marcos do Val ES PPS 2019-2027 Novo
Vanderlan GO PP 2019-2027 Novo
Jorge Kajuru GO PRP 2019-2027 Novo
Weverton MA PDT 2019-2027 Novo
Eliziane Gama MA PPS 2019-2027 Nova
Rodrigo Pacheco MG DEM 2019-2027 Novo
Jornalista Carlos Viana MG PHS 2019-2027 Novo
Nelsinho Trad MS PTB 2019-2027 Novo
Soraya Thronicke MS PSL 2019-2027 Novo
Juiza Selma Arruda MT PSL 2019-2027 Nova
Jayme Campos MT DEM 2019-2027 Novo
Zequinha Marinho PA PSC 2019-2027 Novo
Veneziano PB PSB 2019-2027 Novo
Daniella Ribeiro PB PP 2019-2027 Nova
Jarbas PE MDB 2019-2027 Novo
Marcelo Castro PI MDB 2019-2027 Novo
Professor Oriovisto Guimaraes PR PODE 2019-2027 Novo
Flavio Arns PR REDE 2019-2027 Novo
Flávio Bolsonaro RJ PSL 2019-2027 Novo
Arolde de Oliveira RJ PSD 2019-2027 Novo
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Eleições 2018: Câmara Federal tem renovação de 52%

Na Câmara dos Deputados, a taxa de renovação superou todas as expectativas e alcançou 52%. É o maior índice de renovação dos últimos 20 anos. Desde 1990, este percentual só foi ultrapassado na eleição de 1990, quando o índice foi de 62%, e em 1994, quando a renovação foi de 54%.

Dos 513 deputados federais atualmente em exercício, 79% disputaram a reeleição, sendo que 60% destes conseguiram se reeleger, ou seja, dos 407 deputados que concorreram à reeleição, 246 foram reeleitos.

Formalmente, a renovação foi de 267 deputados federais. Na realidade, o que houve foi uma circulação no poder, com o deslocamento de deputados estaduais, ex-deputados federais, ex-ministros, senadores e ex-senadores, ex-prefeitos e ex-governadores, além de secretários estaduais, para a Câmara Federal. E os poucos efetivamente novos são: lideranças evangélicas, policiais linha dura, celebridades e parentes de políticos tradicionais.

Nestas eleições, 9 partidos aumentaram suas bancadas, com destaque para o PSL, que saltou de 8 para 52 cadeiras; o PRB, que subiu de 22 para 30; o PDT, que ampliou de 19 para 28; o PSB, que cresceu de 26 para 32; o PRP e o PSol, que elegeram mais 4 cada; o PMN e o SD, mais 3 cada; o PHS e o Avante, que ampliaram 2 cada; e o PV, que aumentou 1.

O surpreendente desempenho eleitoral do PSL superou as próprias expectativas da legenda, que estimava bancada máxima de 30 deputados. O partido poderia ter tido maior êxito, se todos os candidatos nos estados em que atingiu o quociente eleitoral tivessem alcançado 10% desse quociente. Por exemplo, em São Paulo, o partido fez quociente suficiente para eleger 15 deputados, entretanto, apenas 10 dos seus candidatos superaram os 10% do quociente eleitoral.

Em outra perspectiva, 12 partidos apresentaram oscilação negativa, cabendo destacar o PSDB, que perdeu 20 cadeiras; o MDB, 17; o DEM, 14; o PP, 13; o PR e PTB, 7 cada; o PODE, 6; o PT, 5; o PSD ,3; o PROS, 3; o PCdoB e a REDE, 1 cada.

Além disso, outras 6 siglas que atualmente não possuem representação, terão assento na Casa a partir de 2019 — Novo, PRP, PMN, PTC, DC e PPL. Deste modo, a próxima representação da Câmara dos Deputados estará fragmentada em 30 partidos.

Esse elevado número de partidos, entretanto, tende a reduzir logo no início da legislatura (2019-2022). Pelo menos 15 partidos não atingiram a cláusula de barreira. É possível que os parlamentares eleitos por partidos que não tenham atingido a cláusula migrem para partidos que a tenham alcançado. E poderão fazê-lo a qualquer tempo sem perda de mandato.

Entre as maiores bancadas, embora tenha perdido 5 cadeiras, o PT continua sendo o partido com maior representação, 56 deputados; na sequência o PSL, 52 deputados; o PP com 37; o MDB e o PSD com 34; o PR com 33; o PSB com 32; o PRB com 30; o PSDB e o DEM com 29 cada; e PDT com 27.

Mulher
A mudança na legislação eleitoral, que determinou a ampliação de tempo e recursos para as mulheres parece ter surtido algum efeito prático. Houve, desse modo, aumento da bancada na Câmara de 51 para 77 deputadas.

ÍNDICE DE RECANDIDATURAS DESDE 1990

ANO DA ELEIÇÃO COMPOSIÇÃO DA CÂMARA NO ANO DA ELEIÇÃO NÚMERO

DE CANDIDATOS À REELEIÇÃO

ÍNDICE

DE RECANDIDATURA

DE REELEITOS

ÍNDICE

DE REELEIÇÃO

DE NOVOS

ÍNDICE DE RENOVAÇÃO
1990 495 368 74,34% 189 51,35% 306 61,82%
1994 503 397 78,92% 230 57,93% 273 54,28%
1998 513 443 86,35% 288 65,01% 225 43,86%
2002 513 416 81,09% 283 68,02% 230 44,83%
2006 513 442 86,16% 267 60,41% 246 47,95%
2010 513 407 79,33% 286 70,76% 227 44,25%
2014 513 387 75,43% 273 70,54% 240 47,00%
Média 513 408 80,23% 259 63,43% 249 49,14%
2018 513 407 79,33% 246 60,00% 267 52,04%

BANCADA ELEITA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

PARTIDO BANCADA ELEITA 2002 BANCADA ELEITA 2006 BANCADA ELEITA 2010 BANCADA ELEITA 2014 ELEITOS EM 2018 BANCADA ATUAL GANHA E PERDE
PT 91 83 88 69 56 61 -5
MDB 75 89 78 65 34 50 -16
PSDB 70 66 54 54 29 49 -20
PSD 0 0 0 36 34 37 -3
PP 49 41 41 38 37 49 -12
PR 32 25¹ 41 34 33 40 -7
PSB 22 27 34 34 32 26 6
PTB 26 23² 21 25 10 16 -6
DEM 84 65 43 21 29 43 -14
PRB 0 1 8 21 30 22 8
PDT 21 24 28 20 28 19 9
SD 0 0 0 15 13 11 2
PSC 1 9 17 13 8 9 -1
Pros 0 0 0 11 8 10 -2
PPS 15 22 12 10 8 8 0
PCdoB 12 13 15 10 9 10 -1
PV 5 13 15 8 4 5 -1
PSol 0 3 3 5 10 6 4
PHS 0 2 2 5 6 5 1
PTN 0 0 0 4 0 0 0
PMN 1 3 4 3 3 0 3
PRP 0 0 2 3 4 0 4
PTC 0 3 1 2 2 0 2
PSDC 0 0 0 2 0 0 0
PEN 0 0 0 2 0 0 0
PTdoB 0 1 3 1 0 0 0
PRTB 0 0 2 1 0 0 0
PSL 1 0 1 1 52 8 44
PODE 0 0 0 0 11 16 -5
Novo 0 0 0 0 8 0 8
Avante 0 0 0 0 7 5 2
Patri 0 0 0 0 5 5 0
DC 0 0 0 0 1 0 1
PPL 0 0 0 0 1 1 0
REDE 0 0 0 0 1 2 -1
Outros 0 0 0 0 0 0
Total 513 513 513 513 513 513 513
¹ PRONA, que elegeu dois deputados em 2006, por força da clausula de barreira se juntou ao PL para criar o PR;
² O PAN, que elegeu um deputado, incorporou-se ao PTB;
³ soma de eleitos do PST (3), PSD (4) e PSDC (1) em 2002.

DEPUTADOS/AS ELEITOS/AS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS

CANDIDATO UF PARTIDO VOTOS %
Mara Rocha AC PSDB 40047 9,42
Jéssica Sales AC MDB 28717 6,76
Alan Rick AC DEM 22263 5,24
Dra. Vanda Milani AC SOLIDARIEDADE 22219 5,23
Flaviano Melo AC MDB 18723 4,41
Perpetua Almeida AC PCdoB 18374 4,32
Jesus Sérgio AC PDT 9537 2,24
Pastor Manuel Marcos AC PRB 7489 1,76
Jhc AL PSB 178645 12,25
Arthur Lira AL PP 143858 9,86
Marx Beltrão AL PSD 139458 9,56
Sérgio Toledo AL PR 98201 6,73
Nivaldo Albuquerque AL PTB 84956 5,82
Isnaldo Bulhões AL MDB 71847 4,93
Severino Pessôa AL PRB 70413 4,83
Paulão AL PT 60900 4,18
Tereza Nelma AL PSDB 44207 3,03
José Ricardo AM PT 197270 11,19
Delegado Pablo AM PSL 151648 8,6
Atila Lins AM PP 118493 6,72
Silas Câmara AM PRB 117025 6,64
Capitão Alberto Neto AM PRB 107168 6,08
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“Da nossa ação depende a existência da democracia”

Assim que ficou definido que haveria segundo turno na eleição para Presidência da República entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), o presidente da CUT, Vagner Freitas, divulgou uma nota afirmando que a luta nessa batalha final para derrotar o golpe, o desemprego, o retrocesso nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e a fome que voltou a assombrar o Brasil deve ser intensificada nos próximos 20 dias.

“Cada um de nós tem a obrigação de multiplicar os esforços para garantir que possamos chegar a 28 de outubro e dizer ao nosso companheiro Lula: ‘Missão Cumprida! O Brasil vai ser Feliz de Novo’”, destacou o dirigente.

Isso exige que nossos sindicatos fiscalizem e acionem a Justiça contra patrão que pressionar ou ameaçar trabalhadores para impor seu candidato- Vagner Freitas

Ele se referiu a empresários, como o dono da Havan, que foi punido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) porque estava ameaçando os trabalhadores de demissão, caso não votassem no candidato de extrema-direita.

Segundo Vagner, os empresários, mercado financeiro, meios de comunicação e a maioria do Judiciário tentarão derrotar Haddad, o candidato que representa e atende aos anseios da classe trabalhadora.

Mas, diz Vagner, haverá resistência do povo trabalhador para combater o ódio e eleger “o melhor candidato, as melhores propostas, o melhor programa de governo. Com Haddad, o Brasil poderá retomar o crescimento com desenvolvimento sustentável, distribuição de renda, inclusão e justiça social”

A intensificação da luta nessa reta final, acrescenta o presidente da CUT, irá definir “nossas vidas e o futuro de milhões de brasileiros e brasileiras”.

“Da nossa ação depende a existência da nossa democracia, da organização sindical e dos movimentos sociais”.

Portal da CUT

https://www.cut.org.br/noticias/da-nossa-acao-depende-a-existencia-da-democracia-f6c3

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INSCRIÇÕES – XII JORNADA DE FORMAÇÃO

A União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, seção Goiás (Uncme-Goiás) e o Conselho Municipal de Educação (CME) de Goiânia – em parceria com o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-Goiás), com o apoio da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (Fitrae-BC) e do Colégio Agostiniano – realizarão, nos dias 26 e 27 de outubro, Curso de Formação, com o tema “Educação Infantil: identidade e desafios”, que abordará temáticas contemporâneas de relevância para os profissionais da educação, tanto no que diz respeito a teoria e aos aspectos metodológicos, além de promover espaços de discussão sobre as práticas educativas das instituições privadas de ensino que atendem a Educação Infantil.

 

OBJETIVOS

– Contribuir para o processo de formação continuada de docentes da Educação Infantil das instituições particulares.

-Proporcionar oportunidade para o debate e a troca de experiências referentes a temas contemporâneos relacionados à práticas educativas na Educação Infantil.

 

Tema

Educação Infantil: Identidade e Desafios

 

Objeto

Curso de formação continuada para docentes da Educação Infantil.

 

Período de realização

26 e 27 de outubro de 2018

 

Público alvo

Docentes que atuam na Educação Infantil do setor privado no município de Goiânia.

 

Carga horária

08 horas (com certificação)

 

Local

Colégio Agostiniano | Av. K, nº 108, Setor Aeroporto, Goiânia – GO, 74075-200

 

I-PROGRAMAÇÃO:

 

Dia 26/10 – (18h30 às 22h) Carga-horária: 4h

  • 18h- credenciamento
  • 18h30m – Coffe Break
  • 19h Abertura do evento

    1 Momento Cultural

 

2 Composição da Mesa

– Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (SINPRO GOIÁS)

– Federação Interestadual de Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Brasil Central (FITRAE – BC)

– União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, Seção Goiás – (UNCME-GO).

– Conselho Municipal de Educação de Goiânia – CME – GOIÂNIA

– Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima

– Centro Educacional Casinha Feliz

 

3 Execução do Hino Nacional

4 Pronunciamento dos componentes da mesa

 

20h – Conferência de Abertura: Organização da Educação Infantil por Campos de Experiências na BNCC

Conferencista: Alessandra Gomes Jácome de Araújo

Coordenadora de Etapa da Educação Infantil da Comissão de Currículo do Estado de Goiás

 

Dia 27/10  – (das 8h às 12h)  Carga-horária: 4h

 

Orientações: 

Cada professor(a) poderá se inscrever em apenas 1 minicurso.

Caso a escola tenha 5 turmas de Ed. Infantil, terá direito a 2 inscrições. Acima de 5 turmas, a escola terá direito a 3 inscrições.
A inscrição é individual então não será possível uma mesma pessoa realizar mais de uma inscrição.

Se porventura houver repetição de inscrição em mais de um minicurso, será mantida a primeira inscrição realizada

As inscrições de cada minicurso será encerrada a medida que esgotar as inscrições.

TODOS OS MINICURSOS SERÃO REALIZADOS DAS 08H ÀS 12H NO DIA 27/10/18

MINICURSOS – REPENSAR A PRÁTICA

Temas:

1. A Organização da Educação Infantil por Campos de Experiência na BNCC – Prof. Alessandra Gomes Jácome Araújo (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

2. Jogos Musicais na Sala de Aula – Prof. Viviane Cristina Drogomirecki (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

3. Os Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento e os Campos de Experiências na Educação Infantil – Prof. Cíntia Camilo (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

4. As Múltiplas Linguagens no Contexto da BNCC – Prof. Elias Antônio Democh (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

5. A BNCC e a Especificidade da Ação Educativa e Pedagógica com Crianças de 0 a 3 anos de idade – Prof. Lilian Santos Silva Gonçalves (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

6. As Interações e as Brincadeiras como Eixo do Trabalho na Educação Infantil – Prof. Alexandre Rocha Sales (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

7. A Educação Infantil no Contexto da BNCC – Prof. Sandra Cristina Gomide dos Santos (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

8. Contar Histórias: Uma Arte sem Idade – Prof. Sônia Maria dos Santos Menezes (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

9. O Processo Avaliativo na Educação Infantil no Contexto da BNCC – Prof. Tânia Maria Palma Borba (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

10. Brinquedos e Brincadeiras Tradicionais na Educação Infantil no Contexto da BNCC – Prof. Zena Bringel (INSCRIÇÕES AQUI!) VAGAS ESGOTADAS

 

 

 

 

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DIA DOS PROFESSORES

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Miséria no mundo: fome atinge 821 milhões

O modelo econômico e a política de austeridade imposta pelo sistema capitalista após a crise econômica mundial aumenta a miséria em todos os continentes.

Dados são da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que, em 2017, mais de 821 milhões de pessoas não realizaram as quantidade mínima de refeições necessárias para as atividades diárias, o equivalente às estatísticas de 10 anos atrás.

Também foi destaque o número de crianças afetadas. Apesar dos esforços para combater a desnutrição infantil, aproximadamente 151 milhões de menores de cinco anos passaram fome no último ano. Esse número representa 22% do total de crianças nessa faixa etária no mundo.

O estudo “Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo” foi anunciado no último dia 11 de setembro por várias agências, como a ONU, Unicef, OMS, Ifad e PAM.

Para a ONU, uma das causas para o aumento no número de pessoas que passam fome vai desde a estagnação econômica e até os avanços conflitos.

Brasil volta ao mapa

O Brasil é citado no estudo como um exemplo dos que estão dando passos para trás. O país chegou a reduzir o número de famílias na miséria entre 2003 e 2014, mas, desde 2016, isso mudou.

Hoje, cerca de 5 milhões de pessoas passaram a viver em situação de insegurança alimentar no país.

Mapa da fome

Veja os números detalhados da desnutrição no planeta:

  • 821 milhões de pessoas passaram fome em 2017, ou seja, uma em cada nove pessoas;
  • Na Ásia: 515 milhões;
  • Na África: 256,5 milhões;
  • Na América Latina e no Caribe: 39 milhões;
  • Mulheres em idade reprodutiva com anemia: 32,8%;
  • Crianças com menos de seis meses com alimentação exclusiva da amamentação: 40,7%;
  • Crianças com menos de cinco anos desnutridas : 150,8 milhões;
  • Crianças com menos de cinco anos afetadas pelo desperdício: 50,5 milhões;
  • Crianças com menos de cinco anos atingidas pela obesidade: 38,8 milhões;
  • Adultos obesos: 672 milhões;

Jornal CTB

http://portalctb.org.br/site/noticias/jornal-da-ctb/miseria-no-mundo-fome-atinge-821-milhoes

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SE VOCÊ ESTÁ PREOCUPADO COM A CRISE, DEVERIA SE PREOCUPAR COM O PLANO ECONÔMICO DE JAIR BOLSONARO

LER O PROGRAMA de governo de Jair Bolsonaro, intitulado O Caminho da Prosperidade, é aventurar-se pela cabeça do candidato e de sua equipe. E esse é o lado ruim.

Assusta que um candidato apresente um projeto tão pífio para uma campanha presidencial. Assusta que esse candidato seja o atual líder nas pesquisas de opinião. Bolsonaro é uma ameaça não só para nossa democracia, mas também para nosso desenvolvimento econômico e para os nossos frágeis avanços sociais.

Vamos ao que interessa: a economia. O documento começa afirmando que a área será liderada por duas instituições: o Banco Central e o Ministério da Economia. Esse último seria resultado da junção dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria & Comércio, além da Secretaria Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos. As instituições financeiras federais, diz o documento, também estarão subordinadas ao novo Ministério.

Não é uma novidade. O Brasil já teve um Ministério da Economia resultante da junção dessas mesmas pastas. A ideia de Bolsonaro nada mais é que um plágio do que foi feito por Fernando Collor de Mello durante seu breve governo (1990-1992). A ideia, tanto lá em 1990 quanto hoje em 2018, é de sinalizar para o público que o governo é sério, austero, evita o desperdício.

O resultado prático, porém, pode ser negativo.

Assim como Collor entregou poderes excessivos para uma economista sem qualquer experiência na alta burocracia federal (no caso, Zélia Cardoso de Melo), Bolsonaro promete fazer algo similar, dotando Paulo Guedes de superpoderes. Responsável pelo Plano Collor, Zélia confiscou o dinheiro da poupança e da conta corrente dos brasileiros, provocando uma grave crise econômica. E falhou no combate à hiperinflação.

Paulo Guedes é confiável e capaz de gerenciar tão amplo espectro da administração pública? É provável que não.

Pérsio Arida, principal economista da equipe do tucano Geraldo Alckmin, usualmente diplomático, recentemente classificou Guedes como “mitômano” e afirmou: “Ele nunca produziu um artigo de relevo. Nunca dedicou um minuto à vida pública, não faz ideia das dificuldades”.

Arida, goste-se ou não de suas ideias, é um acadêmico de peso e foi um dos elaboradores intelectuais do que viria a ser o Plano Real. Também ocupou diversos cargos na burocracia federal, chegando à presidência do Banco Central e do BNDES.

Os outros economistas por trás dos principais candidatos também têm experiência prática: Mauro Benevides, coordenador do projeto econômico de Ciro Gomes, além de acadêmico, tem mais de 20 anos de experiência como Secretário de Fazenda no Ceará. Na campanha está outro professor da Universidade Federal do Ceará, Flávio Ataliba, reconhecidamente um grande estudioso da questão previdenciária no país. Marina Silva conta com a colaboração de nomes como André Lara Resende e Ricardo Paes de Barros, dois pesos-pesados da teoria e da política econômica nacional há décadas.

Fernando Haddad (PT) tem na sua retaguarda gente como Nelson Barbosa, cuja experiência como ministro do Planejamento e da Fazenda são importantes, além de ter começado a manter conversas com economistas de alto nível e críticos de seu partido, como Samuel Pessoa e Marcos Lisboa (que ocupou cargo de relevo no Ministério da Fazenda na gestão Palocci).

O superministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, por outro lado, ainda que seja portador de um vistoso título de PhD pela Universidade de Chicago, jamais desempenhou uma função de relevo na burocracia federal. Pior ainda, sequer dedicou tempo e recursos para a elaboração de um plano – isto é, de um conjunto claro e factível de medidas – para sanear a economia brasileira.

Paulo Guedes, pelo visto, tem consciência de seu despreparo para tal função. Talvez por isso mesmo tenha fugido do debate com os economistas das demais candidaturas, realizado recentemente pela TV Cultura.

Quando tenta ir além de chavões pavorosos e sem significado algum – como “o liberalismo reduz a inflação” –, o resultado é sofrível e risível.

Para o candidato, plano de governo também é autoajuda.

A campanha de Bolsonaro fala, por exemplo, em zerar o déficit primário – o prejuízo nas contas públicas – em 2019 e gerar um superávit no ano seguinte. Ou seja: Em 2017, o déficit primário foi de R$ 124 bilhões. Para 2018, a previsão é que ele chegue a quase R$ 150 bilhões. Isso é muito preocupante.

Como Paulo Guedes fará isso é uma gigantesca incógnita. A única pista é quando ele diz: “Esse processo de redução de dívida será reforçado com a realização de ativos públicos.” Em outras palavras, venda de estatais e privatizações.

Essa é uma afirmação que faz transparecer todo o despreparo da equipe de econômica de Bolsonaro.

Qualquer cidadão brasileiro alfabetizado sabe que, após quase 40 anos de debates em torno da necessidade de privatizações no Brasil (algo que data pelo menos desde o governo Sarney), em apenas um ano de mandato (supondo que ele seja democrático) não é possível privatizar sequer o cafezinho servido nas repartições. Que dirá uma estoque de ativos capaz de gerar caixa da ordem de R$ 150 bilhões. Para se ter uma ideia, a venda de 80% da Embraer, em julho, rendeu apenas 10% desse valor – R$ 15 bilhões.

Trata-se de uma mistura assustadora de inocência e ignorância.

Mas o plano é ainda mais ousado. Fala-se em “reduzir em 20% o volume da dívida por meio de privatizações, concessões, venda de propriedades imobiliárias da União e devolução de recursos em instituições financeiras oficiais que hoje são utilizados sem um benefício claro à população brasileira.”

Hmmmmm…. ok.

Pois bem: a dívida pública brasileira é de R$ 3,7 trilhões. Os 20% descritos pelo plano equivalem a R$ 740 bilhões de reais – o dobro do valor da Petrobrás, que costuma ocupar o posto de maior empresa do Brasil, para se ter uma ideia.

Não há possibilidade de se fazer um ajuste de R$ 150 bilhões no espaço de um ano através da venda de ativos da União. Então, como último e mais óbvio recurso, só caberá ao governo Bolsonaro (toc toc toc na madeira) reduzir gastos.

Se assim o fizer, provavelmente produzirá a maior recessão de nossa história.

Em uma economia mal saída da recessão como a nossa, um ajuste fiscal tão abrupto e de tal magnitude, implicaria numa derrubada ainda maior nos níveis de consumo e investimentos, públicos e privados, componentes fundamentais do PIB.

O impacto para os mais pobres

Em relação à questão tributária, o programa de Guedes-Bolsonaro fala em “simplificação e unificação de tributos federais eliminando distorções e aumentando a eficiência da arrecadação”. Um dos membros da equipe econômica de Bolsonaro é o economista Adolfo Sachsida, importante e respeitado pesquisador do IPEA.

Em seu blog pessoal, em agosto de 2017, Sachsida defendeu uma proposta para lá de exótica para a questão dos impostos. Afirma ser favorável a um sistema tributário no qual todos os indivíduos, desde Amoêdo com seus quase R$ 500 milhões, passando por qualquer Dona Maria que ganha um salário mínimo, paguem uma mesma quantia fixa. O valor desse imposto fixo seria de R$ 1,2 mil por mês. Trata-se de uma insanidade tributária completa. Na contramão inclusive do que pregavam liberais com juízo, como Adam Smith, que, em tese, estariam ligados a este novo momento de Bolsonaro. Mas, no caso do candidato, a máscara de liberal é recente e feita sob medida para agradar o “mercado”.

Outro famoso economista da equipe de Bolsonaro é Marcos Cintra.

Colunista da Folha de S.Paulo durante décadas, gastou muita tinta em defesa da implementação de um imposto único no Brasil. Sua ideia é criar um tributo tal qual a antiga CPMF, incidente sobre movimentação financeira, com alíquota de 2,81%. O próprio Paulo Guedes falou sobre esse novo imposto nesta semana.

Além dos problemas microeconômicos gerados por esse tipo de imposto, como o estímulo ao uso de dinheiro vivo para fugir da tributação e sua incidência “em cascata” (isto é, incide sobre várias etapas na circulação de um produto), ele também cria uma nova penalização para os mais pobres, que acabam pagando a mesma taxa do que a parcela mais rica da população.

Nenhum país do mundo implementou as ideias da equipe econômica do candidato do PSL.

Não é justo, nem moral, que os cidadãos paguem todos uma mesma alíquota de imposto. Imagine que o governo fixe um imposto único de 10% sobre os rendimentos de todos os cidadãos.

No caso de uma pessoa que ganha um salário mínimo – de R$ 1.000, para simplificar a conta – isso significa entregar R$ 100 todos os meses ao governo. Dinheiro que fará falta para comprar um botijão de gás, comprar um quilo de carne, uma roupa nova e outras necessidades básicas.

Agora imagine a pessoa que ganha R$ 10 mil por mês. Nesse caso, os R$ 1.000 entregues ao governo, ainda que façam falta, não comprometerão a subsistência do indivíduo como no primeiro caso. Essa pessoa já pagou aluguel, já se alimentou, já se vestiu de modo satisfatório com os R$ 9 mil que lhe restam.

O plano da equipe econômica de Bolsonaro fala ainda na criação de um imposto de renda negativo. Essa ideia, tal qual a implementação de um imposto fixo como proposto por Sachsida, é curiosidade presente apenas nas páginas dos manuais de Economia. Nenhum país do mundo jamais implementou tais medidas.

Revista liberal critica duramente o candidato – especialmente seu flerte com a ditadura.

Foto: reprodução

Bolsonaro ainda propõe a criação de uma carteira de trabalho “verde e amarela”, alternativa à carteira azul tradicional. Nessa nova carteira, cuja aderência seria voluntária, “o contrato individual prevalece sobre a CLT”. O documento alerta que seriam preservados os “direitos constitucionais” – ressalva de pouco valor, já que o general Mourão, vice da chapa, parece andar flertando com a ideia de escrever uma nova Constituição.

No atual ambiente de alto desemprego, o poder de barganha dos trabalhadores fica severamente reduzido. Por isso, temos razões para acreditar que antes de ser a escolha do empregado, tal carteira será um imposição dos patrões, notadamente para aqueles trabalhadores mais pobres, menos qualificados e mais vulneráveis.

Ainda que haja muita informalidade no Brasil e que existam argumentos em favor da modernização da legislação trabalhista, é bom lembrar que o motor fundamental da criação de novos empregos não é a facilidade de contratar e demitir, mas sim o estado geral da economia. A menor taxa de desemprego registrada na região metropolitana de São Paulo desde 1994, foi registrada em dezembro de 2011, quando chegou a 6,9%. Em junho deste ano, o valor registrado foi de 14,20%.

Não foi por acaso que a The Economist classificou Bolsonaro como uma ‘ameaça’.

São muitas as propostas estranhas ou inviáveis de Bolsonaro para a área econômica. Não se pode sequer chamar o documento de plano de governo, ou coisa que o valha. Trata-se de um apanhado de generalidades, de citações superficiais de documentos de terceiros, sem uma gota de suor ou esforço próprio de sua equipe.

Os “formuladores” (permitam a liberdade poética) do plano podem afirmar que nossas interpretações estão equivocadas, que eles queriam dizer outra coisa. É possível. O problema é que as propostas são tão rasas, tão supérfluas, tão mal elaboradas, desacompanhadas de quaisquer explicações ou números, que só podemos imaginar que se trata de um trabalho feito às pressas, sem qualquer preocupação com a seriedade da tarefa de governar o Brasil.

Causa surpresa que o “mercado” brasileiro, após o fracasso da candidatura de Alckmin (PSDB) e Meirelles (MDB), tenha abraçado Bolsonaro como um candidato sério, viável e preferível às demais alternativas. De novo: um governo Bolsonaro implica em um risco grave para nossas instituições políticas e econômicas. Isso fica evidente para qualquer analista que se preste a estudar seus atos, palavras e propostas. Não por acaso, a revista The Economist, que nem o mais tresloucado apoiador de Bolsonaro ousaria classificar como “esquerdista”, “petista” ou “bolivariana”, o classificou como “uma ameaça”, afirmando que ele seria “um presidente desastroso”.

Oxalá que o Brasil não embarque nesse pesadelo.

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Eleitor pode conferir local de votação de forma rápida na internet

Na última semana antes da votação do 1º turno das eleições, candidatos se mobilizam para as mas tentativas de angariar apoios e eleitores vão atrás de informações tanto sobre as opções em disputa quanto sobre os procedimentos para a votação.

Uma das principais dúvidas é o local de votação. É possível conferir seção, zona e endereço por diversos canais na internet.

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitor pode fazer a consulta. A opção está na página principal. Basta inserir o número do título de eleitor.

Para quem esqueceu o registro do documento, uma alternativa é preencher nome, nome da mãe e data de nascimento. O sistema apresenta número do título, seção, zona, endereço e município.

Para quem quiser usar as redes sociais, também há opções. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está usando robôs (bots, no jargão técnico em inglês) para auxiliar os eleitores a obter essas informações.

Os assistentes virtuais funcionam por meio das contas do Tribunal no Twitter (@TSEjusbr) e no Facebook Messenger (@TSEJus).

Mensagens

Para interagir com os programas, o eleitor precisa enviar mensagens a eles. Os assistentes funcionam como “perfis” com quem o usuário dialoga. No Facebook, basta o usuário procurar o perfil do TSE e enviar uma primeira mensagem.

Em seguida, aparecerão diversas opções como “dúvidas frequentes”, “situação eleitoral”, “quitação eleitoral” e “local de votação”.

Para conferir o endereço de onde o eleitor terá de comparecer, basta a pessoa fornecer nome completo e número do título para que o assistente consulte o banco de dados do TSE.

Caso o eleitor tenha esquecido o número do título, é possível recuperá-lo fornecendo algumas informações (como data de nascimento e nome completo da mãe).

No Twitter, o robô funciona de forma semelhante. O usuário precisa buscar o perfil do TSE e enviar uma mensagem direta a ele, para que sejam abertas as possibilidades de consulta de informações sobre questões eleitorais e sobre candidatos.

Outras informações

Tanto no site quanto por meio dos assistentes virtuais, também é possível obter outras informações.

Na opção “situação eleitoral”, por exemplo, a pessoa confere se está regular e se pode votar normalmente.

Na alternativa “candidatos”, é possível buscar todas as candidaturas, tanto nacionais quanto nos estados. O robô apresenta dados básicos e se a candidatura foi ou não deferida.

O usuário pode solicitar o programa de governo. O sistema enviará o link para consulta do documento.

O programa também dá a opção de ir para o site DivulgaCandContas, onde estão as prestações de contas periódicas dos candidatos.

Agência Brasil

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-10/eleitor-pode-conferir-local-de-votacao-de-forma-rapida-na-internet

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Mulheres ampliam protagonismo político na reta final para o primeiro turno

‘Um dia histórico’, considerou a deputada Maria do Rosário. ‘O amor irá vencer o ódio e as mulheres irão decidir esta eleição’, afirmou Fernando Haddad sobre as manifestações contra o fascismo

 

São Paulo – O sucesso das manifestações deste sábado (29) contra o fascismo retoma o poder de mobilização do campo progressista por meio do protagonismo das mulheres. A hashtag #EleNão levou perto de 250 mil pessoas ao Largo da Batata, em São Paulo, e uma multidão à Cinelândia, no Rio de Janeiro, com concentrações também significativas em Belo Horizonte, Porto Alegre, e tantas outras cidades do país e do mundo.

“Um dia histórico. Milhares de pessoas se reuniram na Redenção num ato embalado pela força das mulheres. O ódio não vai nos vencer. Juntos e juntas vamos derrotá-lo. A gente tem esse poder”, afirmou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), em sua conta no Twitter, depois de participar das mobilizações em Porto Alegre.

O candidato à presidência Fernando Haddad também comemorou o dia de mobilizações e o protagonismo das mulheres: “O amor irá vencer o ódio e as mulheres irão decidir estas eleições”, afirmou, direcionando a mensagem no Twitter para a sua candidata a vice, Manuela D’Ávila, que participou das mobilizações em São Paulo.

O histórico 29 de setembro de 2018 foi marcado também por uma declaração do candidato alvo dos protestos, Jair Bolsonaro (PSL), ao jornalista José Luiz Datena, de que não aceita outro resultado que não sua vitória nas eleições deste ano. “O que mais nos interessa não é a declaração de um candidato, mas a reação do povo diante dessa declaração”, disse Manuela aos jornalistas neste sábado, ao comentar a entrevista de Bolsonaro.

“As mulheres ocuparam as ruas e não vão deixar o Brasil retroceder”, disse Sonia Guajajara, candidata a vice de Guilherme Boulos (Psol). Para as mulheres, as mobilizações deste sábado revelam que o povo é capaz de se unir para defender a democracia.

O candidato à presidência Guilherme Boulos usou sua conta no Twitter para criticar a ausência de cobertura da TV nos atos deste sábado. “Em 2016, a TV interrompeu jogo de futebol para mostrar os manifestantes de verde e amarelo na Paulista. Ontem, teve até reprises, mas quase não teve cobertura dos atos gigantes do #EleNão. Democratizar a comunicação é enfrentar esse tipo de partidarização da mídia brasileira”, afirmou.

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Sonia Guajajara participa da marcha do Largo da Batata até a Av. Paulista: contra o retrocesso
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Depois da caminhada, mobilização continua na Av. Paulista: sem espaço para a política de ódio e preconceito.
Rede Brasil Atual
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/09/mulheres-ampliam-protagonismo-politico-na-reta-final-para-o-primeiro-turno